16 de junho de 2015

AS DUAS VERTENTES X

Segunda Sub-raça Atlante

Prosseguindo com as sub-raças Atlante, a segunda sub-raça foi a dos Tlavatli. Seres já mentalmente mais desenvolvidos. Habitaram o que podemos chamar de o lado ocidental da Atlântida se dispersando para o norte e centro do continente maior. Foi uma raça poderosa, e teria que ser porque estiveram submetidos ao rigor de climas invernais como, também, tinham por missão cósmica dispersar-se pela Terra. A cor da pele era vermelho tendendo ao castanho. Como guerreiros, acabaram por exterminar os Ramoahal, pois também foram invadindo os domínios destes.

Há, também, que considerar nesses desenvolvimentos raciais o transcurso do tempo que, nestes casos é contado em milhares e milhares de anos.

Portanto, nenhuma raça apareceu, desenvolveu e se extinguiu só com o passar de algumas centenas de anos. A somatória do tempo existencial de todas as sub-raças atlante vai à casa dos milhões de anos. Quanto aos movimentos expansionistas ou de movimentação dos povos, para isso houve, também, a contribuição – se podemos chamar a isso de contribuição – dos efeitos cataclísmicos que, de forma direta, obrigava as massas humanas a se deslocarem de região em região.

Terceira Sub-raça Atlante

A terceira sub-raça Atlante é chamada de Tolteca. Enquanto em outras regiões seguiam os Tlavatlis sua sina de evolução, na região central da Atlântida vinha despontando outra sub-raça, os Toltecas. Eram humanos com aparência mais hamoniosa. A pele tendia para a coloração bronzeada. A qualidade de memória dessa sub-raça estava mais desenvolvida que as anteriores e, como elas, tinham acesso às recordações de suas vidas passadas. Isso os manteve, até certo tempo, nos princípios do Divino/Humano e do Humano/Divino, ou seja, não havia o predomínio do Físico.

Tornaram-se poderosos e fundaram nações, também, poderosas. Seus sistemas de governo tinham forte influência, digamos, divina, porque, como mencionado, cultuavam a memória antepassada com nítida conotação do Divino no Humano. Desenvolveram a cultura, pois o princípio da mente concreta já lhes estava bem instalado. Entre suas nações não haviam guerras. Essas, quando aconteciam, eram combates contra hordas selvagens.

Esta sub-raça manteve predomínio por milhares de anos, todavia, após esse longo período de progresso e supremacia iniciou-se a derrocada social. Reis e sacerdotes – em todos os tempos existiram - que não conservaram em alta estima o conceito do Divino no Humano passaram a usar seus poderes psíquicos nas artes da magia negra. Seguiu-se a essa prática a degeneração dos comportamentos sexuais e a unidade social foi sendo esfacelada.

Possivelmente, conjecturamos, como já o fizemos, que essa derrocada dos toltecas tiveram, também, a influência de indivíduos de outros planetas cumprindo exílio forçado na Terra. Renegados em seus planetas de origem, trouxeram, porém, em seus psiquismos o germe da negação e da destruíção.

Por incrível que possa nos parecer, dada a distância no tempo que nos separa, cabe, porém, informar que os toltecas desenvolveram alta tecnologia como, por exemplo, naves aéreas e marítimas, e veículos terrestres. Tudo, naturalmente, por lento progresso. A inexorável passagem do tempo tudo isso fez desaparecer porque, além das severas mutações climáticas a que a Terra ainda estava submetida sucederam-se os cataclismos.

Quarta Sub-raça Atlante

A quarta sub-raça atlante foi a Turânia. Este povo, ao que parece, nada tinha do princípio Divino no Humano. Fixou-se como raça guerreira, cruel, expansionista, sendo derrotados apenas pelos toltecas que eram mais organizados. Os demais povos eram por eles subjugados.

Também tiveram muita ligação com as práticas necromânticas – magia negra – e com isso dominavam as forças da natureza, descambando para rituais onde se faziam sacrifícios de humanos e animais. Outro campo de perversão a que se dedicaram foi o aviltamento do sexo de onde se formaram os cultos fálicos.

E tudo isso chegou bem próximo de nossos dias porque descendentes dos turanios vieram de ser algumas castas chinesas e dos astecas que, também, em suas práticas mágicas praticavam os mesmos rituais.

Mas, algum leitor poderá perguntar: “- Se a sub-raça turânia viveu a tão distante passado, como até hoje ainda existem seus descendentes ?”

E´ importante, e até indispensável, informar que uma raça, ou mesmo sub-raça, não se extingue de todo, como o apagar de uma lâmpada, quando outra entra em cena no palco da existência cósmica.

Compare essa sucessividade como o suceder das cores do arco iris. Alguém é capaz de afirmar que consegue ver o limite de uma delas com o limite da outra ?, ou, suavemente, imperceptivelmente, sucedem-se as cores ?

Mas, observem, mesmo após a sucessão, a cor que antecede continua existindo. Não se apaga.

E´ isso o que acontece com a sucessão das raças. Su-a-ve-men-te uma sucede à outra. Uma mesclagem imperceptível se, para observar, tomarmos um intervalo de tempo de apenas algumas centenas de anos. Porém, se alongarmos o tempo desta observação, digamos, milhares e milhares de anos, então o espelho existencial ficará mais nítido e ficará notável a sucessividade.

