24 de julho de 2009

OS SETE PLANOS

O ser humano, os demais seres e tudo quanto existe são constituídos de uma infinidade de combinações de matéria-energia, de todos os graus de densidade e complexidade. Cada uma dessas combinações ou graus de matéria-energia representa um nível particular da “Consciência-Energia” em escala cósmica, presente em toda manifestação universal.

A tradição oriental fornece uma visão ordenada e simplificada deste fato, apresentando os diversos níveis de consciência estratificados em camadas. Dessa forma, situa-se o plano mais denso (o físico-material-sólido) em um extremo da escala, caracterizado pela máxima diferenciação de formas, densidade e Ignorância (imersão da Consciência na Matéria) e, no outro extremo, o plano divino, o plano da unidade, caracterizado pela máxima sutilização da matéria-energia, indistinção de formas e máxima plenitude de Ser (emersão da Consciência na Matéria).

Do nível mais denso, diferenciado, para o mais sutil, temos:

- plano físico (sólido, líquido, gasoso, 1o. a 4o. etérico) - este é o plano mais palpável, onde vive a “ciência ortodoxa”.

- plano astral (vital ou emocional, das energias nervosas e emocionais)

- plano mental ou Manásico (das energias de pensamento ou mentais)

- plano intuicional ou Búdico (das energias psíquicas ou de alma)

- plano espiritual ou Átmico (onde se manifestam as essências espirituais)

- plano monádico ou Anupadaka (onde se manifestam as mônadas, redutos últimos das individualidades espirituais)

- plano divino ou Adi

Embora todos os fenômenos envolvam processos simultâneos nos diversos planos ou níveis de matéria-energia, cada plano pode ser visto como possuidor de um determinado conjunto de leis ou princípios de operação envolvendo em “seu espaço” todas as realidades energéticas desse plano.

Tentando em uma linguagem mais simples, é a mesma coisa que dizer que existem 7 planos físicos dimensionais sobrepostos, como “layers” em uma imagem de photoshop, cada um mais sutil que o anterior. E quando se mexe em uma delas acaba afetando a imagem nas outras camadas. E o homem está imerso nestas sete dimensões. Diz-se, portanto, que o homem possui 7 corpos correspondentes aos respectivos planos de consciência/energia.

A Personalidade do homem (”eu inferior” ou EGO) é constituída pelas energias dos planos físico, duplo-etérico (onde ficam os chakras, que fazem a ligação entre o físico e o astral), o vital (ou astral) e mental inferior.

Em contrapartida, os planos mental superior, intuicional (ou búdico) e espiritual (ou átmico) fornecem as energias e materiais constitutivos da Tríade Espiritual (que chamaremos “eu superior” ).

As bonecas russas chamadas Matrioska possuíam tradicionalmente 7 “corpos” e eram originalmente utilizadas para explicar este conceito nas Escolas de ocultismo, antes de se tornar um brinquedo popular na Rússia.

Esta parte é mais complicada, porque cada tradição dá nomes diferentes e divide estes corpos agrupando-os de maneira ligeiramente diferente. Para facilitar a compreensão pelos espíritas que acompanham o texto, o “corpo físico” engloba o físico e o mental inferior (o mental objetivo); entre o físico e o astral temos os chakras fazendo a conexão entre eles e em seguida o “perispírito” (que inclui o astral, conectado ao físico pelo “cordão de prata”) e finalmente o “espírito” (que inclui o mental superior, intuicional e átmico).

Para não me alongar demais, deixo este LINK da teosofia que é bem completo (e complexo) para quem quiser se aprofundar mais no conceito dos sete corpos.

Quando alguém decide realizar algum movimento, o seu EU (Atmã) toma uma decisão, esta decisão é passada para seus sentidos subjetivos, depois para seus sentidos objetivos e em seguida para o corpo físico que você está pilotando. E, pelas medidas, a passagem da consciência objetiva (detectada pelos instrumentos) para o corpo físico demora entre 200 a 350 ms.

É o caso de uma experiência científica comprovando algo ocultista que ainda não pode ser detectado pelos instrumentos atuais. Claro, isso não prova o que estou dizendo, mas demonstra que existe algo que causa este atraso. E como eu disse anteriormente, é uma questão de tempo até os cientistas ortodoxos descobrirem o que os ocultistas conhecem há séculos.

Da mesma maneira que podemos interagir com o mundo físico através dos nossos sentidos objetivos, todos nós somos capazes de interagir e realizar ações nos outros planos (astral, mental, etc… ).

Vamos fazer um exercício simples de visualização: Imagine uma maçã repousando ao lado do teclado. Mas não “pense” na maçã… “visualize” uma maçã… relaxe, e respire calmamente, concentre sua mente e veja todos os detalhes da textura dela, a cor, o brilho, se ela está lustrosa, vívida, imagine o cheiro dela e afaste todos os outros pensamentos e concentre-se apenas nessa maçã. Dê uma mordida imaginária nela e sinta o gosto dela na sua boca, a textura esfarelando enquanto o suco preenche sua boca e o cheiro invade suas narinas. Se você realizou direitinho, pode até mesmo estar com água na boca neste momento. E, durante um curto espaço de tempo, você acaba de criar uma forma-pensamento.

Esta maçã que você acaba de criar é tão sólida quanto qualquer objeto real, apenas existe em outra dimensão e, portanto, a princípio, não interage com o plano físico.
Da mesma forma que se você soltar uma caneta ela cai no chão, se você parar de pensar nesta maçã, ela deixa de receber seus estímulos e, com o tempo, esta forma-pensamento se dissolverá sozinha no plano mental. Se você colocar emoção neste exercício, a maçã permanecerá por mais tempo e com maior intensidade.

Fazendo uma junção do mental com o emocional, conseguiremos trazer esta projeção do plano mental para o plano astral sem grandes dificuldades. Basta colocar “sentimento” na sua visualização.

O exemplo da maçã é simples, mas entender a relação entre emoção e visualização será necessário quando explicarmos qual a razão dos famosos “sacrifícios” na magia negra ou do “ectoplasma” que faz com que entidades do astral possam ser vistas no físico, poltergeists, de “círculos de proteção”, da THELEMA (vontade) e todas as coisas que envolvem passagens de matéria-energia de um plano vibratório para o outro.
(Marcelo Del Debbio)

KUNDALINI

Como os meridianos que passam através dos chakras (chamados Nadi) possuem a forma de uma serpente, os antigos o associaram à serpente e à sabedoria (Kundalini pode ser entendida como “a serpente enrolada”).

Para os gregos, as sacerdotisas mais importantes eram chamadas de pítias ou pitonisas (ou “aquela que domina a serpente”).

Basta observar a história do Oráculo de Delfos para ver que ele foi estabelecido após “Apolo derrotar a serpente Píton” ou seja, o deus solar/tiferet (4º chakra) dominando a serpente/kundalini.

Todos os faraós eram representados com a tiara de serpente, ou a disputa entre Moises cujo cajado se transformava em uma serpente para engolir o dos adversários.

Na Índia, a serpente Kundalini era reverenciada como sinônimo de poder divino, os Astecas, Maias e Incas veneravam a “grande serpente voadora”, os xamãs colocam a serpente como sinônimo de sabedoria. Como podemos perceber, a serpente está associada à sabedoria e poder em quase todas as religiões.

Existe uma religião em especial “teme” a serpente, tanto que a transformou em um demônio que tenta os homens a experimentar a “Árvore do Conhecimento” (Árvore da Vida da Kabbalah, Yggdrasil dos nórdicos, Pomos de Ouro das Hesperides na mitologia grega, Ankh na mitologia egípcia, Árvore da sombra dos deuses na mitologia hindu, Morada de Quetzacoatl para os astecas… quanta “coincidência” que civilizações tão distantes e desconhecidas entre si venerem essa mesma árvore da mesma maneira?)


Lembram que eu falei sobre alguns chakras serem masculinos e outros femininos? Pois bem, o primeiro chakra é masculino, o segundo feminino, o terceiro masculino e assim por diante… e o sétimo chakra é universal.

Na magia sexual, os casais aprendem a compartilhar a energia destes chakras um com o outro, fazendo com que o prana circule entre os dois amantes, não apenas agindo como um catalizador destas energias mas fazendo com que o chakra forte de um entre em sincronia com o chakra fraco do outro, acelerando ambos os corpos, mentes e espíritos em uníssono.

E a forma energética que fica entre estes chakras entrelaçados é mais ou menos esta da imagem (para uma pessoa, o Cajado de Asclepius, para duas pessoas, o Caduceus). Uma delas é bastante conhecida no mundo cético. É o famoso símbolo da Medicina.




AS FASES DA LUA

Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.

Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do “astro-rei”. Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar.

Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez.

Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste. A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa idéia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa idéia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.

As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da terra.

A Lua Nova

Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento.
No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente.
Nessa fase, o que se tenta desenvolver ainda não é um fato real, mas apenas uma possibilidade que precisa ser definida e alimentada nas semanas que virão. Além disso, o início do ciclo é sempre cercado de fantasmas e de assuntos inacabados dos ciclos anteriores.
O signo do zodíaco onde ocorre a Lua Nova representa qualidades deste novo impulso e, ao mesmo tempo, o antídoto e as soluções para se eliminar os restos deixados pelo ciclo anterior.

O Lua crescente
Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos o assuntos não resolvidos no passado. Idealmente, esse seria um período para vencer os obstáculos não resolvidos. É, aliás, o que deve acontecer se quisermos que toda a energia a ser liberada durante a Lua Cheia seja aproveitada.
O quarto crescente nos aponta um quadro de necessidade de mudança e remanejamento. Se as dificuldades do passado não ficarem esclarecidas aqui e resolvidas ou se o crescimento for letárgico, então a iluminação oferecida durante este ciclo não será completada.
Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.

