Foi mencionado que os globos de uma Cadeia Planetária perpassam por sete (7) etapas nominadas por Rondas. Sucessivas, uma após a outra. Portanto, somam-se sete (7) globos. Na figura estão numerados de 1 a 7.
Na parte superior da figura vê-se, na forma de círculo radiante, o que se chama Onda de Vida Logoica. Exatamente Aquele que dá vida ao todo da Cadeia Planetária, como ficou visto no texto anterior, e assim permanece durante toda a existência da respectiva Cadeia.
O primeiro globo – número 1 – enquadra-se no que se possa chamar de derivação do primeiro globo da Cadeia Planetária que precedeu a atual. No caso da Terra, o primeiro globo derivou do primeiro globo da Cadeia Lunar.
Para facilitar o entendimento de toda essa abstração dos ensinamentos esotéricos acrescentamos a figura 09A onde se representa o escalonamento das derivações dos globos.
Como informado nas apostilas precedentes, a criação de um sistema planetário está na condição dos planejamentos efetuados por seus regentes, os Logos. Portanto, todo o sistema encontra-se sob a direção e cuidados dessas Inteligências Superiores.
Significa dizer, explicitando ainda mais, que todos os orbes, ou globos, estão sob uma só, e mesma, direção.
Desta forma, como as Cadeias Planetárias são criadas na sequência sucessiva – a primeira, depois a segunda, após esta a terceira, etc – há a ocorrência do que chamaremos de “sobra” da Cadeia atual que será aproveitada na Cadeia seguinte.
Esta “sobra” – nada em termos depreciativos – se compõe tanto de moléculas atômicas minerais e das Mônadas que, naquele Globo, não atingiu o grau evolutivo necessário para serem transferidas a instâncias mais elevadas. Sendo assim, a transferência se efetua para continuarem a evolução em novo berço, ou globo de outra Cadeia em formação.
“Na Natureza nada se perde...”
Nesse escalonamento formativo das Cadeias Planetárias, como está representado na figura acima, as “sobras” do globo 1 da Cadeia Lunar foram transferidas para a formação do globo 1 da Cadeia Terrestre. Este é o significado da seta na cor azul.
As eras remontam eras – milhões de milhões de anos terrestres – e ao globo 1 da Cadeia Lunar, após neste ter-se ocorrido os eventos das sete (7) Rondas, e nestas a sucessividade das sete (7) Raças, é a vez do globo 2, da mesma Cadeia, entrar em cena.
Outro ciclo se repete: transcurso das atividades inerentes ao globo 2, da Cadeia Lunar, e, findando sua etapa, outras “sobras” virão de ser aproveitadas ao globo 2 da Cadeia Terrestre. Seta na cor beje.
E de globo em globo, de etapa em etapa, ou de Ronda em Ronda, chegamos com nossa descrição ao globo 4 da Cadeia Lunar, correspondente este ao globo 4 da Cadeia Terrestre.
Exatamente, o globo terrestre que ocupamos hoje. Isso tem expressiva importância para a humanidade, atual da Terra.
Imaginem o seguinte: Uma pessoa doadora de sangue. Digamos que ela é generosa e prodigiosa nesse seu ato filantropo. Excepcionalmente, doa um litro de sangue todos os dias... – Puxa, que exagero, dirão alguns leitores – Mas a intenção é esta mesma. A intenção é demonstrar que ao final de uma semana essa prodigiosa doadora terá murchado, esvaziada em sua reserva sanguínea, e... morrido.
Morreu... mas todo seu potencial atômico molecular, pela filtragem feita na sepultura, será reaproveitado em outras formas de vida como, por exemplo, a vegetal e, subsequentemente, na animal que se alimentará desses vegetais. E nossa prodigiosa doadora estará, assim, fazendo suas últimas doações em nosso globo. E podemos confirmar:
“Na Natureza nada se perde...”
Pois é, exatamente, isso o que acontece com a Lua, em sua relação de doação para com a Terra. A Lua, como é sabido, está murchando. Mostra-se, aos telescópios, e aos visitantes – visitantes ? – cadavérica, ressequida, cambaleante. Mas pela análise de seus restos, bem como pelas informações dos conhecimentos ocultos, ela já foi uma exuberante donzela bamboleando à frente de seu amado, o Sol.
