“Escuro e nebuloso é o início de todas as coisas, mas não o seu fim”.
A alquimia é a mais antiga das ciências e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para conseguir uma ascensão a um estado superior de consciência. Os alquimistas, em suas práticas de laboratório, tentavam reproduzir a pedra filosofal a partir da matéria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra é possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente.
A pedra filosofal era gerada a partir da matéria prima primordial, além de outros compostos, no Ovo Filosófico que é um recipiente redondo de cristal aonde todos estes compostos vão sendo transformados, em várias etapas, sempre utilizando o forno. Este processo freqüentemente é comparado a uma gestação da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princípio, quando só existia o caos, porém de maneira mais rápida, dando melhores condições para que ocorram as transformações. Portanto, a conclusão da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alquímicos significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos.
Esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Um não iniciado poderia possuir a pedra e dela não desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, no máximo, transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro. A transformação da matéria-prima na pedra filosofal, juntamente com a transformação do indivíduo constitui a Grande Obra.
Diante da compreensão do que somos, a transmutação de qualquer metal em ouro e o elixir da longa vida são na realidade coisas insignificantes. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria. O estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto, capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta, por isso, comece imediatamente, pois, o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo, a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.
Não podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra, um sofre influência do outro. Na alquimia ocorre a transmutação da matéria e do espírito ao mesmo tempo. O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observação, vendo tudo de maneira diferente, enquanto para nós este contato é apenas superficial. É na Grande Obra que o alquimista, de intenções elevadas, obtém a pedra filosofal, modificando sua aura, eliminando o ego, porque descobre que o que importa verdadeiramente é o ouro interno.
Os alquimistas já conheciam o poder e os perigos da energia atômica, muito antes dos cientistas a desenvolverem, porém, e não divulgaram tal descoberta em função dos riscos inerentes de uma má utilização deste conhecimento. Os cientistas podem ser comparados a empresários capitalistas, pois para a maioria, o caminho é unicamente material, e quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam.
O ouro é considerado o mais perfeito dos metais, pois dificilmente se oxida, não perde o brilho. Acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele no interior da terra. Por isso, a transmutação é considerada um processo natural. Os alquimistas aceleram este processo, realizando as transmutações em seus laboratórios. Este tipo de conhecimento ficou sendo o mais cobiçado, não pelos alquimistas, mas pelos não iniciados, os sopradores como eram chamados. Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc.
No laboratório interior, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alquimista nas várias etapas da transformação da matéria, vai gradativamente transformando a própria consciência. Antes do ouro metal, o alquimista deverá encontrar o ouro espiritual dentro de si.
Um dos grandes alquimistas que o Mundo conheceu foi o Mestre Jesus, que foi capaz de transmutar água em vinho, multiplicar os pães, andar sobre a água, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: “aquele que crê em mim, fará tudo que eu faço e ainda fará coisas maiores”. Os alquimistas buscavam esta pureza e compreensão espiritual. Encontrar a pedra filosofal significa descobrir o segredo da existência, um estado de perfeita harmonia física, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra.
Toda matéria (por matéria fica entendido tudo que existe no universo, até mesmo a energia pode estar revestida pela matéria) é constituída de uma mesma unidade comum a todas as substâncias. A partir desta “semente” pode-se produzir infinitas combinações e infinitas substâncias. O símbolo alquímico do ouroboros, que é como n,a figura, representa estas constantes transformações em que nada desaparece nem é criado, tudo é transformado como o princípio da conservação de energia, ou primeira lei da termodinâmica, postulado muito tempo depois. Portanto, esta unidade da matéria é única e a mesma para todas as coisas, podendo combinar-se produzindo uma variedade infinita de substâncias e energias. Matéria e energia provém de uma mesma entidade. Einstein unificou a interconversão entre matéria e energia, na equação E=m.c2 (E = energia liberada; m = matéria transformada e c = velocidade da luz).
Os alquimistas procuram reduzir a matéria à unidade comum, que não são os átomos, para assim poderem reestruturá-la, tornando possível a transmutação. Esta unidade da matéria constitui tudo que existe, desde os átomos que se combinam para formar as moléculas e estas irão formar outras substâncias mais complexas, os organismos até os planetas que formam os sistemas e galáxias. Portanto, todas as coisas possuem a mesma unidade fundamental, este é o postulado fundamental da alquimia “Omnia in unum” (Tudo em Um).
A alquimia é a mais antiga das ciências e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para conseguir uma ascensão a um estado superior de consciência. Os alquimistas, em suas práticas de laboratório, tentavam reproduzir a pedra filosofal a partir da matéria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra é possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente.
A pedra filosofal era gerada a partir da matéria prima primordial, além de outros compostos, no Ovo Filosófico que é um recipiente redondo de cristal aonde todos estes compostos vão sendo transformados, em várias etapas, sempre utilizando o forno. Este processo freqüentemente é comparado a uma gestação da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princípio, quando só existia o caos, porém de maneira mais rápida, dando melhores condições para que ocorram as transformações. Portanto, a conclusão da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alquímicos significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos.
Esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Um não iniciado poderia possuir a pedra e dela não desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, no máximo, transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro. A transformação da matéria-prima na pedra filosofal, juntamente com a transformação do indivíduo constitui a Grande Obra.
Diante da compreensão do que somos, a transmutação de qualquer metal em ouro e o elixir da longa vida são na realidade coisas insignificantes. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria. O estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto, capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta, por isso, comece imediatamente, pois, o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo, a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.
