1 de outubro de 2013

A GRANDE MORADA VIII




5 - Os ventos de Órion

“Rodeado de muitas estrelas resplandecentes, de pé, o gigante Algebar, Órion, o caçador da besta ! Sua espada reluzente colocada ao seu lado, e sobre seu braço a pele do leão. Espalhado pelo ar da meia noite o brilho dourado de seu pelo...” LONGFELLOW

“Podeis impedir a doce influência das Plêiades, ou soltar os laços de Órion ?” JOB 38:31

Quando duas polaridades opostas se encontram, elas se atraem de forma natural. Quando tentam fusionar-se (em lugar de integrar-se) produzem uma força energética enorme. Produzem faíscas. Produzem mudanças. Às vezes, inclusive, produzem dor.

Esse foi o caso das civilizações de Lira que tentaram a integração dentro dos sistemas estelares de Vega e de Sírio. O conflito teve lugar ali fora, mas se expandiu, energeticamente, de tal forma que atingiu Órion. Suas origens se caracterizavam como um conflito de Lira. No decorrer de novas gerações evoluiu até criar uma nova guerra de raças, a de Órion. Durante gerações cada parte perdeu o contato com o sentido de sua luta. Apesar disso o terror continuou.

Figura representa a disseminação do conflito de raças, conflito que, segundo o que experienciamos, socialmente, aqui na Terra, continua até nossos dias. Afinal procedemos daquelas vastidões.

Os limites estavam claramente marcados. O lado “negativo” eternizou a autocomplacência, o serviço a si mesmo. Segundo sua filosofia, pensavam que se servindo a si mesmos, serviam ao Todo. Do que não compreenderam é que eles mesmos negaram o Todo devido a maneira que escolheram de por em prática essa filosofia, traduzindo-se esta atitude na necessidade de dominar.

Foi uma época, verdadeiramente, sombria.

O domínio sobre outros provocou uma conduta que os humanos da Terra ainda não haviam experimentado. A manipulação genética de linhagens de sangue foi muito comum, para tentar, dessa maneira, diluir ou concentrar o poder. O que os humanos conhecem como magia negra era uma prática corriqueira. Os seres estavam tão impregnados de seu próprio medo que se indispunham sobre qualquer coisa que fosse diferente.

As lendas terrestres que falam de espadas e bruxaria são pequenas lembranças localizadas na memória celular etérea e que procede desses tempos tão sombrios em Órion.

A facção “positiva” sintetizou a ideia de servir aos outros. Sua crença postulava que a única maneira de sobreviver era servindo, inclusive, a custo de si mesmo. De modo que se forjou uma dinâmica muito interessante.

Havia indivíduos dominantes e outros que estavam mais que dispostos a desempenhar o papel de vítimas. Estes “positivos” entenderam que para atender ao Todo, teriam que servir ao Todo e negarem-se a si mesmos. O que estavam fazendo, na realidade, era negar que eles formavam uma parte válida desse Todo.

Betelgeuse a gigante vermelha da constelação de Órion. É a estrela Alfa dessa constelação.

A civilização de Órion foi uma das poucas que se desenvolveram de tal maneira que se converteu num estado altamente tecnológico, apesar de permanecer na atitude de intenso conflito espiritual. Passaram éons de tempo enquanto esse drama continuava. Tudo começou com manipulações emocionais básicas até chegar ao outro lado do espectro – manipulações que exigiam ferramentas de uma tecnologia altamente avançada.

Do ponto de vista da reencarnação, as mesmas almas se encarnaram uma e outra vez, mudando de lado, tentando conseguir equilíbrio em toda essa luta.

Na história de Órion sempre existiu a resistência oculta. Ao longo das idades, sua força aumentou e diminuiu como o pulsar de sua gigante vermelha, Betelgeuse.

Por regra geral sempre seriam descobertas pelos “negativos”, desarticulada e castigada. Cada vez que chegaram a um determinado momentum, este irradiava tão forte que foi descoberto.

Conforme se consolidava a filosofia da resistência, ficava cada vez mais claro que teriam que reprimir a expansão de suas ideias. Em seu lugar, decidiram absorve-la, simbolicamente.

