16 de junho de 2015

AS DUAS VERTENTES XI

Submersão e soerguimento de terras, foi o que aconteceu naquele tremendo cataclismo nos anos 800.000 antes desta nossa era.

Toda essa convulsão telúrica provocou, como é de se imaginar, recolocação dos povos como descreve Willian Scott-Elliot em seu livro Atlântida e Lemúria Continentes Desaparecidos.

Willian Scott-Elliot foi um teósofo das primeiras horas, participando lado a lado com Helena Petrovna Blavatsky e Charles Webster Leadbeater. Isso, por si só, o credencia à credibilidade de seus escritos.

Portanto, ao compulsarmos a história da humanidade, as origens do Homem, inevitavelmente esbarramos com o fator datação em valores que, nem por imaginação, conseguimos avaliar a extensão. Todavia, o bom senso, diz-nos que não poderia ser de outra forma. Basta que olhemos o céu noturno, coalhado de estrelas, para constatar que esse imensurável gigantismo cósmico não se formou em estreitos sete dias bíblicos. Mais ainda, que não somos os únicos – humanidade da Terra – nessa vastidão inimaginável. Como, também, que a face do planeta Terra não se manteve estável – imutável – desde os pródromos de sua criação.

Se alguma dúvida ainda persiste quanto às alterações da face planetária basta verificar os combates constantes da Holanda contra o mar que a invade, devido ao rebaixamento de suas terras.

Voltemos ao tema.

Remodelada a face do planeta, com as novas extensões de terras – figura abaixo, o posicionamento dos povos ficou da seguinte forma:

Tlavatlis – Costa ocidental das atuais Américas, bem como ao fim do cone sul onde hoje se situa a cidade do Rio de Janeiro.

Toltecas – Os espaços compreendidos pela atual América Central.

Turânios – Terras ao leste do anterior e principal continente atlante, onde hoje é o Marrocos e Argélia. Também se expandiram em direção ao oriente, indo até o, hoje, inexistente mar asiático central.

Semitas – Passam a ocupar o que é hoje os Estados Unidos da América e a costa do continente vizinho. À época.

Acadianos – Vão em direção leste ocupando as terras da atual Síria, Palestina, Pérsia (Irã) e Arábia.

Assim se dispuseram os “atores” no cenário da vida humana da Terra.


Sexta Sub-raça Atlante

Esta sexta sub-raça foi a Acadiana. Surgiu muito tempo após as calamidades continentais acima mencionadas. Eles se tornaram uma raça viajante, espalhando por quase todos os demais continentes e nações. Conta-se que são eles que deram origem às raças indígenas posteriores.
Além de viajantes, também, foram guerreiros tenazes combatendo as demais nações. A que mais sofreu derrotas com eles foi a raça semita, derrotada de forma cabal.

Após esses longo períodos bélicos, foram se aquietando tornando-se grandes comerciantes, navegadores e colonizadores. Seus descendentes mais “recentes” são os etruscos, os fenícios e os sumério-acadianos. E, bem na era atual, os bascos de sangue mais puro.

Sétima Sub-raça Atlante

A sétima sub-raça foi a Mongol. Não confundir com os mongóis mais recentes. Habitavam a região da Sibéria Oriental. Foram descendentes da sub-raça Turânia. Miscigenaram com outras sub-raças por toda a faixa oriental, multiplicando-se muito.

Povo guerreiro, combateram tenazmente os turânios, que o antecedeu e contra os negros africanos – à época a região não tinha o nome de África. Neste ponto de nossos comentários ainda estamos em era anterior a 200.000 anos atrás.

Porém, avizinha-se este outro marco significativo para o que se convencionou chamar de Quarta Raça, ou raça Atlante. Trata-se dos acontecimentos referentes à segunda onda de destruição que atingiu o conglomerado de suas terras.

Mas antes de falarmos dessa segunda catástrofe é importante este outro relato: O surgimento do Homem de pele clara, ou raça Ariana.

Em realidade, a raça ariana pertence à Quinta Raça da Quarta Ronda, todavia, como já mencionado, a sucessividade das sub-raças e raças não se dá por processos estanques. Isto é, uma sub-raça só começa ao término total da que a precede.

