A ciência dos números é de grande importância para o estudo do misticismo e em grande parte baseia-se na Cabala.
Pitágoras mostrou no mundo ocidental a sagrada ciência dos números conhecida há milênios nos templos da Ásia e do Egito.
Com a creação do universo três condições se apresentaram de imediato: Descontinuidade, tempo (cronológico) e espaço.
"Fiat Lux", surgiu o UM que se subdividiu sucessivamente em miríades de sub-unidades. O que era continuum tornou-se descontinuum, surgiu a multiplicidade. Ao nível do NADA coisa alguma havia para ser contada, portanto nele não tem sentido algum a existência de números, ocorrendo o inverso com a creação quando houve o surgimento de coisas contáveis e sendo assim a necessidade dos números.
Certamente todo o conhecimento do universo pode ser expresso por números por isso os consideramos imensa fonte de mistérios. Todos os mistérios do universo estão contidos nos números.
O Verbo coordena o mundo através de "peso, medida e número". Veja-se, porém, que mesmo peso e medida são expressos por números, portanto número é o mais soberano elemento da creação.
Coisa alguma é imóvel dentro da creação, e também coisa alguma é continua, tudo é fragmentário e móvel; tudo é constituído de partes, de unidades sucessivas e isso envolve o contar, portanto uma manifestação dos números.
Pitágoras, em sua época, foi discípulo de todos os Mestres do Egito, da Índia, da Grécia, da Fenícia e da Caldeia, havendo fundado em Crotona a Escola Itálica. A base de sua doutrina é "a Unidade Divina, absoluta e primordial, na qual ele vê a mônada das mônadas; a imortalidade da alma a pluralidade das existências num sentido de evolução; a organização harmoniosa do universo baseada na serie dos números, à qual ele atribuía maior poder".
O zero é o NADA, o Imanifesto Cósmico.
O UM o Manifesto inconscientizável.
O dois é o próprio UM em pólo oposto.
O três o conscientizável.
Na realidade o três não se manifesta por si próprio, é preciso que haja algo em que ele se manifeste. O feio é a polaridade oposta do bonito (1 - 2) e essa dualidade permite o surgimento da idéia de beleza (3) e assim por diante.
No mistério três está contido tudo o que diz respeito aos sentimentos e sensações, assim como ao intelecto, coisas que são conscientizáveis, mas que requerem a existência de algo através do qual possa se fazer sentir.
Podemos concluir que o três não tem existência concreta no mundo objetivo. UM, DOIS e TRÊS não pertencem ao mundo material, ou mesmo energético, e sim a um mundo subjetivo, espiritual, por assim dizer.
O número quatro representa a existência objetiva no mundo material.
Ao nível do quatro a coisa pode existir por si mesmo no mundo material, portanto diz respeito a algo objetivo, enquanto isso os números 1, 2, 3 são apenas um só, mas não manifesto diretamente no mundo denso. Somente a partir do quatro é que os números indicam expressões do mundo denso.
O número cinco é ligado diretamente a manifestações biológicas e aos líquidos.
O seis ao aperfeiçoamento, o oito a orientação e o nove à manifestação da vida.
O sete, é tido como o número da creação. Porque é o número da creação? A creação se apresentou tendo fundamentalmente a vibração como causa. Surgiu a partir de quando parte do NADA começou a vibrar.
As coisas criadas só se manifestam pela vibração. Onde não houver vibração é o "mundo" do NADA, da imanifestabilidade. Como o universo é manifestabilidade, tudo o que nele existe o faz pela vibração.
O elemento diferenciativo entre o NADA e o Universo Creado é a descontinuidade, e é exatamente a vibração que condiciona a descontinuidade.
Por ser o número da creação, o sete é o número que se apresenta com maior incidência em todas as ocorrências do universo; tudo dentro da creação de alguma forma está a ele ligado.
As vibrações se distribuem exatamente em maior número de situações. É o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados como mencionaremos depois.
O motivo da importância do sete é porque as vibrações se distribuem em oitavas.
Tomemos como exemplo a escala musical. São 7 notas aquém e além das quais tem inicio uma outra oitava e assim sucessivamente. Essa é uma propriedade das vibrações e conseqüentemente o que liga a vibração ao número sete, mas isso não é o bastante, existe um mistério ainda maior: por que as vibrações se apresentam, em oitavas?