Todavia, nosso Universo dual, tem seus “castigos” inerentes ao tempo, e estes, inexoravelmente, seus demolidores efeitos entrópicos, tal como acontece conosco, em nosso corpo físico que, com o passar da idade, vai desfigurando-se daquilo que apresentou na mocidade. Vem a decrepitude seguida da morte. E deixamos o cenário físico.
Portanto, a Terra está “repleta” da Lua. De seus elementos átomo/moleculares bem como de Mônadas que percorreram suas Rondas e Raças.
As Mônadas lunares que vieram para o nascente globo da Terra trouxeram o acervo de suas experiências lá vivenciadas, enriquecendo, assim, o vivenciar inicial das Mônadas aqui criadas.
Iniciava-se o ciclo da Cadeia Planetária Terrestre, bem ali no comecinho da primeira (1ª) Ronda e de sua primeira (1ª) Raça.
Tecer comentários que abordem as humanidades, Raças, das 1ª, 2ª e 3ª Rondas está muito além de nossas possibilidades, tamanha é a abstração dos ensinamentos que nos foram possíveis conseguir. A par dessa dificuldade está a terminologia com que descrevem os eventos, toda ela em palavras do sânscrito, e tendo de mistura algumas palavras intraduzíveis aos idiomas ocidentais.
Todavia, para uma síntese daquelas três primeiras Rondas da Cadeia Terrestre, no que se refira às “encarnações” monádicas temos a seguinte compilação:
“Claro é que tais “homens” não se pareciam com os homens de hoje, nem quanto à forma nem quanto à natureza. Por que, então, chama-los “homens” ? – perguntar-se-á. Porque não existe outro termo em nenhuma das línguas ocidentais que possa dar uma ideia aproximada do que se tem em mira. A palavra “homens” indica, pelo menos, que estes seres eram “Manus”, entidades pensantes, ainda que muito diferentes em forma e em inteligência dos homens atuais. Na realidade eram, no que respeita à espiritualidade e à inteligência, mais “deuses” do que “homem”.” (H.P.Blavatsky – A Doutrina Secreta, volume 1, página 217) (Grifo do original).
Nesse apontamento acima temos um dado importante: “no que respeita à espiritualidade e à inteligência, mais “deuses” do que “homem.” – o Que isso quer dizer ? Significa que naqueles primórdios distantes de nossos dias as matérias globulares – se é que possamos chamar de matéria – estavam mais para campos de energia e, ou, para campos de plasma.
Correspondentemente, então, estavam os corpos que as Mônadas “encarnavam”. Melhor dizendo, que as Mônadas energizavam ou plasmavam. Isto é, não tinham a conformação, cabeça, tronco e membros, como os corpos de agora. Eram leves, talvez, sem outro termo de comparação a usar, eram campos esvoaçantes.
Sem os entraves de campos energéticos densos como acontece conosco, neste corpo e neste globo planetário formado por estruturas químicas de maciças densidades, eles, os “homens” daqueles primórdios, ou, as Mônadas experienciais daqueles primórdios, estavam mais “soltas”.
Isso propiciava viver toda a potencialidade de si, de suas essências divinas, de que todas as Mônadas, de todos os tempos, invariavelmente, são constituídas. Por isso o uso do termo, ““mais “deuses””. O divino estava à “flor da pele”.
Conosco dá-se o contrário. Nosso divino está soterrado sob os escombros dos equivocados comportamentos sociais vividos nas encarnações pelas quais já passamos, e que nesta os vemos sendo repetidos descontroladamente. A tarefa de remoção desses escombros tem sido árdua, penosa, ao custo de muitas vidas sobre este mesmo solo. Então, somos mais “homens” do que “deuses”. Nosso lado Divino acha-se bruxuleante. Pouco temos usufruído, beneficamente, de sermos Seres dotados de faculdade mental. Pouco temos feito valer a Divindade Criativa que cada um traz em si.
Tendo, de forma sucinta, percorrido as 1ª, 2ª e 3ª Rondas da Cadeia Planetária Terrestre, passaremos à 4ª Ronda.
Esta, muito de perto nos interessa porque é, exatamente, nela que se situaram as humanidades – Raças – que precederam a nossa. As 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Raças desta quarta (4ª) Ronda.
A humanidade atual pertence à 5ª Raça.
Mas isso veremos no próximo texto.
(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)
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