Sete ciclos que indicam sete Raças. Todavia, cabe esclarecer que cada Raça, por sua vez, se subdivide em sete sub-raças.
Mas não para por aí a subdivisão das categorias dos aglomerados humanos nas diversas eras pelas quais ocorrem os povoamentos. Cada sub-raça também se subdivide por sete outros padrões que se denominam Ramos.
De início todo esse escalonamento pode parecer muito complexo de ser compreendido, entretanto, há que se ter em conta que os desdobramentos raciais na multifária capacidade evolutiva dos Seres assim o exige.
Afinal, o que se denomina Homem, na mais completa acepção da palavra, é o Ente derivado do Incognoscível. Do mesmo e único Incognoscível do qual derivou tudo o que vemos, tocamos, percebemos e que se espalha neste “portifólio” de proporções inimagináveis.
E se assim O somos, como de fato O somos, também no que se refira às modalidades de manifestação encarnatória da Mônada, em seu processo evolucionário, as possibilidades de fazê-las, de criá-las, de moldá-las ou de amalgamá-las, pode-se dizer que são infinitas.
Assim posto, podemos passar aos comentários sobre as Raças da quarta (4ª) Ronda.
Dissemos que tecer comentários sobre as Raças das 1ª, 2ª e 3ª Rondas estava além de nossas possibilidades, devido a abstração dos ensinamentos, bem como à distância, no tempo, que separa a 4ª Ronda daquelas, de igual forma também nos encontramos impossibilitados a respeito das 1ª e 2ª Raças desta 4ª Ronda, todavia alguns apontamentos poderão ser aduzidos.
À primeira raça humana convencionou-se chama-la de Bórea. Geograficamente, situava-se no extremo norte do Planeta.
No mapa indicamos a região onde habitavam os seres da Raça Bórea. Entretanto, tenham em conta que a distribuição dos continentes, naquela era, não é a demonstrada no mapa. O planeta Terra passou por vários cataclismos que, a cada um, ia remodelando as disposições continentais. O mapa acima só nos serve como referência ao posicionamento do quadrante Norte.
Também é preciso informar que naqueles tempos iniciais da própria formação do planeta, a constituição átomo/molecular em nada se comparava com o que hoje nos serve de habitação.
O que se possa chamar de crosta planetária, era um cadinho onde os elementos se mesclavam nas intensidades ígneas que os preparavam para a formação das estruturas químicas, cristalinas, que se mostrariam nos períodos das Raças seguintes.
E quanto aos corpos dos habitantes bóreos, estes estavam mais para a constituição etérea. Eram formas enormes, filamentosas e sem sexo, que, como não poderia deixar de ser, apropriados ao ambiente que se formava. Não havia a fisicalidade que nos é comum.
Seus surgimentos, ou aparecimentos no planeta, se davam por exudação dos corpos etéreos de seus progenitores. Podiam movimentar-se à vontade, inclusive voar. Entretanto, sem exagero, pode-se compará-los a uma sombra. Eram dotados só de um olho e, em termos de consciência, nela predominava o elemento fogo.
O processo reprodutivo se dava da seguinte maneira: o indivíduo crescia em estatura e, num dado momento, dividia-se em duas metades iguais. Com o passar das eras, porém, essa divisão se dava em partes desiguais, o que resultava em seres de estatura menor. Não obstante, continuavam se reproduzindo por divisão corporal.
Procurem compreender duas coisas:
1 – A era que estamos analisando distancia-se milhões e milhões de anos de nós. Foi o período inicial de formação do globo terrestre. Portanto, geológica e geograficamente, toda a conformação diferia, completamente, do que é o planeta hoje. Nem é correto falar em geologia porque os elementos ainda estavam ígneos, flamejantes. Logo, calota polar no polo norte... nem pensar.
2 – Mantenham em mente as informações referentes aos processos de reprodução dos seres para que possam enxergar as razões das incompreendidas desarmonias sexuais nos dias atuais, de que falaremos à frente.
À esta segunda Raça convencionou-se chama-la de Hiperbórea. Geograficamente, cobria grande parte do extremo norte da Ásia e Europa.
Comparando-se com o período da primeira raça a crosta planetária mostrava-se semi-sólida. Os elementos minerais iam se sucedendo por ação do vulcanismo. Concomitantemente, as Mônadas a encarnar agora tinham corpos menos voláteis, porém ainda monstruosos. Enormes. Eram algo semi etéreos, ainda filamentosos e brilhantes.
Não se possui descrição exata correspondente, mas segundo as descrições, poderiam, se hoje fosse, serem confundidos com vegetais ou animais.
Os hiperbóreos já desenvolviam o sentido do tato, e isso correspondia ao início do que chamamos consciência. Isto é, os sentidos do corpo enviam sinais, via sistema nervoso, ao cérebro e este ao centro consciencial.
O processo de reprodução, de início continuava na forma da subdivisão em duas partes – cissiparidade. Mas foi se transformando e passou a apresentar certa exsudação – difícil de descrevê-la – que dava origem a outros seres. Em razão disso passaram a ser conhecidos como andróginos. Potencialidade associada com os princípios masculino e feminino como hoje assim conhecemos.
Um dos fatores principais ocorridos durante a evolução da raça hiperbórea foi o desenvolvimento do que se tornaria, na raça seguinte, a composição do corpo Vital humano.
O corpo vital, para os que não o estudaram, é a estrutura ramificada de nada menos que 724.000 nadis – canalículos – podem ser entendidos como se fossem as artérias por onde movimenta-se o sangue. Nestes canalículos circulam as energias que vitalizam o corpo humano. E´ neles que são feitos os trabalhos terapêuticos de acupuntura, dos quais os mais conhecidos são: Ida, Pingala e Sushuma.
Bem ao final dessa era, o ambiente planetário já se cobria de vegetação. Naturalmente, espécies gigantescas, como também assim eram os habitantes humanos.
Os milhões de anos foram se somando, e tudo se encaminhava – corpos humanos e ambiente planetário – para o início do ciclo da terceira Raça.
Veremos isso no próximo texto.
(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)