30 de abril de 2013

A CRIATURA X



O CORPO CAUSAL
Comentamos sobre a mudança da Mônada deixando o reino Animal e transmutando-se para a individualidade. Todavia, informamos que a respectiva análise continuaria nesta, pois naquele espaço precisávamos comentar algumas citações bibliográficas com o fim de mostrar que o processo de transmutação do reino Animal à individualidade, transcorre cercado de refinados cuidados. Feito isso, podemos voltar aos nossos comentários.

Na figura abaixo vemos a representação simbólica do Corpo Causal que se situa, e é habitante, do plano Mental Superior.


Relembrando daquele transformismo, vimos que no transcurso do acontecimento desenvolve-se um vórtice centrado no aspecto ATIVIDADE, situado, este também, no plano Mental Superior. (ver texto X).

Esse vórtice vai agregando em si as substâncias daquele plano para, daí, consolidar o corpo Causal. E é fundamental a formação desse corpo, pois só a partir de sua existência que se torna possível existir o indivíduo.

Antes de sua formação a Mônada vive anonimamente agrupada com outras nos reinos inferiores da natureza. A partir desse transformismo, tornando-se uma individualidade, e cada Mônada deixa o anonimato. Torna-se um Ser responsável.

Para descrever o acontecimento, além das citações do texto anterior, acompanharemos o eminente pesquisador teosófico, Arthur E. Powell, em textos de sua autoria, contidos no livro O Corpo Causal e o Ego, página 66, editado pela Editora Pensamento.

Ele principia dizendo que "(...) o processo de individualização não deve ser concebido como mera fabricação de uma forma ou receptáculo, (...) O fenômeno real é mais parecido com a construção do sistema solar a partir da nebulosa.“

Powell diz que o fenômeno de fixação da individualidade inicia-se a partir de um movimento de substâncias, movimento esse, como vimos, provido pelo fluxo monádico descendente, que, entretanto, tem a aparência da evolução formativa de um sistema solar. Para nos apoiarmos numa imagem do que ele nos conta, basta rever os textos II e III, e visualizar o feito.

Na continuação da descrição Powell informa que surge, primeiro, uma ligeira névoa que vai se adensando. Por enquanto ainda sem forma. Depois de algum tempo há o início do delineamento de forma. Pelo que ele descreve imagina-se que nesse delineamento de forma há muita luminosidade, pois conta que é parecido com a formação de um sistema planetário.

Powell segue sua descrição dizendo que é nessa modalidade que se torna possível ao espírito investir-se de sua individualidade. Apesar de ser muito subjetiva a narrativa de Powell, contudo dá uma ideia dessa formação. Imagino que seria dizer que, de um algo imponderável para com os planos de manifestação, desde Átma até o Físico, a partir daquela formação vorticosa o imponderável se torna ponderável. Torna-se manifestado, não mais como um ente coletivizado numa espécie, mas individualizado. Isto é, um ente à parte de toda a demais criação. Embora desta não separada, é bom que se frize. É o início do psiquismo.

Mas esclarece que nesse início ainda não é um ente completo. Aliás, na Natureza Universal, todos os surgimentos são incompletos. Aparecem, de alguma forma, e com o decorrer dos evos, vão se transformando em coisas maiores e mais complexas. E ao que parece, essa evolução para a complexidade e para o aperfeiçoamento, é infinita. Tanto para os seres quanto para tudo o mais que existe manifestado.

Ao lerem a descrição de Powell diretamente em seu livro acima indicado, naturalmente que, como eu também, gostariam que ela fosse mais detalhada.

Por exemplo, como se fôssemos descrever a formação fetal de um corpo humano. Porém, convenhamos, qual o escritor capaz de, na linguagem da Terra, descrever, compreensivelmente, os mistérios do Céu ?

Por essa natural dificuldade sempre esbarraremos com narrativas subjetivas. E não é para menos, pois tudo isso só conseguimos assimilar no âmago de nossa alma. As palavras, estas... quase nada dizem.

Todavia, numa tentativa de interpretar a descrição feita por Powell, confeccionamos a figura a seguir.


Singela e muito imperfeita na forma, contudo a fizemos para dar uma ideia. Nela vemos as forças vorticosas em movimento centrípeto, conforme assim fala Powell se referindo à nebulosa da constituição planetária. Forças que puxam para o centro.

Essas forças, girando, consolidam um núcleo que, posteriormente, outras substâncias a ele se agregarão.

De início é apenas movimento (Etapa 1 da figura). O movimento prossegue crescente, (etapas 2 e 3), e depois de um tempo que não sabemos precisar, ligeira névoa (etapa 4) centrada começa a se formar. São as substâncias se acumulando ao núcleo, imantando-se num campo magnético de forma ovoide.

Esse núcleo, à proporção que mais substâncias a ele se juntam, vai crescendo, (etapas 5, 6 e 7), até que, finalmente, esteja definido o veículo a ser usado pela Mônada no plano Mental Superior (etapa 8), o corpo Causal. E não só isso, definiu-se, também, a condição para que aquela Mônada, daqui por diante, transite livre e individualmente por todos os evos da evolução.

Um outro gigante pensador também visualizou a imponência desse fenômeno, e tentou descrevê-lo. Foi Pietro Ubaldi, e a narrativa está no seu livro A Grande Síntese. (Páginas 50, 70, 98 e 192, l0ª Edição, 1976, Livraria Allan Kardec Editora).

Contudo, apesar de inspiradíssimo, também esbarrou com a insuficiência da linguagem para claramente expressar o que relatava. Além disso, comparando-se os textos teosóficos com os de Ubaldi constata-se que este confundiu a formação do corpo Causal com o que supunha ser o "nascimento" da centelha monádica, ou o Espírito. Aquele fenômeno inerente ao 2º Logos.

Porém, considerando-se isoladamente a fase evolutiva Humana, separando-a da fase Super-Humana como se esta não existisse, - vide figura 15A - não resta dúvida de que o corpo Causal pode ser comparado a uma espécie de espírito menor.

Espírito menor para administrar a fase evolutiva Humana, razão porque ele vem de ser o implantador e fixador da individualidade, até então não existente. Daí, compreende-se, então, o modo de descrição de Pietro Ubaldi sobre o fenômeno.
Mas sigamos com nosso comentário.

Doravante a Mônada aperfeiçoando cada vez mais seu corpo Causal estará capacitada a descer às formas materiais que antecedem as formas humanas do planeta. Isto é, corpo Mental e Astral.
Como indivíduo que agora o é, e postada no limiar das raças humanas, inicia, embora ainda sob tutela, a viver os processos experimentais do livre-arbítrio e da responsabilidade, os quais desconhecia por completo.

A fase agora é a inaugural da razão, do pensamento contínuo, e esse transcurso do reino Animal até o reino Hominal não acontece no plano da Terra física, mas sim nos planos espirituais adjacentes. A esse reino que intermedia o reino Animal e o Hominal, poderemos chamá-lo de reino Elemental.

Nele coexistem as Mônadas envergando variadíssimos tipos de corpos que, gradualmente, a cada etapa, vai se aproximando da aparência humana. Tais são os Elementais, espíritos que de futuro se tornarão os espíritos encarnados em corpos humanos na Terra. É o nosso ontem mais recente, nessa história de vida. Vê-los-emos no próximo texto.

(Texto: Luiz Antonio Brasil)

19 de abril de 2013

SISTEMA ENOQUIANO IX



Décima Primeira Chave ou Chamada Angélica

1 Oxiayal
2 Holdo
3 Od Zirom
4 O
5 Coraxo

1 O Poderoso Assento
2 gemeu alto
3 e houve
4 Cinco
5 Tronos



1 Ds
2 Zildar
3 Raasy
4 Od Vabzir Camliax
5 Od Bahal

1 Que
2 se precipitaram
3 no Leste,
4 E a Águia falou
5 e gritou com uma forte



1 -
2 Niiso
3 X

1 Voz:
2 Retira-os!
3 E se agruparam entre si e



1 -
2 Salman Teloch
3 Casarm Holq
4 Od T I Ta

1 Se converteram na
2 Casa da Morte,
3 Das quais isto é medido
4 E isto é como eles



1 Z Soba Cormf I Ga
2 Niiso
3 Bagle Abramg

1 cujo número é 31.
2 Retira-os!
3 Pois eu tenho preparado para vocês



1 Noncp
2 Zacar (E) Ca
3 Od Zamran
4 Odo Cicle

1 Um lugar,
2 Movam então
3 E mostrem a vós mesmos.
4 Abrí os Mistérios



1 Qaa
2 Zorge
3 Lap Zirdo Noco

1 De vossa criação!
2 Sê amigáveis para comigo
3 Porque eu sou o servidor do



1 Mad
2 Hoath Iaída.

1 Mesmo Deus Vosso,
2 O verdadeiro adorador do Altíssimo
Terra da ÁGUA



Décima Segunda Chave ou Chamada Angélica

1 Nonci Ds Sonf
Babage
2 Od Chis
3 OB
4 Hubardo Tibibp

1 Ó vós que reinais no Sul
2 E Sois
3 28
4 As Lanternas da Tristeza,



1 Allar Atraah
2 Od Ef
3 Drix Fafen
4 MIAM

1 Apertai vossos cintos
2 e visita-nos!
3 Trazei vosso Séquito
4 3663



1 Ar Enaj Ovof
2 Sobol Ooain
3 I Vonph

1 Para que o Senhor seja magnificado
2 (Aquele) Cujo Nome entre vós
3 é a Ira.



1 Zacar
2 Gohus
3 Od Zamram
4 Odo Cicle

1 Movam,
2 Eu digo,
3 e mostrem a vós mesmos.
4 Abram os Mistérios de vossa



1 Qaa
2 Zorge
3 Lap Zirdo Noco

1 Criação
2 Sê amigáveis comigo!
3 Porque eu sou o servidor do Mesmo



1 Mad
2 Hoath Iaida.

1 Deus vosso,
2 O Verdadeiro Adorador do Altíssimo.
Fogo de ÁGUA



Décima Terceira Chave ou Chamada Angélica

1 Napeai
2 Babage
3 Ds Brin
4VX
5 Ooaona Lring Vonph

1 Ó vossas espadas
2 do Sul
3 que tendes
4 42
5 Olhos para suscitar a Ira



1 Doalim
2 Eolis Ollog Orsba
3 Ds Chis Affa
4 Micma Isro

1 Do Pecado:
2 Fazendo aos homens bêbados
3 os quais estão vazios
4 Contemplai a Promessa de



1 Mad Od Lonshi Tox*
2 Ds I Vmd Aai Grosb

1 Deus e Seu poder,
2 Que é chamado entre vós o Aguilhão Amargo!



1 Zacar
2 Od
3 Zamran
4 Odo Cicle
5 Qaa

1 Movam
2 e
3 Mostrem a vós mesmos,
4 Abram os Mistérios de
5 Vossa Criação.



1 Zorge
2 Lap Zirdo Noco
3 Mad

1 Sê amigáveis comigo!
2 Porque eu sou o servidor do
3 Mesmo Deus Vosso,



1 Hoath
2 Iaída.

1 O verdadeiro adorador
2 Do Altíssimo,
Ar da TERRA

“Lonshi Tox” significa “O poder d´Ele.”



Décima Quarta Chave ou Chamada Angélica

1 Noromi Baghie
2 Pashs Oiad
3 Ds Trint Mirc
4 OL

1 Ó Vós, Filhos da Fúria,
2 os Filhos do Justo,
3 Que os sentais em
4 24



1Thil
2 Dods Tol Hami
3 Caosgi
4 Homin
5 Ds Brin Oroch

1 Assentos,
2 irritando todas as criaturas
3 da Terra
4 Com a idade,
5 que tendes



1 QUAR
2 Micma Biablo Iad
3 Isro Tox Ds I

1 1636.
2 Contemplai a Vós de Deus!
3 A Promessa d´Aquele Que É



1Vmd Aai
2 Baltim
3 Zacar Od Zamram

1 Chamado entre vós
2 Fúria ou Extrema Justiça
3 Movam e mostrem a vós mesmos



1 Odo Cicle
2 Qaa
3 Zorge

1 Abram os Mistérios de
2 Vossa Criação,
3 Sê amigáveis comigo,



1 Lap Zirdo
2 Noco Mad
3 Hoath

1 Porque sou
2 o servidor do mesmo Deus vosso,
3 O verdadeira adorador do



1 Iaida

1 Altíssimo
Água de TERRA



Décima Quinta Chave ou Chamada Angélica
1 Ils
2 Tabaan L Ial-Prt
3 Casarm Vpaahi
4 Chis