Permitiram que as pessoas fossem vê-los. Conjuntaram-se numa espécie de buraco negro que não se podia ver, mas a força e o momentum de sua energia eram poderosos como um vento silencioso. Por isso sua organização foi denominada “A Liga Negra”.

O símbolo de sua luta foi o dragão negro. Um novo aspecto deste drama estava a ponto de desenrolar-se.

A luta teve, então, três facetas: existiam os dominantes, as vítimas e a resistência (incentivada pelo atrito das polaridades).

A Liga Negra teve bastante êxito em invalidar os esforços dos dominantes (conhecidos como o Império de Órion); não obstante, só serviu para frear seu momentum. De modo que se chegou a um impasse energético sem saída.

Nas almas dessas pessoas tão reprimidas existia uma enorme desesperação. Conheciam, perfeitamente, até que ponto de controle podia chegar o Império de Órion.

O Império havia desenvolvido maneiras para controlar corpos astrais; a morte já não era o equivalente de liberdade. Muitos indivíduos estudaram com mestres hereges para aprender dos antigos conhecimentos com respeito a viagens dimensionais de consciências.

Viagens dimensionais de consciência que, em nossa linguagem, chamamos de projeção da consciência ou viagem astral.
Poucos teriam êxito, mas aqueles que o conseguiram, encontraram uma maneira de sair do sistema de Órion para sempre.

Graças a um importante esforço de concentração, e de conseguir desligar-se do sistema de crenças da consciência coletiva de Órion, uma pequena porcentagem de indivíduos foi capaz de sair de seus corpos (morrer) e encontrar, e perceber, aos seres que haviam escapado de Órion, ou estavam reencarnados na Terra.

Os seres de Órion tinham a capacidade de encontrar indivíduos terrestres no passado, presente e futuro da Terra.

Uma vez avistados, a entidade de Órion era capaz de criar uma janela através da qual ele/ela podia viajar.

Quando ele/ela passava por essa janela e se encarnava na Terra, este ser se “perdia” na consciência coletiva do planeta.

Isso era um mecanismo de segurança; desconheciam sua própria identidade, não podendo ser perseguidos pelo Império de Órion.

Desde muito, dos estudos espiritistas e teosóficos, aprendemos sobre processos obsessivos. Nesses processos encontram-se duas facções:

1 – o que se diz vítima;

2 – o que se diz algoz.
Este, quando se manifesta em contatos mediúnicos, informa que apesar do “novo disfarce” de sua vítima – quer dizer, um corpo físico diferente daquele que ele conheceu em outra existência – finalmente a encontrou.

Portanto, o parágrafo acima comenta, exatamente, isso. Habitantes de Órion, perseguidos, refugiam-se na Terra, “escondendo-se” – encarnando-se - em corpos físicos de nossa raça.

Os que conseguiram escapar entraram desse modo no ciclo de reencarnações da Terra, embora, o mais provável, é que continuaram vivendo o drama de Órion a nível inconsciente dentro do padrão de sua alma.

Às vezes, os representantes do Império de Órion lhes perseguiam imediatamente através dessa janela. Com frequência esses mandatários do Império de Órion também ficavam “ancorados” na consciência coletiva da Terra e tinham que entrar no ciclo de reencarnações; ao reencarnarem-se levavam em seu interior o mesmo desejo de controle.

Grifamos o trecho acima para salientar questões atinentes aos dramas obsessivos. “Esconder-se” num corpo humano físico da Terra não era o bastante para apaziguar aquele indivíduo. Internamente, continuavam repercutindo as idiossincrasias originadas em Órion.

E não é isso o que tanto se vê em nossa sociedade ? Pessoas, interiormente desajustadas ao ambiente em que vivem, apesar de externamente não demonstrarem o drama que nelas se desenrola.

Enquanto crescia a desesperação, a Liga Negra decidiu lutar ainda mais duramente. Haviam seres que jogavam em ambos os lados. A informação de contrabando dos “espiões” causou um esforço de resistência muito maior. Começaram a utilizar táticas aprendidas dos dominantes. Tudo isso sucedeu em nome da liberdade. Com o tempo aprenderam que a liberdade era fugaz e o conflito se intensificou.

A Liga Negra, apesar de seus esforços, não compreendeu o porquê de não conseguirem libertar as vítimas. Desiludiram-se.

