16 de junho de 2010
MAPA ASTRAL
"Cada um recebe seu livre-arbítrio de acordo com o Destino que deve cumprir. Nós fazemos, nós queremos o que o tema de nascimento nos incita a fazer e a querer."
(Panisha - A Nova Astrologia)
A finalidade última do ser humano é viver com alegria. A plena experiência da alegria exige uma percepção clara de quem você é e de suas capacidades. A realização de nossas capacidades faz parte de nosso processo de desenvolvimento e cooperamos com nosso crescimento interior, ouvindo o que se passa dentro de nós.
A busca do autoconhecimento, independentemente do sexo, idade, preferência sexual, é nada mais do que o desejo de se viver melhor, de se relacionar melhor, de se encontrar e descobrir seu especial propósito nesta vida. Sabemos, intuitivamente, que esse propósito está escrito em nosso código genético ou guardado com nosso Eu superior, ou seja, uma parte de nós que sabe o que estamos destinados a nos tornar e o caminho que precisamos seguir para chegar lá.
Nossas emoções, comportamentos, desejos, fantasias, sonhos, ódios e talentos interligados formam um mecanismo que atrai para nós situações e relacionamentos que tenham a mesma espécie de substância.
Assim o que acontece em nossa vida pessoal é de alguma maneira um reflexo, uma fotografia simbólica de algo que está dentro de nós. Nossa vida vai transcorrer conforme esse processo de atração. Quanto menos conhecemos de nosso interior, mais andaremos às cegas, atraindo coisas para nossa vida, para o bem ou para o mal, quer tenhamos conhecimento disso ou não. Quanto mais conscientes formos mais escolhas teremos.
O "Conhece-te a ti mesmo" encontrado no oráculo de Delfos quer dizer que somos responsáveis por tudo aquilo que vem a nós, que temos que arcar com a parte que nos cabe na criação de nossos mundos.
A sincronicidade, ou, assim como é embaixo, é em cima, entre o movimento dos astros e os eventos de nossas vidas, é o pressuposto básico da Astrologia, a partir daí, ela se propõe a servir de base para o autoconhecimento e a ampliação da consciência.
O mapa astral é um mapa do sistema solar no exato momento hora, dia e ano do nascimento, que o simbolismo da astrologia transforma em uma fotografia das energias básicas da vida e dos seres humanos. É assim que funciona a astrologia, um modelo representativo e simbólico de nosso padrão de crescimento, de nossos dons e potenciais.
Nosso mapa natal só tem sentido quando visto como um instrumento que mostra o caminho que pode nos levar ao nosso centro, a nós mesmos. É útil na medida em que nos guia e revela o que nosso Eu interior tem em mente para nós. Uma carta natal tem o objetivo de refletir, é, na verdade, um espelho.
Muitas pessoas nascem no mesmo dia, e muito embora possuam mapas muito semelhantes têm vidas diferentes. Isto indica que cada um de nós, possui escolhas. Somos livres para usar bem ou mal nossas energias, do modo que desejarmos. Somos testados em muitas ocasiões durante nossa vida e, como resultado de nossa reação a essas provas, toda nossa vida pode mudar. Escolhemos sempre, reagimos diferentemente, tanto na forma como na linha do tempo, ao simbolismo dentro de nós.
O mapa natal mostra, portanto, nossos potenciais, o livre arbítrio é que faz com decidamos o que fazer com nossos potenciais. Temos a opção de nos tornarmos uma bela árvore florida ou então um péssimo exemplar que nunca frutificará, o jardineiro somos nós mesmos.
Entretanto, embora o livre-arbítrio nos possibilite escolher de que maneira desejamos usar nossas energias, temos nossos limites naturais e o mapa natal mostra quais são nossas delimitações. É simples, um ariano não pode se tornar um geminiano, mas este ariano pode escolher entre ser um ariano feliz ou infeliz.
A carta natal representa uma estrutura permanente, que nos acompanha a vida inteira. No entanto as configurações não agem simultaneamente. Em cada etapa da vida, elas têm um valor diferenciado, tornando-se intensas quando ativadas por trânsitos e progressões. Certas potencialidades e talentos podem aflorar e submergir, podem estar reprimidos e passarem a causar diferentes pressões, originando várias disfunções.
No decorrer de nossa vida, os movimentos dos planetas são experimentados de duas maneiras parte como vontade própria, essa é a que temos consciência, parte como algo que vem de fora, que chamamos de fatalidade, destino ou circunstância fora de nosso controle. Entretanto, trânsitos e progressões sempre indicam a realização de várias fases do potencial original. Fazem parte da linguagem simbólica, os planetas não causam qualquer coisa, são meramente signos da manifestação da intenção original.
A utilidade primeira da leitura de nossa carta natal é mostrar nossas potencialidades para a transformação da energia, sugerindo as potencialidades dinâmicas com que nascemos e que podemos expandir com a força dos trânsitos e progressões, mas, sobretudo, em cooperação com a energia universal que está continuamente à nossa disposição.
(Texto: por Jomara Araújo)
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