![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnOUKjLmdG3jAJxzShBloXbhR4jONFzoCLCeeyCqdnik-G2QvAVVorGYBQ1SfgJ0xg-spJBkUnbYXxIv4IqLqtDWWUPjWi98UONUSvEf5TdmiwZOZWsx5KQ2mQRdk5WkCBQYC-AjL2UCcx/s280/Image3104.gif)
Por se encontrar na arte de todos os povos tradicionais desde a mais remota Antigüidade, a esvástica é um dos símbolos que remetem diretamente à Tradição hiperbórea ou primordial. Ela é, efetivamente, uma cruz, só que a essa cruz se lhe adicionam quatro linhas em seus extremos, formando assim outros tantos ângulos retos ou esquadrias, de tal maneira que ditas linhas sugerem ou levam implícito o movimento de giro em torno a seu centro, gerando assim à circunferência.
Agora bem, devido a que essa circunferência (que, recordemos, simboliza a manifestação universal) não está figurada de forma expressa na esvástica, esta, mais do que um símbolo do cosmos, aparece como um símbolo da ação vivificante que sobre ele exerce o Princípio, considerado como o autêntico “Motor imóvel”.
Efetivamente, o mais importante na esvástica é o ponto fixo, símbolo do Centro, o qual permanece inalterável e imutável, e no entanto é o que transmite sua energia à Roda Cósmica, gerando-a e dando a vida a todas as coisas, seres e mundos contidos nela, os quais depois de cumprir o desenvolvimento completo de todas suas possibilidades retornam novamente a ele.
Como se vê, estas significações não têm absolutamente nenhuma relação com o uso político que se fez deste símbolo nos tempos modernos.
Adicionaremos que, aos quatro ângulos ou esquadrias da esvástica, também podemos observá-los nas quatro posições cardeais que a constelação da Ursa Maior descreve em seu ciclo diário em torno da estrela polar, a qual, devido à posição central que ocupa no céu –pois todos os corpos estelares rotacionam a seu redor– se considerou efetivamente como a morada simbólica do Princípio, também chamado a Grande Unidade em outras tradições.
Em nosso modelo da Árvore Sefirótica, a estrela polar se corresponde com Kether, como já sabemos, e não deixa de ser interessante recordar a este respeito que no Zohar a Ursa Maior recebe o nome de Balança (também na antiga tradição Chinesa recebia este nome), adicionando que esta se acha “suspensa num lugar que não existe”, o que equivale a dizer no imanifestado, que é onde reside verdadeiramente o equilíbrio e harmonia de toda a manifestação.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzLbcXLjD7QNidTq059RwZEaDRuT8_iGew1JRsTnnRp4fFQIrBUgN3Y3PnZbtxDXivx1IOCeHSRnWmZTGg8cqgES1NzjHDKvanttCVabZ9BZotlWYKOR6mrTMr1YssGvaXulCVydFOZHe0/s280/buda.jpg)
Na tradição indiana, ademais, a esvástica aparece como um dos signos distintivos dos brahmanes, e de fato nessa mesma tradição se afirma que as sete estrelas que compõem aquela constelação representam a cada um dos sábios (chamados rishis) que transmitem o Conhecimento de um ciclo a outro da humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua atenção!
Paz Profunda!