Sem a vibração não haveria o universo tal como o conhecemos, assim podemos dizer que o número sete é essencial ao universo.
Sem o número cinco não haveria o lado biológico da natureza, mas esta poderia existir independentemente de haver ou não este lado.
Sem o seis não haveria o aperfeiçoamento, mas o universo poderia existir sem haver o aperfeiçoamento.
O oito diz direcionamento, mas mesmo assim o mundo poderia existir em ele. Sem o quatro as coisas físicas não poderiam existir, mas mesmo assim ainda continuaria a existir o universo em níveis de energia.
Mas sem o sete não haveria coisa alguma, seria impossível a existência de tudo o que está criado, o universo como um todo não existiria; por isso o sete é tido como o número da creação.
A creação é, em linhas gerais, as manifestações explícitas no simbolismo do sete.
Na primeira fase do desdobramento da creação formou-se o UM - DOIS - TRÊS (na realidade apenas o próprio UM sob tríplice aspecto).
Na segunda fase o SETE. Como os três primeiros números são UM, o número dois da seqüência natural aparentemente deveria ser o quatro. Mas, como se pode ver no sentido da creação o sete vem primeiro que o quatro, portanto o segundo lugar a ele pertence, conforme se pode ver pelo esquema.
O quatro representa a estruturação física e esta não pode anteceder. Poderia haver a concretização das coisas representadas pelo quatro se antes não houvesse a vibração, isto é o sete? Não, por certo. Não pode algo se estruturar sem antes haver sido criado, por isto o sete antecede a fase quatro.
Primeiro foi preciso vibrar para haver creação e depois aquilo que já existia pela vibração se estruturar. Assim sendo os três primeiros números é um, o sete é o dois. Depois de estruturado, então pode haver biológico, o liquido constituindo três, depois o aperfeiçoamento, o quatro, depois a orientação o seis e finalmente a vida humana o nove.
A mitologia Hindu define quatorze mundos (não confundir com planetas) divididos em um par de 7: Sete mundos superiores (céus) e sete inferiores (infernos). A terra é considerada o mais baixo dos sete mundos superiores.
Todos esses mundos, a exceção da Terra, são usados como lugares temporários de permanência: se a pessoa morre na Terra, o deus de morte (oficialmente chamado 'Yama Dharma Raajaa, ou Yama, o senhor de justiça) avalia as ações boas/más (assim como Anubis, deus egípcio) da pessoa em vida e decide se aquela alma vai para o céu e/ou inferno, por quanto tempo, e em que capacidade. A alma adquire um corpo apropriado para o mundo no qual ela vai habitar, e ao término do tempo da alma nesse mundo, volta à Terra (é renascido como uma forma de vida na Terra).
Os hindus acreditam que só na Terra, na condição humana, a alma alcança a salvação suprema, livre do ciclo de nascimento e morte, para além dos quatorze mundos.
Na Teosofia, os Sete princípios do Homem são os veículos que ele possui para manifestar-se nos diversos planos. Em seu conjunto formam a constituição setenária do Homem.
Juntando essa teoria da Teosofia com a dos mundos da mitologia hindu (que não são planetas, e sim planos de existência) e com os universos paralelos dos físicos teóricos, teremos um modelo onde as individualidades como a conhecemos simplesmente não existem.
Cada pessoa na terra seria um aspecto de um ser multidimensional (multi-universal seria mais correto), cuja consciência vai estar fragmentada entre esses mundos todos (sete? quatorze? não importa). Você já se sonhou estar levando uma vida extremamente normal em outro mundo?
Sete é o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados.
Tudo o que enxergamos ou percebemos como um imenso degradê geralmente acaba subdividido em sete pra facilitar. Sete notas musicais, sete cores do arco-íris, sete dias da semana.
Se alguém nos perguntar: "Diga um número de 1 a 10", o sete será o número preferido. Assim, não é difícil imaginar que o sete apareça sempre que tentamos expandir nossa consciência para além do véu da Maya.
É interessante notar que uma das propriedades que tem o número sete é ser o resultado da divisão de qualquer inteiro não múltiplo de 7, por 7.
O resultado é sempre a seqüência 142857 periódico. Assim:
1/7 = 0,142857142857142857.....
2/7 = 0,285714285714285714....
3/7 = 0,428571428571...
4/7 = 0,571428571428...
5/7 = 0,714285714285...
6/7 = 0,857142857142...
8/7 = 1,142857142857...