1 Ó Tú,
2 Governador da Primeira Chama,
3 Sob Cujas Asas
4 são



1 DARG
2 Ds Qado
3 Caosgi Orscor
4 Ds Omax

1 6739
2 que tecem
3 a Terra com secura
4 Que conhecem o grande



1 Baeouib
2 Od Emetgis Iaiadix
3 Zacar Od Zamran

1 Nome de Retidão
2 E o Selo de Honra!
3 Movam e mostrem a vós mesmos!



1 Odo Cicle Qaa
2 Zorge

1 Abri os Mistérios de vossa Criação,
2 Sê amigáveis comigo



1 Lap Zirdo
2 Noco Mad
3 Hoath

1 Porque eu sou
2 o servidor do mesmo Deus vosso
3 O verdadeiro adorador do



1 Iaida

1 Altíssimo
Fogo da TERRA



Décima Sexta Chave ou Chamada Angélica

1 Ils Vir Ialprt
2 Salman Balt
3 Ds A

1 Ó Tú da Segunda Chama
2 A Casa da Justiça,
3 Que tens Teu



1 Cro-Odzi Busd
2 Od Bliorax Balint
3 Ds Insi

1 Princípio na Glória,
2 E Confortará ao Justo,
3 Que caminhas sobre



1 Caosgi Lusdan
2 EMOD
3 Ds Om Od Tliob

1 A Terra com Pés
2 8763,
3 os quais entendem e separam as criaturas



1 Drilpa Geh Ils
2 Mad Zilodarp
3 -

1 Grande eras Tu
2 No Deus da Conquista
3 Move-os e mostra-os



1 Odo Cicle Qaa
2 Zorge

1 Abri os Mistérios de vossa Criação,
2 Sê amigáveis comigo



1 Lap Zirdo
2 Noco Mad
3 Hoath

1 Porque eu sou
2 o servidor do mesmo Deus vosso
3 O verdadeiro adorador do


1 Iaida

1 Altíssimo
Ar de FOGO



Décima Sétima Chave ou Chamada Angélica

1 Ils D Ialpirt
2 Soba Vpaah Chis Nanba
3 Zixlay Dodseh

1 Ó Tu Terceira Chama
2 Cujas Asas são Espinhos
3 Para suscitar a ira:



1 Od Ds Brint
2 TAXS
3 Hubardo
4 Tastax Ilsi

1 E que tens
2 73 36
3 Lâmpadas Vivas
4 Indo diante de Ti:



1 Soba Iad I Vonpho
2 Vnph
3 Aldon Dax Il
4 Od Toatar

1 Cujo Deus é Furor
2 Na Ira.
3 Apoie suas costas
4 e escuta



1 Zacar Od Zamran

1 Movam e mostrem a vós mesmos!



1 Odo Cicle Qaa
2 Zorge

1 Abri os Mistérios de vossa Criação,
2 Sê amigáveis comigo



1Lap Zirdo
2 Noco Mad
3 Hoath

1 Porque eu sou
2 o servidor do mesmo Deus vosso
3 O verdadeiro adorador do



1 Iaida

1 Altíssimo
Água de FOGO


(Livro:A Heptarquia Mística, de Frater Goya - continua)



A CRIATURA IX



Deixamos nossa Mônada viajora prestes a embarcar em uma nova excursão. Estava nos limites do reino Animal e era preparada para dar os primeiros passos no reino Elemental.

Todavia, imaginamos que as nossas modestas anotações podem estar causando admiração. Possivelmente alguém poderá considerá-las inverossímil e compreendemos que assim possam achar, pois do que estamos tratando extrapola a tudo que o comum dos mortais está habituado.

Por causa disso, ocuparemos um pequeno espaço preenchendo-o com alguns comentários baseados nas literaturas que nos inspiraram, para que, pelas referências, todos possam nelas se embasar, e conscientizar-se da importância que estudiosos sérios, encarnados e desencarnados, dão ao assunto.

Nossa primeira referência é com André Luiz, espírito, pela pena mágica de Francisco Cândido Xavier, no livro Evolução em Dois Mundos, páginas 19 e 20, editado pela Federação Espírita Brasileira. O autor descreve aquilo que no primeiro pps denominamos de ‘O TODO’, e que ele chama de "hausto do Criador".

Conta que nesse ambiente cósmico estão as constelações com seus séquitos de mundos. Explica, porém, que a presença dessas constelações não é um algo aleatório. A planejá-las, criá-las e guiá-las, estão as hostes de grandiosa envergadura.

A segunda referência é do mesmo André Luiz, no livro No Mundo Maior, também psicografado por Francisco Cândido Xavier, página 45, editado pela Federação Espírita Brasileira.

Nesta ele adverte dizendo que os seres, como um todo, não são obra do acaso, como ainda setores da ciência teimam em continuar acreditando. "Não somos criações milagrosas", diz ele.

Nos trechos referidos, a que o leitor atencioso deve fazer sua completa leitura para melhor se inteirar da descrição, visualiza-se uma completa síntese de tudo o que até aqui tratamos.

Entretanto, não nos iludimos imaginando que isso vá romper a resistência dos mais recalcitrantes, ou dos que tenham dificuldades por aceitar coisas novas. Reconhecemos que as páginas deste trabalho são modestas para tanto.

Mas prossigamos acrescentando mais um tijolo ao nosso edifício.

Como terceira referência citamos Áureo, espírito, pela psicografia de Hernani T. Santana, à página 89 do livro Universo e Vida, editado pela Federação Espírita Brasileira.

Conta ele que por todo o espaço sideral pululam os "Cristos de Deus" comandando as galáxias. Acrescenta que além disso, esses diretores dão especiais atenções aos cuidados de zelar pelas "sementes" das quais advirão outras galáxias.

Parece exagero o conteúdo das descrições referidas acima, pois, afinal de contas, nossa sociedade não está habituada a olhar o cosmo, e a vida, enxergando a magnitude correta. À generalidade dos terráqueos é comum pensar no cosmo só como um amontoado de estrelas sem sequer deixar-se imaginar o que são essas estrelas, e por que ali se encontram.

Também para o que chamam vida, a limitação de interesses por compreendê-la é brutal. Dão-se por satisfeitos em pensar em vida apenas nas estreitas fronteiras de um diminuto planeta que chamamos Terra.

Para essa generalidade humana o cosmo... ah !, o cosmo não interessa. Daí os espantos quando se deparam com informações como estas que apresentamos nestes estudos.

Mas como dissemos ao início desta série de apontamentos, não somos nós os pesquisadores. Estamos, apenas, fazendo papel de repórter, na divulgação de um tema de relevante significação.

E dentro desta pesquisa que nos foi possível fazer, especificamente neste tópico abordado por Áureo, falando de sementes de galáxias - ele empregou o termo "ovos cósmicos“.

Indicamos também o livro À Espreita do Pêndulo Cósmico, de autoria de Itzhak Bentov, editado pela Editora Cultrix/Pensamento. Nesse livro o autor, numa linguagem totalmente científica, porém popular, expõe suas pesquisas a respeito do surgimento das galáxias.

Apesar das negações vindas de todas as partes, a ciência vai, aos poucos, confirmando essas informações milenares, depositadas no seio das antigas religiões orientais.

Até podemos lembrar um fato recente que corrobora com nossa informação.

A notável revista VEJA em sua edição de 13 de Julho de 2005, páginas 110 e 111, veiculou um artigo no qual comenta aspectos cósmicos. Título do artigo: Trampolim do Tempo. Assunto: Viagem através do tempo.

A ciência vai chegando onde tanto ela própria negou possibilidades. Mas estamos tocando neste assunto só para dizer que o quê é negado hoje poderá estar demonstrado amanhã. Pois é, o artigo fala que as viagens através do tempo podem ser feitas percorrendo canais siderais a que chamam de "Buraco de Minhoca". Isso mesmo, não espantem.

Mas isso não é coisa nova. Já em 1992 tomamos conhecimento dessa teoria por meio do livro Espaço-Tempo e Além, de Bot Toben e Fred Alan Wolf. No Brasil foi editado pela Editora Cultrix.

No capítulo "A Estrutura do Espaço-Tempo" os autores abordam o assunto com maestria. Especificamente à página 34 fazem a demonstração do que vem a ser este curioso nome Buraco de Minhoca do Espaço. Leiam-no, se lhes for possível, para se inteirar das realidades científicas mais recentes, envolvidas com a metafísica e a paranormalidade psíquica do Ser.

Quanto a essas referências, muitas outras poderiam ser citadas para robustecer nossas certezas, entretanto, não é este o escopo de nosso trabalho.

A pequena síntese apresentada nos parece argumento suficiente para nos incentivar a continuar nosso roteiro de pesquisa. Mesmo porque, como dissemos acima, seria apenas um refrigério poético para dar asas à nossa imaginação que anda tão cerceada, coitada, pela pressão do materialismo.

Portanto, depois dessa ligeira viagem pelo tempo e pelo espaço, através das referências acima, e convictos de que não estamos divagando no incompreensível, voltemos à estação terrestre. Ajeitemo-nos nessa gigantesca e bela nave espacial que os talentosos artífices do Criador moldaram para nós, e sigamos com nossas anotações.

Nossa análise é retomada no ponto em que a Mônada, deixando o reino Animal, se dirige ao reino Elemental. Por natural, da forma em que ela se encontra não lhe será possível manifestar-se no novo reino.

Alguma coisa nos focos de vida de cada plano, princípios embrionários de seus futuros veículos, terá que mudar, adaptando-se ao novo ciclo que se inicia. Vejamos essa mutação.


Na figura acima, temos o arcabouço completo da Mônada. Fixados estão os aspectos caracterizadores de cada plano, a saber: VONTADE, SABEDORIA, ATIVIDADE, PENSA-MENTO, SENSAÇÃO e TRABALHO.

É nessa conformação que se encontra seu arcabouço naquele momento em que vai iniciar dita mudança, naturalmente tendo-se em conta as transformações que descreveremos a seguir, até porque, os invólucros grupais já se dissolveram, como vimos.

Agora, complexas operações se iniciam. Mudando nossa visão para a figura seguinte vemos que, na primeira das operações, o fluxo monádico do raio de vida se intensifica, e a Tríade Superior se torna mais brilhante. Fulgurante.


É que, em sua "descida", o raio de vida ativa os elementos situados nos planos Atma, Buddhi e Mental Superior.

Atingindo o Mental Superior um estremecimento desperta aquela semente que passa a vibrar com maior intensidade.

Quanto aos três outros aspectos situados abaixo da linha divisória do plano Mental, os componentes que formam a Tríade Inferior, permanecem como que hibernando, após terem deixado o reino Animal.

Entretanto, o estremecimento ocorrido no Mental Superior rompe as películas que separavam os aspectos situados acima e abaixo daquela linha divisória.

Com o rompimento da película, as vibrações prosseguem ativando todo o conjunto até atingir o aspecto situado no plano Físico.

Vejam na figura abaixo, como tudo ficou. Representamos nela a sacudidela geral que transcorre com o arcabouço, e daí, o último invólucro da "casca do ovo" de que vínhamos estudando, resquício da última Alma-Grupal, se despedaça.

Aquela separatividade entre os aspectos desaparece, e estes se tornam contínuos junto com a Mônada, através do cordão "sonda".

Para relembrar repetimos que os aspectos fixados são os elementos permanentes para formações futuras dos respectivos corpos.

A seguir a esse instante de profunda mudança, o estremecimento maior que acontece no plano Mental Superior se transforma num vórtice. Um roda-moinho. Este, em seu giro, atrai para seu centro todas as forças e partículas que estejam em derredor, provocando, com isso, a consolidação daquilo que virá a ser o corpo Causal.

Agora, olhando esta próxima figura, vemos a expressão do que restou após a cessação dos impulsos das forças monádicas que causaram o estremecimento vorticoso.


O vórtice "se acalma e vai tomando a forma de um envoltório delicado, de fina película".

Estas palavras estão no livro O Corpo Causal e o Ego, página 61, de autoria de Arthur E. Powell, Editora Pensamento, expressando o fenômeno que tem por resultante a formação do corpo Causal.

Assim, nossa Mônada viajora possui o primeiro corpo que lhe permitirá ingressar no novo ciclo direcionado à inteligência. Surge no cenário cósmico da vida daquela Mônada seu corpo Causal.

Mas não é só um novo corpo que se forma. Depois dos longérrimos ciclos gastos a percorrer os reinos anteriores, temos, também, um INDIVÍDUO. O mais importante feito de todo esse transformismo. Isso porque o corpo Causal é a característica determinante entre o Ser animal e o Ser Hominal.

Os animais não o possuem e nem dele necessitam. Para o homem, porém, ele é a ponte entre os focos dos pensamentos abstratos, cuja origem está em Atma, Buddhi e Mental Superior, com os focos dos pensamentos concretos que estão no Mental Inferior.

Portanto, na figura, o corpo Causal, por falta de melhor expressão de sua forma, pois esta ainda é inteiramente desconhecida, é representado por um ovoide.

Mesmo porque, aos olhos dos mais perspicazes clarividentes, devido sua luminosidade, só é visto uma forma oval de luzes.

Olhando para trás, vemos que milhares e milhares de séculos separam aquela iniciante Mônada descrita nos pps anteriores, deste acontecimento que ora estamos comentando.

Conclusão, está pronta a Individualização.

Apenas resumimos para simplificar a compreensão, porém, numa tentativa de melhor informar, novamente indicamos outra parte do livro Universo e Vida. Esta nova indicação está à página 59. Nesta parte de seu livro Áureo descreve, com minúcias, a organização existente nos planos extrafísicos apropriada às operações que promovem o despertamento consciencial nas Mônadas, principalmente nesta sequencia que tange o estudo desta apostila, qual seja, a da individualização.

É claro que apesar do detalhamento exposto por Áureo, ainda assim nos falta capacidade para imaginar a completude das fases desse processo operatório por ele descrito. Contudo, comparando ao que acontece na Terra onde criaturas menores estão sob os cuidados de criaturas maiores, é de se imaginar, mesmo que imperfeitamente, que no espaço onde se situam as criaturas arcangélicas os cuidados dispensados à individualização das Mônadas, seja, mesmo, algo indescritivelmente grandioso.

Quem somos, afinal, senão ainda meras criaturas pequenas nesse maravilhoso cosmo?

