1 de junho de 2016

ARQUEÔMETRO


Este instrumento é um círculo dividido em zonas concêntricas e em triângulos, onde letras do hebraico, do sânscrito e do Vattan, números, notas musicais, cores, sinais astrológicos; formavam combinações que permitiam aos músicos, pintores, arquitetos, poetas, fazerem criações exprimindo o ideal perfeito da humanidade.

O vocábulo Arqueômetro é originário do védico e do sânscrito: ARKA-METRA.

A palavra ARKA (que significa Sol) pode ser subdividida em AR e KA. AR representa a Roda Radiante da Palavra Divina (a Temura principal de AR é RA); e KA recorda a mathesis primordial.

Este saber universal (Characteristica Universalis para Leibniz), que se constitui no fundamento de todas as artes, religiões e ciências, une o Espírito, a Alma e o Corpo da Verdade, demonstrando, assim, na observação pela experiência, a Unidade de sua Universalidade no duplo Universo e em seu triplo estado social (ordem econômica, ordem jurídica e ordem universitária).

ARK, em outra dimensão, significa a potência da manifestação e seu festejo pela PALAVRA. A inversão de ARK produz KRA, KAR e KRI, que, basicamente, significam cumprir uma obra, conservando e continuando uma Criação.

MATRA é a medida-mãe por excelência, expressando a unidade em todas as coisas. MAeTRA é, também, o sinal métrico do Dom Divino, o da Substância em todos os graus proporcionais de suas equivalências.

No grau psíquico universal – AMaTh do AThMa e AThMa do AMaTh e sua MaThA – simbolizam a bondade maternal e o amor (AHBH) feminino de Deus para com toda a criação. Criar é amar.

Toda a Sabedoria Arqueométrica está inscrita em um círculo de 360º, dividido em triângulos de 12 seções de 30º cada. Para a mais criteriosa compreensão, deve ser observado que as reflexões que se seguirão estão relacionadas com alguns dos seguintes aspectos ou planos: realista, idealista ou puramente divino ou espiritual.

No Arqueômetro de Saint-Yves, o mesmo círculo de 360º apresenta uma dupla escala de números e inclui as relações de cores e de formas, como também contém as notas musicais e as Letras dos antigos Alfabetos Sagrados, tudo perfeitamente relacionado e harmonicamente distribuído.

Nele Saint Yves explicou a forma de realizar a estrutura musical de uma catedral ou a arquitetura falante de um canto. Esta obra que o consagrou era precedida de uma androgonia, a história da formação do homem, foi publicada em 1911. Saint Yves obteve a patente de invenção do Arqueômetro em 26 de junho de 1903.

O Arqueômetro pode ser assim resumidamente descrito:

1º) um duplo círculo de 360º evoluindo cada qual em sentido inverso, de tal sorte que: 3 representa o Verbum, 6 o Espírito Santo e 360 o Universo;

2º) uma zona dodecagonal fixa denominada Zodíaco das Letras Modais, que está dividida em partes iguais, cada uma de 30º. Cada duodécimo encerra sua Letra morfológica e o número tradicional desta Letra em uma moldura desenhada com uma cor específica (arqueométrica) correspondente;

3º) uma área mobilizável denominada Planetário das Letras formada por XII Ângulos, IV Triângulos Equiláteros, XII Letras, XII Números, XII Cores e XII Notas. O Triângulo formado pelas Letras IShO é o Triângulo do Verbum (IPhO);

4º) uma faixa zodiacal fixa (rosa) contendo os doze signos derivados das XII Letras zodiacais;

5º) uma coroa azulada planetária astral mobilizável com seus VII signos diatônicos astrais (cinco destes signos são repetidos).
Os (VII + V) signos são:

Saturno (345/15),
Lua (165/195),
Vênus noturno (75/285),
Marte noturno (255/105),
Saturno diurno (315/45),
Sol (135/225),
Júpiter diurno (15/345),
Mercúrio noturno (195/165),
Marte diurno (45/315),
Vênus diurno (225/135),
Júpiter noturno (28/75) e
Mercúrio diurno (105/255).