O povo estava ansioso por conhecer alguma forma de espiritualidade, mas tudo o que havia era um carcomido vazio e medo. Nada funcionava.

Durante algumas gerações a Liga Negra ficou estancada. Era só uma ideia e nada mais.

“mas tudo o que havia era um carcomido vazio e medo” –

carcomido vazio e medo... não é isso o que até hoje vive nossa humanidade ? Pergunte a qualquer pessoa que encontrar se ela se sente segura nesse viver na Terra. Estou certo de que todas as respostas indicarão a insegurança. Vazio é o reflexo da irreligiosidade. Não me refiro frequentar religiões de culto exterior. O vazio vem da falta do indivíduo encontrar-se a si mesmo, seu Eu Maior.

Então ocorreu algo milagroso.

Ao longo de várias gerações de gestação espiritual começou a crescer uma semente. Encarnou uma alma que representava todas as esperanças e sonhos das raças de Órion, mas sem seus ódios e medos.

Quando nasceu, foi resguardado cuidadosamente num invólucro energético e emocionalmente neutro. Foi preparado e custodiado nas profundezas do planeta para que não se polarizasse. Chegando à idade adulta começou a ensinar. O que ensinou trouxe uma nova luz à luta. O que ele propôs podia acabar com essa luta de uma vez por todas. Outro de meus grifos, este para lançar uma questão: Profundezas do planeta, estariam os autores dizendo Terra oca ? Ele ensinou leis universais – o positivo não se podia alcançar através da negatividade. A Liga Negra estava combatendo o fogo com fogo, mas unicamente conseguia um incêndio ainda maior no lugar de paz.

Tem-se que integrar o positivo e o negativo para chegar ao ponto de equilíbrio.

Há que amar, não temer. Há que amar a ideia de paz e liberdade até o ponto que a pessoa esteja disposta a vive-lo em sua própria alma, independentemente, das manifestações externas.
Deste modo a Liga Negra aprendeu que suas intenções eram boas, mas suas atuações só causavam aquilo que eles mesmos depreciavam.

Essa tomada de consciência ocorreu a um nível coletivo. Abriu novas portas à espiritualidade para as pessoas desses mundos tão oprimidos. Restava um longo caminho, mas, pelo menos, sabiam por onde começar.

Uma vez que foi compreendida a dinâmica a níveis superiores, decidiu-se que iriam transmutar esta energia, levando-a para fora do planeta, transladando-a à galáxia para poder começar de novo.

A partir destes níveis superiores pediram aos Fundadores que lhes ajudassem a escolher outro mundo. A principal preocupação consistia em assegurar que as ferramentas para um novo mundo estavam disponíveis para aqueles seres atrevidos que queriam começar com a transmutação da energia de Órion.

A principal ferramenta era o Livre Arbítrio. A livre escolha, assim como um código latente de DNA que impulsionaria o desejo de conservação da sociedade no caso desta alcançar a possibilidade de autodestruir-se. O mundo que se escolheu foi a Terra.

Ato contínuo, os Fundadores empregaram vários grupos físicos para levar a cabo o “nascimento” da Terra, como veremos mais explicado nos capítulos seguintes. A Terra tem manifestado ao longo da história da humanidade o drama de Órion em sua tentativa de equilibrar a polaridade. A queda da Atlântida, do império romano e as contínuas guerras religiosas são exemplos dos padrões de memória de Órion que emergem para ser eliminados. Apesar de todos estes dramas, a raça humana tem sobrevivido e tem mantido a opressão total sob controle. A humanidade segue jogando com a mesma dinâmica: vítimas, verdugos e resistência. Não obstante, a luz começa a propagar-se e, inclusive a resistência começa a aprender que não se pode apagar o fogo com fogo.

A civilização contemporânea de Órion, existente no mesmo contínuo tempo que a Terra atual, já sanou seu conflito. Mas como a Terra está vivendo o passado de Órion em seu intento de equilibrar-se, o principal contato que a humanidade mantém com este mesmo passado o julga negativamente.

O fenômeno dos “Homens de Negro” tal como algumas manifestações hoje ainda encontradas, tem, todavia, as pretensões do passado de Órion e devem ser controlados.