A Lua Cheia
Culminam a semente e o potencial inaugurado na Lua Nova. Se tiver sido desenvolvida uma atitude positiva de crescimento e as etapas tiverem sido superadas durante o quatro crescente, então a Lua Cheia trará a realização e a satisfação. Caso contrário, pode trazer conflitos, problemas, aparecimento de uma situação de ansiedade e até afetar a saúde física.
A Lua Cheia é um transbordamento. Neste período, deve se atingir o ápice daquilo que vinha sendo desenvolvendo nas fases iniciais para melhor ou para pior, para o sucesso ou o fracasso. Se o nosso trabalho anterior tiver sido bem sucedido, então a Lua Cheia iniciará um processo de usar, ampliar, partilhar e assimilar essas experiências.
Se, por outro lado, nossos esforços não tenham sido proveitosos (durante a fase crescente) as coisas não irão acontecer do jeito que esperávamos, porque tinham apenas valor temporário.
A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.

Lua Minguante
Se a Lua Crescente nos desafia a crescer para fora e agir de modo a realizar nossas possibilidades, a Lua Minguante nos desafia a crescer para dentro e a mudar. Qualquer coisa que não se harmoniza com este crescimento interno e essa maior compreensão de nossas experiências, deve ser deixado de lado. O momento aqui é ultra favorável a “insights”.
Questionando posicionamentos antigos, poderemos nos abrir para novas idéias e ideais. A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período “semente” entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.
Márcia Mattos

HERMES, MERCÚRIO E THOTH

Na verdade, o universo em si mesmo é Mental por natureza e que a mente é a chave para abrir os poderes do Cosmo, por isso é possível um instrumento mental e não físico criar uma alteração no mundo físico e corpóreo.

O Todo é a Realidade Substancial que está escondida em todas as manifestações de vida. O Todo é a Grande Avó -Avô que criou a si mesmo, que sempre existiu e que irá existir para sempre”
Uma das chaves para entender como o Universo funciona nos foi dada por Hermes-Toth, também conhecido como Hermes Trismegistus.

Algumas pessoas o consideram um deus, outras um grande iniciado, e algumas ainda acreditam que este nome represente uma das primeiras Ordens Iniciáticas do Antigo Egito e Grécia, cujos trabalhos de seus Iniciados perduram até os dias de hoje, através da ciência conhecida como Hermetismo. A seguir, falarei um pouco sobre quem foi esta figura e o que ele nos deixou de legado.

Toth (ou Thoth) é considerada uma das divindades mais importantes do Egito. Também chamado de “O escriba dos Deuses”, ele é geralmente descrito como tendo a cabeça de um Íbis.

Sua contraparte feminina era Maat, deusa da Justiça, e seu principal templo ficava em Khemennu (que os gregos chamavam de Hermopolis e os árabes de Eshmunen).


Mas Toth também tinha templos iniciáticos em Abydos, Hesert, Urit, Per-Ab, Rekhui, Ta-ur, Sep, Hat, Pselket, Tamsis, Antcha-Mutet, Bah, Amen-heri-ab e Ta-kens. Nestes templos, seus discípulos aprendiam as bases do que chamamos de “Livro de Toth”, ou como é conhecido pelos profanos, o Tarot.

As 78 lâminas, também chamada “Espelho da Alma”, são capazes de reproduzir simbolicamente todos os fluxos de energia que permeiam uma situação (as pessoas acreditam que o Tarot serve para “prever o futuro” mas isto não é verdade. Seu uso principal é para autoconhecimento). Falarei mais sobre Tarot em posts futuros.
Ele era considerado o coração e a língua de Rá, assim como a vontade de Rá traduzida para a fala (o Verbo). Dentro do Panteão Egípcio, ele possuía diversas funções muito importantes (entre elas, ensinar a escrita, magia, ciência, astrologia e ajudar no julgamento dos mortos).

Toth também é responsável pelo governo dos Planetas e das estações. È chamado de “Senhor das palavras Sagradas” pois foi ele quem inventou os hieroglifos e os números. Por ter sido o primeiro magista, Toth possuía mais poder até mesmo do que Osíris ou Rá.

Em algumas representações, podemos vê-lo com a crescente lunar sobre sua cabeça e sua figura carregando uma palheta e cinzel. Toth possuía duas esposas, Seshat e Nehmauit. Seu festival principal acontecia no décimo nono dia do mês de Toth, alguns poucos dias após a lua cheia do começo do ano.

Toth é considerado deus da Magia, escrita, invenções, profecia, música, tarot, conhecimento, ciências, medidas, matemática, fala, oráculos, julgamento, desenhos, arquitetura, gramática, teologia, hinos, aprendizado, livros, registros Akashicos, paz e orações.

Hermes

Hermes também é tido como uma das mais importantes divindades gregas do Panteão Olímpico. Considerado o mais jovem dos deuses, ele é o protetor de todos os viajantes e ladrões, é o mensageiro dos deuses, responsável por levar a palavra dos deuses até os mortais (qualquer semelhança com Prometeu ou Lúcifer NÃO é mera coincidência); Hermes é o deus da eloqüência, ao lado de Apolo, é o Deus dos diplomatas e da diplomacia (que era chamada de Hermeneus pelos gregos) e é o deus dos mistérios e interpretações (da onde vem a palavra Hermenêutica). Além disto, era um dos únicos deuses que tinha permissão para descer ao Hades e partir quando desejasse. Todos os outros (incluindo Zeus) estavam sujeitos às leis de Hades.

Hermes tinha vários símbolos, mas os mais tradicionais eram as sandálias com asas, o caduceu (que curiosamente representa a Kundalini, duas serpentes enroscadas em um cajado) e a tartaruga (de cujo casco ele criou a primeira Lira).Como inventor de diversos tipos de corrida e também das lutas, Hermes era considerado o patrono dos atletas.

Finalmente, era tido como o inventor do Fogo (em alguns textos anteriores a Prometeu) e considerado um deus pregador de peças, que adorava aprontar com seus irmãos (isto desde seu nascimento, quando a primeira coisa que fez quando aprendeu a andar foi roubar os bois de Apolo e esconde-los). Hermes era patrono dos alquimistas, magos e filósofos.

Mercúrio

Para os romanos, Mercúrio surgiu da fusão do deus Turms (Etrusco) com as características de Hermes grego, em aproximadamente 400 AC. Mercúrio tornou-se assim o deus do comércio (em muitos países o símbolo do Caduceu é usado para indicar administração e não medicina), das estradas e das relações de diplomacia.

Mercúrio não era tão popular entre os romanos como Hermes era entre os gregos, sendo considerado um deus menor dentro do Panteão romano.Mercúrio era patrono do comércio, transportes, sucesso, magia, viagens, apostas, atletas, eloqüência, mercadores e mensageiros.


Hermes Trismegistus

Hermes Trismegistus é a tradução em latim e significa “Hermes, o três vezes grande”. Trata-se do nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Toth ou Tehuti, identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.

Toth simbolizava a lógica organizada do universo. Era relacionado aos ciclos lunares, cujas fases expressam a harmonia do universo. Referido nos escritos egípcios como “duas vezes grande”, era o deus do verbo e da sabedoria, sendo naturalmente identificado com Hermes.

Na atmosfera sincrética do Império Romano, deu-se ao deus grego Hermes o epíteto do deus egípcio Toth.Como “escriba e mensageiro dos deuses”, no Egito Helenístico, Hermes era tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, ditos “herméticos”, contendo ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia - o Corpus Hermeticum - cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimento de Deus.

É pouco provável que todos esses livros tenham sido escritos por uma única pessoa, mas representam o saber acumulada pelos egípcios ao longo do tempo, atribuído ao grande deus da sabedoria.Segundo Clemente de Alexandria, eram 42 livros subdivididos em seis conjuntos.

O primeiro tratava da educação dos sacerdotes; o segundo, dos rituais do templo; o terceiro, de geologia, geografia, botânica e agricultura; o quarto, de astronomia e astrologia, matemática e arquitetura; o quinto continha os hinos em louvor aos deuses e um guia de ação política para os reis; o sexto era um texto médico.

Também é creditado a Hermes Trismegistus, “O Livro dos Mortos” ou “O Livro da Saída da Luz” e o mais famoso texto alquímico - a “Tábua de Esmeralda”.




O Zodíaco, os Signos e os Astros

A impressão que temos, se olharmos o céu - especialmente às noites - é que a Terra é fixa e os astros giram à sua volta. Sabemos que isso não é correto, mas um astrólogo leva em consideração que há nisso alguma verdade.

Se, por exemplo, você considerar a filosofia de Santo Agostinho, encontrará algo que merece uma reflexão. Segundo o filósofo, o Universo é algo semelhante a uma gigantesca esfera, onde o centro está em qualquer lugar e a extremidade em lugar algum. De sorte que, não há muito a ridicularizar quem pense, eventualmente, que a Terra pudesse ser em certo sentido, o centro do Universo. Portanto, do ponto de vista de um astrólogo, isso não é tão absurdo assim.

Além do mais, considere outra coisa: suponha que você tenha um corpo, digamos metálico, sobre uma mesa qualquer; suponha, também, que você coloque vários imãs sobre essa mesa, em posições diferentes, pelos “lados” da esfera (isto é, lados, por cima, por baixo, etc). Você pode querer estudar como as forças de atração e repulsão atuam sobre a esfera, dados os diversos imãs.

Pois é justamente isso que um astrólogo pensa, sobretudo, a saber: quais são, afinal, as forças que influem sobre a Terra (uma esfera espetacular, nossa nave espacial privilegiada), como as fases da Lua interferem nas marés, como o Sol interfere na vida sobre a Terra e, é claro, como tudo isto junto interfere de alguma maneira, sobre as pessoas.

Assim, tenha sempre em mente as seguintes tabelas, que são fundamentais, básicas, para o começo de qualquer estudo astrológico.