Os estudantes de Astrologia observarão discrepâncias em seis domicílios. Logo, adverte-se: a Astrologia Arqueométrica não é exotérica. Mais adiante, será observado, também, que a divisão das XXII Letras não segue exatamente a tradição hebraica.

6º) uma pequena área formada por XII Ângulos de IV Triângulos Equiláteros, que se cruzam regularmente sob o Triângulo Gerador e Metrológico; e

7º) um círculo central (Centro Solar) que encerra um Pentagrama Musical, uma Nota (Mi) no centro comum, uma Letra Adâmica Ressurgente em forma de semicírculo (que preside todo centro luminoso e crístico: I-NRI, I-Na-Ra e I-Na-Ra-Ya), V Linhas e XII Raios Brancos que formam VI Diâmetros Brancos que passam pelo Centro, todos a 30º um do outro sobre o círculo (30º x 12 = 360º). O Raio Branco horizontal forma (representa) a Letra Adâmica (morfológica) A (—) equivalente, por transliteração,ao ALeF hebraico.

Podemos expressar várias elaborações a partir deste instrumento, por exemplo, se utilizarmos a arte conjugada com a ciência, obteremos a harmonia das formas, o belo, podemos também relacionar as notas musicais com a geometria arquitetônica, imprimindo sonoridade à forma. Na religiosidade, a arte é litúrgica e teurgica, associando indefinidos elementos simbólicos aos rituais, ainda dentro do contexto da religiosidade, a arte aparece na harmonia das formas, na cosmogonia da liturgia e chaves matemáticas de formatações dos templos.

Por isso que é um instrumento maravilhoso, meio de indefinidas formas de expressar ao mundo a sagrada condição do ser humano e suas mais sublimes ideações. Ao observá-lo, logo percebemos que existem outras vertentes, enfim, o Arqueômetro é um instrumento a ser explorado, pois é a síntese de todas as escolas dos saberes, não somente da antiguidade, pois trata-se de fundamento, isto significa que é atemporal.

Deve-se ter sempre presente que o Alfabeto arqueométrico é o vattan, uma das mais antigas línguas que compõem as Línguas da Cidade ou Civilização Divina: Devanagari. Onde terá se inspirado o bondoso Santo Agostinho escrever A Cidade de Deus?

Logo, ainda que as transliterações sejam plausíveis, e, efetivamente, tenham acontecido ao longo do tempo, os valores numéricos totais das Letras-mães, duplas e simples do Alfabeto Hebraico, não coincidem com os das Letras Construtivas (ou Constitutivas), Evolutivas e Involutivas do Arqueômetro, isto porque os três grupos de 3, 7 e 12 Letras não são iguais. Por isso, da mesma maneira, a Astrologia Arqueométrica difere da astrologia veiculada publicamente.

Os Patriarcas da Antiguidade detinham uma Sabedoria (ShOPhIa) que continua, de certa forma, preservada e oculta da mera curiosidade distraída e mesquinha dos profanos e dos desmerecedores. É por isso, por exemplo, que os segredos e mistérios que envolvem a (construção da) Pirâmide de Kheops, ainda estão por ser desvendados.

Esta Pirâmide, construída no Planalto de Gizé, em nenhum momento serviu de jazigo para qualquer faraó de nenhuma dinastia. Era, realmente, um sítio iniciático, cujo Local de Sagração era a Câmara do Rei.

O Sarcófago que lá ainda se encontra simboliza a Matriz da Natureza (o princípio feminino) e a ressurreição iniciática ou regeneração. Foi naquele local sagrado (tornado santo pela santidade do acontecimento e pela conduta dos que ali se encontravam) que José recebeu sua Iniciação derradeira e se tornou JHESU – o DIVINO AMeN, a Rosa Cósmica da Era de Peixes. Agora, o que há de simbólico em tudo isso é uma tarefa que só poderá ser compreendida e realizada individualmente.

Por outro lado, confundir Astrologia com astromancia é um engano insidioso. Nesse sentido, Platão não pode ser simplesmente lido ou interpretado. Deve ser compreendido. Foi, como advertiu Raymond Bernard, um Transmissor Divino no sentido mais sagrado do termo. Na realidade, como explicitou Helena Blavatsky na sua Doutrina Secreta, a Humanidade e as Estrelas estão indissoluvelmente unidas entre si, em razão das ‘Inteligências’ que governam estas últimas. Veladamente, em A República e em obras subsequentes, Platão fez a mesma advertência.