Embora seja grande o nosso indisfarçável entusiasmo pela grandiosidade sideral, a linguagem usada neste trabalho é pobre face ao restringimento que sofre o vocabulário humano quando se trata de descrever o imensurável. Também os desenhos que ousamos apresentar são simplesmente orientativos...

Criaturas atuam, e têm suas moradas, nas esferas do pensamento abstrato: Mental Superior, Buddhi e Atma, longínquas demais para que nosso nível intelectivo da atualidade possa ter o completo entendimento delas. Só podemos ter, daquelas regiões, uma referência de existência. Portanto, dado a essas impossibilidades, nossos desenhos e linguagem continuarão carentes de melhor expressão.
(Texto: Luiz Antonio Brasil - continua)

12 de abril de 2013

O LIVRO PERDIDO DE ENKI VI


Tanto peritos como teólogos reconhecem na atualidade que os relatos bíblicos da Criação, de Adão e Eva, do Jardim do Éden, do Dilúvio ou da Torre de Babel se apoiaram em textos escritos milênios antes na Mesopotâmia, em especial escritos pelos sumérios. E estes, por sua vez, afirmavam com toda claridade que obtiveram seus conhecimentos a respeito do acontecido no passado (muitos deles de uma época anterior ao começo das civilizações, inclusive anterior ao nascimento da Humanidade) dos escritos dos Anunnaki (“Aqueles Que do Céu à Terra Vieram”), os “deuses” da Antiguidade.

Abaixo, indico dois links a fim de esclarecer e enriquecer nosso texto:

http://youtu.be/IO9O-FC-bwk

http://youtu.be/P7rGyXYK4Dk


Como resultado de um século e meio de descobrimentos arqueológicos nas ruínas das civilizações da Antiguidade, especialmente no Oriente Próximo, descobriu-se um grande número destes primitivos textos; os achados revelaram um grande número de textos desaparecidos - chamando-os de livros perdidos - que, ou se mencionavam nos textos descobertos, ou se inferiam à partir deles, ou era conhecida sua existência devido ao fato que tinham sido catalogados nas bibliotecas reais ou dos templos.

Em algumas ocasiões, os “segredos dos deuses” se revelaram em parte em relatos épicos, que desvelam o debate que teve lugar entre os deuses e que levou à decisão de que a Humanidade perecesse no Dilúvio. Em um texto intitulado Atra Hasis, que recorda o motim dos Anunnaki que trabalhavam nas minas de ouro e que levou à criação dos Trabalhadores Primitivos – os Terrestres. De quando em quando, os mesmos líderes foram os que ditaram o texto a um escriba, como no intitulado A Epopeia de Ra, no qual um dos dois deuses que desencadearam a catástrofe nuclear tentou culpar a seu adversário; às vezes, escrevendo os fatos, como ocorre com o Livro dos Segredos do Thot (o deus egípcio do conhecimento), oculto em uma câmara subterrânea. Se não tivesse sido por um relato escrito em um papiro da época do faraó egípcio Khufu (Keops) concernente ao Livro dos Segredos do Thot, não se teria chegado a conhecer a existência desse livro.

Sabemos que existem determinados textos, cujo conteúdo permanece na escuridão. É o caso do Livro das Guerras do Yahveh e do Livro do Jasher (o “Livro do Justo”), que mencionam-se especificamente na Bíblia. Em dois casos, pode-se inferir a existência de livros antigos (textos primitivos conhecidos pelo narrador bíblico). O capítulo 5 da Gênese começa com a afirmação “Este é o livro do Toledoth do Adão” (o termo Toledoth como “gerações”, mas seu significado mais preciso é “registro histórico ou genealógico”). De fato, sobreviveram versões parciais de um livro que se conheceu como o Livro do Adão e Eva em armênio, eslavo, siríaco e etíope; e o Livro de Henoc (um dos chamados livros apócrifos que não se incluíram na Bíblia canônica) contendo fragmentos que, segundo os peritos, pertenceram a um livro muito mais antigo, o Livro de Noé.

Um exemplo que se menciona com frequência sobre o grande número de livros perdidos é o da famosa Biblioteca da Alexandria, no Egito. Fundada pelo general Ptolomeu depois da morte de Alexandre em 323 a.C. , diz-se que continha mais de meio milhão de “volumes”, de livros inscritos em diversos materiais (argila, pedra, papiro, pergaminho), local onde os eruditos se reuniam para estudar o conhecimento acumulado, queimou-se e foi destruída nas guerras que se desenvolveram entre 48 a.C. e a conquista árabe, em 642 D.C. O que ficou de seus tesouros é uma tradução do grego dos cinco primeiros livros da Bíblia hebreia, e fragmentos que se conservaram nos escritos de alguns dos eruditos residentes da biblioteca.

E é assim como sabemos que o segundo rei Ptolomeu comissionou, por volta de 270 a.C. a um sacerdote egípcio, que os gregos chamaram Maneton, para que recolhesse a história e a pré-história do Egito. Em princípio, escreveu Maneton, ‘só os deuses reinaram ali’; logo, ‘os semideuses’ e, finalmente, por volta do 3100 a.C., começaram as dinastias faraônicas. Escreveu que os reinados divinos começaram dez mil anos antes do Dilúvio e que se prolongaram durante milhares de anos, presenciando-se no último período batalha e guerras entre os deuses.

Nos domínios asiáticos de Alexandre, onde o cetro caiu em mãos do general Seleucos e de seus sucessores, também teve lugar um empenho similar por proporcionar aos sábios gregos um registro dos acontecimentos do passado. Um sacerdote do deus babilônico Marduk, Beroso, com acesso às bibliotecas de tabuletas de argila, cujo centro era a biblioteca do templo de Jarán (agora no sudeste da Turquia), escreveu uma história de deuses e homens em três volumes que começava em 432.000 anos antes do Dilúvio, quando os deuses chegaram à Terra dos céus. Em uma lista em que figuravam os nomes e a duração dos reinados dos dez primeiros comandantes, Beroso dizia que o primeiro líder, vestido como um peixe, chegou à costa desde mar. Era o que lhe daria a civilização à Humanidade, e seu nome, passado para o grego, era Oannes.


Encaixando muitos detalhes, ambos os sacerdotes fizeram entrega de relatos de deuses do céu que haviam vindo à Terra, de um tempo em que só os deuses reinavam na Terra e do catastrófico Dilúvio. Nas partes e nos fragmentos conservados (em outros escritos contemporâneos) dos três volumes, Beroso dava conta especificamente da existência de escritos anteriores à Grande Inundação - tabuletas de pedra que se ocultaram para protegê-las em uma antiga cidade chamada Sippar, uma das cidades originais que fundaram os antigos deuses. Embora Sippar fosse arrasada pelo Dilúvio, igual ao resto das cidades antediluvianas dos deuses, apareceu uma referência aos escritos antediluvianos nos anais do rei assírio Assurbanipal (668- 633 a.C.).

Quando, em meados do século XIX, os arqueólogos descobriram a antiga capital do Nínive (até então, conhecida só pelo Antigo Testamento), e nas ruínas do palácio de Assurbanipal uma biblioteca com os restos ao redor de 25.000 tabuletas de argila inscritas. Colecionador assíduo de “textos antigos”, Assurbanipal fazia alarde em seus anais:

“O deus dos escribas me concedeu o dom do conhecimento de sua arte; fui iniciado nos segredos da escritura; inclusive posso ler as intrincadas tabuletas em sumério; entendo as palavras enigmáticas cinzeladas na pedra dos dias anteriores à Inundação”.

Sabemos agora que a civilização suméria floresceu no que é agora o Iraque, quase um milênio antes dos inícios da época faraônica no Egito, e que ambas seriam seguidas posteriormente pela civilização do Vale do Indo, no subcontinente Índico.Também sabemos agora que os sumérios foram os primeiros em plasmar, por escrito, os anais e os relatos de deuses e homens, dos quais todos outros povos, incluídos os hebreus, obtiveram os relatos da Criação, de Adão e Eva, Cain e Abel, o Dilúvio e a Torre de Babel; e das guerras e os amores dos deuses, como se refletiram nas escritas e as lembranças dos gregos, os hititas, os cananeus, os persas e os indo-europeus.


Como testemunham todos estes antigos escritos, suas fontes foram ainda mais antigas; algumas descobertas, muitas perdidas. O volume destes primitivos escritos é assombroso; não milhares, a não ser dezenas de milhares de tabuletas de argila descobertas nas ruínas do Oriente Próximo da Antiguidade. Muitas tratam ou registram aspectos da vida cotidiana, como acordos comerciais ou salários dos trabalhadores, ou registros matrimoniais.

Outros, descobertos nas ruínas das bibliotecas dos templos ou nas escolas de escribas, conformam um grupo de textos canônicos, de literaturas sagradas, que se escreveram em língua suméria e se traduziram depois ao acádio (a primeira língua semita) e, mais tarde, a outras línguas da Antiguidade. E, inclusive, nestes escritos primitivos, que se remontam a quase seis mil anos, encontramos referências a “livros” (textos inscritos em tabuletas de pedra) perdidos. Entre os achados incríveis realizados nas ruínas das cidades da Antiguidade e em suas bibliotecas, encontram-se uns prismas de argila onde aparece informação dos dez soberanos antediluvianos e de seus 432.000 anos de reinado, uma informação a que já aludia Beroso. Conhecidas como as Listas dos Reis dos Suma (e exibidas no Museu Ashmolean de Oxford, Inglaterra), suas distintas versões não deixam lugar a dúvida de que os compiladores sumérios tiveram acesso a certo material comum ou canônico de textos primitivos. Junto com outros textos descobertos em diversos estados de conservação, estes textos sugerem que o cronista original da Chegada, assim como dos acontecimentos que a precederam e a seguiram, tinha sido um daqueles líderes, um participante -chave, uma testemunha presencial.

Essa testemunha presencial dos acontecimentos e participante-chave era o líder que havia aterrissado com o primeiro grupo de ‘astronautas’. Naquele momento, seu nome-epíteto era E.A., “Aquele Cujo Lar é Água”, e sofreu a amarga decepção de que o mando da Missão Terra desse a seu meio-irmão e rival EN.LIL (“Senhor do Mandato”), uma humilhação que não ficaria suficientemente mitigada com a concessão do título de EN.KI, “Senhor da Terra”.

Relegado das cidades dos deuses e de seu espaço porto no E.DIN (“Éden”) para fiscalizar a extração de ouro no AB.ZU (África sudoriental), Ea/Enki foi, além de um grande cientista, que descobriu os hominídeos que habitavam aquelas zonas. E, deste modo, quando se amotinaram e disseram “Já basta!”, os Anunnaki que trabalhavam nas minas, foi quem pensou que a mão de obra que necessitavam se podia conseguir adiantando-se a evolução por meio da engenharia genética; e assim apareceu o Adam (literalmente, “o da Terra”, o Terrestre). Como híbrido que era, Adão não podia procriar; mas os acontecimentos dos que se ecoa o relato bíblico do Adão e Eva no Jardim do Éden dão conta da segunda manipulação genética de Enki, que acrescentou os genes cromossômicos extras necessários para a procriação. E quando a Humanidade, ao proliferar, resultou não adequar-se ao que tinham previsto os deuses, foi Enki que desobedeceu ao plano de seu irmão Enlil de deixar que a Humanidade perecesse no Dilúvio, uns acontecimentos que o herói humano recebeu o nome de Noé na Bíblia, e Ziusudra no texto sumério original, mais antigo.

Ea/Enki era o primogênito de Anu, soberano de Nibiru, e como tal estava versado no passado de seu planeta (Nibiru) e de seus habitantes. Cientista competente, Enki legou os aspectos mais importantes dos avançados conhecimentos dos Anunnaki a seus dois filhos, Marduk e Ningishzidda (que, como deuses egípcios, eram conhecidos ali como Ra e Thot, respectivamente). Mas também jogou um papel fundamental ao compartilhar com a Humanidade certos aspectos de tão avançados conhecimentos, ensinando apenas a indivíduos selecionados os “segredos dos deuses”.


Em ao menos duas ocasiões, estes iniciados plasmaram por escrito aqueles ensinos divinos como legado da Humanidade. Um deles, chamado Adapa, e provavelmente filho de Enki com uma fêmea humana, é conhecido por ter escrito um livro intitulado ‘Escritos referentes ao Tempo’ - um dos livros perdidos mais antigos. O outro, chamado Enmeduranki, foi com toda probabilidade o protótipo do Henoc bíblico, aquele que foi elevado ao céu depois de confiar a seus filhos o livro dos segredos divinos, e do qual possivelmente tenha sobrevivido uma versão no extra-bíblico livro de Henoc.

Apesar de ser o primogênito de Anu, Enki não estava destinado a ser o sucessor de seu pai no trono de Nibiru. Algumas complexas normas sucessórias, reflexo da convulsa história dos nibiruanos, dava esse privilégio ao meio-irmão de Enki, Enlil. Em um esforço por resolver este azedo conflito, Enki e Enlil terminaram em uma missão em um planeta estranho - a Terra-, cujo ouro necessitavam para criar um escudo que preservasse a, cada vez mais, tênue atmosfera de Nibiru.

Foi neste marco, complicado ainda mais com a presença na Terra de sua meio-irmã Ninharsag (a oficial médica-chefe dos Anunnaki), onde Enki decidiu desafiar os planos de Enlil em fazer com que a Humanidade perecesse no Dilúvio.

