9 de março de 2014

AS DUAS VERTENTES IV


Vimos que o Homem possui diversos corpos, e que o globo terrestre, correlatamente, é constituído dos vários outros globos situados nas demais dimensões existenciais. Nem poderia ser de outra forma, afinal, onde o Homem coexistiria com seus iguais, nas outras dimensões, se nessas não houvesse as ambiências planetárias.

Tenham em mente que nenhuma coisa, objetos, seres inteligentes, animais, vegetais, etc, estão soltos pela imensidão afora. Tudo, no Cosmo, tem seu endereço. Seu ponto de localização, seja em que dimensão esteja.

Desta forma, tão logo uma Mônada tenha sido criada ela já se encontra num determinado ponto habitacional. Naturalmente, um “berçário” inimaginável para nós, mas que, por certo, sob os aplicados e delicados cuidados Logoicos.

Sabendo, portanto, que os globos planetários, cada um deles, possui seus globos contraparte isso nos remete à mesma similitude da criação dos corpos do Homem. Ou seja, o que damos o nome de globos etéreos foram criados antes da criação, por exemplo, do globo físico do planeta Terra.

Para recordar, recorrendo ao texto ’A Criatura’, usaremos de alguns daqueles desenhos nos quais demonstramos a criação dos corpos do Homem.

No campo “A” está representado a evolução criativa dos corpos do Homem, que seriam os instrumentos de manifestação da Mônada em seu descenso até à matéria mais densa.

No campo “B” da figura está a representação das fases de criação dos globos planetários, no nosso caso, o globo Terra. São fases sucessivas de criação.

Tanto os corpos do Homem quanto os globos, não são criações instantâneas, todos ao mesmo tempo. São etapas cujo decorrer do tempo de formação de uma fase conta-se aos milhões de anos terrestre. Pronto esta, só então passa-se à sucessiva.

Cabe, aqui, uma outra informação. É a penetrabilidade dos corpos do Homem e dos globos planetários. Ou, melhor explicando, os vários corpos de um mesmo Homem se encontram interpenetrados uns com os outros. De igual forma acontece com os globos planetários, uns interpenetrados com os outros. 

Isso significa que todos os globos terrestre, como nos demais planetas, em seus centros, estão simetricamente posicionados, concêntricos, no mesmo ponto do espaço, como é visto nas figuras.

Sobre a multiplicidade das dimensões e das densidades, vamos compilar aqui três trechos de Helena Blavatsky que reputamos de indispensáveis:

“... todos os mundos, os superiores como os inferiores, interpenetram o nosso próprio mundo objetivo; que milhões de coisas e de seres se acham, quanto à localização, ao nosso redor, e dentro de nós, assim como nós estamos ao redor deles, com eles e neles.”

“Há milhões e milhões de mundos que nos são visíveis; muito maior é o número dos que se acham fora do alcance dos telescópios, e grande parte destes últimos não pertencem ao nosso plano objetivo de existência. Ainda que tão invisíveis como se estivessem situados a milhões de milhas do nosso Sistema Solar, coexistem conosco, junto de nós, dentro de nosso próprio mundo, e são tão objetivos e materiais, para seus respectivos habitantes, quanto o é o nosso mundo para nós.”

“Os habitantes desses mundos... podem, sem o sabermos ou sentirmos, estar passando através de nós ou ao nosso lado, como num espaço vazio.” (A Doutrina Secreta vol. 2 pág. 316 – grifos do original)

Agora, retornando o comentário sobre as fases criativas. Em cada fase de criação o globo vai sendo criado, ou formado, num exclusivo padrão de constituição em razão do padrão de energia existente naquele plano. Aos poucos, no passar de eras, vai sendo constituído.

Imaginem, portanto, quantas eras foram consumidas na constituição dos globos, um após o outro, até chegar ao estágio em que o globo físico se encontra.

