30 de setembro de 2009

PLATÃO


Como no caso de Pitágoras, Platão é herdeiro da Antiga Tradição Órfica e dos mistérios iniciáticos de Eleusis. Platão sintetiza, dá a luz, revela este pensamento, recebido da boca de Sócrates e adquirido através de viagens e estudos de toda índole ao longo de anos.

A influência de Platão é decisiva para a Filosofia, que a partir dele e de um de seus discípulos, Aristóteles, gera-se.

Sublinhe-se que a Filosofia promove a história do pensamento, e que de sua aplicação prática em diversos níveis (que vão desde os acontecimentos cívicos, econômicos e sociais, aos usos e costumes, a moral e a religião, para acabar determinando as modas, as ciências, as técnicas e as artes), surge o mundo em que os ocidentais vivemos, queiramo-lo ou não.

Apropriadamente, chamou-se “divino” a Platão. Na Antigüidade não se tomava este apelativo como alegórico, senão que se acreditava na divindade de Platão, ao qual também se considerou uma entidade, porque em seus diálogos (que ocorrem entre vários personagens da Grécia clássica, que expõem suas idéias, enquanto Sócrates as ordena e as rebate) não aparece jamais.

Os erros denunciados diretamente por Sócrates, e os mostrados por Platão através dos distintos interlocutores, e da fina trama do diálogo, são, curiosamente, os que, desenvolvendo-se desde então de maneira equivocada e em progressão geométrica, desembocaram na crise do mundo moderno.

Nas obras de Platão está perfeitamente explicada a Cosmogonia Tradicional e seu pensamento Filosófico e esotérico está tão vivo hoje em dia como no momento em que o Mestre escreveu. Basta nos aproximarmos de suas idéias, para se penetrar, quando é lido com suma concentração e sem preconceitos culturais e formais, num mundo de imagens e signos que vamos percorrendo levados por sua mão.

Símbolo dos atenienses e da cultura grega, Platão nasceu em 429 a.C. Igualmente a Pitágoras, descreveu um mundo de Idéias, ou Arquétipos (os “números” pitagóricos, as “letras” da Cabala) que geravam todas as coisas, e nas quais as coisas se sintetizavam. Como seu Mestre Sócrates, se não a morte por veneno, , sofreu a amargura do exílio, a desgraça e o cativeiro.

OS NÚMEROS DE 24 A 40


Vinte e quatro é o número das horas de um dia e dos anciãos no Apocalipse de São João (4,4). Ele está intimamente ligado ao doze por ser evidentemente o seu dobro, mas também, segundo os cálculos da aritmosofia, a metade: 24 --> 2 + 4 = 6, que é a metade de doze.

O vinte e quatro é assim um “enquadramento” do doze, e é sem dúvida por isso que, no sistema de cálculo senário (de base 6) e em relação aos doze signos do zodíaco que eles conheciam perfeitamente, os astrólogos babilônios introduziram os 24 “Juízes do Universo”, ou seja, 24 estrelas, das quais 12 se encontram ao sul e doze ao norte”.

O vinte e seis representa na Cabala a soma das cifras do tetragrama sagrado (as quatro letras do nome de Deus JHVH, ou seja: 10 + 5 + 6 + 5 = 26).

Vinte e oito, que representa um mês lunar e corresponde igualmente ao número de letras do alfabeto árabe, é evidentemente 4 x 7 e 2 x 14, o que explica por quê Osíris, deus da Lua, reinou por 28 anos antes de ser desmembrado por seu irmão Set em quatorze pedaços. Mais tarde ressuscitado por Isis, ganhou o Amenti, que é composto por quatorze regiões, para lá julgar as almas dos defuntos cercado por 42 deuses.

Trinta e três recebeu um significado particular no cristianismo por ser a idade de Jesus no momento de sua morte. Indica o número de cantos na Divina Comédia de Dante, bem como os degraus da “escada mística” na teologia bizantina.

Quarenta é o número da prova, do jejum e da solidão. Segundo os preceitos bíblicos, a mulher que acaba de dar à luz deve permanecer 40 dias no isolamento. Entre os gregos, o repasto fúnebre se desenrolava por quarenta dias e quarenta noite.

Moisés esperou pelo mesmo lapso de tempo no Monte Sinai que Deus proclamasse seus mandamentos. A travessia dos filhos de Israel pelo deserto durou quarenta anos, bem como o jejum de Jesus após o batismo durou 40 dias, tal qual a quaresma do ano religioso. Sto. Agostinho considerava quarenta como o próprio número da peregrinação neste mundo inferior e da espera pelo Reino.

A alquimia retomou esse significado ao indicar que tanto a obra em negro (nigredo: prova e sofrimento) quanto o conjunto da obra (peregrinação da alma e a espera do ouro filosofal) exigem a duração de quarenta dias.

Do ponto de vista da simbólica dos números, o par e o ímpar constituem um “casal” de opostos. O melhor exemplo talvez seja uma passagem da Metafísica de Aristóteles, em que ele se inspira em certas considerações de Pitágoras:
“Os elementos dos números são o par e o ímpar. O par é inacabado, o ímpar é completo. O Um participa do dois, por ele ser ao mesmo tempo par e ímpar”.

Esta oposição não é a única, pois Aristóteles cita em relação ao ímpar atributos ou idéias como o Um – o repouso ou o bem – enquanto que o par tem a ver com o múltiplo (todo número par é um múltiplo de dois, e o dois representa uma adição do um consigo mesmo), com o movimento e com o mal.

É nesse linha de considerações que reencontramos a temática do Diabo, o “dia-bolos”, que quebrou a unidade e começa por isso mesmo o trabalho do múltiplo e de seus antagonismos. [Já num sentido oposto, "sim-bolo" traduz a idéia de reconhecimento, de nexo.]

Mas como se pode explicar que o Um está ao lado do ímpar e que participa do par e do ímpar? A distinção que se pode introduzir aqui é, de um lado, a do Um que de acordo com a aritmética participa do par e do ímpar, visto que ambos procedem desse um, e de outro lado o Um metafísico, ou Mônada, que só pode estar ao lado do completo e do bem, ou seja, da perfeição, portanto do ímpar.

Com relação ao primeiro “casal” de opostos podemos acrescentar um segundo, que é o do Um (ímpar) com o quatro (par), na medida em que Pitágoras sempre afirmou que a tétrade era a própria figura da perfeição.

Para compreender esta afirmação, é necessário saber que a tétrade é essencialmente compreendida no plano metafísico no qual ela designa a completude de todas as possibilidades de existência ou, dito de outro modo, a estrutura da manifestação do Um no universo sensível.

Já a mentalidade moderna, ao contrário, tem a tendência de valorizar o par que é simétrico por definição, divisível por dois (6 = 3 + 3), enquanto que o ímpar é sempre desequilibrado (7 = 6 + 1 ou 5 + 2 ou 4 + 3).

Segundo os comentários de Teão de Esmirna, um é o ponto do partida do qual tudo é gerado, o dois corresponde à linha, o três à superfície e o quatro ao volume que engloba definitivamente e recapitula as três outras figuras.

Pelo fato de gerar as categorias metafísicas das coisas, o um é assim perfeito; e porque essas categorias estão todas compreendidas no quatro, torna este número perfeito enquanto manifestação do Um.

No plano da psicologia das profundezas, C.G. Jung retomou essas intuições pitagóricas em sua utilização do quaternário, ao afirmar que traduz a manifestação da unidade primordial. Ele se apóia, nessa firmação, sobre o axioma alquímico de Maria Profetisa:
“O um torna-se dois, o dois torna-se três e do terceiro nasce o um como o quatro”.

Nos dois casos estamos diante de uma conjunção de opostos, ainda se levarmos em conta que em todos os sistemas simbólicos conhecidos, da China às Américas, o ímpar é tradicionalmente masculino e o par, feminino.
(Continuaremos mais a frente)
Constantino K. Riemma

RESPIRAÇÃO VI


Situe-se exatamente no centro da habitação em que realiza suas práticas respiratórias. Observe atenciosamente as coordenadas que formam o espaço onde se acha e coloque-se no eixo onde todas elas coincidam. Imagine que você está localizado na sefirah Kether.

Feche os olhos e comece a regular o ritmo de sua respiração, aspirando pelo nariz e expirando pela boca, segundo o modelo que estamos praticando. A fumaça ou gás vermelho brilhante é emanado desse ponto e você o aspira suavemente. Sincronize as distintas práticas que simultaneamente está praticando.

De En Sof, do Nada infinito, surge uma débil esfumatura que você aspira e com a qual se alimenta. Ao expirá-la, esta vai lentamente inundando toda a habitação com seu resplendor claro e luminoso. Você é Kether e se alimenta da luz não manifestada.

Você é o começo dessa luz que exala e expande toda a Árvore da Vida, a Criação Universal. Por seu intermédio se vai conformando Hokhmah e este dá lugar a Binah, para voltar finalmente a você, visualizados como uma triunidade de Princípios.

Aspire e exale a fumaça vermelha brilhante e, ao se identificar com as sefiroth, às que visualiza, retorne a si mesmo, sendo um com a totalidade do Cosmo.

Exemplo: Ao aspirar à realidade de En Sof, possibilidade de tudo o que é existente, você se constitui em Kether, princípio da luz da manifestação universal. Ao expelir, você se conforma a Hokhmah, princípio ativo do Cosmo.

Ao inalar novamente, você é esse Hokhmah, ao que se conforma, e ao voltar a exalar, está criando Binah, receptáculo, ou princípio de toda possibilidade. Finalmente você é Binah e aspira a energia de Kether, e ao exalar seu ar, devolve a Kether essa possibilidade para que tudo possa novamente voltar a começar.

AS CONSTELAÇÕES (Estrelas Fixas)


As chamadas “estrelas fixas” (o que é também apenas um referencial, já que nada está “fixo” no universo) - em contraposição às “estrelas errantes” (os planetas) - constituem um dos mais antigos focos de interesse da humanidade.

