23 de julho de 2009

Ruído Mental e a Concentração


Quando você “pensa que está pensando”, a voz que ecoa na sua mente nada mais é do que uma projeção dos seus pensamentos reais (do seu EU superior) entrando em ressonância com o seu corpo físico (seu cérebro de carne, cheio de SINAPSES que fazem esta conexão entre o plano mental e o físico). Apesar do seu corpo mental subjetivo e do seu Atmã possuírem todo o conhecimento acumulado de todas as suas vidas passadas, a conexão entre o seu corpo superior e o EGO (corpo inferior) é falha e está rompida desde a “queda”.

[Nosso corpo inferior e nosso corpo superior estão atualmente separados. A origem da palavra “religião” vem do latim “Religare”, que é o ato de reconectar o nosso “eu inferior” ou mundano com o nosso “eu superior”, devolvendo ao ser humano a essência divina que todos possuímos e que perdemos um dia – como vocês podem deduzir, religiosidade tem a ver com a descoberta do deus dentro de cada um de nós – “conhece a ti mesmo”].

Algumas pessoas possuem esta conexão mais entrosada. São os tais “GÊNIOS” que compõem sinfonias com 5 anos de idade, falam 50 línguas, pintam ou tocam maravilhosamente. Na verdade, não há nenhum segredo “inexplicável” da ciência nisso: eles conseguem recuperar as informações que seus Atmãs já possuíam de vidas passadas. O mesmo ocorre com alguns autistas.

Nossa intuição, palpites ou o tal do “sexto sentido” são fagulhas desta conexão entre o superior e o mundano atuando. Oráculos como o Tarot ou Runas também fazem a “ponte” entre estes dois estados de consciência. O Beethoven também é um ótimo exemplo.

Ao contrário da mente subjetiva, que é direta e inspirada pelo seu “eu superior”, a mente objetiva gosta de divagar e flutuar entre diversos pensamentos fúteis e egóicos.

Se você pudesse visualizar o plano Mental, enquanto sua cabeça está cheia de pensamentos caóticos e desordenados, misturados à lembranças, imagens, sons, frases repetidas, veria que, ao redor do seu ser está se formando um verdadeiro “depósito de lixo” mental. Estas imagens vão se desfazendo com o tempo, claro, mas dependendo da situação, permanecem (é de onde vem a expressão “ambiente carregado”) e, dependendo de que tipos de emoções estão associadas a estes pensamentos estas formas começam a atrair certos seres no plano astral.

O plano astral é um pouco mais denso do que o plano mental. Nesta faixa de vibração sutil estão todos os chamados “fantasmas”, as projeções astrais, os succubi e Incubi (ou Anima e Animus), os corpos projetado das pessoas que estão dormindo, os Cascões Astrais, etc.

Absolutamente todas as pessoas possuem a habilidade de se projetar no astral e o faz durante a noite, enquanto o corpo físico dorme. Infelizmente, a maior parte da população atual está tão adormecida que geralmente mantém seus corpos astrais “repousando” ao lado do corpo físico, inertes.

O maior problema é justamente fazer a conexão entre o nosso plano astral e a lembrança no cérebro. Estima-se que 89% das pessoas está com a mente tão pobre e sem treinamento que não consegue sequer lembrar-se de suas projeções (são os que “não sonham”), cerca de 8% retém alguma lembrança (projeção sem lucidez, chamada de sonho) e finalmente 2% conseguem manter uma projeção completamente lúcida. O REM nada mais é do que meros reflexos no plano físico do que está acontecendo no plano astral.

Quando as pessoas se projetam, as ligações do duplo-etérico entre o corpo físico e astral formam o que se convencionou chamar de “cordão de prata”. Este cordão conecta o seu corpo astral ao físico e só existe em pessoas que estejam vivas/encarnadas.
Conhecendo os mecanismos que regem o plano astral, fica simples de explicar todo tipo de fenômeno envolvendo “fantasmas”. Eles são consciências que trafegam nestas faixas vibratórias que não detectamos.