9/7 = 1,285714285714...
O número de porções (Chunk) de informações que a memória (rápida) humana guarda é 7+-2, ou seja, se observarmos uma lista de palavras, objetos, locais, etc, não importa a quantidade de elementos da lista, lembraremos, em média, 7 elementos.
7 sábios da Grécia
7 dias para a criação do Mundo
7 dias da semana
7 quedas a caminho do Gólgota
7 Divindades que comandam a Natureza
7 cabeças da Hidra de Lerna
O Candelabro de 7 braços
Os 7 castiçais de ouro
As fases dos 7 Anos
As 7 lâmpadas de fogo
O livro dos 7 Selos
As 7 notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si
Os 7 palmos das sepulturas
As 7 Idades Do Homem
Os 7 Planetas Sagrados
As 7 vacas, 7 espigas do sonho do Faraó, desvendado por José do Egito
As 7 Taças (cheias de pragas) Apocalipse XVI
Os 7 contra Tebas
As 7 Trombetas do Apocalipse
Os 7 candeeiros da Seicho-no-ie (ensinamento pensamento positivo - originario do Japão)
As 7 Virtudes Cardeais da Ordem DeMolay
Pular 7 ondas logo após o reveillon
Os sete Orixás manifestadores de sete vibrações (elemento religioso afro-brasileiro)
7 Anões da Branca de Neve: Atchim, Soneca, Zangado, Feliz, Dengoso, Mestre e Dunga
7 mares
Sete maravilhas do mundo
Sete Cidades, ilha lendária dos Açores
Salto de Sete Quedas, hoje submersa pela represa da Usina de Itaipu
Sete Povos das Missões, conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas
7 colinas de Roma
7 colinas de Lisboa
7 torres de Constantinopla
7 edifícios sagrados da antiga Babilônia
7 Artes na Antiguidade
7 Belas-artes
Nas eleições brasileiras são 7 os cargos eletivos
Lampião desafiou a policia de 7 Estados brasileiros
O partido nazista foi fundado por 7 pessoas
A carta de Pero Vaz de Caminha tinha 7 folhas
7 reis da antiga Roma
7 rainhas na História foram chamadas de Cleópatra
7 imperadores de Roma morreram assassinados
A Independência do Brasil aconteceu no dia 7 de setembro, mês que, embora seja o nono do ano no calendário Gregoriano, era o sétimo mês do calendário romano e, por isso, tem o nome iniciado com a palavra "sete"
Diz a tradição que Joana D’Arc, exclamou 7 vezes o nome de Jesus ao morrer
7 anos gastos na construção do Templo de Salomão
O nome do Brasil aparece 7 vezes no Hino Nacional brasileiro
7ª Constituição Brasileira
A Guerra dos Sete Anos
Os 7 astros sagrados
7 Cores refratadas pelo Prisma
Os 7 Elementais
Os 7 Grandes princípios Herméticos
7 signos são representados por animais
7 são os Chacras entéricos
7 são os Plexos na matéria
O 7 Começa o código de barra nacional brasileiro
As 7 revoluções de cada7 período
As 7 regiões do mundo de desejos
As 7 regiões do mundo do pensamento
Os 7 mares Mar Mediterrâneo, Mar Cáspio, Mar Vermelho, Mar Tirreno, Mar Adriático, Mar Egeu, Mar Morto
Os 7 Sábios da Grécia
7 Princípios da Moral Pitagórica
As 7 Virtudes Humanas
As 7 formas dos Deuses do Olimpo
Os 7 desastres do apocalipse
Os 7 Sacramentos
As 7 Igrejas da antiguidade
As 7 chagas de Jesus
Por meio de uma experiência física pode-se ver como o sete segue de imediato o três (UM). Tomemos um raio de luz simbolizando o Um que penetra um prisma (sólido de três faces, portanto o três. O UM (rio) ao ultrapassar o três (prisma) se projeta como sete. O raio se decompõe em sete cores). O raio não emerge do prisma como quatro e sim como sete.
Por analogia com o espectro solar, o sete é considerado a manifestação imediata do um através do três.
As sete "emanações" luminosas são descritas pela Tradição como sete raios de creação (separação) e de união (reintegração).
A partir de três cores fundamentais pode-se reconstituir todo o espectro, isto é, as sete cores do arco-íris. Isto é a relação da fonte - o divino ou o Sol - com sua manifestação.
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