Os “Homens de Negro” têm diversas origens. Alguns são encarnações humanas procedentes de Órion e/ou energia negativamente orientada; outros são, de fato, habitantes do passado de Órion que tem viajado “para frente” no tempo até o atual momento da Terra. (Isto inclui representantes do Império que foram tragados pela consciência coletiva da Terra enquanto perseguiam seres de Órion que haviam fugido.)

Entendem que a Terra possa ser uma ameaça. Pelos seus pontos de vista, imaginam que conforme a humanidade desperta e se libera, também incita os oprimidos seres de Órion que, por sua vez, buscam a liberdade. Eles preferem ter estas janelas de oportunidades fechadas para as vítimas de Órion, manter a Terra desautorizada e sustentar o poder total.

Os “Homens de Negro” são só uma manifestação dessa ideia; geralmente trabalham de maneira muito mais sutil na Terra.

Aqueles indivíduos que levam o selo despótico de Órion atuam a partir de sua memória da alma e não são, necessariamente, conscientes de seu desejo de controle absoluto.

Investigando encontros com os “Homens de Negro” no século XX, encontra-se com o comportamento irônico deles – funcionam a um nível autônomo e parece que nunca reclamam o poder que tentam arrebatar dos humanos.

Isto poderia sugerir que, talvez os “Homens de Negro” não são mais que marionetes numa luta pelo poder muito mais bizarro.

O drama de Órion não é um experimento feito a alguém por outra pessoa. Todos aqueles que escolhem tomar parte na transmutação da Terra, o fazem por seu Livre Arbítrio.

Essa transmutação/integração afetará a toda Família Galáctica criada graças à infusão das dimensões, e iniciaria, assim, o princípio do processo de reintegração através do Prisma de Lira.

Por isso as polaridades integradas poderiam denominar-se de “Luz de Órion”.

Transmutação da Terra – Tomar parte nisso é aquele silencioso processo que um a um de nós se conscientiza pela espiritualização. Não só se desperta por melhor tratar o planeta – reciclagem de lixo; proteção dos mananciais aquíferos; proteção das florestas; melhores condições de urbanização das cidades – mas, e principalmente, a espiritualização de si mesmo, que, por uma parte, significa entender que somos espíritos vivendo em corpos físicos, e por outra parte cientificar-se de que a Terra é um ente vivo. Portanto, um ente orgânico, que, como tal, somos parte desse organismo. O que nos afeta, individual ou coletivamente, afeta o planeta em si. O que afeta o planeta também nos afeta. E, por último, a tomada de todos esses cuidados significa a preparação do conjunto planeta/habitantes para a transmutação à quarta densidade. Sermos, planeta/habitantes, mais sutilizados, menos fisicalidade.

O projeto de transmutação estava estruturado em fases graças às quais os Fundadores podiam acompanhar o progresso. Na primeira fase, simplesmente, foi feita a semeadura e o desenvolvimento da vida na terceira densidade até conseguir, na Terra, uma forte cadeia genética. As subsequentes fases implicavam diversos desenvolvimentos da civilização. O momento crucial é o atual momento da Terra – o despertar de milhões de almas direcionado a um propósito espiritual mais amplo.

A figura simboliza a criação de seres viventes, humanoides, na terceira densidade. Etapas: 1 – primitivos; 2 – a transição primitivos/homo sapiens; 3 – homo sapiens/sapiens.

A fase que a humanidade da Terra está vivendo nos tempos atuais é o despertar espiritual, a descoberta do Eu. Não mais a dependência aos arcaicos sistemas religiosos que, por enquanto, ainda possuem algum domínio.

Esse despertar ocorre paulatinamente e começa a ampliar a fenda, um vazio, entre os polos positivo e negativo (tal como se vê, atualmente, na sociedade).

A acentuação desse vazio serve para polarizar e iluminar as escolhas que a sociedade possa fazer, e é necessário deixar claro que é imprescindível fazer escolhas neste momento da evolução. A humanidade não tem a feiura e nem a dor tão intensa de um passado atormentado como tiveram os seres de Órion.

Conforme a Terra desperta, todos os recursos se tornam visíveis para a humanidade, podendo, esta, reclamar a responsabilidade para o Todo e para si mesmo. É possível que as dolorosas memórias de Órion continuem emergindo, mas a cura chegará graças à proclamação humana de liberdade e escolha.

