30 de setembro de 2009

RESPIRAÇÃO VI


Situe-se exatamente no centro da habitação em que realiza suas práticas respiratórias. Observe atenciosamente as coordenadas que formam o espaço onde se acha e coloque-se no eixo onde todas elas coincidam. Imagine que você está localizado na sefirah Kether.

Feche os olhos e comece a regular o ritmo de sua respiração, aspirando pelo nariz e expirando pela boca, segundo o modelo que estamos praticando. A fumaça ou gás vermelho brilhante é emanado desse ponto e você o aspira suavemente. Sincronize as distintas práticas que simultaneamente está praticando.

De En Sof, do Nada infinito, surge uma débil esfumatura que você aspira e com a qual se alimenta. Ao expirá-la, esta vai lentamente inundando toda a habitação com seu resplendor claro e luminoso. Você é Kether e se alimenta da luz não manifestada.

Você é o começo dessa luz que exala e expande toda a Árvore da Vida, a Criação Universal. Por seu intermédio se vai conformando Hokhmah e este dá lugar a Binah, para voltar finalmente a você, visualizados como uma triunidade de Princípios.

Aspire e exale a fumaça vermelha brilhante e, ao se identificar com as sefiroth, às que visualiza, retorne a si mesmo, sendo um com a totalidade do Cosmo.

Exemplo: Ao aspirar à realidade de En Sof, possibilidade de tudo o que é existente, você se constitui em Kether, princípio da luz da manifestação universal. Ao expelir, você se conforma a Hokhmah, princípio ativo do Cosmo.

Ao inalar novamente, você é esse Hokhmah, ao que se conforma, e ao voltar a exalar, está criando Binah, receptáculo, ou princípio de toda possibilidade. Finalmente você é Binah e aspira a energia de Kether, e ao exalar seu ar, devolve a Kether essa possibilidade para que tudo possa novamente voltar a começar.

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