Primeira Tabela - Períodos aproximados de regência de cada SIGNO:
- Áries: de 21 de março a 20 de abril;
- Taurus: de 21 de abril a 20 de maio;
- Gemini: de 21 de maio a 20 de junho;
- Cancer: de 21 de junho a 21 de julho;
- Leo: de 22 de julho a 23 de agosto;
- Virgo: de 23 de agosto a 22 de setembro;
- Libra: de 23 de setembro a 22 de outubro;
- Scorpio: de 23 de outubro a 21 de novembro;
- Sagitarius: de 22 de novembro a 21 de dezembro;
- Capricorn: de 22 de dezembro a 20 de janeiro;
- Aquarius: de 21 de janeiro a 19 de fevereiro;
- Pisces: de 20 de fevereiro a 20 de março.

Bom saber que o ano astrológico começa, exatamente, em 21 de março (ou 23 de março, segundo alguns autores). A razão é que em 21 de Março (ou em 23 de março) começa o Equinócio, ou em outras palavras: o dia em que o Sol entra no signo de Áries.

Chamamos sua atenção para o fato de que a figura está dividida em 12 CASAS. Cada casa está dividida, em princípio, por 30 graus. Logo, 30 x 12 = 360 graus.
Você verá, mais adiante que as casas podem ter um pouco mais ou um pouco menos que 30 graus, quando são calculadas e a depender do DIA - MÊS - ANO nas Efemérides e nas Tábuas de Casas. Mas, por enquanto, basta saber que o Zodíaco básico está dividido de 30 em 30 graus. E que, além disto, quando o ano astrológico começa, a posição zodiacal é esta aí acima, ou seja:
- Áries está a ZERO graus do Ascendente e o Sol está entrando em Áries, isto é: estamos no Equinócio de Março.

- Porém, como os dias passam e o ano passa (o tempo passa, afinal!), você pode pensar que o Sol, a cada manhã, acorda em um lugar diferente. Isto é, as constelações (o Zodíaco gira) e o Sol também (lembre-se, para o astrólogo, a Terra é o centro!).
Veja bem como o Sol marcha (o passo do Sol). Esqueça a constelação 8, acima, que NÃO faz parte do Zodíaco dos astrólogos. Veja que o Sol “navega” passando da constelação 12, vai para a 11, 10 e assim, sucessivamente.

Tente descobrir, como exercício, quem é quem, isto é: qual número corresponde a qual constelação zodiacal (esqueça a número 8 ).

- a número 5 corresponde a Áries, 4 a Taurus, 3 a Gemini, 2 a Cancer, 1 a Leo.
- a número 13 corresponde a Virgo, 12 a Libra, 11 a Scorpio, 10 a Sagitarius, 9 a Capricorn, 7 a Aquarius e 6 a Pisces.

Então, o Sol dá um passeio pelo Universo e, a cada tempo, ele, o SOL, entra (isto é, trafega) no espaço de cada constelação zodiacal.

Como dissemos acima, por volta de 21 ou 23 de março, de cada ano - o início do ano zodiacal - o Sol entra em Áries.

Sobre os demais ASTROS (isto é, Mercúrio, Vênus, Marte, Lua, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), você pode pensar exatamente como fizemos para o Sol.
Cada um dos astros percorre a mesma trajetória do Sol, só que, cada um ao seu modo. Os astros que estão mais próximos do Sol têm um passo mais veloz; os mais distantes, como Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, são, digamos assim, os mais preguiçosos, e demoram muito mais tempo para percorrer todo o Zodíaco.

É claro que os planetas giram em torno do Sol; logo, à medida em que o Sol avança em sua “viagem” pelas constelações zodiacais, ele “carrega” consigo os planetas. É claro! Mas, como a órbita de cada planeta é diferente, pode ocorrer que enquanto o Sol já tenha entrado em uma constelação, o planeta ainda esteja, preguiçosamente, “do lado de cá”, girando na constelação anterior (ou já esteja na seguinte, dependendo do caso) - e isto, justamente, vai nos dizer se o planeta está RETRÓGRADO ou não… mas, quanto a isto, só veremos bem mais adiante, no cálculo de suas posições nas EFEMÉRIDES.
Continuaremos mais a frente.



23 de julho de 2009

O QUE É SER MÍSTICO?


Nos dias de hoje, quando se fala em espiritualidade, muitos pensam logo na espiritualidade mística. Esta é uma tendência mundial atual que tem a ver com uma mudança sutil que anda em curso no Inconsciente Coletivo e acho que seria adequado iniciarmos essa postagem com algumas definições anônimas a respeito da Mística: o que é a Mística?

- "É a insistência de que tudo o que é... não é tudo!";- "É o engajamento na busca do Deus-Mistério";- "É a experiência de Deus";- "Místico é tudo aquilo ou aquele(a) que, mediante a contemplação espiritual, procura atingir o estado de êxtase de união direta com a divindade";- "O místico é alguém que vive do encontro pessoal com Deus";- "O místico é aquele que aspira a uma União pessoal ou à Unidade com o Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser Supremo, etc.'...

Quando se trata de entender o que é a Mística, não há muito que se explicar, não interessa o nome de quem falou, onde está escrito. Tudo que nos interessa, nesse caso, é a idéia em si e por si mesma. De qualquer modo, percebemos que as principais interpretações não se anulam entre si, mas se complementam ou se aperfeiçoam.

Quando se pensa em buscar a mística, logo se pensa em procurá-la no Budismo, no Hinduísmo ou no Sufismo, entre outras tradições orientais. Nem sequer cogitam buscá-la no Cristianismo, e a “culpa” desse fenômeno é em grande parte das próprias igrejas, o que já é uma outra longa história.Porém, a mística estava presente na mensagem do Cristo desde o princípio.

O alemão Karl Rahner, um dos mais importantes teólogos do século XX, entende "um místico" como alguém que não apenas "ouviu falar" de Deus ou leu a seu respeito em algum lugar, mas o experienciou, e o percebe, vivenciando-o. Essa é uma bela definição do ser místico. Ele proferiu a famosa frase:"O cristão do futuro será um místico, ou não existirá mais."

Os atuantes da Mística, desde que estejam nesse caminho com uma real disposição e empenhados verdadeiramente na Busca, passam por experiências semelhantes entre si. Esses buscadores, independente da religião que professem, não apenas se respeitam como também se estimam uns aos outros, e não pensam em “converter-se” mutuamente. E assim vivem e interpretam suas experiências cada um a sua maneira, uma vez que há interpretações bem diferentes de uma mesma realidade na Mística hinduísta, na budista, etc.

Não são poucos os que se definem como "místicos" sem saber exatamente o que isso quer dizer.
Agostinho, assim como C. G. Jung, vê na identificação com uma imagem arquetípica o perigo da vaidade. Ele entendeu que, quando não levamos em conta as nossas reais necessidades, nós as vivemos inconscientemente com maior intensidade. E alerta para o risco dos que se identificam com a imagem do "místico", viverem suas necessidades de serem especiais, importantes, e muitas vezes o que está por trás desse desejo ser a ânsia de serem notados e de se colocarem acima dos outros, o que não demonstra ser um sentimento puro.

A Mística não é uma espécie de posse, da qual possamos nos orgulhar, ou algo que nos envaideça por essa nossa suposta qualidade de “pessoa mística”.

“Infelizmente, vejo essa tendência hoje, em muitos que se afirmam místicos. Por isso, sempre tomo cuidado quando alguém me pergunta se sou 'um místico'. Estimo o caminho místico e realmente procuro segui-lo; todavia, nunca conclamarei ser ‘místico’.” - Anselm Grün

A verdadeira Mística nasce exatamente no lugar do nosso desespero, lá, onde nos desesperamos de nós mesmos, porque nada nos sustenta mais e percebemos que nossa a existência não tem fundamento por si mesma.Assim, temos dentro da nossa alma uma âncora, que nos mantém firmes e nos faz “penetrar além do véu” (Hebreus 6:19).

O verdadeiro místico deve seguir duas tendências: a Mística da União e a Mística do Amor. Sem dúvida, não se pode separar nitidamente uma da outra; pois a Mística da União está compenetrada de Amor, e na Mística do Amor trata-se da União com o Bem-amado Cósmico.

Místicos vivem sempre a tensão entre “o estar unido” e “o estar separado”, entre integração e dilaceramento. Essa é a razão primeira de existirem as formas religiosas, as práticas, a oração, a liturgia, a meditação, elementos do chamado Caminho de Volta, a eterna saga do Filho Pródigo. É a saga do místico sincero, do buscador da Iluminação pessoal.

A mística grega antiga era, sobretudo, uma Mística de União. O que aí se busca são experiências da Grande Presença. Enquanto estou totalmente neste momento, - o Agora, - totalmente unido com tudo o que existe, experimento, afinal, também a base de todo o ser: Deus, que me compenetra como sendo o Ser verdadeiro e Único.

Na Mística da União visa-se a experiência do ser puro. Em silêncio, uno-me com Deus. Em silêncio, torno-me Um com Deus e, ao mesmo tempo, um com o momento atual, um comigo mesmo, com tudo que existe, inclusive, com todos os meus semelhantes, sem ser maior ou menor, apenas na igualdade, na união da mesma substância, unidos pelo sentimento puro e divino do Amor.

Na Mística do Amor, vivenciamos na alma o Amor Divino e, com verdadeiro sentimento místico, este Amor permanece no ser e se multiplica. Sentimos no outro a mesma Presença, repleta do mesmo Amor. Ser um com Deus é estar Nele, ter o "eu" dissolvido Nele, é estar liberto do ego, dos apegos, do medo. É manter-se em perfeita Harmonia com o Deus Cósmico e Liberdade da alma.

Para Agostinho, a mística consiste em manter “acordada” e sempre viva a Saudade de Deus, na qual Ele se mantém presente no coração humano:

“Se não quiseres interromper a oração, então não interrompas a Saudade de Deus. A tua ininterrupta Saudade é a tua voz de oração ininterrupta.” - Sto. Agostinho

Friedrich Nietzsche declarou que “onde a saudade e o desespero se acasalam, há mística”.