Registros históricos atestam que os primeiros assentamentos humanos do Neolítico já se maravilhavam com a observação delas. Ocupavam o plano mais alto e estável de tudo o que se movia aparentemente no céu.

Agrupadas nas constelações, as “estrelas fixas” ajudavam a orientação dos viajantes, marcavam início de colheitas, épocas de plantio, festas anuais e muitas outras atividades.

Constelação é o nome dado a certos grupos de estrelas do Céu onde é projetado o imaginário coletivo de um grupo social. As formas, desenhos e atributos variados as distinguem no firmamento. A palavra constelação vem do latim com-stelattus, marcado com estrelas. Em 1945, a União Internacional Astronômica marcou oficialmente os limites das constelações e quais estrelas pertencem a qual constelação. Por volta de 1970, 88 constelações eram aceitas universalmente, além de grupos estelares menores, chamados asterismos.

Os gregos povoaram a esfera celestial com suas lendas e mitos acrescidos das que herdaram da Mesopotâmia e da Fenícia. Tales, o mais antigo astrônomo grego conhecido, era de origem fenícia. Em Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias) e em Homero há referências a certas estrelas e constelações que têm relação com mitos sumérios. N’ O Trabalho e Os Dias - um calendário/tratado para uso dos pastores gregos - Hesíodo faz referência às Plêiades, Híades, Orion, Sirius e Arcturus.

Assim ocorre também nos Hinos Homéricos, em que há citações sobre as anteriores, além da constelação do Boieiro - e outras que são elencadas em Jó (do Antigo Testamento).

A partir do sec VI a C, as constelações começam a aparecer nos registros de historiadores e poetas gregos: Aglaóstenes registra a Ursa Menor (Cinosura) e a translação de Aquila; Epimenides de Creta observa a translação de Capricórnio e da estrela Capella; Ferécides de Siros escreve sobre Orion, observando que, quando esta constelação se põe, o signo de Escorpião ascende; Ésquilo e Helano de Mitilene narram a lenda das 7 irmãs Pleiades, filhas do gigante Atlas, e Hécato de Mileto relaciona o mito da Hidra à constelação de mesmo nome.

Euctêmon, um astrônomo grego (séc. V a C), compila um calendário de estações no qual Aquário, Aquila, Cão Maior, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho (Delphinus em latim), Lira, Orion, Pegasus, Sagitário e os asterismos Hiades e Plêiades estão ali mencionados, em relação ao tempo, às mudanças de estação. Neste calendário, solstícios e equinócios estavam associados aos signos.

O mais antigo trabalho grego com relação às constelações foi escrito por Eudoxo de Cnido (Phaenomena). Embora perdido, o original emprestou a base e o nome para que Arato, um poeta da corte macedônia, escrevesse seu longo poema. No Phaenomena, são descritas 44 constelações, sendo 19 ao norte, 13 zodiacais e 12 ao sul.


Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6o de seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.

Outros catálogos estelares importantes, bem posteriores, foram feitos por J Bayer (1603), J Flamsteed (1725), J Hevelius (1690), N de Lacaille (1751), entre outros. Cada um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e, ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de Camelopardalis (Camelo).

A constelação do Cruzeiro do Sul (Crux Australis) foi incluída por Augustine Royer em catálogo de 1679. Essa constelação, próxima do Escorpião, tem estrelas como Gacrux, Acrux e Mimosa, que, além de serem consideradas, em astrologia política, relativas ao Brasil, têm um simbolismo que está associado à astrologia, astronomia, botânica e a poderes psíquicos.

CLAREAR DA CONSCIÊNCIA


A rigor não existe consciência individual e sim manifestações individuais de uma só consciência.

Quando a pessoa adormece há um desligamento parcial entre o espírito e o corpo. Assim sendo o espírito como que viaja para lugares distantes. Na realidade o que ocorre é uma projeção da Mente para além do lugar onde está o corpo físico, resultando disto o sonho.

Já dissemos que a consciência pode se deslocar, ela pode se expandir. Na realidade nenhum destes termos é adequado para definir o que se pretende expressar porque a consciência propriamente não se expande e nem se desloca de um lugar para outro. Como ela é única e abrange o Infinito Cósmico ela, em vez de se deslocar ou de se projetar, na realidade em determinadas situações à percepção mental a detecta e então ela como que aflora num lugar ou noutro, numa época ou noutra. Por isso é melhor dizer que a pessoa pode senti-la ativada em lugares e tempos diferentes.

Afim de que a afirmativa anterior possa ser mais bem compreendida usemos uma analogia. Admitamos como analogia um oceano, representando a consciência, composto por incalculável número de gotas de água, mas elas não são cientes de que compõem um único oceano. O mesmo acontece com a consciência, ela se manifesta em unidades que não estão cientes das demais.

Por isto é que num momento a consciência pode estar ativa num determinado ponto – aquele em que a pessoa diz estou aqui – em um outro num lugar distante, depois em outro e assim sucessivamente. É como se o oceano apresentasse pontos de ebulição, como se dele emanassem bolhas em ocasiões e lugares diferentes, e que cada bolha representasse um ponto de consciência aflorante.

A pessoa ao se dar conta desses afloramentos em lugares e épocas distantes sente como se houvesse ocorrido um deslocamento quando na realidade não é isso o que acontece.

Tornar-se ciente num ponto afastado é necessário que a pessoa altere sua vibração. Existem algumas formas do como isso pode ser efetivado e ensinado por algumas doutrinas. Muitas vezes uma projeção ocorre espontaneamente.

Carlos Castaneda refere-se muito aos ensinamentos de Dom Juan referentes a condições que o “feiticeiro” atinge através de deslocamentos daquilo que ele chamado de Ponto de Aglutinação. É pelo deslocamento daquele ponto que os diversos níveis de consciência se manifestam. Isto é verdade e veremos alguns detalhes que julgamos importantes no desenvolvimento espiritual.

Primeiramente queremos lembrar que em nível orgânico, em nível corporal, existe no cérebro um ponto correspondente a qualquer função. Tudo tem o seu lugar representativo no cérebro. Se, por exemplo, for estimulado o ponto da visão a pessoa terá sensação de luz, de cor e assim por diante.

Também pela acupuntura e reflexologia sabe-se que no nariz, nas orelhas e nas plantas dos pés estão representados todos os pontos do corpo e que se um daqueles pontos for estimulado haverá uma resposta correspondente à função inerente a ele.

No corpo bioplasmático há um ponto energético representativo de cada nível de consciência. Assim sendo, tal como se estimulando o cérebro há uma resposta equivalente ao ponto, assim também se deslocando o ponto energético (ponto de aglutinação citado por Carlos Castañeda ) o nível de consciência aforam num outro nível.

“Assim como é em cima é embaixo”, portanto todas as coisas que existem num nível existem em a suas representações nos demais níveis. Assim, existem pontos representativos de todo o universo em todos os planos.

Estimulando-se (o que equivale a fazer mudar de lugar) o ponto energético correspondente aos níveis de consciência é possível se projetar a consciência para N níveis. Na realidade o que variam são os métodos de como agir sobre ponto energético segundo o que se pretende obter.

Agora vejamos mais alguns aspectos da manifestação da consciência que são significativos nos nossos estudos..

A consciência naquele aspecto impropriamente chamado de consciência pessoal apresenta-se restrita, setorizada. É como se porções mínimas daquele oceano estivessem isoladas de alguma forma, houvesse um envolvimento de pequenos setores fazendo com que o oceano inteiro não funcionasse como uma única unidade. Embora sendo única ela atua como se fosse setorizada, composta por miríades de unidades independentes.

Podemos ver que na creação do universo houve como primeira conseqüência o estabelecimento da descontinuidade. Já mostramos várias vezes que a descontinuidade é uma condição inerente ao universo, sem que tal existisse não haveria as coisas existentes, nem mesmo o espaço e o tempo cronológico. Para a existência do universo o contínuo tem que se tornar descontinuo. No contínuo nenhum dos princípios ou leis existem em operacionalidade.

Agora já temos condições de mostrar que a descontinuidade não ocorre somente no que diz respeito às coisas físicas, ao mundo ponderável. Ela existe em tudo e sendo assim a consciência não poderia ficar de fora. Na realidade com a criação dos espíritos a consciência como um contínuo se manifestou como descontinuidades. Ocorreu uma setorização e o incomensurável número de subunidades e o que separa uma subunidade de outra são os elementos que os místicos dão o nome de envolvimento espiritual.

Há como que um “manto” no contínuo isolando as coisas quer sejam materiais, quer abstratas, gerando o descontínuo.

A consciência é uma das faces manifestas do Poder Creador, pois ela atende perfeitamente àquelas três condições básicas Onipresença, Onisciência, Onipotência. A consciência esteve presente desde o infinito. Seja qual tenha sido a primeira manifestação, por certo, foi um ato de consciência do Poder Superior. Seja em que futuro for qualquer ato envolverá uma expressão de consciência mesmo que esta se manifeste através de alguma lei creada, pois qualquer lei que exista ela por sua vez também foi creada por um ato de consciência. Pela consciência tudo pode ser destruído ou construído.

Como uma face do PODER ela é um daqueles aspectos que chamamos Faces do Poder Superior. Estas sempre são únicas, assim não existe mais que um querer, tal como não existe mais de um amor, tempo, espaço, luz, verdade, vibração, polaridade etc. Todos os inúmeros aspectos do Poder Superior são unos embora em muitos momentos eles possam se manifestar como multiplicidades. São unos na essência e diversificados em manifestação exatamente porque é o “envolvimento” que nos faz pensar serem coisas múltiplas aquilo que na realidade é único. É a setorização, é a manifestação de forma descontínua que fazem as “Faces” do Poder Superior” se apresentarem como unidades independentes.

Fala-se muito em pecado original, fala-se que o espírito desobedeceu e por isso houve a “queda”. Na realidade, em um certo nível, isto é verdade, mas o que poucos sabem é que a desobediência citada por muitas doutrinas é resultante do envolvimento da própria consciência pela mente estabelecendo assim a descontinuidade.

