29 de setembro de 2009

AS PROFECIAS MAIA - I


A civilização Maia, ou Maya, era citada em livros sagrados da Índia, como o Ramayana e o Mahabharata. Esta civilização era grande conhecedora da astrologia e da matemática. Os maias datavam toda a sua cronologia a partir de 13 de agosto de 3113 a.C., “nascimento de Vénus”.

O arqueólogo Sylvanus G. Morley dividiu a civilização maia em três períodos cronológicos: Época Pré-Clássica, de 1500 a.C. a 317 d.C.; Época Clássica de 317 a 889; Época Pós-Clássica, de 889 a 1697, quando foram dominados os últimos maias.

Os maias clássicos viveram o seu apogeu em cidades-estado, cada qual com política, religião e deuses próprios. A organização política era do tipo teocrático, o sumo-sacerdote era o rei; dele emanava tanto o poder divino quanto o profano.

Os maias do Iucatan são maias-toltecas, após a invasão das urbes maias clássicas pelos toltecas, no século X. Por isso, não tinham igual organização política nem tão pouco a mesma religião. Os maias-toltecas faziam sacrifícios humanos induzidos pelos toltecas.

Os maias do Iucatan trocaram a estrutura política das cidades-estado e criaram a Liga de Maiapan, a partir do século X, após o êxodo dos maias clássicos. A Liga era formada por Maiapan, Chichén-Itzá e Uxmal, sendo Maiapan, a primeira capital. Esta organização política não deu certo. Começaram as lutas pelo poder no interior do novo império, motivo do fim dos maias do Iucatan. Já os maias clássicos sabiam que haviam cumprido sua missão e iniciaram o êxodo de todas as suas cidades, a partir do século VIII. Este êxodo levou dois séculos, por isso os estudiosos ficaram surpreendidos: a civilização maia tinha uma missão.

Quanto à vida nas urbes, a elite residia no centro, perto dos templos, e a plebe - campónios, pescadores e escravos - vivia fora destes limites -. A classe média - músicos, artesãos, arquitectos e artistas - morava em "choupanas" bem próximas aos templos. Os maias ocuparam um vasto território: México, Honduras, Belize, Guatemala e El Salvador. São centenas de cidades, hoje ruínas convertidas em sítios arqueológicos.

O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pelo controle e as disciplinas empregadas no desenvolvimento da agricultura.

Os maias tiveram uma ampla gama de conhecimentos desenvolvidos no interior de sua cultura. De acordo com algumas pesquisas, eles utilizavam um sistema de contagem numérico baseado em unidades vigesimais e, assim como os olmecas, utilizavam do número “zero” na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.

A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais religiosos. Várias colunas, arcos e templos eram erguidos em homenagem ao grande panteão de divindades celebrado pela cultura maia. A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios humanos regularmente executados.

Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como conseqüência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitetônico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América.

Pouco restou desta civilização. O bispo do Iucatan, dom Diego de Landa, queimou todos os códices maias, em Maní, sul de Mérida, em 1562.

No que restou das cidades maias, os arqueólogos encontraram vestígios de observatórios astronômicos — entre os quais o mais importante é o El caracol, na cidade de Chichén Itzá —, praças de recreação, espaços para jogos de bola e uma bem elaborada infra-estrutura urbana. Nas esculturas, em estilo naturalista, chama atenção a profusão de elementos que se harmonizam com surpreendente senso de proporção. A serpente é a representação mais encontrada em ruínas de palácios, estádios e pirâmides.

A profecia Maia que se refere ao ano de 2012 nos revela que a Terra irá passar por severas transformações, e como veremos, trata-se de assunto com bases astrológicas e matemáticas, baseado em estudo sério. Nota-se algumas passagens simbólicas, que induz a compreensão de uma transformação planetária para uma transformação interior, isto é, o fim de um ciclo material para um ciclo espiritual.