Fica ainda a pergunta: será o Zodíaco contemporâneo o mesmo dos antigos? Os sacerdotes egípcios da Antiguidade (e os hindus modernos) possuíam e utilizavam o Zodíaco Asura-Maya atlante. Logo, à pergunta anteriormente formulada só se pode responder negativamente;

O Arqueômetro é comum a muitas civilizações, pois outros instrumentos semelhantes foram encontrados nos sítios arqueológicos de diversas culturas. O que diferencia o Arqueômetro contido no livro de Saint Yves D´Alveydre, no início do século XX é a exposição de algumas significativas decomposições deste selo universal, principalmente por revelar uma parte do lado oculto desta engrenagem.

O alfabeto era morfológico, ou seja, falava através de suas formas, delineadas pelo ponto,a linha, o ângulo, o quadrado e o círculo, a partir desta premissa e da astrologia iniciaremos os estudos deste maravilhoso selo sagrado.Observe o giro, veja o ponto se transformar em uma reta, a reta ganha ângulo, este ângulo gira e vira um quadrado e finalmente um círculo que se comprime até retornar ao ponto.Todas as formas geométricas no Arqueômetro ganham forma no movimento de uma para outra, abstrai-se e veja o movimento da forma. Isso é muito importante, pois reforça os sentidos e a intuição.

Primeiramente temos que entender que o Arqueômetro está disposto em uma mandala astrológica, que exprime, a partir de seu centro, a criação do Universo, a manifestação divina, o big bang, este centro tem uma representação mínima de formas, pois exprime o Uno, as três letras iniciais são representações diferentes da mesma coisa, o ponto. Estende-se a um segundo plano, representado pelo entrecruzamento de dois triângulos equiláteros tendo o Sol ao centro, em cada ponta dos triângulos um planeta da antiga astrologia e a Lua, portanto não aparecem Netuno e Urano, finalizando encontramos um último entrecruzamento, de quatro triângulos equiláteros, que na astrologia representam os signos e os quatro elementos da natureza. Repare que chamei o Arqueômetro de selo, isto se deve ao fato que é um registro, um momento de como se encontrava o céu quando os nossos ancestrais registraram o evento em um oráculo sagrado.

Entenda que, no Arqueômetro, tudo tem um princípio geométrico em movimento, portanto, o ponto gera a reta que se movimenta e forma o triângulo que se movimenta e forma o quadrado que finaliza a forma no círculo, todas as letras arqueométricas são produto do movimento que gera a nova forma, esteja atento, pois é um passo importante para entender como Saint Yves dispôs esses símbolos. É um alfabeto de 22 letras, morfológico, ou seja, fala através de suas formas.

Veja um exemplo de desmembramento de cores, planetas e astros:
Finalizando estas primeiras considerações, tomo emprestadas as palavras de Saint Yves d’Alveydre ao destacar o dia da revelação do selo sagrado, arqueométrico, afirmando:

“Quando os primeiros Mestres da Humanidade, os patriarcas, na flor da virgindade psíquica, chegaram à confirmação do Verbo pelo seu caráter exotérico, sentiram no coração o choque do Deus vivo. Até na mais profunda solidão, sentiram que essa emoção não vinha só deles, mas que era dupla, compartilhada e, ao mesmo tempo, recíproca, com uma doçura de atenção e de energia, ao mesmo tempo humana e sobre humana”.

O Ser é o contínuo Ser, como disse Parmênides.

"Na contemplação das coisas, se o homem começa com certezas, terminará na dúvida. Mas, se ele se contenta em principiar com dúvidas conquistará a CERTEZA". (Francis Bacon)

Sugiro, para aqueles que desejam se aprofundar no estudo, o site decifrandooarqueometro.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html onde poderão ser encontrados capítulos detalhados a respeito do assunto.