O conflito seguiu adiante entre os meio-irmãos, e inclusive entre seus netos; e o fato de que todos eles, e especialmente os nascidos na Terra, enfrentassem-se à perda de longevidade que o amplo período orbital de Nibiru lhes proporcionava, incrementou ainda mais as angústias pessoais e aguçou as ambições. E tudo isto culminou no último século do terceiro milênio a.C., quando Marduk, primogênito de Enki, com sua esposa oficial proclamou que ele, e não o primogênito de Enlil, Ninurta, devia herdar a Terra. O amargo conflito, que supôs o desenvolvimento de uma série de guerras levou, afinal, à utilização de armas nucleares; embora não intencionado, o resultado de tudo isso foi o afundamento da civilização suméria.

A iniciação de indivíduos escolhidos nos “segredos dos deuses” marcou o início do Sacerdócio, as linhagens de mediadores entre os deuses e o povo, os transmissores da Palavra Divina aos mortais terrestres. Os oráculos (interpretações dos pronunciamentos divinos) mesclaram-se com a observação dos céus em busca de augúrios. E à medida que a Humanidade se viu arrastada a tomar parte nos conflitos dos deuses, a Profecia começou a jogar seu papel.

De fato, a palavra para designar a estes porta-vozes dos deuses que proclamavam o que ia passar. Nabih era o epíteto do filho primogênito de Marduk, Nabu, que em nome de seu pai exilado, tentou convencer à Humanidade de que os signos celestes indicavam a iminente supremacia de Marduk. Este estado de coisas levou a necessidade de diferenciar entre Sorte e Destino. As promulgações de Enlil, e às vezes inclusive de Anu, que sempre tinham sido indisputáveis, viam-se sujeitas agora ao exame da diferença entre o NAM (o Destino, como as órbitas planetárias, cujo curso está determinado e não se pode trocar) e NAM. TAR, literalmente, o destino que pode ser torcido, quebrado, trocado (que era a Sorte ou o Fado). Revisando e rememorando a sequencia dos acontecimentos, e o paralelismo aparente entre o que tinha acontecido no Nibiru e o que tinha ocorrido na Terra, Enki e Enlil começaram a ponderar filosoficamente o que, certamente, estava destinado e não se podia evitar, e o fado que vinha como consequência de decisões acertadas ou equivocadas e do livre arbítrio. Estas não se podiam predizer, enquanto que as primeiras se podiam antecipar (especialmente, se eram cíclicas, como as órbitas planetárias; se o que foi voltaria a ser, se o Primeiro também seria o Último).

As consequências climáticas da desolação nuclear aguçaram o exame de consciência entre os líderes dos Anunnaki e levaram à necessidade de explicar às devastadas massas humanas por que tinha ocorrido aquilo. Tinha sido coisa do destino, ou tinha sido o resultado de um engano dos Anunnaki? Havia algum responsável, alguém que tivesse que prestar contas?

Nas reuniões dos Anunnaki nas vésperas da calamidade, foi Enki o único que se opôs à utilização das armas proibidas. Desde aí a importância que teve para Enki explicar aos sobreviventes o que tinha acontecido na saga dos extraterrestres que, apesar de suas boas intenções, tinham terminado sendo destruidores. E quem, a não ser Ea/Enki, que tinha sido o primeiro a chegar e presenciar tudo, era o mais qualificado para relatar o Passado, com o fim de poder adivinhar o Futuro? E a melhor forma de relatar tudo era em um relatório, escrito em primeira pessoa pelo mesmo Enki.

É certo que fez uma autobiografia, por isso se deduz de um comprido texto (pois se estende ao menos em doze tabuletas) descoberto na biblioteca de Nippur, onde se cita a Enki dizendo:

‘Quando cheguei à Terra, havia muito alagado. Quando cheguei a suas verdes pradarias, montículos e colinas se levantaram às minhas ordens. Em um lugar puro construí meu lar, um nome adequado lhe dava’.

Este comprido texto continua dizendo que Ea/Enki atribuiu tarefas a seus lugar-tenentes, pondo em sua marcha a Missão na Terra. Outros muitos textos, que relatam diversos aspectos do papel de Enki nos acontecimentos que seguiram servem para completar o relato de Enki; entre eles há uma cosmogonia, uma Epopéia da Criação, em cujo núcleo se acha o próprio texto de Enki, que os peritos chamam ‘A Gênese do Eridú’. Neles, incluem-se descrições detalhadas do desenho de Adão, e contam como outros Anunnaki, varão e fêmea, chegaram até Enki em sua cidade de Eridú para obter dele o ME, uma espécie de disco de dados onde se achavam codificados todos os aspectos da civilização; e também há textos da vida privada e dos problemas pessoais de Enki, como o relato de suas intenções para conseguir ter um filho com sua meio-irmã Ninharsag, suas relações tanto com deusas como com as Filhas do Homem e as imprevistas consequências que se derivaram de tudo isso.

O texto do Atra Hasis joga luz sobre os esforços de Anu por acautelar um estado das rivalidades Enki-Enlil ao dividir os domínios da Terra entre eles; e os textos que registram os contecimentos que precederam ao Dilúvio refletem quase palavra por palavra os debates do Conselho dos Deuses sobre a sorte da Humanidade e o subterfúgio de Enki conhecido como o relato de Noé e a arca, relato conhecido só pela Bíblia, até que se encontrou uma de suas versões originais mesopotâmicas nas tabuletas da Epopeia de Gilgamesh.


As tabuletas de argila sumérias e acádias, as bibliotecas dos templos babilônicos e assírios, os “mitos” egípcios, hititas e cananeus, e as narrações bíblicas formam o corpo principal de memórias escritas dos assuntos de deuses e homens. E pela primeira vez na história, este material disperso e fragmentado foi reunido e utilizado, por Zecharia Sitchin, para recriar o relato presencial de Enki, as lembranças autobiográficas e as penetrantes profecias de um deus extraterrestre.


Apresentado como um texto que tivesse ditado Enki a um escriba escolhido, um Livro Testamonial, para ser descoberto no momento apropriado, traz para a mente as instruções de Yahveh ao profeta Isaías (século VII a.C):

‘Agora veem, escreve-o em uma tabuleta selada, grava-o como um livro; para que seja um testemunho até o último dia, um testemunho para sempre.’ (Isaías 30,8)

Ao tratar do passado, o mesmo Enki percebeu o futuro. A ideia de que os Anunnaki, exercitando o livre arbítrio, eram senhores de sua sorte (assim como da sorte da Humanidade) desembocou, em última instância, na constatação de que se tratava de um Destino que, depois de todo o dito e feito, determinava o curso dos acontecimentos; e, portanto, como reconheceram os profetas hebreus, o Primeiro será o Último.

O registro dos acontecimentos ditado por Enki se converte, assim, no fundamento da Profecia, e o Passado se converte em Futuro.

(Do Livro de Zecharia Sitchin - continua)

TRATADO DE NUMEROLOGIA CABALÍSTICA VIII


17- Arcano XV
O DIABO

Uma gigantesca figura de um demônio com a cabeça de bode, asas de morcego, tronco humano, pernas peludas e pés de pássaro senta-se sobre um cubo. A mão direita levantada num gesto de rejeição saturiana contra os céus, ao passo que a mão esquerda segura o archote da destruição da destruição invertido.


O casal com chifres e caldas simboliza a união sexual para finsdos desejos libidinosos, a união por mera paixão onde se derramao sêmen por bel prazer.Realmente os fornicarios cultivam os demônios dentro de si mesmos (ego animal), os chackras giram ao contrario, e a kundalini desce para os infernos atomicos da natureza, e nomundo astral é visto pelo claravidente uma enorme calda, a caldade satanás.

Os magos brancos erguem a serpente kundalini e são devotosda Divina Mãe Kundalini. Os magos negros com sua prática de alquimia sexual negra (que não irei detalhar para que ninguémcaia em tal desastre) são devotos da terrível Kali, e fazem a serpente descer. Está é a pavorosa pyton que carrega suas vítimas ao abismo da morte segunda.

O símbolo do Baphomet é fálico, haja vista que em uma desuas representações há a presença literal do falo devidamenteinserido em um vaso (símbolo claro da vulva). O Baphomet deLevi possui mamas de mulher e o pênis é metaforicamenterepresentado por um Caduceu.


Este tipo de simbologia sexualaparece com freqüência na alquimia (o coito do rei e da rainha),com a qual o ocultismo tem relação.Na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogmae Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem deBaphomet como a figura panteística e mágica do absoluto. Ofacho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados. As mãos humanas mostram a santidade do trabalho efazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto:

"o que está em cima éigual ao que está embaixo". O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Oscrescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre obem e o mal, da misericórdia e da justiça.

Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama deleuma imagem da revelação divina.

‘‘Não podeis vós, pobre diabo, dar-me seja lá o que for?Quandofoi que uma alma humana, no seu supremo esforço, alguma vez,foi compreendida por alguém como vós’’. (Goethe: Fausto,Parte1)‘‘São João chama-o (diabo) a besta, porque sua essência é a imbecilidade humana.’’ (Eliphas Levi)

Temos de tomar as chaves do paraíso por assalto, roubar ofogo (da kundalini) do demônio (desejo).

Som relacionado: Lá maior
Letra hebraica: Ayin
Vigésimo sexto caminho de Hod a Tiphareth:


O Vigésimo sexto caminho é a Inteligência Renovadora, por quedele o sagrado Deus renova todas as coisas mutantes que sãorenovadas pela criação do mundo.Características positivas: Fatalidade para o bem.Características invertidas: Fatalidade para o mal, Luxúria, Amoresproibidos, Intrigas e Artimanhas, Egoísmo inescrupuloso,Violência e Degeneração.


18- Arcano XVI
A TORRE


Uma estranha torre construída sobre uma rocha é atingida por umraio dos céus, derrubando a coroa no alto da torro e lançando seushabitantes para baixo (um deles, de ponta cabeça, representando opentagrama invertido).Por terem erguido construções sobre a falsa segurança dos valoresespirituais, os homens caem das alturas imaginadas da sua própriapresunção.Isto é bem claro na parábola de Jesus em Mateus, Cap7,V. 24:27:

-Quem ouve minha palavra e a pratica, será comparado a umhomem sábio que construí sua casa na rocha (verdadesespirituais).
Caiu a chuva e vieram as enchentes e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu, porque havia sido construída na rocha. E quem houve minha palavra e não a pratica será comparado a um homem sem juízoque construiu a sua casa na areia (preceitos mundanos).Caiu a chuva, vieram as enchentes e o vento soprou com força contraaquela casa. E ela desabou e ficou totalmente destruída. Edifiquemos sobre a rocha !

Realmente a humanidade com seus vícios e profanações quermesmo assim chegar ao céu, assim ergue a torre de babel e logovem a justiça divina e a derruba.‘‘ A não ser que o Senhor construa a casa, aqueles que aconstroem trabalham em vão’’. (Salmos 171:1)

Para uma humanidade subir junto com toda massa planetáriapara as supra-dimensões da natureza é necessário que a maioriada humanidade (mais de 50%) esteja trilhando o fio da navalha,assim ocorreu com os demais planetas do Sistema Solar, onde nãohá guerras, misérias, e etc. É por obvio motivo que os pseudos-cientistas com seu materialismo esnobe não encontram nada comsuas viagens espaciais. Todos os habitantes têm suas faculdadesextra-sensoriais e psíquicas desenvolvidas, suas tecnologias sãomaravilhosamente avançadas.

Com essa raça atual seria possível,apenas 1% trabalham com os ensinamentos do Cristo (morte dosdesejos, alquimia sexual e sacrifício pela humanidade), estesserão a semente para próxima raça-raiz (sexta raça) para assim,tentar o grande plano de evolução cósmica.Vão rir do que foi dito aqui, mas como disse Victor Hugo:

‘‘Aquele que ri do que desconhece está a dois passos da tolice’’,pois se ri da própria ignorância de si e do universo.

Som relacionado: Dó maior
Letra hebraica: Peh
Vigésimo sétimo caminho, de Hod a Netzach :


O vigésimo sétimo caminho é a Inteligência Ativa, por que éatravés dela que todo ser recebe seu espírito em movimento.

Características são negativas em geral: Catástrofe, Acidente,Ruína, Falência, Destruição, Fracasso brutal, Malogro financeiro,Presunção e orgulho desmedidos, Dificuldades em geral.


19- Arcano XVII
A ESTRELA


Uma mulher nua apóia-se com um joelho sobre a terra,enquanto o outro pé descansa nas águas de um lago. Com um jarro ela derrama água na terra seca e com o outro vaso, no lago.

Ela está em profundo equilíbrio entro os pólos sólido eliquido, ou seja, do físico e emocional. O pássaro Íbis dafaculdade iluminadora pousa numa árvore próxima.

A estrela orientadora é o Pai Celeste a guiá-la.Para chegarmos à Estrela (Pai) devemos seguir o caminho doCristo. Jesus Cristo disse que ninguém chega ao Pai se não porEle. O adorável redentor do mundo deixou o seu caminho paraque chegássemos ao Pai, e assim disse:

‘‘Aquele que quiser vir depois de mim que (1) Negue a si mesmo, (2) Tome sua Cruz, (3) Siga-me.’’

1- Negar a natureza inferior, vencer os defeitos psicológicos.
2- A Cruz é a Salvação, a Alquimia Sexual.
3- Levar o seu caminho a todos em sacrifício pela humanidade.

Jesus falou apenas de uma porta, estreita e difícil, quem disserque o caminho do Pai não seja este dito por Cristo é ummentiroso. Fujam destes que proclamam a salvação aos outros,onde é dada, comprada e etc. Estes sãos os falsos profetas.