A revelação fala sobre o final do medo, onde o mundo de ódio e materialismo terminará no dia 23 de dezembro de 2012. Nesse momento a humanidade deverá escolher entre continuar o seu comportamento egocêntrico e desaparecer do planeta como espécie, ou evoluir para que ocorra a integração do homem com o universo, passando assim a viver um momento harmônico espiritualista da sua história.

Cabe a nós desvendarmos o que seria realmente “desaparecer” do planeta como espécie, visto que a decisão tomada por cada um irá selar nosso destino nessa futura data.

Através de estudos sobre o sol, os Maias descobriram que o tempo se comporta de maneira cíclica, e não linear. Segundo eles, não apenas a Terra gira ao redor do sol, mas também todo o sistema solar se move em um movimento periódico. Tal movimento faz com que o sistema solar se aproxime ou se afaste do centro da galáxia, que possui uma grande fonte de luz e energia. Descobriram que esse movimento se trata de uma elipse, e que seu ciclo completo tem duração de 25.625 anos.Chamamos esse ciclo de Dia Galáctico. Quando o percurso chega na metade, estamos perto do centro da galáxia, ou seja, estamos próximos da luz central, dessa forma dizemos que estamos no Dia da Galáxia.

Na continuação do percurso, o sistema solar vai se afastando do centro da galáxia, estando na sombra ou escuridão, o que chamamos de Noite da Galáxia.Dessa forma podemos concluir que a galáxia possui ciclos de estações. O resultado do nosso movimento de rotação ao redor do sol são as estações: primavera, outono, verão e inverno. Já o resultado do movimento de rotação do sistema solar em relação ao centro da galáxia são os seguintes estados: Manhã da Galáxia, Médio dia da Galáxia, Tarde da Galáxia, Entardecer da Galáxia/Noite da galáxia e Profunda noite da Galáxia.

A cada passagem de estados, de 5125 anos em 5125 anos, o sol recebe uma intensa energia vinda do centro da galáxia (Sol central da galáxia), que faz com que aconteçam as erupções solares.Os Maias dataram o início do atual ciclo galáctico em 10 de agosto de 3113 a. C, e que ao fechamento desse ciclo de duração de 5125 anos, o sol receberá um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, trocando sua polaridade e produzindo uma gigantesca labareda radiante. Com o Sol trocando a sua polaridade, a Terra se verá obrigada a inverter também o seu campo magnético, visto a influência gravitacional que o Sol exerce sobre nosso planeta. E essa data de fechamento se dá exatamente no ano de 2012 d.C.

A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminha da destruição pelo qual avançamos para um outro que abra nossa consciências e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.

Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de ” Kinich-Ahau”, é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.

Para os Maias o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca mudam. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a mais perfeição. Com base em suas observações os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 21 de dezembro de 2012 o sol ao receber um forte raio sincronizado proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.

Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia.

Só de maneira individual podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, um sexto ciclo do sol.

Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo sol ( Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes haviam existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os Maias no ultimo desastre a civilização teria sido destruída por uma grande inundação, que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes.

Pensavam que ao conhecer os finais desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o planeta a espécie pensante, o seu humano.

Eles nos dizem que a mudanças dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência, podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.

A 1 ª profecia Maia nos fala do “tempo do não-tempo“, um período de 20 anos chamado “Katún”. Os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer que desde 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensa apareceriam no sol, que desde 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para essas que mudanças acontecerem.

Tal profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o universo e para que avancemos em níveis superiores deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.

O livro sagrado Maia CHILAM BALAM menciona que no 13° Ahau no final do último Katún ( 2012) o Itza será arrastado e rodará Tanka (as civilizações… cidades serão destruídas) haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo o sinal futuro (Os Homens do Sol), a terra despertará pelo norte e pelo poente, o Itza despertará.

A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos espelhos, uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo para fazer com que entre no grande salão dos espelhos e análise seu comportamento consigo mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive.

Uma época para que toda a humanidade por decisão consciente de cada um de nós decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas nossas relações.
(continua)

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