Como os “fantasmas dos mortos” e os vivos (durante o sono) convivem no mesmo plano, podemos explicar toda a cultura dos povos antigos (orientais, celtas, astecas, maias, incas, hindus, índios… ) em relação aos “Espíritos Ancestrais” pois é literalmente isso que acontece: os ancestrais de um clã se mantém por perto no “outro mundo” auxiliando aquele grupo. Isto também explica os incontáveis relatos de pessoas que sonham com entes queridos que acabaram de falecer e dezenas de milhares de outros casos de encontros entre os vivos e os mortos.

Sons (música, mantras), odores, cores e alguns materiais conseguem afetar diretamente estas construções astrais. Quando se coloca uma determinada música em um ambiente, as ondas sonoras que varrem o plano físico também possuem uma contraparte que se espalha pelo astral e mental, higienizando o ambiente em uma vibração que se deseja. Os MANTRAS, por exemplo, possuem freqüências específicas para ativar certos chakras para certas atividades.

O elemento Ar também afeta o astral. Incensos espalham suas fragrâncias pelo plano físico e possuem sua contraparte mental e astral. Claro que existem incensos e incensos… que variam desde varetas inócuas que ajudam apenas a tornar o ambiente mais agradável até os incensos preparados pelos alquimistas para seus rituais.

Cores afetam diretamente o plano mental/emocional/astral. Existem diversos estudos psicológicos e de semiótica a respeito de como as cores nos influenciam. Vocês já devem ter visto aquelas imagens onde se coloca um prato de comida sobre um fundo (azul, vermelho, amarelo, etc) e a cada fundo nossa impressão a respeito do prato muda.

E, finalmente, alguns Materiais como a prata, sal, água e a pólvora afetam diretamente o astral, de onde, por exemplo, surgiram as lendas sobre “matar lobisomens” com prata… lobisomens nada mais são do que projeções astrais zoomórficas, que podem ser rompidas com contato com a prata – nos campos, ou sob influência de linhas de Ley estas criaturas astrais podem ser avistadas no plano físico, o que deu origem a estas histórias. Bruxas voando em vassouras, bichos-papões, elementais (fadas, gnomos, ondinas e salamandras), vampiros, fantasmas, monstros do lago Ness, surgiram destas faíscas de contato do mundo invisível com o visível.

Nas iniciações Egípcias, uma das primeiras etapas consistia em colocar o candidato a iniciação dentro de um sarcófago e deixá-lo “morto” durante três dias.
Neste tempo, os Mestres se reuniriam ao redor do sarcófago e, utilizando-se de mantras e rituais que, em conjunto com as estruturas geométricas das pirâmides, providenciavam uma projeção astral consciente do iniciado, de modo que ele pudesse ver seu próprio corpo deitado no sarcófago e entender que, na realidade, ele não era um “corpo vivendo uma experiência espiritual”, mas seu verdadeiro EU é um “espírito que usa as vestes de carne”.

O nome desta parte do ritual de iniciação ficou conhecido como “Barca de Ísis” porque a sensação que você tem quando se é projetado para o astral desta forma é a de o deslizar de um barco, e os sacerdotes no astral revestiam seus corpos astrais com formas dos deuses conhecidos e os instruíam nas etapas finais do mistério, antes do batismo e renascimento pelas águas.

Mais tarde, nos mistérios Eleusis (Gregos), a barca de Ísis foi substituída pelo “Barqueiro Caronte” e nos ritos judaicos foi substituído pela “Arca da Aliança” e pela “Escada de Jacob”.

O ritual de ser enterrado ou morto simbolicamente para renascer (notem a beleza da lenda da FÊNIX , vimos que a origem não é grega!) existe até hoje em praticamente todas as tradições ocultistas, às vezes disfarçado de “câmara das reflexões”.
Após este período, o Iniciado “renascia” quando um dos Mestres chegava até o sarcófago onde ele estava “morto” e dizia “Levanta-te e saia”. Na bíblia, existe até uma passagem onde um grande Mestre faz esta iniciação com o irmão de sua esposa.
(Marcelo Del Debbio)

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