O querer único continuo, ao se tornar descontínuo individualizou-se constituindo espíritos. Mas não foi unicamente o querer que se individualizou e sim também a consciência e todos os demais atributos inerentes ao Poder Superior. Todas as “Faces” do Poder Superior como que se fragmentaram, constituindo individualidades. A individualização, contudo, não foi total, foi apenas parcial, uma separação limitada que na essência continua a existir como unidade.

A individualidade também é única, é Cósmica. Ela se apresenta parcialmente quando se setoriza, mas em cada “setor” continuam presentes todos os aspectos da Natureza Superior porque não houve uma ruptura e sim uma delimitação. Com a manifestação limitada cada aspecto deixou de ser UM para ser N .

A desobediência primária, o Pecado Original citado por algumas doutrinas, foi uma conseqüência da setorização da consciência e do querer. A consciência setorizada deixou de ser totalmente clara e isto levou o querer a tomar um rumo e não outro. A desobediência que determinou a queda dos espíritos nada mais foi do que uma das conseqüências possíveis decorrentes da transformação da continuidade em descontinuidade.

O envolvimento do espírito essencialmente é o resultado da setorização das descontinuidades que cada um representa. Assim sendo o envolvimento não é apenas do espírito, na realidade toda a criação é o resultado da descontinuidade que, por sua vez, nada mais é do que a mais ampla setorização.

Como setorização há uma condição que serve de elemento limitante – isolante – entre as partes constitutivas do universo. Esta sim é a causa primeira da qual tudo o mais tem sido simplesmente conseqüências e que até mesmo pode ser chamado de Envolvimento Primordial. O envolvimento transformou o continuo em descontinuo pelo que todas as qualidades do continuo igualmente se tornaram descontinuas, ou seja, se manifestaram como descontinuidades.

A creação é um bloqueio tremendo na manifestação plena, infinita do Poder Superior. Dentro da criação as manifestações Dele sempre se apresentam limitadíssimas em decorrência da descontinuidade. Isto não quer dizer que Ele seja limitado por seja lá o que for. Na realidade é o inverso Ele manifesta-se parcialmente, é QUEM oferece suas qualidades dentro de limites por SI mesmo estabelecidos.

Todas as faces do Poder Superior dentro da creação estão setorizadas, apresentam caráter descontí nuo porque isto é uma característica da própria creação. Assim sendo, não tem sentido algum se falar de vida pessoas, de amor pessoal, de querer pessoal, de verdade pessoal, de consciência pessoal, e assim por diante. O pessoal indica apenas o nível de afloramento dessas qualidades no espaço e no tempo. Num nível mais elevado cada face é única apenas aflorando em momentos e pontos diferentes, parecendo assim serem múltiplas. A pessoa por ainda não se sentir una é que não percebe a “unitariedade” que existe no Cosmos.
(José L.Egito-FRC)

O CICLO LUNAR E A RESPIRAÇÃO


Muitas das práticas e exercícios que estamos dando neste curso podem se efetuar seguindo o ciclo quaternário lunar. Devemos remarcar que o que interessa é a observação e a experimentação dos ritmos lunares, sejam ascendentes ou descendentes. No entanto, é muito interessante começar determinados labores no período ascendente, ou seja, o que nasce com a lua nova e culmina com o plenilúnio.

A Lua é nova quando se encontra em conjunção com o Sol. Ambos os astros se acham na mesma casa zodiacal e a luz solar impede a visibilidade do satélite. A partir deste ponto, a lua sai, cada dia que passa, 52 minutos mais tarde, refletindo os raios solares cada vez com maior intensidade, até que na metade de seu período se encontra cheia, no signo oposto ao Sol. Logo irá descendo, aproximando-se-lhe, e ao cabo de 29 dias voltará novamente a se unir com ele, completando seu ciclo, que se costuma “arredondar” em 28 dias, determinando a divisão do tempo em semanas de 7 dias, que se repetem 4 vezes ao longo do mês lunar (7 x 4 = 28).

A respiração é a forma que tem o homem de se conectar com o universo. Respiração é vida e bem se diz assim quando se fala do hálito vital. É também a maneira com a qual o universo se comunica conosco, da qual colhemos a energia necessária para a existência. A respiração é rítmica, e isto é o primeiro que percebe aquele que quer tomar consciência dela.

Estes ritmos respiratórios, divididos em duas grandes categorias, conhecem-se como a aspiração e a expiração. Pela primeira, sabe-se, o homem recebe o alento cósmico. Pela segunda o devolve, uma vez que obteve por seu meio o sustento imprescindível. Desde o ponto de vista do macrocosmo ou do universo, seu expirar corresponde à aspiração do homem e sua aspiração à expiração deste.

Homem e mundo, microcosmo e macrocosmo, participam da só e única realidade do Verbo. A respiração é, pois, algo transcendente, da qual é importante tomar consciência, já que, como se vê, é um meio poderoso e singelo ao alcance de qualquer um para poder entender em nosso pequeno espaço, em nosso laboratório alquímico, e com nossas imagens, as realidades cosmológicas que se refletem no homem, pois este foi gerado com o próprio modelo do Cosmo. Esta alternância dos ritmos conforma um ciclo binário igualmente válido para toda criação.


Como se pode observar, estes opostos se complementam, e um não poderia ser sem o outro. Por outra parte, é sabido que os ciclos respiratórios estão em correspondência direta com outros do corpo humano: a circulação do sangue (diástole e sístole), e também com a assimilação alimentícia (ingestão e excreção).

Todos estes movimentos naturais, assinalados pelo binário, manifestam-se também no quaternário, que os fixa, equilibra e harmoniza, refletindo-o dois a dois. Esta figura do círculo, está sendo a figura central com a qual trabalhamos e sobre ela meditamos e praticamos nossas concentrações.

A VERDADE SOBRE O ANO NOVO


O estudo da Mecânica Celeste, como se sabe, abrange a parte da astronomia que se ocupa da observação e determinação do movimento dos astros. E foi o físico e matemático inglês Isaac Newton [1642 - 1727] que, ao enunciar a lei da gravitação universal, contribuiu para se ampliar o interesse pelo estudo dos fenômenos do céu.

O nosso planeta, ou a Nave Terra, além da rotação, isto é, girar em torno de si mesmo, gira em torno da estrela Sol descrevendo uma eclíptica, ou órbita, que se conhece pelo nome de translação. O primeiro movimento determina o tempo e o ritmo dos dias, e o segundo, a ocorrência, entre muitas outras configurações, dos anos, equinócios e solstícios.

As lendas e tradições dos povos do chamado período helenístico [influência da cultura grega], estão muito associadas à atividade humana, especialmente a agrícola.

Procurando manter-se sempre em harmonia com as leis da Natureza e do Cosmos, nossos antepassados, frente a tais fenômenos, celebravam festas e ritos apropriados à ocasião e adotaram ao norte do equador o equinócio da primavera como data para o início do Ano Novo Solar.

Aliás, a constelação de Áries, primeira do Zodíaco e facilmente localizável no céu, já era conhecida pelos babilônios. Cerca de 2.500 anos a.C., diante da freqüência de tais fenômenos, eles fixaram o início do ano, justamente, nessa época.

O calendário romano, antes da reforma determinada por Júlio César [101 - 44 a.C], tinha início no mês de março. Este calendário, ou Juliano, em data bem posterior [1582] foi revisto e atualizado pelo gregoriano, que é usado até hoje em quase todos os países do mundo.

No entanto, um grande número de sociedades esotéricas, entre elas incluindo-se a Fraternitas Rosicruciana Antiqua, fundada por Huiracocha, mantêm a multimilenar tradição de comemorar o Ano Novo no mês de março, ocasião em que tomam deliberações para o período seguinte, elegem e consagram novos dirigentes que, em singular cerimônia, assumem o compromisso de manter os elevados ideais da Ordem, bem como o de servir altruisticamente à humanidade.

Na primavera, o movimento aparente do Sol é indicado como um novo nascimento. Nesse período parece que a vida se renova na Terra, pois recebe novas e mais poderosas energias transmitidas pelos raios solares e os benefícios adicionais gerados pela posição harmônica dos planetas que compõem o sistema heliocêntrico.

“Ostara”, entre os antigos povos escandinavos, era a deusa da primavera. Considerada como símbolo da ressurreição de toda a Natureza, era ardorosamente cultuada no início da estação das flores. Em homenagem à deusa, adotaram o costume de promover a troca de ovos coloridos, chamados de “ovos de Ostara”, como emblema de renovação da vida. Essa pratica, mais tarde, foi adotada nas comemorações da Páscoa cristã, com o mesmo significado.

O cristianismo, ao celebrar a Páscoa dias após o equinócio da primavera, tem por objetivo a identificação do ressurgimento do vigor da Natureza com a Ressurreição de Jesus, o Salvador, enquanto a comunidade judaica, nessa mesma época, comemora a festa da colheita da cevada e a festa da liberdade, em memória da redenção dos escravos israelitas do jugo egípcio.

Para os hebreus, o regozijo do equinócio, ou da Páscoa, tem um nítido significado de memorial, pois deve marcar o início de uma nova era, ou o tempo da libertação, com o inicio de uma nova vida, conforme relato no segundo Livro do Antigo Testamento [Êxodo 12:1-14].

Da mesma forma que esses fatos históricos, ainda hoje celebrados de modo alvissareiro, e por certo muito significativos para o mundo ocidental, as ordens esotéricas, especialmente a Maçonaria e a Rosacruz, em consonância com os mitos e lendas religiosas, cultuam a morte e a ressurreição dos Heróis Solares e festejam, solenemente, a chegada do Equinócio Vernal em data mais ou menos coincidente com a simbólica morte de Cristo, o Sol Invictus.