Nietzsche entendeu algo da Mística, ao combinar saudade com desespero. A Mística não é algo que podemos exigir de nós mesmos. A Mística é, antes, sempre esse salto, do desespero da própria Alma para dentro do Mistério inalcançável e Infinito, que acolhe, conforta e ilumina.

Ruído Mental e a Concentração


Quando você “pensa que está pensando”, a voz que ecoa na sua mente nada mais é do que uma projeção dos seus pensamentos reais (do seu EU superior) entrando em ressonância com o seu corpo físico (seu cérebro de carne, cheio de SINAPSES que fazem esta conexão entre o plano mental e o físico). Apesar do seu corpo mental subjetivo e do seu Atmã possuírem todo o conhecimento acumulado de todas as suas vidas passadas, a conexão entre o seu corpo superior e o EGO (corpo inferior) é falha e está rompida desde a “queda”.

[Nosso corpo inferior e nosso corpo superior estão atualmente separados. A origem da palavra “religião” vem do latim “Religare”, que é o ato de reconectar o nosso “eu inferior” ou mundano com o nosso “eu superior”, devolvendo ao ser humano a essência divina que todos possuímos e que perdemos um dia – como vocês podem deduzir, religiosidade tem a ver com a descoberta do deus dentro de cada um de nós – “conhece a ti mesmo”].

Algumas pessoas possuem esta conexão mais entrosada. São os tais “GÊNIOS” que compõem sinfonias com 5 anos de idade, falam 50 línguas, pintam ou tocam maravilhosamente. Na verdade, não há nenhum segredo “inexplicável” da ciência nisso: eles conseguem recuperar as informações que seus Atmãs já possuíam de vidas passadas. O mesmo ocorre com alguns autistas.

Nossa intuição, palpites ou o tal do “sexto sentido” são fagulhas desta conexão entre o superior e o mundano atuando. Oráculos como o Tarot ou Runas também fazem a “ponte” entre estes dois estados de consciência. O Beethoven também é um ótimo exemplo.

Ao contrário da mente subjetiva, que é direta e inspirada pelo seu “eu superior”, a mente objetiva gosta de divagar e flutuar entre diversos pensamentos fúteis e egóicos.

Se você pudesse visualizar o plano Mental, enquanto sua cabeça está cheia de pensamentos caóticos e desordenados, misturados à lembranças, imagens, sons, frases repetidas, veria que, ao redor do seu ser está se formando um verdadeiro “depósito de lixo” mental. Estas imagens vão se desfazendo com o tempo, claro, mas dependendo da situação, permanecem (é de onde vem a expressão “ambiente carregado”) e, dependendo de que tipos de emoções estão associadas a estes pensamentos estas formas começam a atrair certos seres no plano astral.

O plano astral é um pouco mais denso do que o plano mental. Nesta faixa de vibração sutil estão todos os chamados “fantasmas”, as projeções astrais, os succubi e Incubi (ou Anima e Animus), os corpos projetado das pessoas que estão dormindo, os Cascões Astrais, etc.

Absolutamente todas as pessoas possuem a habilidade de se projetar no astral e o faz durante a noite, enquanto o corpo físico dorme. Infelizmente, a maior parte da população atual está tão adormecida que geralmente mantém seus corpos astrais “repousando” ao lado do corpo físico, inertes.

O maior problema é justamente fazer a conexão entre o nosso plano astral e a lembrança no cérebro. Estima-se que 89% das pessoas está com a mente tão pobre e sem treinamento que não consegue sequer lembrar-se de suas projeções (são os que “não sonham”), cerca de 8% retém alguma lembrança (projeção sem lucidez, chamada de sonho) e finalmente 2% conseguem manter uma projeção completamente lúcida. O REM nada mais é do que meros reflexos no plano físico do que está acontecendo no plano astral.

Quando as pessoas se projetam, as ligações do duplo-etérico entre o corpo físico e astral formam o que se convencionou chamar de “cordão de prata”. Este cordão conecta o seu corpo astral ao físico e só existe em pessoas que estejam vivas/encarnadas.
Conhecendo os mecanismos que regem o plano astral, fica simples de explicar todo tipo de fenômeno envolvendo “fantasmas”. Eles são consciências que trafegam nestas faixas vibratórias que não detectamos.

Como os “fantasmas dos mortos” e os vivos (durante o sono) convivem no mesmo plano, podemos explicar toda a cultura dos povos antigos (orientais, celtas, astecas, maias, incas, hindus, índios… ) em relação aos “Espíritos Ancestrais” pois é literalmente isso que acontece: os ancestrais de um clã se mantém por perto no “outro mundo” auxiliando aquele grupo. Isto também explica os incontáveis relatos de pessoas que sonham com entes queridos que acabaram de falecer e dezenas de milhares de outros casos de encontros entre os vivos e os mortos.

Sons (música, mantras), odores, cores e alguns materiais conseguem afetar diretamente estas construções astrais. Quando se coloca uma determinada música em um ambiente, as ondas sonoras que varrem o plano físico também possuem uma contraparte que se espalha pelo astral e mental, higienizando o ambiente em uma vibração que se deseja. Os MANTRAS, por exemplo, possuem freqüências específicas para ativar certos chakras para certas atividades.

O elemento Ar também afeta o astral. Incensos espalham suas fragrâncias pelo plano físico e possuem sua contraparte mental e astral. Claro que existem incensos e incensos… que variam desde varetas inócuas que ajudam apenas a tornar o ambiente mais agradável até os incensos preparados pelos alquimistas para seus rituais.

Cores afetam diretamente o plano mental/emocional/astral. Existem diversos estudos psicológicos e de semiótica a respeito de como as cores nos influenciam. Vocês já devem ter visto aquelas imagens onde se coloca um prato de comida sobre um fundo (azul, vermelho, amarelo, etc) e a cada fundo nossa impressão a respeito do prato muda.

E, finalmente, alguns Materiais como a prata, sal, água e a pólvora afetam diretamente o astral, de onde, por exemplo, surgiram as lendas sobre “matar lobisomens” com prata… lobisomens nada mais são do que projeções astrais zoomórficas, que podem ser rompidas com contato com a prata – nos campos, ou sob influência de linhas de Ley estas criaturas astrais podem ser avistadas no plano físico, o que deu origem a estas histórias. Bruxas voando em vassouras, bichos-papões, elementais (fadas, gnomos, ondinas e salamandras), vampiros, fantasmas, monstros do lago Ness, surgiram destas faíscas de contato do mundo invisível com o visível.

Nas iniciações Egípcias, uma das primeiras etapas consistia em colocar o candidato a iniciação dentro de um sarcófago e deixá-lo “morto” durante três dias.
Neste tempo, os Mestres se reuniriam ao redor do sarcófago e, utilizando-se de mantras e rituais que, em conjunto com as estruturas geométricas das pirâmides, providenciavam uma projeção astral consciente do iniciado, de modo que ele pudesse ver seu próprio corpo deitado no sarcófago e entender que, na realidade, ele não era um “corpo vivendo uma experiência espiritual”, mas seu verdadeiro EU é um “espírito que usa as vestes de carne”.

O nome desta parte do ritual de iniciação ficou conhecido como “Barca de Ísis” porque a sensação que você tem quando se é projetado para o astral desta forma é a de o deslizar de um barco, e os sacerdotes no astral revestiam seus corpos astrais com formas dos deuses conhecidos e os instruíam nas etapas finais do mistério, antes do batismo e renascimento pelas águas.

Mais tarde, nos mistérios Eleusis (Gregos), a barca de Ísis foi substituída pelo “Barqueiro Caronte” e nos ritos judaicos foi substituído pela “Arca da Aliança” e pela “Escada de Jacob”.

O ritual de ser enterrado ou morto simbolicamente para renascer (notem a beleza da lenda da FÊNIX , vimos que a origem não é grega!) existe até hoje em praticamente todas as tradições ocultistas, às vezes disfarçado de “câmara das reflexões”.
Após este período, o Iniciado “renascia” quando um dos Mestres chegava até o sarcófago onde ele estava “morto” e dizia “Levanta-te e saia”. Na bíblia, existe até uma passagem onde um grande Mestre faz esta iniciação com o irmão de sua esposa.
(Marcelo Del Debbio)

20 de julho de 2009

CHAKRAS OU CENTROS PSÍQUICOS

A Terra, além de gerar um campo eletromagnético, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY.
Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.
E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.
Os chakras ou Centros Psíquicos são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).Os chakras são em número de 7 e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais na nossa escala. Usando uma linguagem simplificada, os chakras são centros captadores e transformadores de Prana (os campos eletromagnéticos que circulam a Terra através de suas
LINHAS ). Estas rodas de energia situam-se no segundo dos sete corpos, entre o físico e o astral e possuem contrapartes no físico.

Muladhara, Chakra Vermelho, ou Raiz.
Situado na base da coluna, este Chakra governa a dimensão física e todos os aspectos sólidos do corpo, mantido pela recepção das energias telúricas distribuídas por esse primeiro Chakra. Ele energiza e fortalece o corpo sendo responsável pelo seu bem-estar físico. É o centro de energia através do qual se experimenta “luta ou fuga”.Exterioriza-se como a glândula supra-renal, governa os rins, a coluna vertebral, sistema de esqueleto, linfa, sistema de eliminação e reprodução e possui vibração de cor vermelha. Possui 4 pétalas, mas normalmente apenas duas estão abertas nos não-iniciados.É o chakra mais sexual de todos, o mais básico e o mais primitivo. É o único que está sempre ativo em todas as pessoas. É o chakra que lida com a força. Ele também é o mais fácil de ser estimulado. É um chakra mais forte nos homens.Nos iniciados, o controle deste chakra lhes dá uma vitalidade sobre-humana, resistência à doenças, saúde de ferro e instintos de autodefesa.

