Um fractal é uma forma geométrica fragmentada que pode ser dividida em partes, sendo que cada uma delas é uma cópia reduzida do todo. Esta propriedade é chamada de auto-similaridade. Ou seja, uma pequena parte é igual ao total.
Por exemplo, ao observarmos uma couve flor, vemos que cada uma das pequenas flores que a compõe é igual à couve flor inteira. Da mesma maneira o padrão da pele humana se repete com a mesma fractabilidade. Nosso sistema vascular tem exatamente esta mesma propriedade. E este mesmo padrão fractal se repete na formação de um raio ou num floco de neve.
Desta forma, tanto cada uma das partes como o todo obedecem as mesmas leis físicas. Cada uma das partes age de maneira a completar o todo, suprindo as necessidades químicas ou físicas deste todo.
Seríamos nós, seres humanos, fractais? Seríamos partes que compõe um todo?
Cabalistas afirmam que sim. E sabiam disto a milhares de anos atrás mesmo antes de ser possível imaginar a existência dos fractais.
A Cabalá afirma que todos nós formamos um único ser humano. E de fato, mesmo tentando não pensar em termos espirituais, somos realmente um único ser. Estamos presos dentro de um único planeta e sofremos todas as leis naturais que afetam a Terra.
Mas agimos como um só ser? Infelizmente não, achamos que somos partes independentes.
Somos apaixonados por nós mesmos e não medimos esforços para satisfazer a nós mesmos. Outro nome para isso: egoísmo.
Nosso egoísmo não permite que amemos verdadeiramente. Quando dizemos que gostamos de alguém, na verdade queremos dizer que gostamos muito da sensação que esta pessoa nos dá. Complicada esta nossa posição. Somente somos capazes de amar o que nos faz sentir bem.
Esta é a razão das guerras, ou seja, se um país se “sente mal” com a ação de outro país, há guerra. Por quê? Se não conseguem se amar, melhor será exterminarem quem os incomodam.
Em termos pessoais, vemos muitas separações de casais, muitas brigas entre irmãos, conflitos entre amigos.... Infelizmente, assim caminha a humanidade...
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