Os episódios lembrados durante o transcurso do Ano Novo Rosacruz, ao serem examinados sob o ponto de vista do equilíbrio e da harmonia cósmica, da união consciente do homem com a natureza, deverão contribuir para que o Adepto possa, convicto dos postulados do Código de Vida que abraçou, meditar e compreender, com extrema alegria, que a saúde física do corpo, sempre revitalizada, é de fundamental importância para a transmutação de idéias velhas em novos e mais proveitosos conceitos sobre o significado de sua vida.
(Dionísio Reis-FRC)

ARCANO 7 - CARRO - CHET

Dois cavalos arrastam uma espécie de caixa, montada sobre duas rodas e coberta por um dossel, onde se encontra um homem coroado, que traz um cetro em sua mão direita. Na parte frontal do carro (a única visível), em boa parte dos tarôs clássicos, há um escudo com duas letras, que variam com as editoras das lâminas.

Mais do que de cavalos, poderíamos falar de dois corpos dianteiros, fundidos ao carro. Os dois animais olham para a esquerda, mas a sua disposição é tal que parecem andar cada um para o seu lado. O cavalo da esquerda levanta a pata direita, e o da direita, a pata esquerda. O dossel repousa sobre quatro colunas.

O homem, que tem uma coroa do tipo das de marquês, tem a mão esquerda sobre um cinto amarelo, na altura da cintura, e na mão direita traz um cetro que termina por um ornamento esférico encimado por um cone. O peito do personagem está coberto por uma couraça. Cada um dos seus ombros está protegido por uma meia-lua, com rostos de expressão diferente.

Os cabelos do personagem são amarelos, e seu olhar dirige-se ligeiramente para a esquerda, no mesmo sentido que o de seus cavalos.

Cinco plantas brotam do solo. Não aparecem rédeas ou qualquer outro meio de guiar o carro.

Significados simbólicos
Contemplação ativa, repouso. Vitória, triunfo.
O setenário sagrado, a realeza, o sacerdócio.
Magistério. Superioridade. Realização.

Interpretações usuais na cartomancias
Êxito legítimo, avanço merecido. Talento, dons, capacidade, aptidões postas em marcha. Tato para governar, diplomacia, direção competente.
Conciliação dos antagonismos, condução de forças divergentes. Progresso, mobilidade, viagens por terra.
Mental: As coisas se realizam, mas falta ainda montar as peças de conjunto.
Emocional: Afeto manifestado; protetor, serviçal.
Físico: Grande atividade, rapidez nas ações. Boa saúde, força, atividade intensa. Do ponto de vista do dinheiro: gastos ou ganhos, movimento de fundos.
Significa também notícia inesperada, conquista. Pode ser interpretado também como difusão da obra ou atividades do consulente através de palavras e, segundo sua localização na tiragem, significa elogios ou calúnias.
Sentido negativo: Ambições injustificadas, vanglória, megalomania. Falta de talento e de consideração. Governo ilegítimo, situação usurpada, ditadura. Oportunismo perigoso. Preocupações, cansaço, atividade febril e sem repouso. Perda de controle.

História e iconografia
O desfile dos heróis triunfantes de pé sobre seus carros de guerra é um costume pelo menos tão antigo quanto os próprios carros de guerra. Court de Gébelin – e com ele os que acreditam numa origem egípcia do Tarô – imagina que o Arcano VII nada mais é que a reapresentação do Osíris triunfal, e que os cavalos são uma herança vulgar da Esfinge.

Mais coerente, contudo, é relacioná-lo às apoteoses lendárias que comoveram a Idade Média, época em que se localiza sua iconografia.

Pode também lembrar um conto do ciclo mítico de Alexandre, o Grande, amplamente reproduzido desde a Antiguidade até o Renascimento.

Levado até o Oriente pela sucessão de seus triunfos, Alexandre teria chegado até o fim do mundo. Quis então saber se era verdade que a Terra e o Céu se tocavam num ponto comum. Para isto seduziu com ardis – é preciso recordar que a astúcia é também prerrogativa dos heróis – dois pássaros gigantes que existiam na região; prendeu-os e acomodou entre eles uma cesta.

Com uma lança na mão, em cujo extremo havia atravessado um pedaço de carne de cavalo, o conquistador subiu ao seu carro improvisado. Com a promessa de comida que oscilava ante seus olhos, os Grifos começaram a mover-se e alçaram vôo. Os heróis não podem, contudo, sobrepor-se aos deuses: na metade do caminho Alexandre recebeu um emissário dos deuses, um enfurecido Homem Pássaro que insistiu para que ele desistisse de seu projeto. Muito a contragosto, Alexandre aceitou a censura e atirou a lança para a Terra, para onde desceram os Grifos, impacientes e vorazes.

Essa lenda, nascida certamente no Oriente, foi introduzida na Europa no fim do século II. Estendeu-se em seguida por todo o Ocidente cristão e era conhecida desde a baixa Idade Média. Numerosas ilustrações e várias esculturas que a representam chegaram até nós.

A Crônica Mundial, de Rudolph von Ems (século XIII) a reproduz em uma detalhada miniatura; em São Marcos de Veneza está o relevo talvez mais significativo para rastrear as fontes inspiradoras do Arcano VII: a cesta de Alexandre é ali uma caixa semelhante à de O Carro; aparecem também as rodas esboçadas.

Durante a Idade Média, a arte dos imagiers parece ter-se servido desta lenda como uma alegoria do orgulho.

Por sua amplitude simbólica e pela beleza da sua composição, O Carro figura entre os arcanos de maior prestígio do Tarô. É, também, um dos que oferecem maiores lacunas de interpretação.

Relacionado em princípio com Zain (sétima letra do alfabeto hebreu, que corresponde ao nosso Z), denuncia uma mobilidade e inquietude que tem a ver com todo deslocamento ou ação ziguezagueante, veloz.

Há autores que relacionam as rodas do Carro aos torvelinhos de fogo da visão de Ezequiel.

Quando se traduz a lâmina pela palavra carro – protótipo dos sistemas de troca – representa o que é móvel, transferível, interpretável. Nesse caso, seu aspecto oracular é associado às mudanças provocadas pela palavra: elogios, calúnias, difusão da obra, boas ou más notícias; e, por extensão, aos sistemas de intercâmbio em geral (economian movimento de fundos).

Aponta-se aqui a questão das relações entre esta mobilidade e o dinamismo mercurial do Prestidigitador, já que esses arcanos se encontram no início e no fechamento do primeiro setenário do Tarô.

Talvez esta analogia possa ser levada mais longe, e não parece impossível que a figura toda seja uma ilustração desta passagem bíblica. Em Ezequiel (I, 4-28), com efeito, aparecem não só as rodas, o carro e os animais, mas também “sobre o trono, no alto, uma figura semelhante a um homem que se erguia sobre ele. E o que dele aparecia, da cintura para cima, era como o fulgor de um metal resplandecente”, o que é uma descrição bastante aproximada do personagem do Arcano VII. Nessa mesma passagem podem-se encontrar também analogias válidas para o simbolismo geral do Arcano XXI (O Mundo).

Há quem veja ainda, nos animais presos, uma anfisbena (serpente de duas cabeças), ou poderes antagônicos que é necessário subjugar para prosseguir – “como no caduceu se equilibram as duas serpentes contrárias”. O veículo representaria o simbolismo do Antimônio (ou a Alma Intelectual dos alquimistas), mencionado como Currus Triumphalis num tratado de Basílio Valentin (Amsterdã, 1671).

A totalidade do arcano sugere, para Wirth, a idéia do corpo sutil da alma, graças ao qual o espírito pode se manifestar no campo do material. Esta idéia de um halo ou dupla transubstancial que não pode ser relacionada a nenhum dos três aspectos do homem (corpo –> alma –> espírito), mas que tende a relacioná-los entre si, gozou de um vasto prestígio esotérico: é o corpo sideral de Paracelso (ou astral, na linguagem teosófica), como também o “corpo aromático”, de Fourier, ou o Kama rupa do budismo soteriológico.

Finalmente, permanece em aberto a explicação para as letras inscritas no escudo: S e M (no Tarô da editora Grimaud). Alguns supõem que se referem a Sua Majestade; outros, que falam dos dois princípios alquímicos, Sulfur e Mercurius). Não é este o único ponto obscuro do arcano que Éliphas Lévy chamou “o mais belo e mais completo de todos que compõem a chave do Tarô”.
(Constantino K. Riemma)

ASTRONOMIA-ASTROLOGIA

Queremos nos aproximar ao tema da Astrologia como ciência cosmogônica e veículo de realização.Tratamos esta ciência cosmogônica, eminentemente simbólica, pois ela constitui um dos caminhos mais importantes para o conhecimento espacial e temporal da realidade na qual estamos inscritos.

Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado pelo cinturão zodiacal, principalmente para aqueles que começam a familiarizar-se com esta ciência.


É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução há que se começar pelo princípio.

Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do Sol, sendo interiores a este Vênus, Mercúrio, Lua e Terra, e exteriores os mais altos: Marte, Júpiter e Saturno.
A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste.


Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira.

Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem significado.

Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos, sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil influência de planetas e estrelas.

Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo, sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico.

Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos modernos Urano, Netuno e Plutão.

OS NÚMEROS DE 9 A 13

O número nove tem por base o número três, do qual é o quadrado, e designa o coro dos anjos e as nove esferas sucessivas do cosmo medieval. Do mesmo modo que o cinco é, na China, o centro dos elementos, o nove é o centro da terra e das oito direções, onde se estabelece a conjunção da Terra e do Céu.

O dez é o símbolo da realização e da perfeição que remete à unidade primordial. É a tetraktys dos pitagóricos que se resolve sempre no Um. Podemos somar 1 + 2 + 3 + 4 = 10, e este nos dá, segundo a aritmologia, 1 + 0 = 1.

O mesmo ocorre com a soma de todos os elementos do 10, que dá: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 8+ 9 + 10 = 55 e se reduz a 5 + 5 = 10 e 1 + 0 = 1. Além disso, se somarmos os quatro primeiros números do seguinte modo: (1 + 2) + (3 + 4), perceberemos que o 10 é também a soma dos dois primeiros pares masculino-feminino e que é, portanto, um duplo andrógino, o que o reconecta ao quatro como unidade da manifestação.

De todos os modos que considerarmos, o dez representa ao mesmo tempo o Todo e o Um, o Um-todas-as-coisas sobre o qual tanto refletiram os últimos neoplatônicos da Antiguidade, conceito que foi amplamente retomado pela meditação alquímica.