Som relacionado: Lá sustenido
Letra hebraica: Tzaddi
Vigésimo oitavo caminho, de Yesod a Netzach:


O vigésimo oitavo caminho é a Inteligência Natural, por queatravés dele é consumada e aperfeiçoada a natureza de todas ascoisas que existem debaixo do Sol.

Características positivas: Esperança, Brilhantes promessas,Inspiração criadora, Otimismo, Satisfação, Energia.
Características invertidas: Esperança frutada, Decepção,Desapontamento, Interrupção.


20- Arcano XVIII
A LUA


A lua, mostrada nas suas três faces, está com o olhar voltado para uma paisagem noturna, na qual forma viva primitiva de um caranguejo. Um lobo e um cão uiva para lua, representando os componentes selvagens e domesticados de nossa natureza instintiva.

No arcano 18 encontramos os inimigos ocultos, que são os próprios demônios que carregamos dentro.

Também existem inimigos tenebrosos, os mago negros que querem desviar todosaqueles que ousam trilhar o caminho de Cristo. Estes atacam oiniciado nas provas iniciaticas do mundo astral, para impedi-lo delograr na senda.

Jesus foi tentado por um demônio no deserto, este era o chefesupremo da loja negra, este era Javé, um terrível iniciado caído namagia negra, este almeja a degeneração da humanidade na ilusãoda matéria, algo de fato que alcançou.

O avatar da era de aquário, Samael Aun Weor relata que nomundo astral encontrou-se com uma das maiores hierarquias daloja negra, que proclamava espalhar a pornografia pelo mundo evemos o que acontece atualmente.O caminhante deve se proteger, orar a sagrada oração do PaiNosso antes de suas práticas espirituais, limpar o ambiente daslarvas astrais e fazer conjurações especiais, ai vão algumas:

Conjuração dos 7 Logos, pelo sábio Salomão.

Em nome de Michael, que Jeová te mande e te afaste daqui,Chavajoth.
Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui,Bael.
Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel.
Por Samael-Sabaoth e em nome do Elohim Guibor, afasta-te,Andrameleck.
Por Zakariel e Sachiel-Melek, obedece ante Elvah, Sanagabril.
No nome divino e humano de Shadai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita, em nome do Anjo Anael e pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te, Lilith.
Deixa-nos em paz,Nahemah.
Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel,Afiel eZarahiel, retira-te, Moloch. Nós não te daremos nossos filhos para que os devores.
Amém... Amém... Amém...

Canto do Belelim, própria para limpar ambiente de larvas astrais e aspectos negativos.

BELILIN, BELILIN, BELILIN.. Ânfora de salvação, quisera estar junto a ti o materialismo não tem força junto a mim. BELILIN, BELILIN, BELILIN... (Diz-se cantando por 3 vezes) .


Circulo Mágico de proteção.

‘‘ Pai meu, Deus meu, eu te suplico com todo o meu coração e com toda a minha alma que ordenes ao meu Intercessor-Elemental para que ele trace o círculo mágico de proteção ao redor do meu corpo (do meu quarto, de minha casa etc.)’’. (Por 3 vezes).

Um copo de sal grosso e pedras de cristais nos ambientes são essenciais para absorver energias negativas, em torno de uma semana o sal deve ser renovado e as pedras devem ser deixadas de molho no sal para limpa-las.

Som relacionado: Si maior
Letra hebraica: Qoph
Vigésimo nono caminho, de Malkuth a Nezach:


O vigésimo nono caminho é a Inteligência Corpórea, por que molda todos os corpos formados abaixo do conjunto de mundosbem como seu desenvolvimento.

Características são negativas em geral: Decepção, Engano, Obscuridade, Embuste, Desilusão, Entorpecimento,Superficialidade, Forças ocultas, Advertência, Oportunismo.

(Texto: Lucas de Souza Teixeira - continua)










SISTEMA ENOQUIANO VIII


Terceira Chave ou Chamada Angélica

1
Micma
2
Goho Mad
3
Zir Comselha
4
Ziem Biah Os
1
Olhai!
2
Disse vosso Deus,
3
Eu sou o Círculo
4
Em cujas Mãos erguem-se Doze

1
Londoh
2
Norz Chis Othil
Gigipah
3
Vnd-L Chis Ta
1
Reinos.
2
Seis são os Assentos do Sopro Vivente
3
O resto são como

1
Pu-Im
2
Q Mospleh T
3
Qui-I-N Toltorg
1
Foices afiadas
2
Ou os Chifres da Morte
3
De onde as criaturas da Terra

1
Chis I Chis-Ge
2
In Ozien
3
Ds T Brgdo
4 Od Torzul
1
São e não são
2
Salvo minhas próprias mãos
3
Que também dormem
4
E se levantarão

1
I li E Ol
2
Balzarg Od Aala
3
Thiln Os
1
Primeiro eu os fiz
2
Administradores e coloquei
3
nos Assentos os Doze do

1
Netaab
2
Dugla Vonsarg
3
Lonsa
4
Cap-Mi Ali
5
Vors
1
Governo,
2
Dando a
3
Cada um de vós
4
Poder sucessivamente
5
Sobre

1
CLA
2
Homil Cocasb
3
Fafen
1
Quatro Cinco e Seis,
2
As Verdadeiras Idades do Tempo:
3
Com a intenção de que desde

1
Izizop
2 Od
3
Miinoag
4
De Gnetaab
1
Os Vasos Superiores
2
E
3
Os cantos de
4
Vossos governos

1
Vaum
2
Na-Na-E-El
3
Panpir
4
Malpirg
1
Poderíeis trabalhar meu Poder:
2
Derramando
3
Os Fogos da Vida e
4
do Aumento

1
Pild Caosg
2
Noan
3
Vnalah
1
Continuamente sobre a Terra.
2
Assim os converteríeis nas
3
orlas da

1
Balt Od Vaoan
2
Do-O-I-A p
3
Mad
4
Goholor
5
Gohus
1
Justiça e da Verdade.
2
Em Nome do Mesmo
3
Deus Vosso
4
Levanta-os
5
Eu digo,

1
Amiram
2
Micma
3
Iehusoz
4
Ca-cacom
5
Od Do-O-A-In Noar
1
A vós mesmos.
2
Comtemplai suas Misericórdias
3
Florescerem
4
E Seu Nome se torna

1 Mica-Olz
2
A-Ai-Om
3
Casarmg Gohia
4
Zacar
5
Vnigla Od
1
Poderoso
2
Entre nós,
3
Em Quem nós dizemos:
4
Movam
5
Descendam e

1
Im-Va-Mar Pugo
2
Plapli
3
Ananel
4
Qa-A-Na.
1
Apliquem sobre vós,
2
Como Participantes da
3
Sabedoria Secreta de
4
Vossa Criação
EXARP, AR

Quarta Chave ou Chamada Angélica
1
Othil
2
Lusdi
3
Babage
4
Od Orpha
5
Gohol
1
Pus
2
Meus pés no
3
Sul
4
E olhei sobre mim
5
Dizendo:

1
G-Ghis-Ge
2 Avavago
3
Cormp
4
P-D
1
Não estão
2
Os Trovões do Crescimento
3
Numerados
4
Trinta e três

1
Ds Sonf
2 Vi-Vu-Iv
3
Casarmi
4
Oali
1
Os que reinam
2
No Segundo Ângulo?
3
Sob os quais
4
eu tenho colocado

1
MAPM
2
Sobam Ag
3
Cormpo Crp L
1
Nove Seis Três Nove
2
A quem Ninguém
3
Numerou todavia salvo Um:

1
Casarm
2
Cro-Od-Zi
3
Chis Od Vgeg
1
Nas quais
2
Os Semelhantes aos Princípios das coisas são
e
3
crescem fortes

1
Ds T Capimali
2
Chis
3 Capimaon
4
Od Lonshin
1
Que também sucessivamente
2
São os
3
Números do Tempo
4
E seus poderes

1
Chis Ta L-O
2
CLA
3
Torzu
4
Nor-Quasahi
5
Od F Caosga
1
São como os primeiros
2
456.
3
Levanta-os
4
Filhos do Prazer
5
E visitai a Terra:

1
Bagle Zire
2
Mad
3 Ds I
4
Od Apila.
1
Porque eu sou o Senhor
2
Vosso Deus
3
O que é
4
E vive para sempre

1
Do-O-A-Ip Qaad
2
Zacar Od
3
Zamran
1
Em Nome do Criador
2
Movam
3
mostrem a vós mesmos

1
Obelisong
2
Rest-El
3
Aaf
1
Como agradáveis porta-vozes
2
Para que possais elogia-los
3
Entre

1
Nor-Molap.
1
Os Filhos dos Homens.

HCOMA, Água


Quinta Chave ou Chamada Angélica

1
Sapah
2
Zimii
3
D U-I-V
4 Od
1
Os Poderosos Sons
2
tem entrado
3
No Terceiro Ângulo
4
e

1
Noas
2
Ta Qanis
3
Faonts
4
Dorphal
1
Se tornaram
2
Como Olivas
3
No Monte das Oliveiras
4
Olhando com regozijo

1
Caosg
2 Od
3
Faonts
4
Piripsol
1
Na Terra
2
e
3
Morando em
4
A Brilhanteza dos Céus

1
Ta Blior
2
Casarm
3
A-M-Izpi
4
Nazarth
1
Como contínuos confortadores.
2
A quem
3
Eu fixei
4
Pilares de Alegria

1 AF
2
Od Dlugar
3
Zizop
4
Zlida Caosgi
5
Tol Torgi
1
19
2
E lhes dei
3
Vasilhas
4
Para regar a Terra
5
Com todas as suas criaturas

1 Od
2
Z Chis
3
E Siach
4
L
5
Ta-Vi-U
1
E
2
Eles são os
3
Irmãos
4
Do Primeiro
5
E os Seguidores

1
Od Iaod
2
Thild
3 Ds
1
E o Princípio de seus próprios
2
Assentos
3
Os quais estão adornados com

1
Hubar
2
PEOAL
3
Soba Cormfa
1
Lâmpadas que queimam perpetuamente
2
6, 9, 6, 3, 6
3
Cujos Números
1
Chis Ta La
2
Vls
3
Od Q-
4
Cocasb

1
São como o Primeiro,
2
Seus Fins,
3
E o Contento
4
Do Tempo.
1
(E) Ca Niis
2
Od Darbs Qaas
3
F
4
Etharzi

1
Por conseguinte vem
2
e obedecei a vossa criação.
3
Vísta-nos
4
em Paz
1
Od Bliora
2
Ia-Ial
3
Ed-Nas
4
Cicles
5
Baglé

1
E conforto,
2
Considera-nos
3
Depositários de
4
Vossos Mistérios
5
Porquê
1
Ge-Iad I L 1
Nosso Senhor e Mestre é o Todo Uno!


Sexta Chave ou Chamada Angélica

1
Gah
2
S Diu
3
Chis Em
4
Micalzo Pil
1
Os Espíritos do
2
O Quarto Ângulo
3
São nove,
4
Poderosos no Firmamento

1
Zin
2
Sobam el Harg
3
Mir Badalon
1
Das Águas:
2
A Quem o Primeiro plantou
3
Um Tormento para os Maus

1 Od
2
Oblor Samvelg
3
Dlugar Malprg
1
E
2
Uma Grinalda para o Justo:
3
Dando-lhes Dardos Ardentes

1
Ar
2
Caosg
3
Od
4
ACAM
5
Canal
1
Para separar
2
a Terra
3 E
4 7, 6, 9, 9
5
Trabalhadores Contínuos

1
Sobol Zar F
2
Bliard
3
Caosgi
4
Od Chisa Netaab
1
Cujos cursos visitam 2
Com conforto
3
A Terra,
4
E estão no governo

1 Od Miam Ta
2
Viv
3
Od D
4
Darsar
1
E a duração como
2
O Segundo
3
E o Terceiro,
4
Por conseguinte

1
Solpeth Bi-Em
2
B-Ri-Ta
3
Od Zacam
1
Escutai minha voz,
2
Tenho dito a vós
3
Eu os movo

1
G-Micalza
2
Sobol
3
Ath
4
Trian Lu-Ia Hé
1
Em poder e presença:
2
Cujas
3
Obras
4
Serão um Canto de Honra

1
Od Ecrin Mad
2
Qaa-On
1
E o louvo a vosso Deus.
2
Em vossa criação.
BITOM, Fogo.

SISTEMA ENOQUIANO VII


AS QUARENTA E OITO CHAVES OU CHAMADAS ANGÉLICAS

As Chaves ou Chamadas, que serão dadas a seguir, devem sempre ser usadas com o máximo de solenidade e cuidado, especialmente se são pronunciadas na linguagem Angélica em que são dadas. Aquele que profana-las usando-as com mente impura ou sem o devido conhecimento de sua atribuição e aplicação, se expõe a causar a si mesmo grave dano tanto espiritual como físico.

As primeiras Dezenove Chaves ou Chamadas, das quais apenas se expressão 18, correspondem, a Tabela da União e as outras Quatro Tabelas Terrestres Enochianas, usando-se em conjunto com elas.

A primeira Chave não tem número e, posto que pertence a Divindade, não pode ser expressada. Assim, leva para nós o número 0, ainda que nas Ordens Angélicas é chamada Primeira. Por conseguinte, é sua Segunda Chave a que para nós é a Primeira.

À Tabela da União são atribuídas Seis Chamadas, das quais a Primeira é a suprema e está acima das outras cinco. As Doze Chamadas
restantes, junto com Quatro das que correspondem à Tabela da União, são atribuídas às Quatro Tabelas dos Elementos.