Svadisthana, chakra laranja ou sexual
O segundo Chakra localiza-se dois dedos abaixo do umbigo. É dominado pela água, a essência da própria vida, Esse chakra é o centro da procriação e por se achar diretamente associado à lua (Yesod), afeta com suas marés emocionais (humor, sentir-se bem). A criatividade e a inspiração de criar começam no segundo chakra. A energia prânica que circula nesse Chakra governa a circulação do sangue e o mantém em bom equilíbrio por todos os fluídos do corpo, igualmente governa os órgãos genitais (ovários e testículos), as atitudes nos relacionamentos, sexo e comportamento sexual, o sentir, reprodução e assimilação. Exterioriza-se como a glândula gônada, glândulas sexuais masculinas e femininas, que encarnam a força vital. Sua cor vibratória é Laranja e possui 6 pétalas.Lida com as forças de SEDUÇÂO e Magnetismo Pessoal, é um chakra feminino.

Manipura, Amarelo ou Plexo Solar
Localizado no centro do abdome, centro de compensação de energia para os outros chakras, o solar funciona como receptor e emissor de energias. Exterioriza, energiza e controla o pâncreas, fígado, baço, estômago, vesícula, intestino grosso e até certo ponto o intestino delgado. Governa a liberdade, poder, controle, autodefinição, intelecto, aceitação e visão.A cor vibratória é o amarelo. O plexo solar é a sede do fogo no interior do corpo. Ele assume aqui importância particular, porque é também a sede dos medos, das angústias e dos ódios.Este chakra engloba o Karma, a caridade, a boa e má companhia e o serviço prestado aos outros.Por ser do elemento fogo, expansão energética que dá origem ao movimento, a tradição fenomênica dessa expansão é o calor. O Manipura é o chakra da força.
Este chakra também possui uma importância enorme na mediunidade. É através dele que o médium doa a energia para os espíritos e também é através dele que os espíritos, larvas astrais e vampiros “roubam” nossa energia.Na Grécia e em Roma, os ocultistas sempre souberam que era através deste chakra dos sacerdotes e virgens vestais que os Oráculos recebiam sua energia materializar suas vozes. Por esta razão, chamavam estes oráculos de Venter Loquis, ou “A Voz que vem do ventre”, que mais tarde deu origem aos ventriloquismo dos mágicos profanos.É através dele que atuam as principais linhas de defesa psíquica.


Anahata, Chakra Verde ou Cardíaco

Localizado no centro do peito, o quarto chakra é o do coração. Exterioriza-se como o timo. Governa o coração, sangue, sistema circulatório. Influencia o sistema imunológico e endócrino, sistema de respiração. Centro através do qual sentimos o amor, o dar, relacionar-se, aceitação. Sua vibração é da cor verde, vindo a evoluir para rosa com a prática da compaixão, do amor pessoal e universal. O chakra do coração é a sede do equilíbrio corporal. Esse é o chakra mais complicado de ser desenvolvido, e ao mesmo tempo o mais simples. É a pedra filosofal, o Lápis azuli, o desapego aos bens materiais, o perdão, o ágape fraternal pelo planeta. É o chakra que faz a conexão entre o seu corpo astral e o cósmico, muitas vezes chamado de “Crístico”, é a harmonização do corpo interior e exterior
Este chakra está ligado diretamente a Tiferet, o centro da Kabbalah, o despertar dos iniciados, o SOL, o que os egípcios chamavam de “Hati” (o deus esposo de Meret, responsáveis pelos Hieros Gamos nas cerimônias egípcias.

Vishuda, Azul, Laríngneo
Localizado na base do pescoço, este chakra exterioriza-se como a glândula tireóide e governa os pulmões, cordas vocais, brônquios e metabolismo. Sede da abundância e da prosperidade como resultado da forma como agimos na vida.Através deste chakra, aprender-se a receber e deixar as coisas fluírem sem criar condições que impeçam você de desfrutar da experiência. Centro de expressão e de comunicação, está ligado ao verbo divido, onde o que você fala cria. Sua vibração e de coloração azul clara.É um chakra ligado diretamente aos Mantras. É ele que providencia a energia para fazer com que as vocalizações ressoem em todos os universos de freqüência, harmonizando ambientes, dissolvendo cascões astrais, larvas, canalizando a energia do astral para o físico.Desenvolve a eloqüência, capacidade de comando e de raciocínio lógico. Permite ao iniciado compreender com maior nitidez o mundo acausal e as sincronicidades que ocorrem ao seu redor o tempo todo, como se todo o planeta conversasse com ele ao mesmo tempo. Domina a intuição, mas pelo ponto de vista masculino, que é o conhecimento da sincronicidade.O Vishuda (chamado de “Khu” pelos egípcios) também é a porta de conexão com o Plano Astral. Todas as egrégoras de controle (vício de cigarro, jogo, drogas, bebidas, perversões, succubi, íncubi…) também se conectam através deste chakra.
Ajna, Índigo, o chakra frontal
O terceiro-olho, que os egípcios chamavam de “Ba”. Um chakra predominantemente feminino, responsável por quase todas as percepções extrasensoriais. Exterioriza-se como a glândula pituitária. Governa o cérebro inferior e o sistema nervoso, os ouvidos, crescimento, sistema endócrino e plexo carotídeo. Através desse centro consideramos nossa natureza espiritual. Sua vibração é de cor azul escuro.Este chakra também era muito desenvolvido durante as iniciações egípcias e hindus. Despertando-o, o ser realiza que é um espírito imortal num corpo temporário de carne.Os Lemurianos possuíam este chakra muito desenvolvido. Por sua elevada estatura e pelas descrições de seu “grande olho no centro da testa”, são responsáveis por todas as lendas a respeito dos ciclopes nos textos antigos.
Para ativá-lo e desenvolvê-lo, o melhor mantra para vibrar em harmonia com este chakra é o famoso “AUM”. Este
LINK explica a relação entre as vibrações do A-U-M e a mente consciente e inconsciente. Também é possível ativá-lo através de gemas como a coral ou opala, muito utilizados na Índia (repare que todos os deuses indianos possuem alguma jóia em sua fronte) e também nos faraós através da “coroa de serpente” e posteriormente nos reis (repare que as coroas antigas possuem uma grande jóia em sua fronte)
Sahashara
O sétimo chakra ou coroa está localizado no topo da cabeça, plexo cerebral, centro da testa. Este chakra é o chakra ligado à iluminação. Exterioriza-se como a glândula Epífese, também chamada Pineal e governa a parte superior do cérebro, regendo o sistema nervoso que simbolicamente representa o sistema de integração do Homem com seu Deus Interior.Sua vibração é a violeta ou às vezes a combinação de todas as cores: Luz branca. Induz ao sentimento de confiança de estar sendo guiado pelo universo. Rege as experiências interiores mais profundas e transformadoras, que se traduziram em sabedoria de alma.Na iconografia, é muito comum retratar os deuses egípcios, faraós e deuses hindus com um halo luminoso sobre suas cabeças ou ao redor delas. Isso é reflexo destas pétalas abertas e emanando a luz cósmica. É esta a explicação científica para a origem das auréolas dos santos na iconografia católica.
Chacras Secundários:Os chakras palmares são usados para redirecionar a energia que o estudante recebeu, canalizou e está projetando. São essenciais em práticas de Reiki e Chi-kung de cura, e também a origem de todas as técnicas de “curas pelas mãos”.
Os chakras plantares são captadores de energia telúrica. Por esta razão, os celtas, wiccans, hindus, xamãs e sacerdotes de várias religiões ligadas à terra enfatizam o bem estar que andar descalço sobre a grama ou terra traz. Na realidade, você está absorvendo a energia telúrica (que vai complementar o prana, que é absorvido através do ar) para abastecer sua biomáquina magnética (ou corpo humano, se preferir). O Sol é a terceira fonte de energia e os alimentos sua fonte material de energia.Chakras plantares são vulneráveis a ataques astrais.
A língua é utilizada na vocalização de desejos e pode servir para dissipar energia (por esta razão, todas as escolas que lidam com energia ensinam a manter a boca fechada e a língua tocando o céu da boca quando fizerem as respirações).
Além deles, existem muitos outros pequenos pontos de intersecção energético em nosso corpo, chamados de pontos de acupuntura, que funcionam de maneira análoga às Linhas de Ley do Planeta Terra. Como vocês também devem ter reparado, eles fazem uma relação direta com as cores do espectro luminoso.
Indico um site bastante sério(
LINK ) onde você encontrará alguns exercícios para “abrir” os chacras.
(Marcelo Del Debbio)

A Eclítica e o Zodíaco

Se considerarmos a Terra como algo que estaria no centro do céu, temos a sensação de que o Sol descreve um círculo em torno dela. Porém, na Astronomia, o planeta Terra é inclinado, em sua órbita em torno do Sol, por 23 graus e 27 minutos. Pois bem: a projeção no céu (ou na esfera celeste) do caminho que o Sol percorre é o que se chama Eclítica.

A Eclítica, por sua vez, navega 8 graus para Sul e outros 8 graus para Norte. Isto se dá, porque a Eclítica faz uma intersecção com o equador celeste (a linha imaginária que divide o céu em Norte e Sul). Uma hora, a Eclítica está no hemisfério Norte e outra, no hemisfério Sul da Terra.

Como há estes dois pólos da Eclítica, dizemos que quando o Sol entra no hemisfério Norte ou no Sul, no exato ponto onde os dias seriam exatamente iguais - com a mesma duração - das noites, dizemos que temos os Equinócios; em complemento, quando o Sol está na sua maior altitude (ou declinação) - seja no hemisfério Norte, seja no hemisfério Sul, dizemos que temos os Solstícios.