Esse conceito foi tão rico que o filósofo matemático Nicômaco denomina o Dez, no primeiro século de nossa era, com o nome de Pan (Todo), pois “serviu de medida para o Todo como o esquadro e o prumo nas mãos Daquele que tudo ordenou”.

No judaísmo, nesse mesmo sentido de revelação do divino ou de seus poderes, encontram-se os Dez Mandamentos entregues a Moisés e as dez pragas do Egito que permitiram a fuga dos hebreus, enquanto que o Templo construído por Salomão tem a necessidade de dez véus para ocultar o Santo dos Santos.

Do ponto de vista esotérico, considera-se, enfim, que os dez sefirot da Cabala são como uma árvore invertida que tem suas raízes no céu e sua copa na terra, de acordo com os dez nomes misteriosos de Deus.

Os números simbolicamente significativos que vêm depois do dez são o onze, investido algumas vezes de conotação nefasta, mas sobretudo o doze, ao qual se atribui uma grande importância (número dos signos do zodíaco, base do sistema senário babilônico, número das tribos de Israel e dos apóstolos, etc).


Doze deuses constituíam, desde o século 5º a.C., o panteão da Grécia: Zeus, Hera, Deméter, Apolo, Artemis, Ares, Afrodite, Hermes, Atena, Hefestos, Poseidon e Héstia, que era com freqüência substituída por Dionísio (Baco).

Quanto à sua composição, o doze pode ter sido formado tanto pela multiplicação do quatro por três (três vezes cada um dos quatro elementos – fogo, terra, ar e água – que constituem os signos astrológicos) quanto pela multiplicação do três pelo quatro (quatro vezes cada uma das três modalidades dos signos – cardinal, fixo e mutável – ou, em outros termos, pelas três forças: positivo, negativo e neutro). Ele representa, de todo modo, a íntima aliança entre a dinâmica do três e a completude do quatro.

As diferentes manifestações do doze – tribos, apóstolos ou signos zodiacais – foram muitas vezes colocadas em relação recíproca por autores cristãos: “Os doze apóstolos têm na Igreja o lugar que os doze signos do zodíacos ocupam na Natureza, visto que, como os signos governam os seres sublunares e presidem sua geração, os doze apóstolos presidem a regeneração das almas” (São Clemente de Alexandria, citando Teodato, o Gnóstico).

Outro exemplo: “o Cristo é o dia verdadeiramente eterno e sem fim que tem a seu serviço as doze horas nos Apóstolos e os doze meses nos Profetas.” (Zenon de Verona, Tractatus).

E Santo Agostinho, não teme escrever nas Enarrationes in Psalmos: “Existem doze apóstolos porque o Evangelho devia ser pregado aos quatro cantos do mundo em nome da Trindade: ora, quatro e três dão doze”.

O número treze é quase sempre considerado de mau augúrio. Hesíodo (século 8º a.C.) prevenia os camponeses para não começarem a semeadura no dia 13 do mês. No ano bissexto dos babilônios existia um 13º mês colocado sob o signo do “corvo de mau augúrio”.

O Diabo teria sido o décimo terceiro convidado ao sabá dos doze feiticeiros. Judas, o décimo segundo apóstolo e portanto o décimo terceiro participante da Ceia, na instituição da eucaristia pelo Cristo, trairia seu mestre por trinta dinheiros e acabaria por se enforcar ao se consumar o sacrifício de Jesus na cruz. Como é necessário, no entanto, que os apóstolos permaneçam doze, ele será substituído por Saulo, que passará a ser chamado de Paulo após sua iluminação.

Outras interpretações, que vão além da falta e da infelicidade, aparecem igualmente para o treze. Enquanto número da morte, pode também significar a morte simbólica que muda o Ser de nível, que leva portanto ao renascimento e leva o homem a alcançar os mistério do céu: parece ser este o sentido mais profundo da carta 13 do Tarô.

Assim como o 5 era a unidade central do 4, e o 9 a do 8, pode o 13 ser considerado para o 12 como o Cristo em relação aos apóstolos ou Iahweh para seus profetas. O treze pode, enfim, completar o doze introduzindo-o em uma outra dimensão: é assim que aos doze descendentes de Jacó se junta uma décima-terceira criança, sua filha Diná, do mesmo modo que, nos Evangelhos, vem juntar-se aos doze apóstolos a misteriosa figura de Maria Madalena.

VEDANTA


Vedanta é a tradição espiritual explicada nos Upanishads e que lida com os aspectos da auto-realização, onde procuramos entender a natureza da Realidade Última, chamada Brahman.

A tradução da palavra Vedanta é “o final de todo conhecimento”. No entanto, uma tradução mais profunda pode ser feita, tornando a palavra “conhecimento interior” (ou do Ser).

A tradição da Vedanta é baseada em leis espirituais imutáveis, comuns a todas as religiões ou tradições espirituais e tem como objetivo a conquista da Consciência Cósmica. É portanto, uma filosofia de cunho Universal ou universalista.

De forma mais didática podemos dizer que a palavra Vedanta é composta por duas outras, a saber:

veda = “conhecimento” + anta = “fim, conclusão”: “o ponto culminante do conhecimento”
veda = “conhecimento” + anta = “essência”, “núcleo”, ou ainda “interior”: “a essência dos Vedas” ou “ o conhecimento interior (esotérico)”.

A Vedanta também é conhecida como Uttara Mimamsa, ou a “última” ou “investigação elevada”.

Há também a filosofia conhecida como Pūrva Mimamsa, geralmente chamada apenas de Mimamsa e que lida com explicações de sacrifícios e uso dos mantras na parte conhecida como Samhita dos Vedas e dos Brahmanas. Já a Vedanta lida com os ensinamentos esotéricos dos Aranyakas (“escritos da floresta”) e dos Upanishads, compostos aproximadamente entre 9 A.C. e 8 D.C.

A filosofia Vedanta foi formalizada por volta do 200 A.C. com o surgimento do tratado “Vedanta Sutra”, composto pelo grande Sábio Vyasa, também conhecido como Badarayana.

O texto é conhecido por vários outros nomes como “Brahma Sutra”, “Vyasa Sutra”, “Badarayana Sutra” e “Vedanta Darshana”.

Por causa de sua linguagem esotérica, várias interpretações diferentes surgiram com relação ao texto, dando origem a várias sub-escolas de pensamento, cada uma clamando por ser a interpretação correta do texto original. No entanto, todas as sub-escolas concordam em pontos comuns como, por exemplo, o abandono dos rituais secos em favor da prática da meditação, fundamentada no dharma e em um sentimento amoroso, que traz ao praticante a certeza da bem-aventurança vindoura no final do processo discriminativo.

Todas as sub-escolas derivam seus conhecimentos primariamente dos Upanishads.
O foco principal da filosofia contida nos Upanishads, de que a Realidade Última, chamada Brahman, é absoluta, imutável e sempre a mesma, é o núcleo da Vedanta.
Com o passar do tempo, muitos sábios interpretaram a sua maneira os Upanishads e o Vedanta Sutra, escrito pelo sábio Vyasa.

É importante salientar que essas interpretações eram pertinentes ao tempo e contexto em que os sábios viviam.

Dessas interpretações, podemos ressaltar seis como sendo as mais importantes e dessas seis, três como sendo as mais proeminetes: Advaita Vedanta, Vishishtadvaita and Dvaita.

Podemos dizer que a filosofia possui oito subescolas:
Advaita Vedanta
Vishishtadvaita
Dvaita
Dvaitādvaita
Shuddhadvaita
Achintya Bhedābheda
Purnadvaita ou Advaita Integral
Vedanta Moderna

As seis primeiras são tradicionais e as duas últimas são mais recentes.

Advaita Vedanta.
Essa interpretação foi proposta pelo sábio Adi Shankara e seu Guru Gaudapada.
De acordo com essa escola de Vedanta, Brahman é a única realidade e o mundo, como ele nos aparece, é ilusório. Essa linha de pensamento deu origem ao conceito de Ajativada ou não-criação.

É pela ação de um poder ilusório de Brahman, chamado Maya, que o mundo surge.
Ela afirma que a causa de todo o sofrimento existente no mundo é o esquecimento, através da ignorância, da Realidade Última, Brahman. Sendo assim, apenas o conhecimento de Brahman pode nos trazer a liberação.

Essa filosofia nos explica que, quando tentamos compreender Brahman através da mente, ele (Brahman) aparece a nós como Ishvara (o Senhor, Deus no sentido de Criador, o Pai), separado da criação e dos indivíduos. No entanto, os proponentes da filosofia nos dizem que, em verdade, não há diferença entre a alma individual (muitas vezes chamada de Atman) e Brahman.

A emancipação ou liberação estaria no conhecimento dessa não-dualidade (advaita). Assim, o caminho final rumo à liberação só poderia ser conquistador através de Jñana ou sabedoria.

Vishishtadvaita
Essa subescola foi proposta pelo sábio Ramanuja e tem como principal ensinamento a idéia de que a alma individual, o Atman é uma parte de Brahman, ou a Alma Cósmica. Assim, mesmo sendo similares, ambas não são idênticas.

Enquanto a Advaita Vedanta nega qualquer tipo de atributo à Brahman, essa escola prega a existência de atributos em relação à Brahman, como por exemplo o conceito de almas individuais e o do mundo fenomênico.

Portanto, para a Vishishtadvaita, Brahman, as almas individuais e a material são coisas distintas.

Enquanto a Advaita Vedanta prega a Jñana Yoga como caminho para a liberação, essa escola propõe o caminho de Bhakti ou devoção a Deus como forma de liberação. Na maioria das vezes (mas não em todas, importante frisar) a devoção é direcionada ao segundo aspecto da trindade hindu, chamada Vishnu, e a seus avatares ou encarnações.

Dvaita
O pensamento Dvaita foi proposto por Madhva e relaciona Deus à Brahman e este a Vishnu, mais precisamente na figura de Krishna, que segundo a tradição, é a oitava encarnação de Vishnu.