Geralmente a Primeira Chave governa à Tabela da União como um todo. Deve ser usada em primeiro lugar em todas as invocações dos Anjos daquela Tabela (da União), mas não em todas as invocações dos Anjos das outras Quatro Tabelas.

A Segunda Chave deve ser usada como invocação dos Anjos das Letras E.H.N.B., que representam o governo especial do Espírito na
Tabela da União. Deve também, em segundo lugar, preceder a todas as invocações dos Anjos dessa Tabela. E semelhante à Primeira, não deve tampouco ser usada nas invocações dos Anjos das outras Quatro Tabelas.

(Os Números, tal como 456 e 6739, etc., que aparecem em algumas chamadas, contém mistérios que não devem ser explicados aqui).

As Quatro Chaves ou Chamadas seguintes são usadas tanto nas invocações dos Anjos da Tabela da União, como nas dos Anjos das
Quatro Tabelas Terrestres. Quer dizer:

A Terceira Chave se usa para a invocação dos Anjos das letras da linha EXARP, para aqueles da Tabela do Ar como um todo e para as do
Ângulo Menor desta Tabela que corresponde ao próprio Elemento, a saber, Ar de Ar.

A Quarta Chave se usa para a Invocação dos Anjos das letras da linha HCOMA, para aqueles da Tabela da Água como um todo e para os do Ângulo Menor, Água de Água, da mesma.

A Quinta Chave se usa para a Invocação dos Anjos das letras da linha NANTA, para aqueles da Tabela da Terra como um todo e para os do Ângulo Menor, Terra de Terra, da mesma.

A Sexta Chave se usa para a Invocação dos Anjos das letras da linha BITOM, para aqueles da Tabela do Fogo como um todo e para as do
Ângulo Menor desta Tabela – Fogo de Fogo.

Isso encerra o emprego dos Ângulos Menores das Chaves da Tabela da União. As outras Doze Chaves se referem aos Ângulos Menores restantes das Quatro Tabelas Terrestres, como se mostra na tabela a seguir:

TABELA SEGUNDO O SISTEMA DA GOLDEN DAWN:

Em resumo, à Tabela do Ar se atribuem as Chaves 3ª, 7ª, 8ª e 9ª.
À Tabela da Água, a 4ª, 10ª, 11ª e 12ª.
À Tabela da Terra, a 5ª, 13ª, 14ª e 15ª.
E à Tabela do Fogo, a 6ª, 16ª, 17ª e 18ª.

Assim que, para invocar, por exemplo, os Anjos da Linha NANTA da Tabela da União, se entoam primeiro as Chaves 1ª e 2ª e em seguida
a 5ª, empregando os Nomes necessários.

E para invocar os Anjos do Ângulo Menor IDOIGO, Ângulo do Ar da Tabela do Ar, entoam-se lendo somente a Terceira Chave e se usam
os Nomes necessários.

Mas para invocar os Anjos do Ângulo Menor VADALI, Ângulo da Água da Tabela do Fogo, entoa-se em primeiro lugar a lendo a 6ª chave,
depois a 17ª, após o que se usam os Nomes necessários. Enquanto que para o Ângulo do Fogo de Fogo desta Tabela será suficiente usar
apenas a 6ª Chave, e o mesmo para o Rei e os Senhores Angélicos da Tabela.

As mesmas regras servem para os Anjos das demais Tabelas. Tenha-se em mente que ainda que estas CHAMADAS são empregadas para ajudar na investigação Clarividente das Tabelas na Visão Espiritual, e no trabalho mágico com as mesmas, de fato pertencem a um plano muito superior ao de operação das Tabelas no Mundo Assiático. Por conseguinte são empregadas para atrair e fazer atuar no dito mundo a Luz Superior e as Forças Onipotentes. Não devem, portanto, ser profanadas nem usadas apressadamente por uma
mente impura ou frívola, como já se disse.

Assim mesmo, estas CHAMADAS podem ser empregadas na invocação dos Chefes dos Elementais segundo os Títulos do Livro T associado a elas. E neste caso se devem-se empregar os nomes dos Arcanjos Michael, Raphael, etc., e de seus inferiores. Deve entender-se
que estes nome Hebraicos são mais gerais, como representando Ofícios; os das Tabelas Angélicas são mais específicos, como
representando Naturezas.

As Chamadas ou Chaves dos Trinta Éteres (Aethers) são únicas em forma, mudando apenas o nome particular do Arthyr que se
emprega, a saber, ARN, ZAA, etc.

Primeira Chave ou Chamada Angélica
1
Ol Sonf Vorsag
2
Goho Iad Balt
3
Lonsh
1
Eu reino sobre vós
2
Disse o Deus da Justiça
3
Em poder exaltado sobre

1
Calz Vonpho
2
Sobra Z-Ol
3
Ror I Ta Nazps
1
O Firmamento da Ira:
2
Em cujas mãos
3
O Sol é como uma Espada

1
Od Graa
2
Ta Malprg
3
Ds Hol-Q
1
E a Lua
2
Como um fogo acometedor
3
O que mede

1
Qaa Nothoa Zimz
2
Od Commah
1
Vossas prendas no meio de minhas
vestimentas
2
E prendeu-os juntos

1
Ta Nobloh Zien
2
Soba Thil
3
Cnonp Prge
1
Como as palmas de minhas mãos
2
Cujo assento
3
Eu adornei com o fogo

1
Aldi
2
Ds Vrbs
3
Oboleh G Rsam
1
Da reunião:
2
O que embelezou
3
vossas prendas com admiração:

1
Casarm Ohorela
2
Taba Pir
3
Ds Zonrensg
1
A Quem Eu fiz uma Lei
2
Para governar aos Santos:
3
O que os Entregou

1
Cab
2 Erm Iadnah
3
Pilah Farzm
1
Um bastão
2
Com a Arca do Conhecimento
3
Ademais Vós Elevastes Vossas

1
Znrza
2
Adna Gono
3
Iadpil
4
Ds Hom Od
1
Vozes e jurastes
2
Obediência e Fé
3
A Aquele
4
Que vive e

1
Toh
2
Soba Ipam
3
Lu Ipamis
4 Ds
1
Triunfa:
2
Cujo Princípio não é
3
nem seu fim pode ser:
4
O que

1
Loholo Vep Zomd
Poamal
2
Od Bogpa
1
Brilha como uma chama no centro de vosso
palácio
2
E reina

1
Aai Ta Piap
2
Piamol Od Vaoan
3
Zacare
1
Entre vós como o equilíbrio
2
Da retidão e da verdade
3
Move-os

1
Ca Od Zamran
2
Odo Cicle
1
Então e mostra-os a vós mesmos
2
Abrí os mistérios de vossa

1
Qaa
2
Zorge
3
Lap Zirdo
4
Noco
1
Criação,
2
Sejai amistosos comigo
3
Porque Eu sou
4
O servente do mesmo

1
Mad
2
Hoath
3
Iaída
1
Deus vosso
2
O verdadeiro adorador do
3
Altíssimo


Segunda Chave ou Chamada Angélica

1
Adgt Vpaah Zong
2
Om Faaip Sald
1
Possam as Asas dos Ventos
2
Entender vossas vozes de admiração

1
Vi-I-V L
2
Soban Ial-Prg
3 I-Za-Zad
1
Oh Vós os Semelhantes ao Primeiro
2
A quem as ardentes chamas
3
Forjaram

1
Pi-Adph
2
Casarma
3
Abramg Ta Talho
1
Na profundidade das minhas mandíbulas
2
A quem
3
Tenho preparado como copas para uma

1
Paracleda
2
Q Ta Lorslq
3
Ooge
1
Boda
2
Ou como flores em toda sua beleza
3
Para a Câmara do

1
Baltoh
2
Givi Chis Lusd
3
Orri
4 Od
1
Justo
2
Fortes são vossos pés
3
Mais que a pedra desnuda
4
E

1
Micalp
2
Chis Bis Ozongon
3
Lap
1
Mais poderosas
2
São vossas vozes que os Ventos
Múltiplos
3
Por vir vós

1
Noan
2
Trof Cors Ta
3
Ge O Q Manim
1
a ser
2
um edifício tal como
3
não existe outro salvo na mente do

1
Ia-Idon
2
Torzu
3
Gohe L
4
Zacar
5
(e) Ca
6 C
1
Todo-Poderoso
2
Levanta-os
3
Disse o Primeiro
4
Movei
5
Então
6
a

1
Noqod
2
Zamran
3
Micalzo Od Ozazm
4
Vrelp
1
Vossos serventes,
2
Mostrem-se
3
em poder e fazei-me
4
Um grande vidente

1
Lap Zir
2
Io-Iad.
1
das coisas, pois eu sou D’Aquele
2
Que vive para sempre.

Rege as Letras E, H, N, B, da Tabela da União

(A Heptarquia Mística - Frater Goya)

ARQUIVOS DE OUTROS MUNDOS XV


O LABIRINTO DAS IGREJAS

Seja como for, há dois milênios o labirinto se converteu no caminho do labirinto, da iniciação, a via difícil e mágica que leva ao outro mundo.Na literatura os heróis, pra acessar esse outro universo, utilizam o sonho, a névoa onde a pessoa se perde mas que, ao se dissipar, revelam o lugar de destino.

A navegação antiga, a busca ao Velocino de Ouro, as Maçãs de Ouro do Jardim das Hespérides, a de Gilgamés e a busca ao Graal antes da interpolação cristã, obedecem a esse imperativo. Igualmente, os monges dos primeiros tempos do cristianismo, como por exemplo são Brandão, saíam à aventura, com freqüência por mar e, indo de ilha a ilha, franqueavam etapa após etapa os diferentes períodos de iniciação antes de abordar, no final, onde Deus queria que se estabelecessem.

A peregrinação se converteu, desse modo, na marca distintiva dos monges irlandeses de origem céltica e foi o modelo das peregrinações à Palestina e às tumbas dos santos. No final do caminho estava a salvação, senão a iniciação. Reduzida a um nível mais popular, a um período mais acessível, a peregrinação se fez exatamente nas igrejas e nas catedrais e deu origem aos labirintos que os arquitetos traçaram sobre o enlousado dos monumentos.

O UNICÓRNIO E A DONZELA TRAIDORA

Além da idéia do encaminhamento e o enigma do Minotauro, outra imagem se relaciona com o símbolo do labirinto: O Unicórnio fabuloso, com seu corpo de cavalo e cabeça de cabra rematada por um longo corno afilado com poderes mágicos. Era de caráter arredio, inabordável e nenhuma outra besta podia rivalizar com ele na carreira. Somente uma virgem podia se aproximar e o domesticar até o fazer dormir sobre seu seio ou a cabeça em seu regaço.Seu corno passava por ser um antídoto poderoso mas que atuava somente durante sua vida.


«Os chamados unicórnios, premidos pela sede, principalmente no maior calor do ano, acodem às fontes que nessas regiões (Etiópia) são escassas. Onde se encontra multidão de animal de toda classe que, padecendo de sede muito fastidiosa, se detêm até que chegue o unicórnio pra beber ele primeiro, reconhecendo pelo instinto de sua natureza que tal água foi infectada pelos dragões e cobras que lá se encontram em grande número. As citadas bestas que aguardam antes de beber sabem que unicamente o unicórnio, dentre todos os animais do mundo, poderá desinfetar a água... que baixa a testa, molha o corno, revolve a água com ele e, de repente, bebe até se saciar...»

Para se apropriar do maravilhoso remédio era necessário, por suposto, capturar o animal. Isidore e Tzetzés dizem que se atrai e captura aos unicórnios com a ajuda duma jovem donzela que se deixa ao pé das montanhas onde se pensa que tais bestas se retiram.

O unicórnio, farejando de longe essa moça e tomando carreira com uma fúria aparente até essa virgem, repentinamente a aborda. Em vez de fazer mal fazer, atacar e destroçar cruelmente essa donzela seguindo o impulso de sua raiva natural, ao contrário, a mencionada donzela com os braços estendidos é recebida amorosamente pra lhe fazer carícia. Essa pobre besta inclina muito suavemente a testa e se estende em terra, pousa sua testa sobre o regaço da donzela e toma um prazer singular a que ela lhe esfregue muito docemente a crina e a testa com azeite, ungüento e água boa e aromática, como se ela o fizesse por flerte e mimo.

»Após o qual essa mísera besta dorme e se acha presa dum sonho tão profundo que os caçadores, espreitando ali perto, espiando sinal da moça, têm tempo de sobra para se aproximar com laços e cordas.»

O unicórnio é, por conseguinte, o símbolo da confiança e do amor traídos e, por extensão, do amor jamais recompensado.
Por tal razão a Idade Média tinha suas damas-unicórnios e seus homens-unicórnios.

Por definição, o unicórnio era o namorado ao qual se obrigava às piores humilhações por brincadeira, unicamente por prazer e diversão. O protótipo se acha em Lancelot ou le chevalier à la charrette et la soumission à la dame (O cavaleiro de carroça e a submissão à dama), de Chrétien de Troyes.

O SÍMBOLO DO BOSQUE

Se supõe que o unicórnio é branco de corpo e que é o emblema da castidade. Está, a miúdo, associado à lua nova ou crescente, que parece molhar seu corno na água.

«Os antigos mapas alquímicos, escreveu Bertrand d'Astorg, simbolizam comumente a Lua, colocando um corno único na mão direita da figura que a representa».