Mas o paralelismo e similitude na constituição entre o Homem e a Terra, como vimos na figura 6B acima, não para no que tange ao processo da criação. Também como o Homem, a Terra tem sentimentos, e quando se sente desgostosa, reage, às vezes enfurecidamente para dessa forma, recolocar as coisas no lugar. Tais reações são as erupções vulcânicas, os maremotos, os terremotos, os vendavais, nevascas, etc.

Por que é assim ? Porque da mesma forma que o maior instinto no Homem é a sobrevivência – a defesa da vida – de igual forma acontece com a Terra quanto ser vivo. Suas reações, que nos parecem dantescas, são os efeitos de seus instintos de sobrevivência. Segundo os ensinamentos das escriturações antigas, Kiu-Te, Dzyan, etc, a vida não se originou na Terra. Ela foi transferida para a Terra. Ao que informam, no sistema solar, a vida começou pela cadeia planetária de Saturno.

Mas, anteriormente ao sistema solar, de onde ela veio? Tudo a respeito permanece no mais absoluto sigilo. Os grandes detentores desses conhecimentos, os monastérios gelugpas do Tibet, nada acrescentam ao já publicamente conhecido.  Apenas historiando, universalmente, é rotina o trâmite migratório de Mônadas evolucionadas em outras cadeias situando-as nas cadeias iniciantes para efeito de auxílio às congêneres, isto é, às Mônadas que ali se criam. E assim, mediante a ação tríplice dos Logos, iniciou-se a formalização da vida na cadeia planetária de Saturno. 

Historia-se, também, que a partir da segunda metade da 5ª raça de cada Ronda inicia-se o desenvolvimento da raça seguinte desta mesma Ronda. Seguindo esses ciclos, durante o transcurso da segunda metade da 5ª raça da 5ª Ronda, somada a todas as raças das 6ª e 7ª Rondas, ocorre o que se possa chamar a miscigenação que vai dando origem à 1ª raça da Ronda seguinte. 

É interessante destacar essa movimentação da miscigenação a partir da segunda metade da 5ª raça, somada às 6ª e 7ª raças para a formação da 1ª raça da Ronda seguinte, ou mesmo para a formação da 1ª raça da primeira Ronda da Cadeia Planetária seguinte, porque a humanidade da Terra, atualmente, como visto no pps IV, se encontra na 5ª raça da 4ª Roda. Isso significa que já estamos em trabalho de preparação para a 1ª Raça da 5ª Ronda.

É importante esse destaque porque, seremos nós mesmos, Mônadas de agora, que estaremos naqueles rincões dimensionais da 5ª Ronda.

Entenderam o que se possa chamar de Evolução ? Ao deixarmos este corpo físico, não iremos a lugar algum, outro, senão, a estação de embarque para a 6ª Raça da 4ª Ronda; depois para a 7ª Raça da 4ª Ronda e, finalmente, a transferência para a 1ª Raça da 5ª Ronda.

Complicado ? Não, é só seguir a escala contida nas figuras apresentadas.

Quanto ao que acima chamamos de miscigenação, trata-se de que durante o transcurso de cada Raça, Mônadas evoluídas são transferidas de outros planetas, ou mesmo de outras Galáxias, e se misturam com as nativas da Cadeia Planetária.

Isso não tem nada de extraordinário, afinal, todo o Cosmo é um só e toda a Criação é uma só, cujas partes se somam para a consecução do desígnio maior que é Viver o Divino.

Quando “quase” complementada a fase evolutiva que competia à Cadeia Planetária de Saturno, como visto na figura, esse início de “quase” lá pelas idades da segunda metade da 5ª raça da 5ª Ronda, também já se encontra em trabalhos formativos a Cadeia Planetária que, no caso do Sistema Solar, foi a cadeia de Marte, ou marciana.

Essa passagem, ou transição, de uma cadeia à outra significa que a sequência evolucional dos planetas e das raças se dá de forma, digamos, suave, e não abruptamente como se, de repente, a cadeia anterior despencasse num insondável abismo e a nova cadeia eclodisse como o espocar de uma bomba. E sobre isto falaremos no próximo texto.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)

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