Para o pensamento Dvaita, Brahman, todas as almas individuais (jivatman) e a matéria são ambos eternos e ao mesmo tempo entidades separadas.

Um aspecto muito interessante dessa filosofia é a negação da existência de Maya (no sentido de não-existência, ilusão), apesar de o próprio Krishna, no Baghavad Gita, pregar a existência dela.

Essa sub-escola também prega o caminho de Bhakti como sendo a senda para a liberação.
Ao contrário do que vemos na escola Advaita, aqui se sutenta que a diferença está na natureza da substância (composta pelos gunas). Por causa disso, muitos chamam essa escola de Tattvavâda.

Segundo essa sub-escola, existem cinco diferenças, a saber:
Entre Brahman e a alma individual
Enrte cada alma individual
Entre Brahman e a matéria (prakriti)
Entre a alma individual e a matéria
Entre os fenômenos materiais (matéria x matéria)

Outro aspecto importante dessa filosofia é a sua visão sobre o sistema de castas exposto nos Vedas.

Segundo o Dvaita, as castas não são determinadas pelo nascimento e sim pela tendência da alma.

Um brâmane pode nascer na casta dos párias e vice-versa.Em verdade, o sistema de Varna ou castas é determinado pela natureza da alma, e não pelo nascimento.
Hoje o sistema se encontra deturpado e mantido apenas por questões discriminatórias.

Dvaitādvaita
Escola propostas pelo sábio Nimbarka, que viveu por volta do século 13 D.C.. Ele usou como base os ensinamentos de uma escola anterior chamada Bhedābheda, que era ensinada pelo sábio Bhāskara.

Essa filosofia prega que a alma individual (jivatman) é, ao mesmo tempo, igual e diferente de Brahman.

Essa escola também vê em Krishna a personificação de Deus.

A Dvaitādvaita vê a alma individual como sendo naturalmente Consciência (jñana-svarupa), sendo apta a conhecer sem a ajuda dos sentidos corporais.

Como métodos para se atingir a liberação, a escola propõe quatro sadhanas ou disciplinas:
Karma- ação. - Quando feito conscientemente e com o espírito adequado, de acordo com seu contexto de vida, traz o conhecimento que conduz à salvação.
Vidya- conhecimento.
Upasana ou dhyana – meditação

Ela é de três tipos: A primeira é a meditação na igualdade entre Brahman e a alma individual (dos seres animados). O Segundo tipo é a meditação em Brahman como sendo o controlador interior de todos os objetos não sencientes. A terceira é a meditação em Brahman como sendo diferente dos seres animados e dos objetos inanimados.

Gurupasatti - Devoção e auto-entrega ao guru (mestre spiritual).
Shuddhadvaita
Shuddhadvaita foi proposta por Vallabha (1479-1531).

É um sistema que enfatiza a prática de Bhakti como o único meio para a libertação.
Vallabha pregava que esse mundo era um “passatempo” (leela) de Krishna e que ele (Krishna) é Sat-Chit-Ananda.

Achintya Bhedābheda
Essa sub-escola foi proposta por Chaitanya Mahaprabhu (1486-1534).
Sua doutrina também prega devoção a Krishna e se baseia em uma tradição antiguíssima, que foi transmitida através de uma linhagem de gurus, cujo primeiro teria sido o próprio Krishna.

Purnadvaita ou Integral Advaita
Foi proposta por Sri Aurobindo, grande sábio do século XX.Ele sintetizou todos os ensinamentos das escolas de Vedanta e nos forneceu uma compreensiva integração desses conceitos da filosofia oriental com a ciência moderna.

Vedanta moderna ou Neovedanta
Esse nome é dado a interpretação dada a Advaita Vedanta pelo renomado yogue Swami Vivekananda, discípulo de Sri Ramakrishna Paramahansa.

Sua interpretação nos diz:
Por mais que Brahman seja a Realidade Absoluta, o mundo possui uma realidade relativa. Sendo assim, o mundo não deve ser completamente ignorado. Condições limitantes como a pobreza deve ser removida; somente assim as pessoas serão capazes de voltar à mente na busca e compreensão de Brahman.

Todas as religiões buscam o mesmo objetivo: A Realidade Absoluta. Logo, discussões sectárias devem ser abandonadas e a tolerância religiosa deve ser praticada – seja entre hindus de diferentes denominações, seja entre cristãos, muçulmanos, judeus ou budistas (dentre outras religiões).

Swami Vivekananda foi o primeiro yogue a vir para o ocidente. No ano de 1893 ele participou do Parlamento Mundial das Religiões, em Chicago, EUA.

Desde então se tornou figura de grande influência tanto no oriente como no ocidente.
Vivekananda nos mostrou que a Vedanta não era algo seco e meramente esotérico, mas sim algo vivo e presente em nosso dia-a-dia.

Em sua interpretação da Advaita Vedanta, aceitava o principio de Bhakti (devoção), recomendando primeiro a meditação em Brahman como sendo possuidor de atributos, seja na figura de um guru ou na personificação de sua deidade pessoal.

Só depois de longa prática e entendimento e que recomendava a meditação em Brahman sem atributos.

Swami Vivekananda ainda apresentou ao ocidente os diferentes caminhos, ou yogas (Jnana, Karma, Bhakti, Raja).
Texto de Dario Djouki

29 de setembro de 2009

REGISTROS AKÁSHICOS



O Registro Akáshico é o registro individual de uma Alma desde o momento que deixa seu ponto de origem até que a ele regresse.

No momento em que tomamos a decisão de experenciar a vida, é formado um campo de energia com a finalidade de gravar todos os pensamentos, palavras, emoções e ações geradas por cada uma das experiências vividas. Esse campo de energia é denominado Registro Akáshico.

Akáshico porque está composto pelo Akasha, que é a substância energética da qual toda a vida está formada. AKASHA é uma palavra de origem sânscrita, que se utiliza para denominar um plano da consciência cósmica que atua como arquivo.

Registros, pois tem como objetivo gravar todas as experiências vividas.
"O Akasha, a Luz Astral, pode definir-se como a Alma Universal, a Matriz do Universo, o Mysterium Magnum do qual tudo quanto existe é nascido por separação ou diferenciação. É a causa da existència; por todo espaço infinito...é o espaço" (H.P. Blavatsky).

É uma parte da Mente Divina. É mencionado na Bíblia como “O Livro da Vida”..Os budistas se referem aos registros Akáshicos como "Memória da Natureza".

É uma das ferramentas mais poderosas disponíveis no Planeta para nos ajudar a recordar a nossa condição de Unidade Divina. Quando nos ascendemos à energia dos Registros Akáshicos, abrimos um canal à comunicação direta com nossos Mestres e Anjos.

Dentro desta dimensão espiritual mais alta, somos capazes fazer perguntas, obter explicação e orientação. Também podemos identificar outras experiências de vida que nos afetam nesta.

Estas “memórias” revelam situações que no presente ajudam a revisar as situações kérmicas, conhecer o propósito de nossa vida, esclarecer os vínculos, as passagens nesta vida, pois estão formadas por uma massa de informações acumuladas das encarnações vividas, para nos auxiliar na elevação e, também, para o bem de todos que nos cercam.

Este "instrumento" nos permitirá perceber a limitação de nossos padrões e crenças, que criam véus de ilusões ao redor da nossa verdadeira alma. À medida que desvendamos estes véus e aprendemos nossas verdades, voltamos mais conscientes do que verdadeiramente somos, recuperando a própria Divindade, nosso poder, a conexão com tudo que existe. Estaremos livres para permitir à alma voar a níveis mais altos.

Para aqueles que desejam visitar o Registro Pessoal, é essencial o recolhimento diário para poderem-se atingir níveis mais altos. É necessário estar-se uno com a alma para recuperar a Divindade, abraçar sua essência e centralizar-se na Luz do amor de que faz parte.

TEMPLÁRIOS VI


Destruído pelos caldeus e reconstruído por Zorobabel, fora ampliado por Herodes em 18 antes de Cristo e, finalmente, arrasado pelas legiões romanas chefiadas por Tito, na tomada de Jerusalém. Os “Pobres Cavaleiros de Cristo” atraídos pela sensação do mistério que pairava sobre as veneradas ruínas, não tardou para que descobrissem a entrada secreta que conduzia ao labirinto subterrâneo só conhecido pelos iniciados nos mistérios da Kabbalah. E entraram. Uma extensa galeria conduziu-os até uma porta chapeada de ouro por detrás da qual deveria estar o maior Segredo da Humanidade.

Sobre a porta, uma inscrição em caracteres hebraicos prevenia os profanos contra os impulsos da ousadia: "SE É MERA CURIOSIDADE QUE AQUI TE CONDUZ, DESISTE E VOLTA; SE PERSISTIRES EM CONHECER O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, FAZ O TEU TESTAMENTO E DESPEDE-SE DO MUNDO DOS VIVOS".

Hugh de Payens escancarou aos olhos vidrados dos cavaleiros um gigantesco recinto ornado de figuras bizarras, delicadas umas e monstruosas outras, tendo ao Nascente um grande trono recamado de sedas e por cima um triângulo equilátero em cujo centro em letras hebraicas marcadas a fogo se lia o TETRAGRAMA YOD.

Junto aos degraus do trono e sobre um altar de alabastro, estava a “LEI” cuja cópia, séculos mais tarde, um Cavaleiro Templário em Portugal, devia revelar à hora da morte, no momento preciso em que na Borgonha e na Toscana se descobriam os cofres contendo os documentos secretos que “comprovavam” a heresia dos Templários. A “Lei Sagrada” era a verdade de Jahveh transmitida ao patriarca Abraão.

A par da Verdade divina vinha depois a revelação Teosófica da Kabbalah. Extasiados diante da majestade severa dos símbolos, os nove cavaleiros, futuros Templários, ajoelharam e elevaram os olhos ao alto. Na sua frente, o grande Triângulo, tendo ao centro a inicial do princípio gerador, espírito animador de todas as coisas e símbolo da regeneração humana, parece convidá-los à reflexão sobre o significado profundo que irradia dos seus ângulos.