QUÂNTICA, MUNDOS E CHAKRAS



Como todos já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons e posteriormente em Fêmions, Leptons, Quarks, Bósons, Mésons, Bárions, Hiperons e matematicamente já foi demonstrada a existência de Protinos, Gluinos, Gravitinos e Neutralinos. É bem possível que ainda consigam dividir mais e mais e mais, até chegarem às partículas “básicas” do universo. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.

O termo foi usado erroneamente por antigos espiritualistas e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua ideia inicial fora dos círculos iniciáticos.

Resumindo: creio que todos concordam que TUDO no universo é formado a partir de uma energia única (vamos chamar de “blocos fundamentais” porque eu sei que “Energia Espírito” vai arrepiar os ouvidos sensíveis de muitos) e que ela apenas se diversifica na aparência, e que esta diversificação se deve simplesmente ao fato de que estes blocos não contêm a mesma quantidade desta energia. Se todos os blocos fundamentais da composição do universo se apresentassem da mesma maneira, seríamos absolutamente incapazes de diferenciá-los… Em outras palavras: madeira, aço, vidro, borracha, água, uma laranja… todos se apresentariam exatamente da mesma maneira para nossos sentidos objetivos. Até mesmo o ar que respiramos não poderia ser diferenciado de uma pedra! E vivemos em um mundo com infinitas matizes. Como?

Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.

Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.

Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça. Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal. E nós temos o que chamamos de “realidade”.

Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.

Estas variações se devem à variação da frequência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.

Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.

Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:

– Raios Cósmicos
– Raios Gama
– Raios X
– Ultravioleta
– O espectro de cores visíveis
– Infravermelho
– Calor
– Micro-ondas
– Ondas de rádio
– Ultra-sons
– Ondas sonoras
– Odores
– Sabores
– Infra-sons
– Matéria

H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho (Luxatone) que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.

O LUXATONE, Órgão (teclado) da Cor (The Master Color Organ) foi um aparelho que convertia frações do espectro sonoro, em frações do espectro de luz em cores. O microfone era usado para ser a entrada de uma fala ou de uma música, e a tela mostraria as cores de sua intensidade simultaneamente. O homem à esquerda é Ralph M. Lewis antes de se tornar o 2º Imperator da AMORC. Foi inicialmente usado para demonstrar o Teclado Cósmico, ensinado pela AMORC, que há oitavas de manifestações e que cada nota musical, tem uma correspondência harmônica com uma cor específica, em oitavas mais elevadas.

O principio do projeto foi simplesmente satisfatório e inovador para sua época. A tela era uma “caixa” triangular com uma peça de vidro translúcida em sua frente. Dentro dessa caixa em cada um de seus ângulos, havia uma lâmpada, vermelha, em outra azul e verde que ascendiam e seu brilho visível através da tela de vidro. Dentro dele havia um complexo circuito valvulado e de componentes de rádio. Havia um canal ou circuito estabelecido inicialmente. Quando a freqüência de um som era detectada pelo microfone, o circuito media a freqüência e ascendiam as lâmpadas coloridas em combinação, misturando as cores desejadas. As três lâmpadas representavam as três cores primárias com as quais todas as outras cores poderiam ser formadas simplesmente ascendendo as lâmpadas variando sua intensidade, com a fusão de cor aparecendo no centro da tela triangular.

Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as frequências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma frequência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a frequência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.

Os leitores mais atentos já perceberam que, se esta sequência de sete notas se repete em todos os campos do teclado de vibrações, existe um dó, um ré, um mi, um fá, um lá e um si em todas as escalas o teclado, ou seja, existe uma correspondência de cheiro para o dó, uma cor, uma cor psíquica, um sabor, uma textura, e assim por diante… Quem já estudou alguma coisa de alquimia e kabbalah começa a entender porque associamos certos planetas a certas cores, metais, sons, incensos, velas e músicas em nossos rituais…

Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.

Conforme eu tinha explicado, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:

- Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons.

- Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta.

- Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios.

- E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins.

Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais. Falaremos sobre o arqueômetro na próxima postagem...

Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.

A explicação sobre faixas de frequência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio... Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.

Da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA e em MENSAGENS SUBLIMINARES. Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as frequências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica.

...A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY conforme já expliquei.

Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.

E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.
Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).


Texto: Marcelo Del Debbio