Não podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra, um sofre influência do outro. Na alquimia ocorre a transmutação da matéria e do espírito ao mesmo tempo. O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observação, vendo tudo de maneira diferente, enquanto para nós este contato é apenas superficial. É na Grande Obra que o alquimista, de intenções elevadas, obtém a pedra filosofal, modificando sua aura, eliminando o ego, porque descobre que o que importa verdadeiramente é o ouro interno.
Os alquimistas já conheciam o poder e os perigos da energia atômica, muito antes dos cientistas a desenvolverem, porém, e não divulgaram tal descoberta em função dos riscos inerentes de uma má utilização deste conhecimento. Os cientistas podem ser comparados a empresários capitalistas, pois para a maioria, o caminho é unicamente material, e quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam.
O ouro é considerado o mais perfeito dos metais, pois dificilmente se oxida, não perde o brilho. Acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele no interior da terra. Por isso, a transmutação é considerada um processo natural. Os alquimistas aceleram este processo, realizando as transmutações em seus laboratórios. Este tipo de conhecimento ficou sendo o mais cobiçado, não pelos alquimistas, mas pelos não iniciados, os sopradores como eram chamados. Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc.
No laboratório interior, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alquimista nas várias etapas da transformação da matéria, vai gradativamente transformando a própria consciência. Antes do ouro metal, o alquimista deverá encontrar o ouro espiritual dentro de si.
Um dos grandes alquimistas que o Mundo conheceu foi o Mestre Jesus, que foi capaz de transmutar água em vinho, multiplicar os pães, andar sobre a água, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: “aquele que crê em mim, fará tudo que eu faço e ainda fará coisas maiores”. Os alquimistas buscavam esta pureza e compreensão espiritual. Encontrar a pedra filosofal significa descobrir o segredo da existência, um estado de perfeita harmonia física, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra.
Toda matéria (por matéria fica entendido tudo que existe no universo, até mesmo a energia pode estar revestida pela matéria) é constituída de uma mesma unidade comum a todas as substâncias. A partir desta “semente” pode-se produzir infinitas combinações e infinitas substâncias. O símbolo alquímico do ouroboros, que é como n,a figura, representa estas constantes transformações em que nada desaparece nem é criado, tudo é transformado como o princípio da conservação de energia, ou primeira lei da termodinâmica, postulado muito tempo depois. Portanto, esta unidade da matéria é única e a mesma para todas as coisas, podendo combinar-se produzindo uma variedade infinita de substâncias e energias. Matéria e energia provém de uma mesma entidade. Einstein unificou a interconversão entre matéria e energia, na equação E=m.c2 (E = energia liberada; m = matéria transformada e c = velocidade da luz).
Os alquimistas procuram reduzir a matéria à unidade comum, que não são os átomos, para assim poderem reestruturá-la, tornando possível a transmutação. Esta unidade da matéria constitui tudo que existe, desde os átomos que se combinam para formar as moléculas e estas irão formar outras substâncias mais complexas, os organismos até os planetas que formam os sistemas e galáxias. Portanto, todas as coisas possuem a mesma unidade fundamental, este é o postulado fundamental da alquimia “Omnia in unum” (Tudo em Um).
O caos primordial que deu origem ao universo é comparado no reino mineral à matéria-prima, que é uma massa em estado de desordem que dará origem à pedra filosofal.
Tudo o que existe material ou espiritual constitui uma única unidade. O divino é expresso como sendo “o círculo cujo centro está em toda parte e a circunferência em parte alguma”. Portanto, todas as coisas surgiram do mesmo Criador, o mundo terreno é constituído pelos mesmos componentes que o mundo celeste.
Um dos grandes problemas de compreensão dos fundamentos da alquimia consiste na interpretação do espírito que só pode ser compreendido remontando a uma memória muito antiga, da época em que todos os seres do mundo celeste e do mundo terreno se comunicavam e o espírito circulava livremente entre todos os seres.
Muitos alquimistas foram grandes profetas, como Nostradamos, Paracelso, dentre outros e todos eles acreditavam que em breve, no fim de mais um ciclo terrestre, haveria uma grande catástrofe que seria um novo começo para a humanidade. Restaria uma consciência coletiva, a mesma que deu origem a alquimia em outros ciclos.
Alguns conceitos usados na Alquimia:
DUALISMO SEXUAL: A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino).
COSMOS: O cosmo é visto como um ser vivo, e seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.
VIDA: Existe uma crença na alquimia da criação artificial de um ser humano, o homúnculo ou Golem, porém, estes relatos de alguns alquimistas célebres poderia referir-se de forma figurada ao processo de fabricação da pedra filosofal, onde o homúnculo representaria a matéria prima para a fabricação da pedra ou então uma fase da iniciação em que o homem ressurge após a morte do outro já degradado.
Na concepção alquímica tudo o que existe é vivo, até mesmo os minerais. Os metais vivem, crescem, reproduzem-se e evoluem. Portanto qualquer metáfora sobre seres vivos podem estar referindo-se também ao reino mineral. A natureza deve ser respeitada para que a harmonia perfeita possa ser mantida. Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza, significa incorporar-se a ela, para relembrar o remoto passado quando fazíamos parte dela integralmente.
AMOR: Todo o conhecimento alquímico está alicerçado no amor e por isso inacessível aos processos científicos atuais. A união pelo amor está sempre presente em qualquer obra alquímica, representando uma energia que une dois princípios ou dois materiais, tornado-os um só. De forma figurada é descrita como o casamento do Sol e da Lua, do enxofre e do mercúrio, do Rei e da Rainha, do Céu e da Terra ou do irmão e da irmã, por terem vindo da mesma raiz ou mesma substância.
ASTROLOGIA: Na alquimia a astrologia exerce um papel fundamental desde a escolha do momento certo para o início da obra, da colheita dos materiais utilizados, até o momento mais propício para o alquimista trabalhar.
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