Ali estão representadas as Trinta e Duas Vidas da Sabedoria que a Kabbalah exprime em fórmulas herméticas, e que a Sepher Yetzira propõe ao entendimento humano. As chaves expostas sobre o Altar de alabastro onde os iniciados prestavam juramento dão aos Pobres Cavaleiros de Cristo a chave interpretativa das figuras que adornam as paredes do Templo. Na mudez estática daqueles símbolos há uma alma que palpita e convida ao recolhimento.

Abalados na sua crença de um Deus feroz e sanguinário, os futuros Templários entreolham-se e perguntam-se: SE TODOS OS SERES HUMANOS PROVÊM DE DEUS QUE OS FEZ À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA, COMO COMPREENDER QUE OS HOMENS SE MATEM MUTUAMENTE EM NOME DE VÁRIOS DEUSES? COM QUEM ESTÁ A VERDADE?

Entre as figuras mais bizarras que adornavam o majestoso Templo, uma em especial chamara a atenção de Hugo de Paynes e de seus oito companheiros. Na testa ampla, um facho luminoso parecia irradiar inteligência; e no peito uma cruz sangrando acariciava no cruzamento dos braços uma Rosa, encantadora. A cruz era o símbolo da imortalidade; a rosa o símbolo do princípio feminino. A reunião dos dois símbolos era a idéia da Criação. E foi essa figura atraente que os nove cavaleiros elegeram para emblema de suas futuras cruzadas.

Quando em 1128 se apresentou ante o Concílio de Troyes, Hugo de Paynes, primeiro Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros do Templo, já tinha uma concepção acerca da idéia de Deus, que não era muito católica.

A divisa inscrita no estandarte negro da Ordem “Non nobis, Domine, sed nomini tuo ad Gloria” não era uma sujeição à Igreja mas uma referência à inicial que, no centro do Triângulo, simbolizava a unidade perfeita: YOD.
(Continua)

AS PROFECIAS MAIA - I


A civilização Maia, ou Maya, era citada em livros sagrados da Índia, como o Ramayana e o Mahabharata. Esta civilização era grande conhecedora da astrologia e da matemática. Os maias datavam toda a sua cronologia a partir de 13 de agosto de 3113 a.C., “nascimento de Vénus”.

O arqueólogo Sylvanus G. Morley dividiu a civilização maia em três períodos cronológicos: Época Pré-Clássica, de 1500 a.C. a 317 d.C.; Época Clássica de 317 a 889; Época Pós-Clássica, de 889 a 1697, quando foram dominados os últimos maias.

Os maias clássicos viveram o seu apogeu em cidades-estado, cada qual com política, religião e deuses próprios. A organização política era do tipo teocrático, o sumo-sacerdote era o rei; dele emanava tanto o poder divino quanto o profano.

Os maias do Iucatan são maias-toltecas, após a invasão das urbes maias clássicas pelos toltecas, no século X. Por isso, não tinham igual organização política nem tão pouco a mesma religião. Os maias-toltecas faziam sacrifícios humanos induzidos pelos toltecas.

Os maias do Iucatan trocaram a estrutura política das cidades-estado e criaram a Liga de Maiapan, a partir do século X, após o êxodo dos maias clássicos. A Liga era formada por Maiapan, Chichén-Itzá e Uxmal, sendo Maiapan, a primeira capital. Esta organização política não deu certo. Começaram as lutas pelo poder no interior do novo império, motivo do fim dos maias do Iucatan. Já os maias clássicos sabiam que haviam cumprido sua missão e iniciaram o êxodo de todas as suas cidades, a partir do século VIII. Este êxodo levou dois séculos, por isso os estudiosos ficaram surpreendidos: a civilização maia tinha uma missão.

Quanto à vida nas urbes, a elite residia no centro, perto dos templos, e a plebe - campónios, pescadores e escravos - vivia fora destes limites -. A classe média - músicos, artesãos, arquitectos e artistas - morava em "choupanas" bem próximas aos templos. Os maias ocuparam um vasto território: México, Honduras, Belize, Guatemala e El Salvador. São centenas de cidades, hoje ruínas convertidas em sítios arqueológicos.

O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pelo controle e as disciplinas empregadas no desenvolvimento da agricultura.

Os maias tiveram uma ampla gama de conhecimentos desenvolvidos no interior de sua cultura. De acordo com algumas pesquisas, eles utilizavam um sistema de contagem numérico baseado em unidades vigesimais e, assim como os olmecas, utilizavam do número “zero” na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.

A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais religiosos. Várias colunas, arcos e templos eram erguidos em homenagem ao grande panteão de divindades celebrado pela cultura maia. A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios humanos regularmente executados.

Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como conseqüência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitetônico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América.

Pouco restou desta civilização. O bispo do Iucatan, dom Diego de Landa, queimou todos os códices maias, em Maní, sul de Mérida, em 1562.

No que restou das cidades maias, os arqueólogos encontraram vestígios de observatórios astronômicos — entre os quais o mais importante é o El caracol, na cidade de Chichén Itzá —, praças de recreação, espaços para jogos de bola e uma bem elaborada infra-estrutura urbana. Nas esculturas, em estilo naturalista, chama atenção a profusão de elementos que se harmonizam com surpreendente senso de proporção. A serpente é a representação mais encontrada em ruínas de palácios, estádios e pirâmides.

A profecia Maia que se refere ao ano de 2012 nos revela que a Terra irá passar por severas transformações, e como veremos, trata-se de assunto com bases astrológicas e matemáticas, baseado em estudo sério. Nota-se algumas passagens simbólicas, que induz a compreensão de uma transformação planetária para uma transformação interior, isto é, o fim de um ciclo material para um ciclo espiritual.

A revelação fala sobre o final do medo, onde o mundo de ódio e materialismo terminará no dia 23 de dezembro de 2012. Nesse momento a humanidade deverá escolher entre continuar o seu comportamento egocêntrico e desaparecer do planeta como espécie, ou evoluir para que ocorra a integração do homem com o universo, passando assim a viver um momento harmônico espiritualista da sua história.

Cabe a nós desvendarmos o que seria realmente “desaparecer” do planeta como espécie, visto que a decisão tomada por cada um irá selar nosso destino nessa futura data.

Através de estudos sobre o sol, os Maias descobriram que o tempo se comporta de maneira cíclica, e não linear. Segundo eles, não apenas a Terra gira ao redor do sol, mas também todo o sistema solar se move em um movimento periódico. Tal movimento faz com que o sistema solar se aproxime ou se afaste do centro da galáxia, que possui uma grande fonte de luz e energia. Descobriram que esse movimento se trata de uma elipse, e que seu ciclo completo tem duração de 25.625 anos.Chamamos esse ciclo de Dia Galáctico. Quando o percurso chega na metade, estamos perto do centro da galáxia, ou seja, estamos próximos da luz central, dessa forma dizemos que estamos no Dia da Galáxia.

Na continuação do percurso, o sistema solar vai se afastando do centro da galáxia, estando na sombra ou escuridão, o que chamamos de Noite da Galáxia.Dessa forma podemos concluir que a galáxia possui ciclos de estações. O resultado do nosso movimento de rotação ao redor do sol são as estações: primavera, outono, verão e inverno. Já o resultado do movimento de rotação do sistema solar em relação ao centro da galáxia são os seguintes estados: Manhã da Galáxia, Médio dia da Galáxia, Tarde da Galáxia, Entardecer da Galáxia/Noite da galáxia e Profunda noite da Galáxia.

A cada passagem de estados, de 5125 anos em 5125 anos, o sol recebe uma intensa energia vinda do centro da galáxia (Sol central da galáxia), que faz com que aconteçam as erupções solares.Os Maias dataram o início do atual ciclo galáctico em 10 de agosto de 3113 a. C, e que ao fechamento desse ciclo de duração de 5125 anos, o sol receberá um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, trocando sua polaridade e produzindo uma gigantesca labareda radiante. Com o Sol trocando a sua polaridade, a Terra se verá obrigada a inverter também o seu campo magnético, visto a influência gravitacional que o Sol exerce sobre nosso planeta. E essa data de fechamento se dá exatamente no ano de 2012 d.C.

A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminha da destruição pelo qual avançamos para um outro que abra nossa consciências e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.

Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de ” Kinich-Ahau”, é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.

Para os Maias o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca mudam. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a mais perfeição. Com base em suas observações os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 21 de dezembro de 2012 o sol ao receber um forte raio sincronizado proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.

Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia.

Só de maneira individual podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, um sexto ciclo do sol.

Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo sol ( Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes haviam existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os Maias no ultimo desastre a civilização teria sido destruída por uma grande inundação, que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes.

Pensavam que ao conhecer os finais desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o planeta a espécie pensante, o seu humano.

Eles nos dizem que a mudanças dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência, podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.

A 1 ª profecia Maia nos fala do “tempo do não-tempo“, um período de 20 anos chamado “Katún”. Os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer que desde 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensa apareceriam no sol, que desde 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para essas que mudanças acontecerem.

Tal profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o universo e para que avancemos em níveis superiores deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.

O livro sagrado Maia CHILAM BALAM menciona que no 13° Ahau no final do último Katún ( 2012) o Itza será arrastado e rodará Tanka (as civilizações… cidades serão destruídas) haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo o sinal futuro (Os Homens do Sol), a terra despertará pelo norte e pelo poente, o Itza despertará.

A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos espelhos, uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo para fazer com que entre no grande salão dos espelhos e análise seu comportamento consigo mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive.