Se você projetar tais pontos de luz na Terra, você terá as linhas por onde passam o Equador, os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Note também a trajetória do Sol. Esta trajetória é a Eclítica.
Quando o Sol passa sobre a linha do Equador, temos os Equinócios (de Março, em 23/03 e de Setembro, em 21/09). Durante um ano inteiro, o Sol percorre aquele espaço, uma hora fazendo o Solstício de Junho (21/06) e o Solstício de Dezembro (21/12). Você pode ver, assim, os Solstícios, os Equinócios, e a “curva” da Eclítica.

O Zodíaco, enfim, representa o conjunto de constelações que giram em torno da Terra. Experimente observar o céu às noites! A figura abaixo dá uma boa mostra do Zodíaco.



Como vê, as Constelações usadas na Astrologia (no Zodíaco) são em número de 12. Observe que o Sol está ao centro, agora. Em seguida, observe que a Terra gira em torno do Sol e note mais:
a) que as constelações giram em torno do Sol e da Terra (apenas para efeito do estudo da Astrologia, lembre-se disto);
b) que as constelações são Áries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpio, Sagitarius, Capricorn, Aquarius, Pisces.
c) se você olhar atentamente, ainda mais, verá como é a conformação das constelações, com as suas principais estrelas.

Procure olhar, memorizar e, além do mais, tentar reconhecê-las no céu noturno de sua cidade.
Falamos em Astrologia sobre: Sol, Mercúrio, Vênus, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Observe que não citamos a Terra. Isto porque ela é, para todos os efeitos, aquele astro que receberá as influências dos demais. Então, convém sugerir que olhe bem os símbolos e prepare-se para memorizá-los a contento, porque, doravante, quando aparecer um deles em um Mapa Astrológico, poderá lembrar, ou automaticamente saber, de que corpo astral se trata.
Assim, ficamos entendidos que em torno da Terra giram todos aqueles astros e, como não poderia deixar de ser, todas aquelas constelações ZODIACAIS (Áries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpio, Sagitarius, Capricorn, Aquarius e Pisces).

a) você vê nesta figura:
- os símbolos do Zodíaco (as constelações);
- a eclítica;
- e também você vê 12 casas. Não se esqueça: as constelações (ou seja, Áries, Taurus, Gemini, etc) giram e, na medida em que giram, os signos vão passando pelas casas (de 1 a 12) que são fixas (pois representam pedaços da Terra);
- por fim, você não vê na figura acima: os planetas. Quanto a isto, também iremos estudar em outras lições
b) agora, trace uma linha imaginária horizontal e outra vertical, na figura acima, passando pelo centro;
c) imagine que no canto esquerdo da linha horizontal, está o ASCENDENTE (veja acima a sigla Asc);
d) as outras marcas são: Meio do Céu (MC) que corresponde ao Meio-dia de um dia normal.
Declinação (DC) que corresponde às 6 horas da tarde (ou 18 horas). Fundo do Céu (IC), que corresponde à Meia-Noite. Por fim, o ASCENDENTE, que corresponde às 6 horas da manhã.
e) apenas pense nisto como se fosse um relógio e que, portanto, o Sol descreve, a cada dia, uma trajetória dessas. Por exemplo, se você quiser saber onde está o Sol, em um dia normal - mais ou menos, a olho nu e sem demais cálculos - você pode olhar seu relógio, ver as horas e minutos e pensar que o Sol está naquela posição do relógio - ou do Zodíaco - na hora em que você olhou. Por exemplo- se seu relógio marca 17 horas, então o Sol estará nas imediações das casas 7 e 8; se seu relógio marca 22 horas, então o Sol estará nas imediações das casas 5 e 4 - isto porque o passo do Sol é no sentido horário.

Continuaremos este assunto mais adiante.

17 de julho de 2009

Gênese e a Cabala


É difícil acreditar que uma pessoa inteligente não creia em Deus. Pode não ser da mesma maneira que determinadas religiões pregam, pode ser de um ângulo bastante singular, mas, com certeza, acreditará numa força inteligente suprema no universo, força esta que é capaz de criar o universo e mantê-lo em tão perfeito equilíbrio, formar complexos organismos e, acima de tudo, tornar este amontoado de proteínas, sais minerais e água num ser vivo.

Desde os primórdios trazemos incrustado em nosso ser a noção e temor a uma força superior, por mais primitiva que seja (relâmpago, sol, etc.). A inteligência nos fez repassarmos estes conceitos e, algumas vezes, os fez evoluir.

O nome que damos a Deus é irrelevante. O importante é a noção de que Ele é a fonte ou origem de tudo que nos cerca, o Ser que criou as leis (ou deuses) que dirigem o universo.

Cada um de nós tem a possibilidade de aceitar a verdade de forma diferente, uns mais intelectualmente e outros baseados na fé.

No fim da Idade Média, se acentuou sobremaneira a distinção entre ciência religião. A ideia de tomar os mitos como verdades ao “pé da letra” e a perseguição que se fazia àqueles que estudavam estes mitos ou os fenômenos naturais, deixava perplexo os homens que tinham caráter de cientista ou pesquisador.

Uma vez sem o acesso à tradição oral e com a Igreja forçando a crença nos mitos tal qual estão escritos, quem tinha uma inteligência mais dinâmica, não aceitou contos de fadas como a explicação do mundo.

Primeiro que o conhecimento foi repassado em forma de parábolas, lendas, histórias, mitos e fábulas. Este procedimento é típico dos Iniciados de todas as épocas. O motivo disto é que nem todos, naquele tempo como agora, teriam condições de entender a verdade em sua plenitude.

Quanto mais se recua no tempo, mais notamos que, para vencer a dificuldade da grande massa popular em acessar os avanços culturais e escolares, os Adeptos as transmitiam numa forma pouco cientifica, mais didática.

Além disto, parece haver uma preocupação constante por parte dos homens que detêm a Tradição, em não banalizar este conhecimento. As grandes autoridades religiosas apresentaram o mesmo comportamento no decorrer de nossa história.

É necessário que entendamos que nossos Grandes Iniciados entendiam e transmitiam, verbalmente ou em escrituras, os conhecimentos obtidos em linguagens simbólicas, dentro da idéia de não banalizá-las para evitar a deturpação e mau uso, para que somente iniciados as entendesse.

Logo após a sua apresentação aos cientistas, a Teoria do BIG-BANG foi estudada profundamente e aceita como uma possibilidade concreta para explicar o início de nosso universo. Em resumo, esta teoria afirma que antes da existência do espaço - tempo como conhecemos, este era uma incrível concentração de energia - matéria que explodiu, espalhando-se em todas as direções, originando o universo que conhecemos. Tudo que compõem este plano de existência partiu de um único "lugar".

O mais incrível disto é que muito antes dos cientistas chegarem a esta conclusão, as origem do universo mais antigos que se conhecem vem da antiga Roma. Nesta, e nos povos que partilharam de territórios próximos na época, nossa origem são contadas como criação de deuses com diversos nomes, como AN, ENLIL e EN-KI.


A cabala judaico - cristã, também anterior a nossa ciência, nos ensina que Deus iniciou a Criação a partir da transmutação de um finito "pedaço" de si (pois Ele era a única e infinita existência), o que dá dimensões pontuais a sua parte transmutada finita, vindo mais uma vez a "casar" com o Big-Bang.

Mas vamos à Gênese: No principio, Deus eterno era único em sua existência. No momento em que quis conhecer-se, gerou uma "imagem" de si mesmo, pois a vontade do Pai torna-se ação.Então em sua perfeição, Deus criador (gerador) e, vou permitir-me chamar, Deus criatura (gerado) amaram-se e reconheceram-se como uno, isto gerando um "movimento" divino de sua integração e interação. A este movimento da existência os cristãos chamam de Espirito Santo, formando a "Divina Trindade".

Para dar um presente ao Deus criado (Filho), o Primeiro concebeu a "criação" (chamarei assim todo o plano de existência) para que o Primogênito pudesse saber como é o amor a algo criado, pois o mesmo ainda não sentira o amor de algo inferior a Si, de uma criação.

"No Princípio era o Verbo, (ou O Logos) e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava No Princípio com Deus. Tudo foi feito por Ele, nada do que tem sido feito foi sem Ele. NEle estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens".

Se Deus é eterno, o que ele fazia antes de nos criar? Antes de Sua Trina Divisão Ele era menos perfeito?"

Segundo a Cabala, para dar execução àquilo que já havia planejado, Ele cria de sua essência (a transmutação de uma parte finita de si, como já referido) seu agente executor, o qual chamaremos de Cristo Cósmico.

Pela primeira vez surge algo diferente da "Essência Divina", uma substância. A partir de agora se entenda como criação como tornar existente algo a partir de uma modificação da substância que lhe dá origem.

Cabala (Tradição) Cristã tem suas raízes na Kabbalah judaica, a qual podemos consultar em sua fonte original, no Antigo Testamento. É mister ressaltar a importância da análise dos textos bíblicos na sua forma mais original possível por dois principais motivos:

- o primeiro é devido aos erros de tradução, uma vez que no hebraico antigo a maioria das palavras apresenta vários significados, exigindo que o tradutor entenda o contexto de sua leitura para uma tradução acertada;

- o segundo só nos é revelado com uma atenciosa e crítica leitura daqueles textos, pois pesquisadores já detectaram várias interpolações, "autorias indevidas" e censura nos textos bíblicos. Provavelmente para salvaguardar o conhecimento preciso para aqueles que o detinham em sua forma original, entenda-se aí as altas autoridades eclesiásticas judaicas que eram os únicos a poderem manipular os manuscritos deixados por Moisés.

Notemos ainda que "céus e terras" anteriormente referido em seus originais, revelam que estas diziam "altura" (águas superiores), e "profundidade", referindo-se a duas grandes divisões:

- altura (águas superiores): este é o lugar do Cristo Cósmico sem alteração alguma, ele com todo seu esplendor. É a morada daquele que foi feito para criar (equivale a clara do Ovo Cósmico egípcio);

- profundidade: sua já referida transmutação de uma substância para outra substância (Cristo Cósmico) que dará vazão a criação. A energia, para tornar-se matéria necessita de diversos estágios intermediários para diminuir sua "vibração". Até agora temos o primeiro "estágio", a primeira forma que pode comunicar-se diretamente com Deus. O universo material ainda não existe (equivale à gema do já supracitado ovo no mito egípcio).

