12 de fevereiro de 2014

AS DUAS VERTENTES




Através de duas vertentes, constituíram-se as formas de vida que habitam este planeta: a vegetal, a animal e a humana. Para tanto existem os planejadores e os executores.

“Existem: o verbo está no tempo presente porque VIDA é algo, se assim a podemos chamar, que se constrói, e reconstrói, a cada instante, ao mesmo ritmo em que o Cosmo se renova.”

Se dessa renovação o senso comum não se apercebe é porque a visão do Ser humano, para com a Vida, se limita à gaiola materialista que para si construiu.

E apesar dos milênios sem conta desde o surgimento do que se convencionou chamar de Ser humano – o espírito encarnado na Terra – até aos dias atuais, se mostra notório que a humanidade está, mais do que nunca, encerrada nesta “gaiola de ouro”.

Mais do que nunca ludibriada pelos sentidos físicos que lhe cerceiam perceber as outras realidades de que também é vivente, simultaneamente, num mesmo e todo instante, dada a multiplicidade de corpos de que é formada.

E à medida que seus sentidos se embotam, sufocados pelo crescente materialismo, o Ser se apequena e obscurece-se, ainda mais, seu horizonte existencial.

É relevante observar, também, que essa forma obtusa de ver a vida se dá por ação de uma força oculta. A chamada manipulação consciencial que é feita de forma psicológica. Algo assim como a dizer a todos: “- Vocês são livres, façam o que quiserem.” Todavia, por detrás, está o engendramento psicológico direcionando as pessoas sem que elas disso se apercebam. E não percebem que estão sendo conduzidas porque são planos muito bem estruturados. Planos estes postos em prática através dos bem elaborados programas exibidos pela mídia televisada e dos noticiários tendenciosos, todos eles visando o mesmo resultado: O domínio social da humanidade.

Não há, portanto, a propalada liberdade e sim o aprisionamento psicológico. E´ preciso acordar e deixar o “ovo da matriz de controle social.

Todavia, não estamos sós neste mundico, nem a Terra está perdida na vastidão cósmica, e nem estamos esquecidos por aqueles que esta humanidade criou. Os integrantes das Duas Vertentes.

Todos, de uma maneira ainda incompreensível para o grosso da sociedade terrestre, continuam ativos, atentos, acompanhando no que suas crias se enredaram, para que quando se esgotar o tempo de esperar que por si a humanidade refaça sua trajetória evolutiva, entre em ação o corretivo da Lei Suprema.

Nesta apostila, porém, o comentário se referirá aos Engenheiros Siderais.
Engenheiros Siderais, podemos chama-los de os Deuses Criadores. É a estirpe de elevados Seres que há milhões de milhões de anos de nossa contagem de tempo deram início à formulação e à planificação das dimensões existenciais para este recanto da galáxia.

No estudo contido nos pps “A Criatura” viu-se que o conhecimento oculto os denomina de Logos.

Para esta palavra – Logos – que assim grafada diz muito pouco deve ser entendida como:

“LOGOS - Saindo das profundidades da Existência Una, do inconcebível e inefável Uno, um Logos, impondo-se a si mesmo um limite, circunscrevendo, voluntariamente, a extensão de seu próprio Ser, se faz o Deus manifestado e, ao traçar os limites de sua esfera de atividade, determina, também, a área de seu Universo. Dentro de dita esfera nasce, evoluciona e morre este universo que no Logos vive, se move e tem seu ser.” (Glossário Teosófico preparado por Helena Petrovna Blavatsky)

“O Logos se desdobra de si mesmo manifestando-se em uma tríplice forma: O Primeiro Logos, que é a raiz ou origem do Ser; dele procede o Segundo Logos, manifestando os dois aspectos de vida e forma, a primitiva dualidade, que constitui os dois polos da Natureza entre os quais se há de tecer a malha do Universo: Vida-forma, Espírito-matéria, positivo-negativo... e por último, o Terceiro Logos, a Mente universal, na qual existe o arquétipo de todas as coisas, que é a fonte dos seres, o manancial das energias formadoras, arca onde se acham armazenadas todas as formas originais que hão de manifestar-se e aperfeiçoar-se nas classes inferiores da matéria durante a evolução do universo.” (ibid – Glossário Teosófico)

Os ensinamentos de Helena Petrovna Blavatsky são, indubitavelmente, valiosíssimos, entretanto, de pouco acesso à compreensão comum. Sendo assim, tomamos a liberdade, como já feito em ‘A Criatura’, de popularizar a linguagem, acrescentando a figura anterior, repetida abaixo. E desta forma interpretemos o texto dela acompanhando pela figura acima.