Neste nosso mundo de agora, analisem, por exemplo, o que é chamado de Raça Brasileira. Observem de quantos galhos surgiram os ramos que quantificam e qualificam a raça brasileira, principalmente nestas últimas décadas.

Originariamente, sem falarmos de passado muito, mas muito longínquo, o primeira galho sustentador da raça brasileira é a dos indígenas. Depois os europeus – várias nacionalidades. Depois os africanos escravizados. Por último os do oriente médio – árabes, etc – e, por fim os do extremo oriente – chineses, japoneses, etc.

Todas essas raças estão formando a sopa do que será, daqui há alguns milhares de anos, chamada de a autêntica raça Brasileira. Todavia, apesar de assim ser considerada, daqui a milhares de anos, entretanto, haverão pessoas com atavismos – comportamentos, tendências – de suas raças originárias.

Pois foi assim que aconteceu com as sucessividades das raças e sub-raças que estamos estudando. Por isso, também, nos astecas e em algumas castas chinesas, até a bem pouco tempo, encontrava-se rituais fálicos e de sacrifício humano.

Estudar a trajetória de raças é ter à mente a sequência das reencarnações. Os corpos físicos desaparecem da existência mas não o centro consciencial, a Mônada. Esta, em si, arquiva todo seu viver e, enquanto no viver nos mundos manifestados não se sentir Divina, poderá, nas subsequentes encarnações, repetir os mais danosos comportamentos que já tivera.

Mesmo que passe por incontáveis transmigrações planetárias, ainda assim, tenderá por repisar o solo dos desmandos.

E, sem querer jogar a culpa em nenhuma outra parte, considerando-nos terráqueos inocentes, se é que nos possamos considerar, o planeta Terra abrigou – no passado – e abriga, agora, neste presente – muitas individualidades – muitos seres – transgressoras que vieram de outros orbes.

Portanto, a história dos povos, desde a mais remota, está repleta de desmandos que só agora, quando, como raça, vamos atingindo um grau de entendimento Divino mais apurado, nos causa repugnância. Mas só agora isso acontece, depois de passados alguns bilhões de anos. Todavia, pelo que vemos na sociedade – esta de agora – parece-nos que estamos indo na direção de repetições multimilenares nos âmbitos dos rituais inferiores, naturalmente, disfarçados na licenciosidade dos costumes e na banalização da marginalidade. Ou seja, a humanidade vai sendo seduzida para a tendência de que tudo é aceitável.

Quinta Sub-raça Atlante

Os milhares de milhares de anos vão se passando, e as miscigenações raciais vão se sucedendo quando, neste cenário terrestre, outra sub-raça atlante desponta no horizonte. E´ a sub-raça Semita.

Um dado merece ser destacado. Por esta era o homem de pele branca ainda não havia sido formado. Tínha-se o negro cobreado, o negro autêntico, o vermelho rubro, o vermelho amarelado, o bronzeado e o amarelo. Portanto, aos que, arrogantemente, tanto prezam ter a pele clara, precisam saber que a pigmentação da epiderme não tem significação cósmica. Digamos que seja só a cor dos “uniformes escolares” usados pelos alunos da “cidade Terra”, como acontece com as várias escolas de uma cidade, em que, cada uma delas adota um tipo e cor da roupa que os respectivos alunos usarão.

E mais ainda, a diversidade a ser compreendida, é a lição mais importante no significado de que Todos somos iguais, em origem e destinação. A alma não possui cor. Não possui conta bancária.

Voltando ao tema, A sub-raça semita, chamada, também de semita original, surgiu bem nos extremos do nordeste atlante. Por longo tempo ali se mantiveram. Consolidada a raça iniciaram a expansão colonizando outras regiões. A característica principal deles era a insatisfação – algo indefinido – insatisfação com o quê ?, que os mantinha sempre em guerra com os vizinhos.

Seus descendentes mais conhecidos em nossa atualidade são os judeus e os cabilas, povos que formaram as tribos árabes do norte da África.

Sexta Sub-raça Atlante

Antes de comentar sobre a sexta sub-raça é preciso informar que no marco de oitocentos mil anos atrás ocorreu a primeira catástrofe fracionadora de alguns continentes do aglomerado de terras que recebeu o nome de Atlântida, com o afundamento de terras e emersão de outras.

Como sabemos, a crosta terrestre, nunca foi uma única e contínua capa envolvendo todo o globo, e nem este um maciço como uma bola de bilhar. Está mais para a capa de bola de futebol, cheia de emendas e ranhuras.

Com as figuras, estamos demonstrando as alterações causadas pelas ações telúricas desse primeiro evento catastrófico referente à era da Quarta Raça, a atlante.

Ocorreu a separação da porção sobre as hoje Américas, ampliando as terras emersas nas também hoje Europa e África. A Ásia passou por grandes modificações.

Toda essa convulsão telúrica provocou, como é de se imaginar, recolocação dos povos como descreve Willian Scott-Elliot em seu livro Atlântida e Lemúria Continentes Desaparecidos.

(Texto Luiz Antonio Brasil - continua)

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