24 de março de 2014

AS DUAS VERTENTES V




Findamos o último texto com o seguinte parágrafo: “Quando ‘quase’ complementada a fase evolutiva que competia à Cadeia Planetária de Saturno, como visto na figura 06G, esse início de ‘quase’ lá pelas idades da segunda metade da 5ª raça da 5ª Ronda, também já se encontra em trabalhos formativos a Cadeia Planetária que, no caso do Sistema Solar, foi a cadeia de Marte, ou marciana.”

Essa passagem, ou transição, de uma cadeia à outra significa que a sequência evolucional dos planetas e das raças se dá de forma, digamos, suave, e não abruptamente como se, de repente, a cadeia anterior despencasse num insondável abismo e a nova cadeia eclodisse como o espocar de uma bomba.

Não é nada disso porque, como se sabe, a Natureza não dá saltos. Tudo se transforma como o transformar do próprio corpo físico do Homem em que ele mesmo, no caso nós, nem percebemos as mudanças. De crianças, sem sentir, vamos adquirindo estatura de adulto e, mais à frente, o envelhecimento.

Em tudo, no Cosmo, está a regência do que se possa chamar de Espiral Evolucionária, pela qual Universos, Galáxias, Estrelas, planetas, transitam com Humanidades em seus bojos.

Comparem a transição dos acontecimentos cósmicos com a gestação e parto no ambiente da humanidade da Terra:

A mulher em seu estado normal de organismo vive sua exclusiva vida; em estado gestacional, gera um feto, uma nova vida. Ambos, mulher e feto, por alguns meses formam uma só entidade, física e espiritual, embora tenham individualidades monádicas; após o parto, cuida da vida que gerou, até que seu rebento possa cuidar-se por si mesmo.

Transpondo essa analogia para cadeias planetárias: 

A Cadeia planetária atual vivendo sua “exclusiva e isolada” existência. A Cadeia Planetária gestando uma outra – isso é feito pelo processo no qual os Logos se servindo das Mônadas mais evoluídas da Cadeia atual vão se preparando, conscientes, para viver a futura etapa, - isto é, os indivíduos - enquanto os assistentes Deles, dos Logos, já estão organizando o novo Globo berço. A Cadeia Planetária atual, mesmo após o início da formação da Cadeia seguinte, - isto é, os indivíduos daquela – em migrações monádicas e cuidados dévicos – mantém longa interação entre as duas até que a atual, que se torna anterior, se “desligue inteiramente” da nova cadeia, pois que esta se tornou “adulta”.

Portanto, estejam conscientes de que já estamos vivendo a gestação da 6ª raça de nossa Ronda, a quarta, e a 1ª raça da próxima Ronda, a quinta. Podemos até dizer que, como inegável é, que os indivíduos do presente constroem o futuro.

E como acontece em toda gestação – ainda dentro da analogia anterior, todo período de gestação tem seus “incômodos orgânicos”. Os “incômodos orgânicos” que acometem as transições entre as raças nas Rondas, é o que vamos sentindo na forma de desarmonia social em nossa humanidade.

Comparem essa desarmonia como o peneirar de grãos, em que os mais finos, os aproveitáveis, vão sendo direcionados à raça seguinte (1), e os mais grossos são lançados na escória (2).

E o que é estar conscientes ?

É compreender que, em essência, somos seres Divinos, aprendizes de criadores de Mundos e de vidas.
Que os mundos de matéria densa, como o nosso, igualmente a todos os demais, são apenas etapas do processo de conscientização,e não mundos ídolos cujo existir se revela nas formas de cultos exteriores e deificações da matéria.

Prosseguindo de onde interrompemos no pps anterior, vamos nos deparar com a Cadeia Planetária de Marte, ou Marciana.

No processo de transcurso evolucional, a Cadeia Planetária de Marte se assemelha ao que foi visto nos comentários sobre a Cadeia de Saturno.

Desta forma, a partir da segunda metade da quinta (5ª) raça de cada Ronda inicia-se o desenvolvimento da raça seguinte desta mesma Ronda.

Seguindo esses ciclos, durante o transcurso da segunda metade da 5ª raça da 5ª Ronda, somada a todas as raças das 6ª e 7ª Rondas, ocorre o que se possa chamar a miscigenação que vai dando origem à 1ª raça da Ronda seguinte.

Na figura acima está representado o início da formação da Cadeia Planetária que sucedeu à de Marte. No caso, a Cadeia Planetária Lunar. Nossa velha conhecida em seus ciclos de 28 dias ao redor da Terra.

Também, a Cadeia Planetária Lunar, passou por suas sete Rondas e nestas os ciclos de setes Raças em cada uma.

E por mais uma vez, perpassando por eras imensas, dava-se novo encontro de Mônadas. As originárias da Cadeia Lunar e as transmigradas do ciclo marciano. Utilizando dos corpos próprios que os ambientes das Rondas lunares propiciavam, desenvolviam-se em associação, mesclando as raças.

Mas não esqueçamos que em cada Cadeia Planetária não se encontram só as Mônadas ali originárias, ou aquelas transmigradas da Cadeia Planetária anterior. Em todos os tempos, neste processo que chamamos Vida, muitas outras forças tributárias dão suas participações.

Isso quer dizer que de regiões longínquas também são transferidas Mônadas para a Cadeia Planetária cuja ação dessas presenças possa ser:

1 – Seres de nível evoluído superior ao comum dos dali nativos para colaborar e participar no desenvolvimento daquela humanidade, ou raça;

2 – Seres em resgate cármico cuja Cadeia Planetária ofereça ambiente adequado aos compromissos a serem resolvidos.

Assim, correm as eras, somadas aos milhões de milhões dos anos de contagem de tempo da Terra, e a Cadeia Planetária Lunar, cumprindo sua missão cósmica, vai se aproximando de seu término.

E nesta aproximação de seu término, tal como aconteceu com as Cadeias Planetárias de Saturno e Marte, agora é a vez da Cadeia Planetária Lunar iniciar o procedimento de transferência das Mônadas que animam suas Raças e que, no processo de suas evoluções, ainda precisam frequentar outra Cadeia Planetária, desta vez a da Terra.

E assim se iniciam as transmigrações das Mônadas lunares que, no novo berço, a 1ª Raça da 1ª Ronda Terrestre, se mesclarão com as Mônadas nativas deste orbe.

Entretanto, aquelas Mônadas que alcançaram suficiente evolução enquanto percorriam a Cadeia Planetária Lunar, como também aconteceu nas Cadeias anteriores, espontâneas e como voluntárias, vieram colaborar com a multiplicação da Vida nesta região que habitamos; ou, então, por direito e em busca de horizontes cósmicos mais amplos transferiram-se para outros “cômodos” desta única Grande Morada, o Cosmo.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)

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