Uma época para que toda a humanidade por decisão consciente de cada um de nós decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas nossas relações.
(continua)

24 de setembro de 2009

TARO: NAIPES - IV

NAIPE: ESPADAS

Às de Espadas

Significados gerais
Representa a força ativa que o homem desenvolve com firmeza e compreensão para o triunfo de seu ideal.
•Mental: Esclarecimento intelectual, precisão e clareza.
•Anímico: Ausência de sentimentalismo. Esta carta coloca o sentimento apenas na fé, no misticismos ou nas convicções profundas.
•Físico: Saúde. Desenvolvimento progressivo. Bom estabelecimento das coisas. Recuperação do potencial nervoso.
•Negativo: Preguiça mental. Displicência. Falta de energia. Debilidade.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Triunfo, o grau excessivo de tudo, conquista, vitória pela força. É uma carta de grande força, tanto no amor como no ódio. A coroa pode ter um significado muito mais alto do que tem habitualmente na esfera da leitura da sorte. Também é interpretada como concepção, nascimento, aumento, multiplicidade.
Triunfo, mas os resultados são desastrosos. Em certos casos significa violência. Interrupção brusca da vida.
•Relações, encadeamento, conquista, êxito no amor, paixão violenta, vantagens conquistadas a força. Seguida por Dez e Nove de Espadas, denota notícia de morte, grandes tristezas, traições íntimas, roubo. Indica grandes lutas, empreendimentos que se realizarão, apesar dos obstáculos.

2 de Espadas

Significados gerais
Representa a interrupção de uma ação concreta, com vistas a um posterior enriquecimento, que se destina a amadurecer este empreendimento.
•Mental: Equilíbrio estático. Ausência de atividade.
. Anímico: Riqueza de sentimentos em potencial.
•Físico: Negócios frustrados, obstáculos, prostração. Hipertensão, circulação lenta.

Interpretações usuais na Cartomancia
•A harmonia e o equilíbrio, coragem, amizade, concórdia em uma situação belicosa. Também indica ternura, afeição, intimidade.
Boa parte dos cartomantes não vêm harmonia e outros significados muito favoráveis no naipe de Espadas, com relação aos assuntos humanos.
Negativo:Impostura, falsidade, duplicidade, deslealdade.
•Denota rivalidades, afeição, ternura, simpatia, atração, afabilidade, benevolência. Representa proteção contra os inimigos, grandes lutas por associações.

3 de Espadas

Significados gerais
O trabalho da consciência ativa determinando ações precisas.
•Mental: Decisão, afastamento da hesitações.
•Anímico: Desprendimento, nitidez nos sentimentos, clara perspectiva das coisas.
•Físico: Apoio, aporte de energia. Evolução clara e direta nos negócios. Saúde muito boa.
•Em caso de doença, pode indicar obstáculos, demora na cura.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Remoção, ausência, demora, divisão, rompimento, dispersão.
Alienação mental, erro, perda, distração, desordem, confusão.
•Afastamento, partida, ausência, incidente, atraso, horror, desprezo, aversão, antipatia. Luta, controvérsia, desgosto, situações embaraçosas.

4 de Espadas

Significados gerais
A alegria, o ardor interior do ser humano, criado através do trabalho e da atividade construtiva.
•Mental: Riqueza de fluidez.
•Anímico: Sentimentos seguros e profundos; união sem perturbação.
•Físico: Criação, organização com grande potencial, que permite a realização de qualquer empreendimento. Assuntos muito ricos em espiritualidade.
•Negativo:Desgosto, depressão, tristeza, sentimento que se empana e extingue.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Vigilância, retiro, solidão, repouso do ermitão, exílio, túmulo e féretro. Boa administração, circunspecção, economia, avareza, precaução, testamento.
•Indica solidão, retiro, ermida, segurança, vigilância, economia, boa conduta. Afastamento da vida social, em conseqüência de contrariedades e desgostos.

5 de Espadas

Significados gerais
Decisão tomada pelo homem para acabar com as dificuldades trazidas por sua estagnação no mundo material.
•Mental: Pensamento instintivo, claro. Decisão. Percepção compreensiva dos acontecimentos.
•Anímico: Tende a ver o lado intelectual dos problemas psicológicos. Por exemplo, casamento por conveniência e não por amor. Pede esforço sobre a passividade que leva a um sacrifício da parte psíquica.
•Físico: Rumo ao sucesso. Orientação para um desfecho. Domínio sobre os acontecimentos.
•Negativo: Teimosia, lentidão, obstáculo. Negócios difíceis de gerenciar. Interrupções muito sérias.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Degradação, destruição, revogação, infâmia, desonra, perda. Enterro e funerais.
•Roubo, perda, engano, falsidade, desperdício, destruição, detrimento, diminuição, infelicidade, desonra, infância, sedução. Idéias fixas, vinganças, perigo de ruína por uma idéia má.

6 de Espadas

Significados gerais
Atividade mental do ser humano dirigida por ele para realizar a organização e a conciliação das forças materiais.
•Mental: Idéias criativas, percepção de empreendimentos a serem realizados, início de idéias renovadoras.
•Anímico: Proteção efetiva e reconfortante. Relações práticas entre as pessoas.
•Físico: Gestação, maternidade. Negócios que se desenvolvem com equilíbrio. Harmonia. Segurança.
•Negativo: Desordens materiais. Problemas nos negócios. Prejuízos e diminuições. Afinidades com o lado mal e com a discórdia.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Viagem por água, roteiro, caminho, mensageiro, comissão, expediente. Declaração, confissão, publicidade. Também pode ser uma declaração de amor.
•Indecisão, instabilidade, caminho, passagem, viagem, passeio. Enviado, mensageiro.
Grandes desgostos por falta de firmeza e de iniciativa. Contudo é favorável para as viagens e as notícias.

7 de Espadas

Significados gerais
Representa a prova a que o ser humano é obrigado a se submeter para tomar ciência de um saber sem o qual não conseguiria penetrar em seu sentido interior.
•Mental: Compreensão das coisas, idéias claras, julgamento equilibrado.
•Anímico: Harmonia, psiquismo, altruísmo, união, concordância de pontos de vista.
•Físico: Encaminhamento harmonioso, bons resultados.
•Negativo: Depressão, dúvidas, falta de inspiração, tentativas tímidas pra se libertar.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Intenção, tentativa, desejo, esperança, confiança; também briga, um plano que pode falhar, aborrecimento. Bom conselho, instrução.
Calúnia, tagarelice.
•Significa catástrofe imprevista, queda de lugares elevados, perda de posição, numerosas lutas. Falsas esperanças.

8 de Espadas
Significados gerais
Esforço de libertação do homem através de uma evolução interior, resultante de suas atividades mentais, como uma recompensa dada pelo destino.
•Mental: Elevação de espírito, compreensão do esforço espiritual, do impulso místico.
•Anímico: Desinteresse, amor dirigido às massas, apostolado.
•Físico: Estabilidade na ação, melhores resultados mais de ordem espiritual que material
•Negativo: Estagnação devido a uma posição alcançada, que deverá ser rompida para estender-se em outras direções.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Más notícias, grande aborrecimento, crise, censura, obstáculos, conflito, calúnia; também doença. Inquietação, dificuldade, oposição, acidente, traição; o que é imprevisto; fatalidade.
•Crítica, posição duvidosa, conflito, combate, portador de más notícias. Se for seguida de Sete de Ouros e se estiver junto de uma figura qualquer, representa lágrimas, discórdia, perda de emprego e de prestígio. Perda de processo, condenação, desgostos, ansiedade.

9 de Espadas

Significados gerais
Representa a necessidade do homem realizar um trabalho perseverante para se livrar daquilo que significaria uma estabilidade enganosa, que paralisaria sua evolução.
•Mental: Atividade mental, clareza, inspiração em todos os assuntos de ordem intelectual.
•Anímico: Estado afetivo, amor iluminado pela inteligência; forte, não pelo lado material, mas por sua profundidade.
•Físico: Negócios brilhantes, conduzidos com uma habilidade que leva ao sucesso.
•Negativo: Falso julgamento. Pretensão de saber julgar.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Morte, fracasso, malogro, atraso, decepção, desaponto, desespero. Prisão, suspeita, dúvida, temor fundado, vergonha.
•Decepção, desengano, atraso em negócios. Sendo seguida de Nove de Ouros ou de Ás de Paus, denota dinheiro que será recebido com atraso. Indica também desgosto, lutas misteriosas, perigo de morte, moléstia grave, envenenamento, inimizades poderosas. É necessário prudência e discrição para vencer obstáculos.


10 de Espadas

Significados gerais
Representa o senso anímico do homem que, quando iluminado pelo equilíbrio harmonioso de suas experiências, pode agir com conhecimento de causa e consegue realizar à sua volta envolvimentos afetivos, que cuidam e protegem suas criações.
•Mental: Julgamento eqüitativo, humanitário.
•Anímico: Satisfação e acordo místico, principalmente sentimento, num amor depurado. Afeição muito elevada.
•Físico: Atitude feliz diante dos acontecimento, através de autodomínio e de equilíbrio sentimental. Negócios ajudados providencialmente. Saúde que precisa mais de apoio nervoso do que físico; possibilidade de anemia.
•Negativo: Desordem sentimental que falseia o julgamento.

Interpretações usuais na Cartomancia
•Sofrimento, aflição, lágrimas, tristeza. Vantagem, lucro, sucesso, mas nada permanente.
Poder e autoridade
•Lágrimas, tristezas, lamentos, aflição. Alternativas de lucros e perdas, infortúnios, desgostos e moléstias.

ATLÂNTIDA II


Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas.

Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e para a América do Sul.

Esta foi a civilização atlante que foi descrita por Platão.

Mais uma vez tudo se repetiu e os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.

Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.

Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, o que os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, criação desta civilização, que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrasse em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.

Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta”. Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias.

Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral

Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura.

Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades. Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.

A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob as quais não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final da Atlântida, que submergiu em uma noite.

Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas temos que ver que a tecnologia deles eram muito mais avançadas do que a nossa, e que o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, pois se formos vê os cristais estão em tudo com o avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a parti de cristais.

Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a civilização egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.

A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, etc.

Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não conseguiram entrar nela (pelo menos é o que dizem). A Ordem Hermética afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze, que correspondem às salas iniciáticas.


A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.

Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente o conhecimento sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobre os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra. Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mau uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc.

Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história. Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados. O como foram construídos as pirâmides e outros monumentos até hoje é um enigma. Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.

Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.

As pessoas precisam se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo. Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu.
(José L.Egito-FRC)