1 de agosto de 2010

NOMES DIVINOS


Clavícula de Salomão é o outro nome dado às "chaves". O termo "chaves", assim como o termo "selos" são utilizados com muita frequência no Ocultismo, com a finalidade de evocar/invocar. Porém seu significado é bem diferente do que utilizamos atualmente e popularmente. Então, melhor definindo, “Chave” (ou clavícula) é o conjunto de frases e nomes utilizados para se fazer uma invocação/evocação. Logo, "as clavículas de Salomão" quer dizer, na verdade, "as chaves de Salomão".

A Clavícula de Salomão são ensinamentos do grande místico, contendo vários selos/chaves para evocar/invocar os anjos/demônios.

Grande parte dessa clavícula é formada pelos muitos diferentes nomes de Deus e sua função está mais voltada para a proteção e muito usada, principalmente, em rituais goéticos.

A seguir alguns dos diferentes nomes de Deus (chamados de "nomes sagrados de Deus"), citados na clavícula de Salomão e o significado de cada um desses nomes:

ADONAI:
O nome do Rei Supremo, que significa O Senhor da Terra

AGLA:
Significa Deus Forte da Eternidade

IAH:
O nome do Pai, que significa Infinito

IEVE:
O Tetragrammaton, que significa a Sabedoria Eterna

ELION:
Significa, O Poder

EHEIEH:
O nome da essência divina, que significa Eu Sou O Que Sou

EL:
O nome da bondade divina, que significa o Espí¬rito da Clemencia

ELOAH:
O nome do Filho, significa O Manifesto

Tetragramma é um recurso muito utilizado, principalmente na Cabala para expressar um nome sem ter que escrevê-lo inteiro. Tetragramma é constituído por quatro sinais gráficos, quatro símbolos, quatro caracteres ou quatro letras. Por exemplo, o tetragramma "INRI", inscrito na cruz que crucificou o Mestre, substitui a inscrição da frase "Iesus Nazarenu Rex Iudius",


Também podem ser utilizados caracteres, ou até símbolos para formar um tetragramma. Por exemplo, a figura do pentagrama, que apesar de não utilizar cinco letras para representá-lo, é chamado de pentagrama por possuir cinco pontas (sinais gráficos).

No caso do Tetragrammaton foi utilizado o nome IEVE para resumir, não o nome, mas a idéia do que o símbolo representa (Sabedoria Eterna, um dos muitos nomes sagrados de Deus). Segundo a Cabala, o nome de Deus é desconhecido, secreto e impronunciável e os tetragrammas são utilizados para representá-lo. Todos os nomes que representam Deus mostram suas diferentes manifestações e visões.

Cada letra do alfabeto Cabalístico representa um hieróglifo (letra), um número e uma idéia. Se cada uma dessas letras possui em si um poder efetivo, o agrupamento dessas letras, segundo certas regras mí¬sticas, dá nascimento a centros ativos de força, que podem agir de maneira eficaz quando acionados pela vontade do homem.

Dai a origem dos dez nomes divinos, que foram criados por meio da combinação dessas letras. Cada um desses nomes exprime um atributo (manifestação) especial de Deus. Como todas as manifestações divinas estão ligadas entre si, acionar uma dessas manifestações em especí¬fico é o mesmo que criar uma corrente de ação real que repercutirá em todo Universo.


A imagem acima, é um talismã contendo os nomes divinos em seu contexto original.

Quando a letra "w" estiver no fim da palavra, pronuncia-se "v".
Quando a letra "w" estiver no inicio da palavra, dá uma entonação maior à última vogal.

Os termos possuem algumas alterações na escrita, mas são variações dos nomes divinos.

exemplo:

IEAW = Ieaveh

WIOAH = Iovah = Ieovah

Então, neste símbolo, encontramos variantes dos nomes divinos escritos, utilizando diferentes alfabetos mágickos.


Acima, o disco divino de Pérgamo ou "divining disk of pergamon". Pérgamo foi uma cidade que existiu no sec. V a.C. Possuía uma das bibliotecas mais completas já vistas, e persistiu mais ou menos até o sec. I a.C, época do nascimento de Apolônio de Tiana. A palavra pergaminho foi criada inspirada no nome da cidade de Pérgamo.


A cidade de Pérgamo é uma das sete Congregações do Apocalipse, da Bíblia cristã. Na Revelação, Jesus instrui o apóstolo João da seguinte forma:

«...O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.» (Apocalipse 1:11).

Esse lugar foi geograficamente estratégico por ser passagem entre a Europa e Bálcãs, para o Oriente, então imagine quantas influências ela deve ter absorvido ao longo do tempo na sua ritualística e tradições mágickas.


(Continua)

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