“Saindo das profundidades da Existência Una” – A Eternidade. O infinito cósmico. Todavia, o texto de Blavatsky sobre cosmogênese se circunscreve ao sistema solar em que a Terra está inserida. Desta forma, quando ela menciona “profundidades da Existência Una”, tenham em mente o que na figura nominamos por Fase Subjetiva – Colegiado da Galáxia. Era em que os Seres de elevada estirpe idealizavam – ainda em fase de discussão – o novo sistema. Por isso chamamos de fase subjetiva porque neste recanto da Via Láctea, onde passou a existir nosso sistema solar, era o vazio.

Obviamente, o vazio não vazio cósmico. Mas para nossos sentidos de percepção como ainda são atualmente, era o vazio;
“do inconcebível e inefável Uno” – o Criador Incriado. Também como acima, referindo-se apenas à cosmogênese do sistema solar, o mencionado como “inconcebível e inefável Uno” – refere-se ao Ser Maior do Colegiado da Galáxia, e não a estritamente o TODO, o Iniciador do que É e que sempre Será;

“se faz o Deus manifestado e, ao traçar os limites de sua esfera de atividade, determina, também, a área de seu Universo.” – Isto acontece quando, ainda no Colegiado da Galáxia, os esboços dos planos do novo sistema já estão concluídos e Ele vai para a região escolhida. Esse feito, na figura, é representado pela seta de cor verde. Considerem que entre a chamada Fase Subjetiva e a Fase Objetiva transcorrem bilhões de bilhões dos anos de nossa contagem do tempo.

Transcorrido todo esse inimaginável intervalo de tempo vamos encontra-Lo, então, em seu “território” de criação. A região da Via Láctea onde se implantará o novo sistema planetário.

E nesta região cósmica, escolhida para ser o berço do novo Sistema, acontece o que cita Blavatsky:

“O Logos se desdobra de si mesmo manifestando-se em uma tríplice forma...”
– inicia-se ali o que se possa denominar de o início da criação do novo sistema. Todavia Ele precisará de dois auxiliares capazes para a gigantesca tarefa.

Então: “dele procede o Segundo Logos...” – Seu primeiro auxiliar. A função deste, do Segundo Logos, é a de fazer manifestar “os dois aspectos de vida e forma, a primitiva dualidade, que constitui os dois polos da Natureza entre os quais se há de tecer a malha do Universo: Vida-forma, Espírito-matéria, positivo-negativo...” – Como já mencionado acima, a palavra Universo utilizada por Blavatsky se refere ao sistema planetário a que pertence o nosso sol. Mas falta o outro auxiliar, “o Terceiro Logos”, e a este está destinado conduzir o que se possa chamar o aglomerado da “Mente universal, na qual existe o arquétipo de todas as coisas...”.

Compreendam que esta Mente Universal não é um cérebro gigantesco, mas a associação das mentes arquetípicas que se tornaram as criadoras de Universos. Portanto, estes seres são os “arquétipos de todas as coisas” que podem ser entendidos como os Seres Sementes. Neles se acham “armazenadas todas as formas originais que hão de manifestar-se e aperfeiçoar-se nas classes inferiores da matéria durante a evolução do universo.” – Todas as formas dos reinos: mineral, vegetal, animal e a do homem, que preenchem o cenário terrestre.

Entretanto, os Arquétipos têm seus auxiliares, os Cristos, os Devas e os Espíritos Operadores. Voltamos a representa-los na figura, posicionados, hierarquicamente, entre os Arquétipos e os reinos existenciais nas várias dimensões. São os executores dos planos traçados pelos Logos, execução esta através, e nas dimensões extras físicas.

Estes Auxiliares dos Arquétipos são os que mais de perto “põem a mão na massa”.
Isto é, lidam quase com o nível mais denso das energias, que é o desta terceira dimensão. Estão muito perto disso, digamos, no plano Astral.

Como não existe efeito sem causa, a realidade da existência de humanidades, de globos planetários, de estrelas gigantescas esparramando luz e calor, dos conglomerados destas que chamamos galáxias, dos ajuntamentos galácticos e, sabe-se lá quanto mais nos aguarda conhecer, tudo isso, mas tudo mesmo, é a exteriorização das planificações semeadas pelas Mentes que, por serem tão elevadas, o vocabulário humano não possui palavras adequadas para qualifica-Las.

São Elas o que, respeitosamente, as chamamos de os Engenheiros Siderais.

Parece-nos que o acima exposto, acompanhado de nossas singelas ilustrações, esclarece, suficientemente, as anotações de Blavatsky concernentes aos parágrafos sobre Logos contidos no Glossário Teosófico, bem como o que ela cita nas páginas 83 e 84 do primeiro volume da série A Doutrina Secreta, e página 282 do volume dois.

Continuaremos no próximo texto.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por sua atenção!
Paz Profunda!