Outro símbolo está misteriosamente vinculado ao animal: A árvore ou o bosque. «A árvore fica a explicar, escreveu Odel Shepard.
Pra capturar o unicórnio a donzela deve estar num bosque ou sob uma árvore. Se encontram, com frequência, sobre os selos cilíndricos assírios os animais unicórnios representados junto a uma só árvore estilizada... árvore cosmogônica, árvore da fortuna, árvore do mundo?»

Quiçá podemos esclarecer este enigma mediante uma explicação que, por acréscimo, servirá de preâmbulo a outro mistério fascinante: O da cidade de Luz.

O bosque com o unicórnio representa o labirinto no qual nos perdemos, onde nos escondemos, o refúgio secreto da Idade Áurea, a cidade de Luz (cidade cerrada em toda parte, ovo filosofal, matraz) onde residia o ser, na etapa fetal, antes de nascer homem.

O bosque simboliza o retorno ao Antro original (o ventre materno) e também o Outro original que éramos antes de vir ao mundo.

O homem, sobretudo quando é jovem, experimenta, às vezes, a necessidade de se esconder, dissimular, entrar num bosquete, entre matagais, onde poderá surpreender a todos sem ser visto. É o retorno ao ventre materno, a andadura do unicórnio.

O menino em perigo corre se refugiar no regaço de sua mãe. O proscrito, o acossado, busca refúgio no bosque, no maquis, que são como labirintos.

Existe também uma relação entre o unicórnio e a gruta do ermitão no bosque. Dada sua ambivalência, o unicórnio também pode representar o ser primevo, o hermafrodita (antes da diferenciação) buscando seu paraíso perdido.

O UNICÓRNIO, DAMA DO OUTRO MUNDO

Ainda mais iniciaticamente, o unicórnio é o símbolo duma cidade de Luz sem saída, que possui e simboliza a jovem de portas cerradas (a donzela virginal). Nesse sentido o unicórnio é a Dama da cidade de Luz e a Dama do labirinto. Pertence, por natureza e por beleza, à Idade Média do maravilhoso, do bosque de Brocelândia, à cidade construída sobre e sob do mar. Ou ao meio do lago que se franqueia por uma ponte invisível.

O unicórnio é a irmã gêmea da Dama do Lago, de Viviana e de Melusina. Em seu reino secreto, como no da rainha Rianão da mitologia céltica, o tempo cessa de transcorrer estando perto dela ou a ouvindo falar.

E regressamos à cidade de Luz com suas formidáveis muralhas, tão espessas, tão largas, tão altas, sem ameia, sem janela, sem porta.
Mas, como entrar a uma cidade sem abertura?

No entanto, há de haver uma comporta. Há uma comporta em toda parte... Inclusive no labirinto que, de fato, pode ser um universo de duas dimensões: Comprimento e largura. Nesse sentido se pode escapar por acima, como Dédalo, ou por abaixo, como o rio, a serpente, a quimera!

Nessa aventura iniciática em forma de labirinto, o unicórnio é, quiçá, o carneiro de corno único que conduz, por uma só via, até o destino dos Filhos da Luz, o que sabe transcender.

Seu corno tem o poder de transmutação. Por isso é essencial que o adepto cubra de linho branco pra domesticar o animal e furtar seu labirinto, como mataria o Dragão, a Serpente, com o mesmo desígnio.

A religião judaico-ocidental cristianizou essa imagem do unicórnio o transmutando em cervo.

O cervo crístico, perseguido no bosque, se detém, se volta, encara seus perseguidores, os caçadores e, pela virtude de seus olhos de amor, lhes insufla a fé.

O unicórnio era, com frequência, carranca de proa sobre os batéis de alto mar mas, como a sereia, passava por os arrastar ao fundo.
Se assegura que, antanho, nos tempos do maravilhoso, marinheiros se atiraram à água, estavam seguros de ver nela o palácio das sereias e dos unicórnios e habitar ali no luxo dum harém oriental.

Também antanho, se atiravam na água dos lagos pra ver a Dama, Morgana, Viviana ou Melusina, e aqueles que acreditavam não morriam, senão que viviam eternamente na cidade do fundo da água.Uma cidade ou um reino do que não se poderia escapar nem sequer morrendo, porque o princípio da imortalidade parece inerente ao dos Outros Mundos.

E regressamos à cidade de Luz, a das muralhas infranqueáveis e dos habitantes imortais.

Denominador comum ao Unicórnio, a Melusina, a Morgana, a Viviana, à Dama do Lago e à cidade de Luz: A imortalidade. Quer dizer: O alimento do Graal que era o caldeirão mágico de Korridwen, com seu néctar do labirinto e da imortalidade, do que Gwyon havia tragado uma gota. Que era, também, o jarro adornado de Amrita resultante do batido do Oceano primordial (o mar de leite), com seu elixir que jugulava pra sempre a morte, pelo menos pros deuses.

Os grandes arcanos sempre se relacionam por laços tênues mas poderosos que são invisíveis ao profano.

O alimento do Graal, do Caldeirão, do Jarro adornado védico é o sangue da Serpente, do dragão Fafnir que, na mitologia escandinava, dava a iniciação e a compreensão da linguagem dos pássaros.

Quem bebe o sangue do Iniciado, do Rei, de Deus, adquire seus privilégios. Ocorria o mesmo com o sangue do unicórnio, ao qual era necessário matar pra lhe roubar algo precioso, divino. Seu destino era, pois, perecer, encantar mas perecer, iluminar mas perecer. Quiçá era, também, seu destino arder sobre uma fogueira, como a fênix.

A vida e a morte são um todo, indissoluvelmente ligados a um e outro destino que pode tomar a aventura humana: Se apartar da via, obedecer à contestação de intelectual ou se integrar à ordem no rigor do tempo cósmico. Ilustra este axioma um dos mais belos contos esotéricos imaginado por um povo africano.


Capítulo XIII
A MISTERIOSA CIDADE DE LUZ

Segundo certas tradições o menino, ao nascer, aparece com uma luz sobre a frente, a Estrela, que é a lembrança da vida anterior, o terceiro olho, ainda não oculto, aberto sobre o domínio do tempo. Mas o anjo do nascimento, que é também o da morte, apaga essa luz com a finalidade de provocar a queda fora da eternidade que o menino deve padecer quando escapa ao Grande-Outra Parte.

Abreviando: O nascimento representa a ruptura com um imenso passado do qual o ser é primitivamente depositário, mas que deve rechaçar, e com um universo do qual deve sair, universo identificado com a mágica cidade de Luz.

Na tradição a cidade de Luz (quiçá a Suz de Abrão que teria se convertido, mais tarde, na Betel da Palestina) tinha a forma da amêndoa mística (a vulva, o éden da mulher = amêndoa, em hebreu) e suas muralhas sem porta nem janela, sem abertura, ascendiam ao céu a uma altura vertiginosa. Quem vivia nessa cidade cerrada nunca morria e gozava da Idade Áurea. Os que desejavam morrer deviam se atirar do alto das muralhas do recinto ao mundo onde existe a morte.

AS ALTAS MURALHAS DA CIDADE

A cidade de Luz é uma irrealidade e, ainda: Uma imaginação maravilhosa, digna de entrar ao palácio de nossos sonhos e pensamentos, já que submerge no mais profundo, no âmago do esoterismo. Mas é, também, uma realidade na qual o homem deve esquecer que foi homúnculo, ao homúnculo que foi símio, ao símio que foi marsupial, ao marsupial ictiossauro e, assim, sucessivamente, remontando à alga, o vírus, o calcário, o hidrogênio, o carbono, a onda, a luz primordial, a treva hiper luminosa que se supõe ser Deus-universo e, remontando ainda mais longe, na imensidão que nem podemos imaginar. Ao menos se tomarmos como referência a evolução darviniana.

Mas o problema e o mistério continuam os mesmos se cremos que o homem é um ser privilegiado e uma imagem, uma substituição de Deus ou seu reflexo num dado lugar. Seja o que for, em iniciação se ensina que é proibido levantar o véu de Ísis, roubar os frutos da árvore do labirinto, o fogo celeste (anátema contra os iniciadores antigos, com freqüência chamados extraterrenos contra os anjos, contra Lúcifer, etc.).

Simbolicamente, os antepassados dalguns dentre nós, Adão e Eva foram expulsos do Éden por comer a maçã e, por isso, cortaram as raízes que tinham em comum com Deus.

O Éden é o paraíso, cerrado em toda parte, onde se goza a beatitude suprema, é o sexo da mulher, sua vulva, onde, quando se mergulha nela, o homem goza uma graça inefável, duma eternidade, duma imortalidade instantânea que perde ao se retirar dela. Perder o paraíso é, de certo modo, vir ou regressar ao mundo. É sair sem que se saiba, explicitamente, se ao exterior ou interior!
Em Tiauanaco, Bolívia, sobre o altiplano andino, duas grandes portas de pedra, a célebre porta do Sol e a porta da Lua, recortam suas aberturas sobre o céu, mas ninguém saberia dizer, ao as franquear, se entra ou sai dalgum sítio.

O Éden é a amêndoa, a matriz por onde o menino abandona seu universo particular, o país dos sonhos e da desgraça, pra entrar ao mundo cotidiano do azar.

Então, franqueia a muralha. É essencial, se nos atemos à tradição e à ciência, que o menino, quando entra a nosso mundo, esqueça seu passado muito anterior, olvide o que há no Éden, além da porta entreaberta da vulva materna, da comporta de comunicação.
— Deus não lhe proibiu esse labirinto?Não o expulsou do Paraíso?

DEUS E OS HOMENS: O MESMO ROSTO?

Parece que existe um paradoxo na criação do homem, de acordo com o texto bíblico.

Deus o criou a sua imagem. Essa revelação foi repetida três vezes. «Deus diz: Façamos o homem a nossa imagem, a nossa semelhança e que domine sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu, sobre o gado, sobre toda a terra e sobre todos os seres que nela se movem (Pentateuco, por Elie Munk, rabino).

'Deus criou, pois, o homem a sua imagem. O criou à imagem de Deus. O criou macho e fêmea'. (Gênese I, 27.)

Deus frisa adrede, três vezes, que o homem é sua imagem, sua semelhança. O texto é claro, concreto sobre esse ponto e significa que ele, criador, e sua criatura são semelhantes, são um organismo e universos paralelos de dimensões diferentes, sem dúvida, mas de estrutura fundamentalmente idênticas.

É também o conceito dos iniciados: O que está embaixo é como o que está encima. Só faltam os parâmetros, o retrocesso pra refinar a similaridade, calcular a dimensão, o volume e o potencial. Nesse sentido os homens e Deus são de natureza privilegiada (o deus que está em mim saúda o deus que está em ti: Saudação dos índios), em duas escalas diferentes: Pra Deus com uma potência n e pra sua projeção humana somente a potência 1, igual a ela mesma.

O macrocosmo e o microcosmo.
Com, não obstante, certa diferenciação original: Deus eterno, existente por seu próprio pensamento, por sua própria consciência, não saindo de sua cidade de Luz; e o homem, que vem do mundo perceptível ao franquear a muralha. Esse matiz explicaria, quiçá, a divindade total dum e a divindade reduzida doutro, excluindo os seres excepcionais, que não nascem pela vulva da mãe, senão escapando pela outra saída.

Os essênios e Jesus estigmatizaram o nascimento normal: Vergonha àquele que saiu das entranhas duma mulher. Se lê no evangelho de Tomás, versículo 83, em Mateus, XXIV, 19 e em Lucas, XXIII, 29:

— Bem-aventurado o ventre que não engendrou. A desaparição da estrela frontal seria, por conseguinte, a sanção infligida ao homem a partir de seu nascimento.

Na mesma tradição simbólica, Deus não tolera que o homem saiba tanto quanto ele, ambicione a deificação e, em conseqüência, foram elaborados tabus:

— Uns ciclos encerram as grandes aventuras humanas e diluem as civilizações mais florescentes na sombra do olvido pelo fogo da terra, do céu ou pela água dum dilúvio.

— O tipo humano é cerebralmente provido, como os magnetófonos, dum sistema que apaga o saber anterior enquanto registra os fatos vividos. Ou seja, o labirinto do passado está escondido nas zonas neurais do cérebro que nunca são solicitadas.

— As possibilidades da inteligência humana e suas aquisições científicas estão programadas desde o nascimento e limitadas por um capital de 13 mil milhões de neurônios não renováveis com, ao contrário, uma perda irremediável, a cada dia, de cem a trezentas mil dessas células. A faculdade intelectual do homem estão, pois, programadas pra durar uma média de oitenta anos.

É de observar que os cem mil milhões de células normais do organismo humano têm a propriedade de se renovar aproximadamente cinqüenta vezes. Unicamente, e se adivinha o motivo, as células da inteligência não têm este privilégio, senão e de modo aleatório, mediante seus prolongamentos, as dendritas e a axona.

O ÉDEN ADORADO E MALDITO

O ser humano, inconscientemente ou não, se submete àqueles imperativos de natureza aparentemente madrasta que, tão pronto o castiga como tão pronto o louva. Por exemplo, teme e amaldiçoa os vulcões e os terremotos mas busca as zonas mais perigosas pra desenvolver suas atividades e suas civilizações. Porque, de qualquer maneira, a Terra é Géia, a máter, e se entreabre, às vezes, sua vulva pra voltar a tragar o que pôs no mundo, o homem não pode esquecer que é sua mãe e que lhe deu, assim mesmo, a luz.