Quando teve lugar a infusão dimensional, algumas consciências individuais, e de grupo, escolheram ficar adormecidas. Permitiram servir-se de arquétipos e podiam ser despertadas segundo as necessidades. Algumas, inclusive, permitiram que fragmentos delas mesmas se encarnassem. Um exemplo disso é a consciência conhecida como Merlin.

Durante a época do drama de Órion, a tensão entre as duas polaridades despertou o mago adormecido. “Ele” se converteu em uma importante força na intenção de integração, tanto do ponto de vista físico como do não físico.

Fragmentos de sua consciência se encarnaram por várias vezes para originar uma centelha de memória do passado e uma visão do futuro. Das várias encarnações se tornou conhecido por muitos nomes com que se mostrou pelos mundos, mas Ele sempre refletia sua beleza própria quanto, também, sua feiura. Sua energia está presente, e em associação com a Terra, desde o princípio.

O início da Terra será examinado mais detidamente nos capítulos seguintes. Pelo momento basta saber que este drama foi projetado para ser um êxito.

A maioria dos que se encarnam na Terra está envolvida (em diferentes graus) com o drama de Órion. Cada um dos que aqui se encontram o está por escolha própria.

A partir do momento que a pessoa começa a crer que a humanidade está aqui contra sua vontade, tem lugar a perda do poder pessoal e planetário.

Esta finalização do capítulo 5 merece especial reflexão. Destaco dois pontos:

1 – “Cada um dos que aqui se encontram o está por escolha própria.” Desde os estudos feitos pela doutrina Espírita, bem como pela Teosofia, pela Antroposofia e Rosa Cruz, sabe-se que o acaso não existe. Portanto, nunca, qualquer indivíduo encarnado na Terra, poderá dizer que aqui se encontra por acaso. Muito ao contrário. Aqui se encontra por escolha própria, seja pela decisão voluntária de participar da melhoria planetária, seja porque seus atos de eras passadas – karma – o canalizaram até este planeta.

E, lembrando, o karma não é fatalista. Os atos que incidem em sua formação são os praticados conscientemente. Portanto, ao praticante corresponde sua responsabilidade.

Lembrando, ainda, livre arbítrio significa direito de livre decisão, contudo, a ele está implícita a consequência em idêntica proporção.

2 – “A partir do momento que a pessoa começa a crer que a humanidade está aqui contra sua vontade, tem lugar a perda do poder pessoal e planetário” – A isso chamo de perda da fé, também de desconhecimento de origem, ou, ainda, de comodismo religioso. Observa-se essa forte tendência na humanidade, a de comodismo religioso. É muito mais fácil transferir a outro a resolução de nossos desafios – exemplo: pedidos que se faz religiosamente – do que obter a vitória por esforço próprio.

A humanidade da Terra já possui suficiente desenvolvimento psíquico para entender que cada um constrói seu destino através de seu livre arbítrio, de suas escolhas conscientes.

Sendo assim, da mesma maneira que, às vezes, se propõe a atos desaconselháveis, sabendo de antemão que ele pode lhe trazer consequências desagradáveis, deve, também, decidir-se por, somente, atos construtivos no bem. Vou dar um exemplo:

O chamado poder da oração – Quando uma pessoa ora o que, de fato, está fazendo, é elevando seu padrão consciencial aos níveis construtivos das energias. Mesmo que as palavras que profira, ou os pensamentos que emita, sejam enfocados num Ser Maior, ainda assim, a construção da solução que busca é edificada pela força de sua fé, ou, em outras palavras, pela força de confiança que seu pensamento contenha.

Isso foi muito bem ensinado pelo Mestre Jesus. Em todos os Seus atos benemerentes, quando os agraciados lhe rendiam gratidão, Ele respondia: “- Sua fé te curou... sua fé te salvou...” .

Não conheço qualquer citação na qual Ele possa ter dito: “- Eu te curei...” Contudo, como mencionado, vive-se no comodismo religioso, o de transferir a outro a resolução de nossos desafios.

É isso o que os autores do livro chamam de “perda do poder pessoal e planetário”. Portanto, é tempo de se mudar os padrões de enfoque da pergunta que se faz: o que eu sou ?

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)

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