1 de outubro de 2009

SONHOS PERCEPTIVOS


Quando a pessoa adormece há uma atenuação da ligação entre o espírito e o corpo, ocorre um afloramento da consciência para além do lugar onde está o corpo físico. Há projeção da consciência, mas não num nível tão intenso que ela se projete numa outra dimensão, num outro plano, ou mundo. Sendo assim é como se fosse uma viagem na própria terra.

Em tal situação o espírito visita lugares e toma-se ciente de um mundo de coisas. Quando a pessoa desperta tem lhe afloram as lembranças de tudo o que percebeu. É claro que a lembrança é incompleta, ela recorda apenas fragmentos de uma “viagem” se une ao de uma outra tornando o sonho um tanto incoerente.

Na realidade esta viagem do espírito não é bem uma viagem física e nem um deslocamento físico. Na realidade é um afloramento da consciência em outros níveis, mas sempre dentro do plano terreno. Há um afloramento nesse mesmo mundo e não em outro como acontece no quarto tipo de sonhos. Como veremos em próximos textos, a consciência pode aflorar num nível de consciência além do mundo em que estamos, isto é, num outro mundo com uma realidade totalmente diferente desta que vivenciamos na matéria densa, ou seja o afloramento pode ser numa outra oitava, numa
árvore da vida diferente da nossa.

Agora faremos algumas observações sobre o ponto de convergência energética. Futuramente nos aprofundaremos mais no estudo desse item, mas anteciparemos um pouco afim de que possa ser melhor compreendida.

O ponto de convergência energética é aquele representativo do nível de consciência do ser. Será melhor dizer que é um ponto energético apenas e quando percebido é como se houvesse uma área energizada em torno da pessoa e dento dela presente um ponto de concentração de grande intensidade energética.

Quando uma pessoa habilitada observa o corpo energético percebe alguns vórtices de energia. Existem 7 vórtices que são os denominados chacras. São pontos analiticamente chamados de “plugs”, pontos por onde a energia penetra ou sai do corpo. Também é possível serem visualizados outros 7 vórtices que são os centros psíquicos.

Há correspondência entre cada um destes pontos. Analogicamente podemos compará-los a “antenas”, pontos por onde, através da energia, as mensagem adentam ao corpo.

Além desses l4 pontos existe um ponto para onde há uma convergência das forças inerentes aos 14 vórtices. É um ponto bem menos conhecido que os chacras e centros psíquicos, embora tenha importância maior que qualquer um dos l4 existentes.

Todos os l4 pontos convergem para um ponto energético único. Numa visão espacial daquele ponto pode-se percebê-lo com diferente grau de intensidade energética assim como a ocorrência de mudanças de posição.

O “lugar” do corpo energético em que o ponto de convergência se situa depende da natureza vibratória dos l4 canais.( chacras e centros psíquicos.) De conformidade com o grau e o nível de consciência da pessoa ele pode estar num ponto ou noutro.

É a partir do ponto de convergência que se estabelece o comando de todo o organismo, incluindo, por absurdo que possa parecer, o plano de existência do ser.

O viver no plano denso, na terra, é função de um comando que surge a partir do ponto de convergência. O que parte dali é que através dos corpos intermediários funciona como modelo organizador biológico. Dali provêm o estado de consciência e o comando de toda a estrutura orgânica.

Qualquer modificação que ocorra no ponto de convergência resulta em algum tipo de alteração sobre o corpo denso e vice-versa.

Muitas práticas existem que permitem alterações na intensidade e na aparente localização espacial do ponto de convergência. Na realidade significa alterações no nível de vibração pessoal.

Qualquer modificação na resultante vibratória de uma pessoa altera também a localização do ponto de convergência e isso determina reflexos imensos sobre o organismo.

Num sonho perceptivo é possível se visualizar quando ocorre alguma alteração na intensidade do ponto de convergência e também quando há algum deslocamento.

Num sonho perceptivo, se for visualizado o ponto de convergência, ver-se-á a ocorrência somente de pequenos deslocamentos. Nisto difere dos sonhos projetivos em que o deslocamento é acentuado.

Em decorrência do deslocamento pequeno as modificações do ponto de afloramento da consciência situa-se dentro do nosso plano existencial, portanto é como se apenas houvesse ocorrido uma “viagem” da qual a pessoa ao acordar tem recordações parciais.

Quando há deslocamento para planos astrais geralmente é alcançado apenas o mundo astral mais próximo do plano material.

Nesse nível de sonho, ou seja, nesse nível de afloramento da consciência, a pessoa pode perceber coisas, assistir, participar de eventos, auxiliar, aprender e ensinar. Muitos conhecimentos apresentados por pessoas, até mesmo descobertas científicas, ocorrem por esse canal.

Pelo que dissemos antes é que a Bíblia refere:
“Deus fala uma vez, e segunda vez não repete uma mesma coisas. Por sonho de visão noturna, quando cai sopor sobre os homens, e estão dormindo no seu leito, então abre os ouvidos os homens, e admoestando-os lhe adverte o que devem fazer." Bíblia , Jó, 33-14.

O que vamos revelar agora tem muito significado. Um estado de sonho pode ocorrer espontaneamente, automaticamente, ou pode ser induzido mediante determinadas práticas. Portanto a própria pessoa pode induzir os seus próprios sonhos e deles tirar proveitos. Mas, por assim agir ela está sujeita a ter sérios prejuízos espirituais.

O trabalho desenvolvido pelos adeptos da projeciologia ocorre nessa área. Basicamente eles se projetam acordados mas pode ocorrer também através dos sonhos, seria melhor dizer que recordados como sonho.

Mas, como toda moeda tem duas faces, ou seja, em decorrência da lei da polaridade, pessoas maldosas podem mesmo dormindo prejudicar outras pessoas e isso é possível de ser rememorado como um sonho.

Não é raro uma pessoa sonhar e saber que não passa de um sonho e mesmo assim comandar, e se deslocar pela ação do querer. Mas, então esse tipo de sonho já está no limiar do quarto nível, falaremos em futuros textos, e que é perigoso porque está sujeito descontrole, ou por incapacidade de conhecimentos ou por carência de sutil.

Na história da humanidade existiram pessoas altamente habilitadas para usarem esse tipo de sonhos visando a consecução de seus propósitos pessoais. Conhecem-se pessoas que o usam como uma forma de magia para induzirem pessoas a fazerem determinados negócios, para conquistas amorosas e muito mais.

Por existir tal possibilidade é preferível que a pessoa simplesmente deixe o sonho evoluir naturalmente e evite tomar decisões, pois todo prejuízo que possa causar, por certo ela terá que responder carmicamente.

O mundo dos sonhos é tão real quanto este que vivenciamos no estado de vigília. No mundo onírico o que parece irreal é este mundo que estamos. Quando uma pessoa sonha e sabe que está sonhando, o seu nível de consciência é no mínimo o quarto, aquele correspondente ao estado de vigília.

Queremos dar maior ênfase a afirmativa de que os sonhos podem ocasionar sérios transtornos e por isso a pessoa por certo será responsável por tudo o que determinar, mesmo no estado de sonho consciente. Assim deve-se adormecer sem pensamento preso em negatividades. O adormecer deve ser um momento sagrado, um momento de recolhimento e de prece verbalizada ou mentalizada.

Não é sem razão que está escrito na Bíblia:
“Porque os sonhos tem feito extraviar a muitos, que caíram, por terem posto neles a sua confiança”: Eclesiástico, 34-7
(José L.Egito-FRC)

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