Com um servilismo e uma inconsciência aparentes, o homem, se bem insulta ao homem o chamando vulva. Não se atreve a atirar uma mirada indiscreta, desrespeitosa à de sua própria mãe e, paradoxalmente, cai em adoração ante a vulva das outras mulheres.

Seu paraíso mais tangível será o de penetrar nela, de regressar, dalguma maneira, ao universo de beatitude que perdeu ao nascer.
E o elemento motor mais poderoso das grandes ações humanas é, e foi quase sempre, o desejo de se destacar ante uma mulher, de a merecer e conquistar.

Não obstante, e contrariamente ao apagamento da estrela frontal do passado, sabemos que nascemos sendo uma centelha, ou melhor, uma imagem de nosso pai, de nossa mãe, de nossos avós e de toda a casta de homens até o Adão primevo, se existiu, até o próprio Deus.
Sabemos que uma parte da história passada, que o cabelo da mãe, os olhos do pai, os defeitos do avô ou seu gênio pro desenho ou a matemática, são transmitidos, legados ao menino pelo código genético.

Tudo parece indicar que esse sagrado legado genético aprisiona, seqüestra uma aventura passada remontando à incognoscível origem do tempo.

De certa maneira todos sabemos. Sabemos que fomos o bandoleiro Cartuche, o cardeal Richelieu, Carlos Magno, um símio e um vírus ou algum extraterreno vindo do céu e, antes, um deus cósmico: Lúcifer ou Prometeu.

Sabemos mas é impossível extirpar esse famoso saber, seqüestrado, sem dúvida, nas zonas neurais que nos são inacessíveis ou que nos é proibido solicitar. Por quê? Só temos uma vaga idéia.

QUANDO A ESTRELA NÃO ESTÁ APAGADA

No entanto a tradição assegura que alguns seres privilegiados guardam, ao nascer, sua estrela sobre a frente e conservam assim a lembrança, seja de suas vidas anteriores (o que é muito arriscado), seja do passado em geral (o que parece mais sensato).
Com uma condição: Que esses privilégios não nasçam no éden de sua mãe, senão por seu costado ou pela coxa ou a frente do pai, ou pelo costado duma serpente.

Em resumo, é necessário um nascimento milagroso, sem ruptura, sem expulsão do Paraíso. Um nascimento virginal, segundo se diz impropriamente. O que nasce pelo ventre fica desprovido de sua eternidade, enquanto que o que nasce por qualquer outro sítio conserva sua estrela, quer dizer, o privilégio, a integridade de seu passado.

Átis, que é o filho duma árvore, a mirra (ou Mirra, a princesa incestuosa?) acessa o mundo por um rasgadura no costado de sua mãe.
Minerva sai toda armada do crânio de Júpiter e Dionísio nasce do coxa do deus do Olimpo.

Buda atravessa o flanco direito de sua mãe, a rainha Maia, sem causar dor.

O menininho saiu do flanco direito de sua mãe, sem mancha, cheio de ciência e da lembrança de existências anteriores», escreveu Maurice Percheron (Le bouddha et le bouddhisme (O buda e o budismo), pág. 19. Coleção Maîtres spirituels (Mestres espirituais), nas Edições du Seuil).

Na tradição cátara Jesus vem ao mundo pela orelha de Maria e conserva, por conseguinte, a estrela da lembrança. De fato, nenhum evangelista, nem Lucas, o mais prolixo, proporcionou informação a esse propósito. Está na linha tradicional pensar que Jesus não veio ao mundo passando pela porta estreita de Maria sempre virgem. Saiu, provavelmente, como diz a tradição cátara, ou pelo costado. Ou seja, pelo seio ou coração de sua mãe.

Fica bem entendido que especulamos sobre o plano simbólico já que, assim como o demonstra a história escrita nos papiros egípcios 1.500 anos antes de seu nascimento,Jesus é um mito, uma ressurreição de Osíris e tanto um como outro não tiveram existência real.
Mencionemos que, pra Christia Sylf, Maia e Júpiter, ao ser deuses, as diferentes partes de seus corpos expressam ou representam diferentes lugares do universo.

A SERPENTE AMIGA DOS HOMENS

Os iniciadores-serpentes dos homens antigos foram, muito provavelmente, confundidos com o aparelho voador, dragão ou serpente emplumada que os ejetara de seus flancos. Outros heróis, profetas ou semideuses nasceram duma mãe serpente, dum dragão ou atravessando o tabique cerrado duma amêndoa ou duma fava.

Esses privilégios, por isso, têm a lembrança do passado e, inclusive, o dom da clarividência pro porvir.
Tradicionalmente a Serpente iniciadora de Adão e Eva foi a primeira que utilizou o Verbo.
Para nos enganar? Não temos certeza!

A Serpente foi a primeira a falar. Talvez procriou a primeira humanidade do longínquo remoto. Conhecia o mistério do passado, presente e futuro e quis iniciar os homens.

Foi o que fizeram Prometeu, Lúcifer, Pta, Lugue, Oanes... contra a proibição divina!

A serpente foi, também, um extraterreno-viajante vindo de outra Parte como Queltzalcoatle, Baal, Astartéia, Oanes, Melusina?
O certo é que se converteu no símbolo do tesouro, da caverna, da água, da iniciação, o Mestre, o Antigo que sabe o que passou antanho. O símbolo da eternidade.

A serpente é aquele que renasce, que faz pele nova (de fato, muda de pele).

Sanchoniatão, no livro mais antigo do mundo (História fenícia) diz que pertence à matéria ígnea porque há nela «uma velocidade que nada pode ultrapassar a causa de seu sopro.

Acrescenta o autor fenício: «Proporciona a celeridade que quer às hélices que descreve em sua andadura... Os egípcios lhe acrescentam uma cabeça de gavião por causa da energia dessa ave...»

Entre os congoleses a serpente é o veículo dos deuses. É o totem dos deuses venusianos do México e do Próximo Oriente e o inimigo hereditário, com a Estrela (Vênus), dos hebreus e dos cristãos.

É Lúcifer portador da Estrela, a Quimera de fronte adornada com um carbúnculo, Satã o difamado, Melusina Mãe-Luz...

Não é a Serpente de Estrela da mitologia, senão a Serpente-Estrela.

Se acreditou, muito tempo, que as víboras nasciam pelo flanco de sua mãe, o que lhes evitava esquecer suas vidas anteriores!
Esse símbolo de eternidade vinculado à serpente é representado pelo réptil que morde a própria cauda, pelo uróboro.

O URÓBOROS, ÉQUIDNA E MELUSINA

O uróboro e os dragões guardiões do tesouro, como as Serpentes, deviam sua eternidade a seu tipo de nascimento e a sua faculdade de viver não só várias, senão uma infinidade de vidas.


O uróboro que morde a própria cauda é o ovo filosofal dos alquimistas, a esfera primordial do móvel, o círculo, a alfa e a ômega.

Na mitologia grega Équidna, a ninfa imortal, é uma mulher admirável na parte alta do corpo e víbora a partir da cintura.
É a antepassada de Melusina, a maravilhosa fada-serpente do Poatu.


Équidna e Melusina somente engendraram heróis-monstros, entre eles a ninfa-víbora, a Esfinge, que, também, expõe o enigma da imortalidade e do passado.

Elas, sem dúvida, não pariram pela vulva, ao menos não se disse que Équidna teve uma, assim como, tampouco, Melusina quando se metamorfoseava em serpente.


Melusina vivia no universo singular das fadas, espécie de cidade de Luz cujos habitantes tinham o poder de realizar toda sua imaginação. Para conhecer o amor e a morte, elegeu sair de sua cidade. Era, por conseguinte, a Estrangeira, a que vinha doutra Parte, como os anjos da Bíblia e com o mesmo desígnio: Conhecer os terrenos e engendrar com eles. Viveu um formoso, terrível e estranho idílio, construiu igrejas muito cristãs, castelos fortificados e belos, e se converteu em lenda pra contar na noite nas veladas e fazer sonhar.

Seu mito, sua fonte, seu tesouro, sua fruta estão diretamente ligados à iniciação: Sua ciência, sua beleza imperecível, seus misteriosos companheiros de milagre e sua natureza de mulher-serpente alada, fazem pensar em Istar, em Quetzalcoatle e nos demais deuses venusianos baixados à Terra pra iniciar, ensinar, maravilhar antes de regressar a seu planeta original.

Melusina é o pensamento imortal e divino quando está na cidade cerrada do cérebro, mas que se converte em equívoca e aproximativa quando, franqueando as muralhas, se materializa no Verbo.

Várias famílias da alta nobreza européia e a do imperador do Japão têm, em sua tradição, como mãe original uma serpente que um de seus antepassados encontrou num bosque.

Sempre a união se fez com a promessa formal do noivo de não tentar ver sua esposa de em parto mas, como é lógico duvidar, a promessa não foi cumprida. Tanto é assim que a mulher-serpente sempre pariu mortais. Desse modo foi contado, simbolicamente, o mistério da aliança fantástica dos homens e das serpentes que pudesse dar como resultado uma humanidade de imortais dotados da faculdade de se lembrar todas suas vidas anteriores.

A VIOLAÇÃO DA DONZELA

O mito de Lúcifer e de Melusina, que franquearam as muralhas para se converter em mortais, é também o do nascimento dos homens, primeiro encerrados na cidade das portas cerradas e que, por sua expulsão, conhecerão o amor mas perderão a lembrança de seu passado.

É Eva saindo do costado de Adão na mitologia judaico-cristã.

É Fausto em busca de uma donzela totalmente pura pra extrair dela, mediante não se sabe que estratagema, a virtude que supõe tradicionalmente sua virgindade, com a finalidade de a transferir a um menino.

Esse menino seria uma reencarnação do velho doutor alquimista que açambarcaria, assim, em seu benefício, o labirinto sublime, total do existente passado.

A Virgem, por definição, guarda sua muralha, instala o ferrolho em suas portas múltiplas. Percebe a investida mas rejeita se deixar penetrar.

Quando aceita (ou é forçada) perde sua eternidade, se converte em mortal mas assim tem acesso ao amor.
O varão ataca. A virgem defende.

Assim se explicam as virtudes superiores, com freqüência inatas, entre os meninos nascidos duma violação.

Uma certa crença motivava as violações nupciais da Idade Média, quando o marido legítimo se disfarçava, penetrava, na noite, na câmara de sua jovem esposa e, se fazendo passar por outro, a violava pra procriar um filho superior.

Essas reflexões pertencem, propriamente, à alta alquimia, a seu matraz-matriz, à lenda de César e de Guésar de Lingue saindo, em cesariana, do ventre de sua mãe e se convertendo, por este fato, o primeiro num herói excepcional, e o outro num profeta dotado de clarividência, como o feiticeiro Merlim (a mãe de Guésar de Lingue era naga, ou seja, serpente).

PANDORA

Ao ampliar o círculo de prospecção se encontraria uma analogia entre a cidade de Luz e Pandora, Eva e Lilite da mitologia grega.
No tempo de Cronos os deuses e os homens celebravam festejo em comum.

Zeus Olímpico pretendeu impor sua supremacia aos homens e determinar a parte que correspondia aos deuses na ocasião dos sacrifícios.
Encarregado da partilha Prometeu escondeu os melhores bocados num couro de boi e os ossos sob uma capa de gordura que escolheu Zeus quem, furioso, retirou aos homens o fogo inextinguível.

Então Prometeu foi à ilha de Lemnos, onde estavam as forjas de Hefesto, furtou uma centelha do fogo divino, a escondeu num junco e a deu aos homens. Zeus, irritado com essa segunda ofensa, enviou ao astuto ladrão um presente envenenado: A formosa Pandora, modelada por Hefestos, o sublime artesão, dotada de vida por Minerva e de todas perfeição pelos outros deuses.

Pandora portava como dote um recipiente misterioso, hermeticamente fechado que, de fato, continha todos os males que deviam afetar a humanidade.


O amo do Olimpo esperava que Prometeu desposaria essa criatura de sonho mas o herói desconfiou e foi seu irmão, Epimeteu, quem a tomou por esposa. Pandora, por curiosidade, levantou a tampa do recipiente, deixando assim escapar e se espalhar pela Terra os cataclismos e as calamidades.

Somente a esperança permaneceu detida sobre as bordas e não levantou vôo. Foi assim que, depois da Idade Áurea e o paraíso terreno, a desgraça, com a mulher supremamente bela, apareceu entre os homens.

Sempre furioso, Zeus desencadeou um dilúvio (chamado de Deucalião) pra aniquilar a humanidade mas, uma vez mais, Prometeu desbaratou o plano do deus convidando seu filho Deucalião e a sua nora Pirra a construir uma arca pra sobreviver à inundação. Num certo sentido se pode pensar que Pandora é uma Melusina.

Veio ela dum Outra Parte diviso, não franqueia a saída pela porta plebéia, senão que é atirada por cima das muralhas da cidade de Luz e fica privada dessa memória acáchica, segundo Rudolf Steiner, que representa a estrela do recém-nascido. Sem dúvida, inconscientemente (embora se a tenha acreditado pérfida), abriu o recipiente e obedeceu às ordenes programadas no Outra Parte divino.

Se produz uma espécie de transferência dum mundo ao outro, o Outra Parte eliminando seus resíduos psíquicos ao os projetar por cima de suas muralhas.

A Idade Áurea, se existiu, talvez não pôde subsistir mais que mediante essa operação de limpeza e de eliminação que lembra, de modo estranho, a dos barris de dejeto radiativo dos quais nossa civilização quer se livrar pra continuar vivendo.

(Texto de Robert Charroux - continua)