O importante aqui é a ideia de polaridades complementares, negativo/ positivo ; vazio/cheio ; yin/yang ; mulher/homem , os grandes motores da existência. Sem um, o outro não tem sentido. Um é necessário à existência do outro e deles tudo provém.

Em Gênesis I,1, em hebraico, o texto traz expressões "e Deus disse" trazendo aí interpolações da sagrada escritura e confundindo Deus Logos com o Cristo Cósmico e com a Tríade Superior. Somente em Gênesis II,3 é que nos é apontada com clareza a criação do Cristo Cósmico quando nos traz "3) E abençoou Deus ao dia sétimo, e santificou-o, porque nele cessou toda a sua obra, que criou Deus para fazer.". Daí concluímos que após o Cristo, a vontade do Pai foi executada por este, sua "obra". Claro que Cristo Cósmico colocou em execução aquilo que Deus Pai já idealizara, pois sem que Deus a crie em si, nada poderia existir, como uma construção que só é executada após ter sua planta terminada.

Isto posto, podemos afirmar que tudo o que existe, visível ou invisível, é primeiramente manifestada nos planos superiores, é necessária a existência em todos os planos metafísicos para a existência no físico. Verificamos este fato em Gênesis II,5 "4). Estas são as origens dos céus e da terra ao serem criados; no dia de fazer (verbo utilizado quando a ação é do Cristo Cósmico), o Eterno Deus, terra e céu. 5). E toda a planta do campo antes que houvesse na terra e toda a erva do campo antes que germinasse..."

Antes da criação do homem, veio a existência a entidade que chamaremos de Tríade Superior, que era subordinada diretamente ao Cristo Cósmico, por onde todo o fluxo de energia passaria e que governaria o Éden. Era praticamente a manifestação do Cristo nas "profundezas".

Em Gênesis II,7 é descrita a criação do Homem como ser completo o qual representamos com dois triângulos sobrepostos (estrela de Salomão ). Este Homem é, como descrito em seguida na bíblia, criado no Jardim do Éden e no cap. II versículos 16 e 17 lhe é dito " 16) E ordenou o Eterno Deus ao homem, dizendo: ‘De toda árvore do jardim podes comer: 17) E da árvore do conhecimento, do bem e do mal, não comerás dela; porque no dia em que comeres dela, morrerás’". E mais adiante relata a criação da mulher "21) E fez o Eterno Deus cair um sono pesado sobre o homem e (este) adormeceu; e tomou uma das suas costelas e formou com ela ... 22) ...uma mulher, e a trouxe ao homem".

Aqui precisamos esclarecer o seguinte:

- árvore é considerada, dentro da cabala, como uma ligação, uma passagem interfaces, entre planos diferentes, portanto o liberou para percorrer todos os planos da criação;

- morrer significa uma mudança radical, mais especificamente neste caso, a perda da atual consciência ( abordaremos o assunto mais adiante);

- o que foi traduzido como costela, na realidade era a palavra hebraica “sela” a qual significa, além de costela, uma metade.

Não é a toa que misticamente o homem completo é simbolizado pela sobreposição de duas metades. Isto representa sua imagem (triângulo para cima) e semelhança com Deus, indicando a sua dupla composição. Tomar uma de suas partes é separar esta dupla natureza em duas distintas: homem e mulher.

Vemos representadas esquematicamente dentro do Éden as três grandes almas. Todo homem descende deste Adão bem como toda mulher é parte desta Eva.

A casa, ou plano, ocupado pela primeira tríade chama-se Olam HaAzilut (o mundo da emanação). O da Segunda tríade, Olam HaBriá (o mundo da criação). O plano seguinte, Olam HaIezirá (o mundo da formação), e o último plano denomina-se Olam HaAssiá (o mundo da ação ou produção).

Éden e Adão (Adam) não trazem mera semelhança gráfica. A figura da árvore, já acima exposta, costuma corriqueiramente, nos livros iniciáticos, ser sobreposta a uma silhueta humana. A Tríade Superior na cabeça, Adão no peito e Eva no ventre. A este ser, os cabalistas denominam ADAM KADMON PROTOPLASTA. Este seria a imagem e semelhança de Deus. Sem impurezas.

Seguiremos com este assunto mais a frente.
(Leonardo Oliveira de Araújo)

14 de julho de 2009

Numerologia


Para a Kabbalah, a letra é um número e mais, são considerados o código do universo, o DNA cósmico, que está escrito no Tora.

São antenas que provocam e liberam as forças, as energias (cargas elétricas espirituais). Cada letra, com isso, possui uma energia própria e única, e as suas combinações fazem surgir a diversidade = UNIVERSO.

São formas universais (arquétipos, idéias), são representações de um modelo inatingível do Criador, através delas podemos conhecer o todo, pois cada uma é a vintésima parte de Deus;

São medidas que nos dão a capacidade de mensurar o cosmos;

São ligações entre o infinito e o finito, elas são os degraus, as vasilhas que recebem um tipo de luz. Sua contemplação e combinação nos levam a aproximar-se de Deus;

São o caminho para a busca do Absoluto (aproximação= Devekut); São portadores de mensagens, atuam como uma antena, que provocam e liberam as energias invisíveis;

As letras eliminam as cascas (klipot), são os caminhos, as transformações, alquimias da energia divina para a manifestação;

São os diferentes estados de consciência.

“As letras fazem parte de um ritual interno, precisamos nos conectar com as letras para que possamos através delas fazer exercícios de manipulação.

Elas definem as relações com as sefirot ( expressões Divinas ), com isso trazem a existência, o universo e as bênçãos divinas, para que possamos contemplar as bênçãos.

Elas são utilizadas para induzir os estados de Gadlut, ascensão espiritual, e perceber o influxo, a providência.

Como um código elas geram um tipo de movimento e consciência, são símbolos e conexões que começam a aparecer para cada pessoa”, revela.

Os kabalistas dizem que cada uma das 22 letras hebraicas é um canal (virtudes metafísicas) que nos conecta, nos liga do finito ao infinito, cada um é um estado particular de contração da luz espiritual e força de vida.

A forma de cada letra representa sua forma individual de transformação de energia naquele assunto.

Isto pode ser entendido melhor através de uma comparação do fenômeno do pensamento e da fala da alma. Toda letra que emerge em pensamento e fala é retirada da essência interna, da inteligência e emoções da alma.

Segundo a numeróloga e taróloga Gruchenska Vélazquez ,os valores das letras hebraicas correspondem aos números dos 22 Arcanos Maiores do tarô, ou seja:

1 – A – Alpha - O Mago

2 – B - BethA - Sacerdotisa

3 - C, E, G – Ghimel - A Imperatriz

4 – D – Daleth - O Imperador

5 – E – Hé - O Papa

6 - V, U, W - O Sendeiro - O Namorado

7 – Z – Zain - O Carro

8 – H – Hetch - A Justiça

9- * -Tech - O Eremita

10 - I, J, Y – Yod - A Roda da Fortuna

11 – K – Caph - A Força
12 – L – Lamed - O Enforcado

13 – M – Mem - A Morte

14 – N – Noun - A Temperança

15 – X – Samech - O Diabo

16 – O – Oiyn - A Torre

17 – P – Fphe - A Estrela

18- * - TSade - A Lua

19 – Q – Coph - O Sol

20 – R – Resch - O Juízo

21 – S – Schin - O Louco

22 – T – Thau - O Mundo
(*) Sem correspondência no alfabeto ocidental

A Numerologia é a ciência que estuda o significado dos números e sua influência no caráter e no destino das pessoas.

O filosofo e matemático Pitágoras , nascido na Grécia em 580 a.C., descrevia o significado vibracional e metafísico dos números. Considerado o "pai da matemática", ele ensinou que os algarismos de 1 a 9 representam, macrocosmicamente, princípios universais, e microcosmicamente, características, habilidades e eventos pessoais.

Ainda jovem, Pitágoras foi iniciado em doutrinas matemáticas no Egito. Estudou com Zoroastro, o sábio persa, e aprendeu Cabala na Judéia. Por isso, sua numerologia está baseada em princípios cabalísticos.

Pitágoras fundou uma escola científica em Crotona, no sul da Itália. Seus discípulos estudavam quatro ciências fundamentais: aritmética, música, astronomia e geometria, antes de conhecerem a Numerologia Pitagórica.

Platão foi um dos seguidores de Pitágoras, e através dele conhecemos os sábios ensinamentos da Escola Pitagórica.

Pitágoras ensinava que tudo no Universo está organizado de acordo com os números que regem um ciclo harmônico, sendo este responsável pela existência e manutenção do Cosmo.

O cálculo e a interpretação dos números pessoais proporcionam o auto-conhecimento e, conseqüentemente, a melhor utilização dos potenciais de cada um. Além disso, permitem a compreensão das ações e reações, bem como dos períodos da vida, e respectivos desafios e realizações.

Com uma empresa não poderia ser diferente. Há números de CGC, razão social, dias de assinatura de contratos e até mesmo o número resultante do nome dos sócios.

A numerologia tem sido um recurso cada vez mais utilizado nos momentos que envolvem decisões e mudanças, tanto na vida particular como na profissional.

Ao contrário da matemática, que se preocupa com os números em seu aspecto quantitativo, a numerologia aborda a questão qualitativa. A análise através dos números indica, por exemplo, que cada dia da semana está dividido em sete períodos.

Segundo especialistas, cada um deles pode ser mais ou menos propício para uma série de atividades, desde procurar emprego, enviar currículos, assinar contratos, fazer entrevistas, etc.