Explicamos que essa sucessividade se dá na forma semelhante à mesclagem das cores do arco íris, onde não se distingue limites entre elas. Podemos até dizer que no sangue dos Homens da atualidade estão partes de todas essas raças descritas.

Também já mencionado que a partir da segunda metade de uma quinta raça, ou de uma quinta sub-raça, iniciam-se os preparativos, e derivações objetivando a formação da raça seguinte que virá a ser sua primeira sub-raça.

Desta forma, a partir da segunda metade da quinta sub-raça atlante, a Semita, iniciava-se a formação da raça Ária.

Iniciou-se, esta, na região denominada de meseta do Pamir. Lá nos altiplanos do que viria a ser chamado de Himalaia. Região contornada por altas montanhas que vieram de servir de isolamento contra as sub-raças guerreiras que se desenvolviam por todas aquelas partes do oriente.

Como se pode imaginar, a formação de uma sub-raça consome dilatados períodos de tempo, o que nos leva a considerar que a preparação da raça Ária iniciou-se nos anos logo após a estabilidade geológica que sucedeu ao primeiro cataclismo, nos anos 800.000 anterior à esta nossa era, firmando-se nas aproximações dos anos 200.000, que também ficaram para trás.

Assim foi que os Planejadores Cósmicos da Criação, e seus Auxiliares Executores – vide figuras 01C e 01D apostila 01 desta série – quando os acontecimentos catastróficos de há 800.000 atrás exterminou expressivo contingente da população, deram início às providências de sequenciar a Quarta Raça formalizando as miscigenações para o que viria a ser a Quinta Raça.

A figura acima demonstra o intervalo de tempo entre as eras da finalização da quarta raça e o início da quinta. Intervalo de, mais ou menos, 600.000 anos, como assim ensinam as escrituras tibetanas e indianas.

Portanto o Homem de pele clara de nossos dias pode ser considerado como o resumo de todas as demais raças, e respectivas sub-raças, que o precedeu: Bórea, Hiperbórea, Lemuriana, Atlante.

A figura abaixo demonstra a formação dos continentes após os acontecimentos catastróficos daquele período de há 200.000 anos atrás. Comparando-se as figuras 14A e 14C observa-se que ocorreram grandes modificações sobre os territórios que viriam a ser a América do Norte, América do Sul, Atlântico central, África, Europa, Ásia. O continente que ocupava o Atlântico central dividiu-se em duas ilhas: Ruta e Daitya, importantes territórios como veremos nos comentários sobre a 5ª Raça.

Cabe, porém, a partir deste ponto de nossos comentários, fazer mais claras referências ao porque do título desta série: As Duas Vertentes.

Desde que se nos despertaram os primeiros lampejos de curiosidade por saber por que existimos, e como tudo começou, lá naqueles tempos de meninice, em 1952, não mais sossegamos na busca por informações consistentes.

Foram se amontoado leituras religiosas, arqueológicas, antropológicas, filosóficas, ocultistas, e não sei quanto de montão em artigos de pesquisadores de renome, alguns apoiando e outros desacreditando, o abstrato arcabouço de eventos que, interiormente, insistia em dizer: “Aconteceu !, acredite !”

Assim, pois, apesar de muitos descréditos, não arredamos pé da conceituação que viera-nos impulsionando desde a meninice, a de entender que a criação da vida, em especial a vida Humana, na Terra e em todos os orbes, foi trabalho, e tem sido efetuado por duas vertentes, ou, duas participações distintas, porém, para um só desiderato.


Vertente 1 - Planejadores Cósmicos e seus Auxiliares; Vertente 2 - Planejadores humanos – seres inteligentes extraterrestres e seus Auxiliares, provenientes de outros orbes. Figura acima e figura abaixo:

E´ bem possível que muitos leitores não concordarão com esta nossa exposição, todavia, ponderemos: Seres inteligentes, fisicamente vivendo, só existem na Terra ? Os trilhões de planetas espalhados pela infinitude cósmica estão desabitados ? Nunca foram habitados ? Se assim for, o que não acreditamos que seja, então, repetindo o mencionado na apostila 12, “Hummm !, então o Deus das religiões ocidentais é muito pequenininho, porque só conseguiu criar este mundinho que os bíblicos dão como único.”