Através das qualidades dos números sabemos o que nos estimula, a maneira como os outros nos vêem e o que viemos fazer e aprender nessa vida.

Todos os números têm características positivas e negativas, vibrações harmônicas ou conflitantes. Tudo depende de quem está sob influência destas vibrações.

Os números pessoais são calculados tendo por base o nome que a pessoa tem registrado na certidão de nascimento. As letras são convertidas em valores numéricos de acordo com a seguinte tabela:

1 2 3 4 5 6 7 8 9
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z

A partir do nome, chega-se a três elementos: Alma, Aparência e Destino. A Alma representa o "eu verdadeiro", a "essência", aquilo que impulsiona, o motivo pelo qual se está neste mundo, os seus objetivos e anseios. A Alma é calculada pela soma das vogais do nome.

Por exemplo: L u c i a n a O d d o n e C o r r e a Substituímos as vogais do nome por números conforme tabela acima, e reduzimos o resultado a um único algarismo: U I A A O O E O E A 3+9+1+1+6+ 6+ 5+6+5+1 = 43 4 + 3 = 7 Alma → 7
A Aparência representa o modo de se relacionar com o mundo. Indica como os outros te enxergam. É o seu cartão de visita. Para calcularmos a aparência, somamos as consoantes do nome. Usando o mesmo nome do exemplo acima, temos as seguintes consoantes:

L C N D D N C R R 3+3+5+4+4+5+3+9+9 = 45 4 + 5 = 9 Aparência → 9

Já o destino indica o caminho a seguir, a sua missão na vida, aquilo que você veio expressar. É calculado pela soma de todas as letras do nome, vogais mais consoantes. No nosso exemplo, seria: L U C I A N A O D D O N E C O R R E A


3+3+3+9+1+5+1+6+4+4+6+5+5+3+6+9+9+5+1 = 88 8 + 8 = 16 1 + 6 = 7 Destino → 7

As características dos números:

01 - Lado Positivo: Liderança, Pioneirismo, Iniciativa, Coragem, Independência
Lado Negativo: Agressividade, Egoísmo, Egocentrismo, Inflexibilidade, Individualismo

02 - Lado Positivo: Tato, Diplomacia, Paciência, Cooperação, Companheirismo
Lado Negativo: Dúvida, Dependência, Submissão, Passividade, Insegurança

03- Lado Positivo: Criatividade, Comunicação, Expressão, Entusiasmo, Sociabilidade
Lado Negativo: Superficialidade, Ostentação, Exagero, Dispersão, Imaturidade

04 - Lado Positivo: Disciplina, Ordem, Estabilidade, Construção, Confiança, Honestidade
Lado Negativo: Rigidez, Crítica excessiva, Inflexibilidade, Insegurança, Metódico

05 – Lado positivo: Liberdade, Curiosidade, Flexibilidade, Versatilidade, Inteligência
Lado Negativo: Ansiedade, Indisciplina, Instabilidade, Impulsividade, Infidelidade

06 - Lado positivo Amor, Beleza, Equilíbrio, Família, Saúde, Justiça
Lado Negativo: Utopia, Mártir, Ciúmes, Ressentimento, Dificuldade em aceitar a realidade

07 - Lado positivo Espiritualidade, Introspecção, Profundidade,
Lado Negativo: Perfecionismo, Controle da Mente Solidão, Pobreza, Exigência excessiva, Auto-Crítica, Reclusão

08 - Lado positivo Liderança, Poder, Organização, Perseverança, Auto-confiança
Lado Negativo: Ganância, Autoritarismo, Teimosia, Impaciência, Intolerância

09 - Lado positivo Amor Universal, Solidariedade, Serenidade, Compaixão, Sabedoria , Sacrifício,
Lado Negativo: Mártir, Instabilidade Emocional, Distanciamento da Realidade

11 - Lado positivo: Sensibilidade, Intuição, Fama, Reconhecimento, Diplomacia
Lado Negativo: Indecisão, Impaciência, Nervosismo, Emoções extremadas, Egocentrismo

CORRELAÇÃO NUMÉRICA – Ocupação Profissional:

A J S – 1 - Ambicioso, audaciosos, original, inventivo, vigoroso, independente.Advogado, diretor médico gerente, instrutor, chefe.

B K T – 2 - Diplomático, cooperativo, gentil, paciente, atencioso, respeitador.Poeta, músico, desenhista, artista, enfermeiro, curador

C L U – 3 - Benquisto, bondoso, artístico, afortunado, criativo, sociávelArtista, ator, escritor, advogado, professor, juiz.

D M V – 4 - Digno de confiança, trabalhador, prático, honesto, determinado.Engenheiro, fazendeiro, arquiteto, escultor, empreiteiro.

E N W – 5 - Esperto, adaptável, versátil, audacioso, culto, expressivo, otimista.Repórter, especialista em comunicação, detetive, instrutor, entrevistador.

F O X – 6 - Carinhoso, leal, responsável, magnético, amante da arte, caseiro.Professor, artista, advogado, dentista, cantor, médico.

G P Y – 7 - Intuitivo, psíquico, pensador, espiritualista, esotérico, reservado. Astrólogo, astrônomo, líder religioso, numerologista, mágico, curador.

H Q Z – 8 - Eficiente, determinado, ambicioso, leal, forte e com espírito de líder.Corretor de imóveis, banqueiro, arqueólogo, político, advogado.

I R – 9 - Universal, humanitário, generoso, liberal, inspirado, prestativo, intuitivo.Político, músico, editor, cirurgião, juiz, especialista em balística.

O ANO UNIVERSAL influencia todos os caminhos pessoais, mas o ANO PESSOAL afeta diretamente cada pessoa.
Cada ano cada um de nós possui uma vibração pessoal conhecida como ano pessoal, que nos encaminha a certas tendências. Se uma pessoa está num ano em que o afetivo está favorecido e ela está necessitando de energia material, vamos atribuir uma rubrica com números materiais. A cada ano é IMPORTANTE rever e adaptar essa rubrica.

Faça a soma do dia de nascimento, mês de nascimento e ano a ser previsto e procure abaixo o que você pode esperar para o ano:

Exemplo:
Data de nascimento: 12/06/1980
Previsão para 2007: 12+6+2+0+0+7 = 27 = 2+7 = 9
Verifique na tabela a seguir a previsão.

Ano pessoal 1 – Neste ano é bom iniciar novas coisas em todas as áreas de sua vida. Mas procure começar bem porque os frutos de suas ações neste ano irão influenciar por todo o ciclo que se encerrará no ano pessoal de número 9. Não será fácil porque começar coisas novas é estressante, mas é um ano importante. É ano para iniciar novas empreitadas, mudar suas decisões, iniciar novas atividades, reformular as coisas modificando desde suas bases. Bom para esquecer o passado.

Ano pessoal 2 – Ano de se colher o que se plantou no passado. Mas, continua sendo necessário atitudes responsáveis. É um ano para se direcionar aquilo que já foi feito no passado no sentido de desenvolver para melhor. Neste ano você pode relaxar e descansar um pouco comparativamente ao ano anterior, mas não descuide das coisas, porque às vezes acontecem coisas imprevistas que necessitam resolução rápida. No amor não é bom provocar mudanças bruscas, tente direcionar o relacionamento cautelosamente.

Ano pessoal 3 – Este ano é bom para mostrar sua personalidade. Ano de brilhar. Nesta época você pode participar de reuniões e festas. No trabalho é bom para quem exerce função que dependa da manifestação de sua personalidade. Bom ano para conquistar um amor e magnetizar as pessoas, portanto cuide da aparência e ande com as melhores pessoas.

Ano pessoal 4 – Época desfavorável para viagens, nem para reformulação de relacionamentos, nem para divertimentos. Evite pessimismo porque nesta época há tendência a enxergar obstruções no caminho. O ano 1 foi de semeadura, o ano 2 de colheita, o ano 3 para divertir-se, no ano 4 precisa-se de racionalização para organizar a vida de modo harmonioso. Bom para planejar a longo prazo.

Ano pessoal 5 – Ano cheio de imprevistos no bom e no mal sentido. Aquilo que foi estabelecido em bases frágeis no passado poderá ruir, situações estagnadas poderão sofrer mudanças inesperadas. Talvez ocorram mudanças de casa, de trabalho, de hábitos. Seu humor também mudará inesperadamente. Tente receber os eventos inesperados da melhor maneira para poder transformá-las de modo favorável.

Ano pessoal 6 – Este é um ano mais harmônico do que o anterior. Bom para relacionamentos, contatos e contratos. Poderá conseguir trabalho e boa casa para morar, ou poderá reformar a que mora. Chance de estabilização econômica. Importância do lar durante o ano.

Ano pessoal 7 – Momento de isolamento. Não é um ano para se viver intensamente a vida, trabalhar demais pode ser prejudicial, precisa de relacionamentos tranqüilos e de espiritualidade. Bom para trabalhos de auto-conhecimento, de espiritualidade, de introspecção, de recolhimento, atividades intelectuais, estudos. Podem aparecer relações secretas. Crescimento inesperado dos bens.

Ano pessoal 8 –Excelente ano para as economias e para dinheiro. Bens e dinheiro serão a tônica do ano. Neste ano poderá colher os frutos de seu trabalho ao longo dos sete anos anteriores. Aja de modo otimista e prudente para poder aproveitar ao máximo este momento. Pondere as oportunidades e abrace aquelas que ofereçam bons resultados. Relacione-se com as pessoas que você acha que podem te oferecer oportunidades positivas. Faça tudo com garra a fim de alcançar o resultado almejado.

Ano pessoal 9 – Época para buscar soluções para problemas pendentes. Terá que resolver tudo este ano, que é ano para esclarecimentos. Fim de ciclo. Procure ficar em equilíbrio e tenha praticidade. Faça uma avaliação de sua vida e elimine tudo o que considerar inútil em sua vida.