Usemos de uma analogia para melhor expor nossas reflexões:

Sementes Híbridas

As sementes oriundas de plantas originárias de sementes híbridas – geneticamente modificadas – no segundo plantio não dão a mesma produtividade como resultou o primeiro plantio, por mais sazonadas sejam essas sementes derivadas da planta híbrida.

Portanto, o produtor agrícola, para, na safra seguinte, obter boa produtividade quanto a anterior, terá de comprar, novamente, outras sementes híbridas.

Essa situação cria um ciclo de dependência entre agricultores e empresas produtoras de sementes geneticamente modificadas. Isto é, os agricultores ficam “na mão” daqueles que “fabricam” as sementes modificadas.

Portanto, o ciclo, que chamaremos de evolucionário, produzido pelas sementes híbridas é de apenas um plantio.

Transportemos a exposição acima para o teor de nossas reflexões sobre Criadores e criadores de seres inteligentes.

Se admitirmos que as sociedades humanas – as físicas – ao fim do ciclo evolucionário se tornam pouco prestáveis para um replantio de suas sementes, pode-se, muito bem, comparar nossos Criadores se comportando como os produtores de sementes híbridas. Isto é, criam seres físicos que são eficazes só para um plantio.

Se assim for, estabelece-se um ciclo em que, a cada nova Cadeia Planetária, quanto aos corpos físicos dos indivíduos, tudo recomeça do zero. O que tenha acontecido, ou produzido, em outras Cadeias Planetárias nas quais seus respectivos indivíduos tenham evoluído – científica, tecnológica e espiritualmente – se torna descartado.

E´ assim mesmo que acontece ?

Não acreditamos que o seja.

Afinal, estamos falando em inteligência e, quando se trata dos Criadores – “C” maiúsculo – o grau de inteligenciamento escapa às nossas posibilidades de avaliação.

Raciocinando, porém, ao nosso nível de inteligência, perguntamos: “- O que é mais fácil; para cada semeadura produzir em laboratório sementes para um só plantio, ou, da colheita resultante separar sementes para a semeadura do próximo plantio ?”

“- O que é mais fácil; que as humanidades tenham se desenvolvido e se disseminado pelo Cosmo via suas próprias reproduções e miscigenações, ou, a cada tempo reinventar-se outro grupo de humanos ?”

Inteligentemente, parece que o mais lógico é a disseminação das sementes humanas via transição direta, como acontece na Terrra, em que os seres se reproduzem pela fertilização sexual.

Naturalmente que aqui não estamos falando da criação das Mônadas. Este feito se restringe aos planos da mais refinada energia, competente, apenas aos Criadores. Estamos falando de corpos físicos, e estes, nos parece, são labores de criadores, ou co-criadores, isto é, para preencher a Terra desabitada emprega-se o uso de caravanas de aventureiros exploradores cósmicos.

Não é isso que, há bem pouco tempo, os europeus fizeram com as Américas ? Miscigenaram-se com os nativos ? Não é isso que a NASA e a Rússia estão fazendo com suas explorações interplanetárias?

Se nós terráqueos, digamos, minimamente inteligentes, já somos capazes de nos lançar ao espaço explorando Lua, Marte, etc, por que humanidades muito mais antigas e, correspondentemente, muito mais inteligentes, não podem estar espreitando o planeta Terra e sua humanidade, e talvez fazendo muito mais que isso ?

Por que somos tão arrogantes em negar o que tantos olhos têm visto, e as agências espaciais de muitos países disponibilizam seus relatórios investigativos sobre o fato OVNI, inclusive o Brasil?

Naturalmente que as negações partem por conta de interesses particulares de grupos. Todavia, não demorará muito mais para que o intercâmbio humanidade terrestre e humanidades extraterrestre deixe de estar encoberto.

Como serão esses intercâmbios? Só o tempo para responder.

(Texto Luiz Antonio Brasil - continua)

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